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Atlético-GO perde para o Botafogo no Rio e tem duas derrotas em dois jogos no Brasileirão

Dragão ainda não pontuou na Série A e tem próximo desafio no Accioly, contra o São Paulo

Modificado em 17/09/2024, 16:23

Luiz Felipe em lance da derrota do Atlético-GO para o Botafogo

Luiz Felipe em lance da derrota do Atlético-GO para o Botafogo
 (Alexandre Durão/Zimel Press/Folhapress)

O Atlético-GO voltou a ser derrotado no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quinta-feira (18), no Estádio Nilton Santos, no Rio, na primeira vez em que atuou fora de casa, no gramado sintético do Engenhão, o Dragão acabou derrotado pelo Botafogo, por 1 a 0, com gol solitário do uruguaio Mateo Ponte para o time da Estrela Solitária.

Pela 2ª rodada da Série A, o time goiano novamente mediu forças contra uma equipe carioca. Na rodada de abertura, perdeu para o Flamengo, em casa, mas jogando no Serra Dourada, por 2 a 1.

Depois de dois reveses, o time atleticano precisa se reabilitar na competição e volta à sua casa, no Estádio Antônio Accioly, onde recebe o São Paulo no próximo domingo (21). Os dois clubes perderam as duas partidas, até agora, na Série A. O São Paulo atravessa a primeira crise nesta temporada e demitiu nesta quinta-feira (18) o técnico Thiago Carpini.

Próximo jogo

O Atlético-GO não desafinou nas duas rodadas iniciais do Brasileiro, mas sabe que na elite nacional não basta apenas chegar como convidado. Precisa entrar na festa e mostrar brilho próprio. O time atleticano terá o terceiro adversário de peso na competição -- o São Paulo, sob cobranças e em crise após derrotas duplas, de 2 a 1, para Fortaleza e Flamengo. Um interino deve comandar o tricolor em Goiânia.

O Dragão terá o retorno de Jair Ventura, após suspensão, à beira do gramado. O treinador terá a sexta-feira (19) e o sábado (20) para fazer ajustes rápidos, além de esperar pela recuperação do zagueiro Adriano Martins, que está com um corte de sete centímetros na testa e dificilmente volta.

O técnico também aguarda a recuperação do volante Gabriel Baralhas, que teve um corte no rosto. Os dois dias são mais para a recuperação de jogadores do que para fazer ajustes.

Na 3ª rodada, é certo que o Dragão precisa se reabilitar. Afinal, foi ao Rio para buscar bom resultado, sem a dupla de zaga titular. Mais experientes, Luiz Felipe e Pedro Henrique foram os substitutos de Alix Vinícius, expulso no primeiro jogo, e Adriano Martins, que se recupera.

No primeiro tempo contra o Botafogo, antes dos 20 minutos, os dois zagueiros haviam recebido cartões amarelos. O Dragão não se encontrou na etapa inicial. Poucas vezes criou chances de gol. O time atleticano não estranhou o piso artificial, o sintético do Engenhão, mas não repetiu as boas atuações das partidas anteriores no Rio.

No Botafogo, o técnico português Artur Jorge, em início de trabalho, surpreendeu ao tirar do time o artilheiro Tiquinho Soares -- 40 gols em 84 jogos -- e trocá-lo pelo jovem Matheus Nascimento. Porém, Matheus se contundiu e foi substituído pelo experiente goleador aos 24 minutos. Tiquinho Soares entrou, logo depois também foi amarelado. A equipe carioca era previsível até 30 minutos. Pouco atacou, até então.

Foi na jogada bem articulada pela direita que o alvinegro abriu o placar no primeiro tempo. Luiz Henrique trabalhou o lance com Júnior Santos. O uruguaio Mateo Ponte, de 20 anos, acompanhou, chutou de primeira e acertou o canto de Ronaldo -- 1 a 0, aos 31 minutos.

O time alvinegro foi superior no restante do primeiro tempo, não deixou que o Atlético-GO jogasse e esteve mais perto de ampliar o placar.

No segundo tempo, o Botafogo manteve o nível da etapa inicial. Continuou criando boas chances, mas as perdia. O Dragão avançou as linhas, apostou nos atacantes Vagner Love e Yony González. Teve um susto, assim que Gabriel Baralhas teve corte no rosto. O volante se recuperou e voltou a campo.

Na melhor oportunidade atleticana, a conclusão de Vagner Love parou em Gatito Fernández. O Botafogo, mesmo sofrendo com gols e derrotas doloridas após os 40 minutos do segundo tempo, segurou a pressão e assegurou a vitória.

FICHA TÉCNICA

Botafogo: Gatito Fernández; Ponte, Lucas Halter, Bastos e Hugo; Gregore (Danilo Barbosa), Tchê Tchê e Jeffinho (Óscar Romero); Luiz Henrique (Savarino), Júnior Santos (Patrick de Paula) e Matheus Nascimento (Tiquinho Soares). Técnico: Artur Jorge

Atlético-GO : Ronaldo; Bruno Tubarão, Luiz Felipe, Pedro Henrique e Guilherme Romão; Rhaldney (Yony González), Gabriel Baralhas e Shaylon; Alejo Cruz (Vagner Love), Emiliano Rodríguez (Derek) e Luiz Fernando (Max). Técnico: Emílio Faro (interino)

Local: Estádio Nilton Santos (Engenhão, no Rio-RJ). Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP). Assistentes: Neuza Inês Bach (Fifa/SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP). VAR: José Cláudio Rocha Filho (VAR-Fifa/SP). Gol: Mateo Ponte (31'/1ºT)

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Bolas paradas dão ao Dragão primeira vitória no Accioly

Alejo Cruz volta a ser decisivo ao marcar gol da vitória em cobrança de falta no último lance

Modificado em 14/02/2025, 14:39

Wesley Costa

Wesley Costa (Wesley Costa / O Popular)

A virada de 2 a 1 do Atlético-GO sobre a Abecat Ouvidorense, com dois gols de bola parada nos minutos finais da partida disputada na noite de quarta-feira (12) no Estádio Antônio Accioly, não esconderam as deficiências e os fantasmas enfrentados pelo time atleticano quando atua em casa.

O Dragão perdia até os 41 minutos do segundo tempo, com gol de Eduardo aos 19 minutos, mas chegou à primeira vitória como mandante. Isso graças ao pênalti marcado pelo árbitro Lucas Ramos após revisão no VAR e convertido por Rhaldney, aos 46 minutos da etapa final, e ao gol do alívio na cobrança de falta precisa do uruguaio Alejo Cruz, aos 52 minutos.

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Na visão do presidente do Atlético-GO, Adson Batista, valeram os três pontos e a primeira vitória em casa e será necessário melhorar muito para chegar forte nas fases decisivas.

"O time jogou espaçado, deixando muitos espaços. A Abecat fez um bom jogo. O mais importante foi conseguir os três pontos num momento difícil do jogo. A bola parada funcionou", avaliou o dirigente, que brincou que chegou a cogitar mudar de estádio por causa da dificuldade de vencer no Accioly.

Temos de melhorar muito para ser o time que queremos", disse Adson Batista depois de outro jogo em que as dificuldades foram notórias para quebrar as linhas de marcação do adversário. "Temos de fazer jogos equilibrados, ter o equilíbrio emocional do jogo. Mas a saída de bola é muito lenta", observou o presidente do Atlético-GO.

Quando tem atuado em casa, a equipe não tem uma transição de bola rápida, esbarra na marcação do time visitante e acaba se tornando previsível. "Temos bom elenco, mas temos de melhorar muito para ser o time que queremos", resumiu o dirigente.

Alejo Cruz foi novamente decisivo para o Dragão, como no gol que fez sobre o Goiás no clássico do último domingo, e chegou ao terceiro gol dele no Estadual - também deixou a marca no empate (2 a 2) com o Crac. O Atlético-GO chega a 16 pontos e vai receber no domingo (16) o líder do Goianão, o Anápolis.

Quando joga como visitante, o Atlético-GO consegue valorizar e usar bem a posse de bola, além de pressionar a equipe adversária no campo de defesa. O inverso ocorre no Accioly, pois o time não consegue propor o jogo ofensivo para se tornar dono das ações. Os laterais têm sido anulados nas jogadas de linha de fundo e nas ultrapassagens, enquanto os meias também não conseguem arrastar o time para o ataque.

O Dragão atuou sem Shaylon e Willian Maranhão, preservados "porque estavam com o nível de recuperação baixo e acusaram risco de lesão", explicou o técnico Rafael Guanaes.

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Com gol de falta no último lance, Atlético-GO ganha de virada da Abecat

Alejo Cruz voltou a ser decisivo, como na vitória no clássico sobre o Goiás

Goleiro Breno, da Abecat, não consegue defender cobrança de falta de Alejo Cruz

Goleiro Breno, da Abecat, não consegue defender cobrança de falta de Alejo Cruz (Wesley Costa/ O Popular )

O Atlético-GO já era vaiado pela torcida, repetia o futebol burocrático de partidas anteriores no Estádio Antônio Accioly, mas em duas jogadas de bola parada, fez o que parecia improvável e conseguiu a virada sobre a Abecat vencendo por 2 a 1, na noite desta quarta-feira (12), no Bairro de Campinas.

É a primeira vitória atleticana em casa, em jogo confuso nos minutos finais, quando o Dragão fez os dois gols.

O mais festejado deles foi a cobrança de falta precisa do urugaio Alejo Cruz, aos 52 minutos do segundo tempo, no último lance do jogo. Preciso no chute com curva e sobre a barreira, Alejo Cruz voltou a ser decisivo, assim como na vitória no clássico sobre o Goiás, em que marcou o gol do triunfo de 2 a 1 nos minutos finais.

Antes, o volante e capitão Rhaldney converteu um pênalti, aos 46 minutos. Na origem da jogada, o zagueiro João Maistro e o volante Lucas Silva disputaram a bola pelo alto. O jogador da Abecat deixou o cotovelo no rosto do atleticano em cima da linha da área.

O lance foi revisado no VAR pelo árbitro Lucas Ramos. Houve muitas reclamações após a confirmação da penalidade.

Após a final da partida, a equipe de Ouvidor reclamou bastante da arbitragem. Afinal, o time vencia com autoridade com o gol que abriu o placar, aos 19 minutos do segundo tempo, no cabeceio de Eduardo.

O jogo

O Atlético-GO não jogou bem, mas superou as dificuldades após perder o clássico para o Vila Nova (3 a 1) e empatar sem gols com a Jataiense, Goianésia e Goiatuba no Accioly. Os melhores resultados haviam sido conquistados fora de casa, como a vitória sobre o Goás no clássico de domingo (9).

A comissão técnica do Atlético-GO decidiu poupar alguns jogadores que têm atuado com regularidade e que precisavam ser preservados para os jogos seguintes. Como o elenco passou a ter mais opções, três atletas ficaram fora até do banco de reservas: Pedro Henrqiue (zagueiro), Willian Maranhão (volante) e Shaylon (meia).

O atacante William Pottker, autor de um gol no clássico com o Goiás e que saiu de campo com dores na virilha, também não fo relacionado.

João Maistro (zagueiro), Léo Naldi (volante) e Robert (meia) substituíram os titulares no jogo com a Abecat.

Em campo, o Dragão repetiu o problema de quando atua em casa - a falta de criatividade e de jogadas capazes de quebrar as linhas de marcação dos adversários ou a ausência da individualidade de algum jogador.

A Abecat atuou bem fechada, mas sem usar a retranca. A equipe de Ouvidor esperou pelos espaços e erros defensivos do Atlético-GO para o contra-ataque.

No primeiro tempo, nada de emoção para o torcedor. O Atlético-GO insistiu com as jogadas de lado. Os laterais Raí Ramos e Guilherme Romão, sempre acionados, não conseguiram criar lances de perigo. Na única chance de gol, o cruzamento cheio de curva de Alejo Cruz passou rente à trave, enquanto Marcelinho chegou atrasado.

O Atlético-GO não conseguiu engrenar no segundo tempo. O técnico Rafael Guanaes decidiu trocar Robert pelo uruguaio Federico Martínes, estreante no Dragão. Outra mudança foi o lateral esquerdo Guilherme Romão pelo atacante Janderson. Alejo Cruz foi recuado à lateral esquerda.

Não deu certo, porque a Abecat aproveitou para abrir o placar. No cruzamento, a zaga atleticana afastou para o alto, mas Alejo Cruz não consguiu subir mais alto que Eduardo. O lateral e meia entrou em campo alguns minutos antes e teve estrela e oportunismo para cabecear no canto de Ronadlo - 1 a 0 Abecat, aos 19 minutos.

O Atlético-GO viveu de poucas chances criadas, na base da pressão. No pé esquerdo de Federico Martínez, por pouco não empatou. Até que, num lance esquisito, pelo alto, João Maistro e Lucas Silva dividiram a bola pelo alto.

O volante da Abecat foi imprudente, pois acertou o cotovelo no atleticano aos 41 minutos. O lance foi revisado no VAR, o pênalti foi confirmado aos 44 minutos e bem cobrado pelo capitão e volante Rhaldney - 1 a 1.

Nos acréscimos, Alejo Cruz acertou a cobrança de falta na entrada da área e marcou o tereiro gol dele no Estadual, aos 52 minutos, para a festa da torcida atleticana, que vaiou o time no segundo tempo.

FICHA TÉCNICA

9ª rodada do Campeoanato Goiano

Local: Estádio Antônio Accioly (Goiânia-GO)

Árbitro: Lucas Ramos

Assistentes: Bruno Pires (Fifa) e Ricardo Prado

VAR: Jefferson Ferreira

Atlético-GO: Ronaldo; Raí Ramos (Marcinho), Alix Vinícius, João Maistro, Guilherme Romão (Janderson); Léo Naldi (Kevyn), Rhaldney, Robert (Federico Martínez); Marcelinho, Caio Dantas (Raí), Alejo Cruz. Técnico: Rafael Guanaes
<br /> Abecat: Breno; Lázaro, Lucas Mingotti, Thiago Sales,Marcílio; , Lucas Silva, Iago (Eduardo), Marinho; Rafinha; Alan Júnor (Romário), Willian Mococa (Caio Mascarenhas). Técnico: Gabardo Júnior

Gols: Eduardo (19'/2ºT), Rhaldney, de pênalti (46'/2ºT) e Alejo Cruz, de falta (52'/2ºT)

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Clubes goianos conhecem adversários na Copa do Brasil; veja jogos da 1ª fase

Atlético-GO, Aparecidense e Vila Nova serão os representantes goianos na competição nacional

Troféu da Copa do Brasil

Troféu da Copa do Brasil (Lucas Figueiredo / CBF)

Na tarde desta sexta-feira (7), a CBF realizou o sorteio da 1ª fase da Copa do Brasil. Os três representantes goianos conheceram os seus respectivos adversários: o Atlético-GO enfrentará o ASA-AL, a Aparecidense terá o Votuporanguense-SP pela frente e o Vila Nova medirá forças contra a Inter de Limeira-SP.

Os três goianos atuarão como visitantes, e os jogos estão previstos para ocorrer nas semanas de 19 e 26 de fevereiro.

O chaveamento da 2ª fase da competição nacional também ficou definido. Se avançarem, todos os goianos vão jogar como mandantes. O Atlético-GO enfrentaria o vencedor de Jequié-BA x Retrô-PE. Já a Aparecidense encararia o ganhador de Cascavel-PR x América-MG. Por fim, o Vila Nova jogaria contra o clube que sair triunfante de Rio Branco-ES x Amazonas.

Todos os confrontos da 1ª e 2ª fases da Copa do Brasil serão disputadas em jogo único. Ao contrário dos últimos anos, não há mais a vantagem do empate para as equipes visitantes. Em caso de igualdade no placar no tempo normal, a vaga será decidida nos pênaltis.

No sorteio da 1ª fase, os dez melhores times ranqueados pela CBF ficaram no pote A, os dez seguintes, no pote B, e assim sucessivamente até o pote H.

Atlético-GO esteve no pote A, o Vila Nova ficou no pote B e a Aparecidense, no pote D. Os duelos ficaram entre os membros do pote A x pote E, pote B x pote F, pote C x pote G e pote D x pote H.

A Copa do Brasil conta com 80 clubes qualificados na 1ª fase. Botafogo, Flamengo, Palmeiras, Fortaleza, Internacional, São Paulo, Corinthians e Bahia (classificados à Libertadores), Cruzeiro (classificado pela posição no Brasileirão 2024), Santos (campeão da Série B 2024), CRB (campeão da Copa do Nordeste) e Paysandu (campeão da Copa Verde) entram direto na 3ª fase.

VEJA OS CONFRONTOS DA 1ª FASE

Asa-AL x Atlético-GO
Jequié-BA x Retrô-PE
Tuna Luso-PA x Sampaio Corrêa
Boavista x CSA-AL
União-MT x Vasco
Barcelona-RO x Nova Iguaçu
Humaitá-AC x Operário-PR
CSE-AL x Tombense-MG
Pouso Alegre-MG x Athletico
Guarany-RS x Altos-PI
Ceilândia-DF x Coritiba
Maracanã-CE x Ferroviário-CE
Porto Velho-RO x Cuiabá
Capital-DF x Portuguesa-RJ
Sergipe x Ceará
Parnahyba-PI x Confiança-SE
Maringá-PR x Juventude
União-TO x América-RN
Concórdia-SC x Ponte Preta
Portuguesa-SP x Botafogo-PB
São Raimundo-RR x Grêmio
Barcelona-BA x Athletic-MG
Maranhão x Vitória
Santa Cruz-RN x Náutico
Sousa-PB x Red Bull Bragantino
Oratório-AP x São José-RS
Operário-MS x Criciúma
Grêmio Sampaio-RR x Remo-PA
Cascavel-PR x América-MG
Votuporanguense x Aparecidense-GO
Inter de Limeira x Vila Nova-GO
Rio Branco-ES x Amazonas
Tocantinópolis x Atlético-MG
Independência-AC x Manaus-AM
Trem-AP x Brusque
Olaria-RJ x ABC-RN
Águia de Marabá x Fluminense
Dourados-MS x Caxias
Operário-MT x Sport
Rio Branco-ES x Novorizontino

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Atlético-GO volta a decepcionar em casa e empata sem gols com o Goiatuba

Dragão dominou o jogo, criou chances, mas não conseguiu superar a forte marcação do Azulão

No Accioly, o Atlético-GO ficou no 0 a 0 com o Goiatuba

No Accioly, o Atlético-GO ficou no 0 a 0 com o Goiatuba (Wesley Costa)

O Atlético-GO repetiu o padrão apático e sem graça como mandante, na noite desta terça-feira (4), no estádio Antonio Accioly, na abertura da 7ª rodada do Estadual, e empatou sem gols com o Goiatuba. O Dragão continua sem vencer no Bairro de Campinas em 2025.

É a terceira vez que os atleticanos empatam sem gols em casa contra um time do interior - antes, parou na Jataiense e no Goianésia -, além de ter sido batido no clássico pelo Vila Nova, por 3 a 1.

O rubro-negro chega a dez pontos, distante da campanha almejada. O Azulão empata pela segunda vez seguida, como visitante, e tem seis pontos.

Como o assunto passa a ser clássico, o Atlético-GO terá de se preparar e melhorar bastante para enfrentar o Goiás, domingo (9), na Serrinha. Será um jogo certamente marcado pelas cobranças dos dois lados, pois as duas equipes ainda não foram convincentes no Estadual e estão devendo.

Contra o Goiatuba, o Atlético-GO não conseguiu ser o time ofensivo da goleada (4 a 0) sobre o Inhumas, no sábado (1º), fora. No primeiro tempo, o Dragão repetiu as atuações ruins das rodadas passadas.

A equipe rodava a bola, sem objetividade nem velocidade. O meio de campo, especialmente Shaylon, não conseguia dar criatividade ao time. Marcelinho e William Pottker jogaram abertos no ataque, mas paravam na marcação armada pelo técnico do Goiatuba, Augusto Fassina.

A equipe do sul goiano não atuou na retranca, fechava os espaços sem ter de usar da violência e tentava articular os contra-ataques, sem sucesso.

Como Pottker, Marcelinho e Shaylon não repetiram o desempenho do jogo passado, o Atlético-GO foi previsível. As jogadas pelos lados do campo não funcionaram com os laterais Raí Ramos e Guilherme Romão. O Goiatuba soube neutralizar as beiradas do time atleticano. Nem pelo alto, num cruzamento perigoso, o Dragão ameaçou abrir o placar na etapa inicial.

Nas poucas vezes em que um dos times atacou com perigo, Gean Correia chutou de fora da área, mas Anderson fez defesa segura. No Atlético-GO, um dos poucos bons momentos foi o cabeceio de Marcelinho, para fora. Na outra tentativa, o chute forte de Willian Maranhão parou nas mãos do goleiro João Vitor.

O Dragão voltou com o uruguaio Alejo Cruz no lugar do volante Willian Maranhão, na tentativa de melhorar a saída de bola e reforçar o setor esquerdo. No Goiatuba, Augusto Fassina fez quatro substituições no intervalo e o time ficou mais rápido. O Atlético-GO insistiu muito nos cruzamentos, sem sucesso. Quando alguém aparecia para cabecear, parava nas mãos do goleiro João Vitor.

A chuva apertou a partir dos 20 minutos. Nada de gol. Na principal chance do time visitante, Bebel limpou a bola na área, girou e chutou forte, para defesa salvadora de Anderson. Sem inspiração para criar chances de gol, o Dragão amargou mais um empate sem gols, em casa, para frustração da torcida que encarou a chuva.

FICHA TÉCNICA

Atlético-GO: Anderson; Raí Ramos (Marcinho), Alix Vinícius, João Maistro, Guilherme Romão; Willian Maranhão (Alejo Cruz), Rhaldney, Shaylon; Marcelinho (Janderson), Caio Dantas (Daniel), William Pottker (Araos). Técnico: Rafael Guanaes

Goiatuba: João Vitor; Fagner (Roni Lobo), Reginaldo, Milanez, Lucas Straub; Menezes, André Mensalão (Márcio Fernandes), Lagoa (Keverton); Leandrinho (Tiago), Gean Correia (Bebel), Bernardo. Técnico: Augusto Fassina

Local: Estádio Antonio Accioly (Goiânia-GO)

Árbitro: Eduardo Tomaz
Assistentes: Tiago Gomes e Márcio Marques. VAR: Caio Max Augusto Vieira