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Atlético-GO terá de construir maior arrancada pela permanência para seguir na Série A

Dragão precisa repetir campanha de dois campeões e superar desempenho do Fluminense, de 2009, para ter chances de permanecer na elite em 2025

Modificado em 04/11/2024, 08:57

Jogadores do Atlético-GO durante treino no CT do Dragão

Jogadores do Atlético-GO durante treino no CT do Dragão (Ingryd Oliveira/Atlético-GO)

A cada fim de rodada do Brasileirão, o Atlético-GO atualiza as contas para escapar do rebaixamento à Série B. Depois do revés para o Corinthians, na 27ª rodada, o Dragão ficou em situação ainda mais complicada na busca pela permanência e terá de repetir o desempenho de dois campeões brasileiros para evitar o descenso à Segundona de 2025.

Com 11 rodadas para o fim da Série A, o Dragão, que tem 18 pontos, precisa de 27 pontos para alcançar a marca dos 45 pontos, que é a média histórica para evitar o rebaixamento à Série B.

Considerando todas as edições do Brasileirão com pontos corridos, a partir de 2006, apenas dois times registraram essa pontuação ou superior nas 11 rodadas finais da competição. O São Paulo, campeão em 2008, e o Palmeiras, que levantou o título em 2018.

O tricolor venceu nove jogos e empatou dois nas 11 rodadas finais em 2008, enquanto a equipe alviverde ganhou oito partidas e empatou outras três na sequência final de 2018. Se o Atlético-GO conseguir desempenho igual, alcançará a marca histórica para evitar o descenso à Série B.

Isso significa que para o Atlético-GO escapar do rebaixamento neste ano, o clube goiano terá de registrar a maior arrancada pela permanência da Série A nos pontos corridos.

Nesta altura da Série A, considerando todas edições nos pontos corridos, apenas um lanterna (atual posição do Atlético-GO) escapou do rebaixamento: o Fluminense, em 2009. O time carioca na ocasião, tinha 24 pontos após 27 rodadas e era o último colocado, com quatro pontos de diferença para sair da zona de rebaixamento - o Dragão neste momento tem 10 pontos de desvantagem para o Vitória, 16º colocado.

A equipe tricolor, nas 11 rodadas finais, venceu sete jogos e empatou quatro duelos para chegar aos 49 pontos e escapar do descenso à Série B daquela temporada.

O Fluminense, inclusive, será o próximo adversário do Atlético-GO. Os times fazem confronto direto pela permanência. O Dragão é o lanterna, enquanto a equipe carioca aparece em 18º, nove pontos à frente do clube goiano. A partida será disputada no próximo domingo (29), no Accioly.

Segundo dados do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, após a conclusão da 27ª rodada do Brasileirão, o Atlético-GO chegou a 98,9% de probabilidade de ser rebaixado à Série B.

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Bolas paradas dão ao Dragão primeira vitória no Accioly

Alejo Cruz volta a ser decisivo ao marcar gol da vitória em cobrança de falta no último lance

Modificado em 14/02/2025, 14:39

Wesley Costa

Wesley Costa (Wesley Costa / O Popular)

A virada de 2 a 1 do Atlético-GO sobre a Abecat Ouvidorense, com dois gols de bola parada nos minutos finais da partida disputada na noite de quarta-feira (12) no Estádio Antônio Accioly, não esconderam as deficiências e os fantasmas enfrentados pelo time atleticano quando atua em casa.

O Dragão perdia até os 41 minutos do segundo tempo, com gol de Eduardo aos 19 minutos, mas chegou à primeira vitória como mandante. Isso graças ao pênalti marcado pelo árbitro Lucas Ramos após revisão no VAR e convertido por Rhaldney, aos 46 minutos da etapa final, e ao gol do alívio na cobrança de falta precisa do uruguaio Alejo Cruz, aos 52 minutos.

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Na visão do presidente do Atlético-GO, Adson Batista, valeram os três pontos e a primeira vitória em casa e será necessário melhorar muito para chegar forte nas fases decisivas.

"O time jogou espaçado, deixando muitos espaços. A Abecat fez um bom jogo. O mais importante foi conseguir os três pontos num momento difícil do jogo. A bola parada funcionou", avaliou o dirigente, que brincou que chegou a cogitar mudar de estádio por causa da dificuldade de vencer no Accioly.

Temos de melhorar muito para ser o time que queremos", disse Adson Batista depois de outro jogo em que as dificuldades foram notórias para quebrar as linhas de marcação do adversário. "Temos de fazer jogos equilibrados, ter o equilíbrio emocional do jogo. Mas a saída de bola é muito lenta", observou o presidente do Atlético-GO.

Quando tem atuado em casa, a equipe não tem uma transição de bola rápida, esbarra na marcação do time visitante e acaba se tornando previsível. "Temos bom elenco, mas temos de melhorar muito para ser o time que queremos", resumiu o dirigente.

Alejo Cruz foi novamente decisivo para o Dragão, como no gol que fez sobre o Goiás no clássico do último domingo, e chegou ao terceiro gol dele no Estadual - também deixou a marca no empate (2 a 2) com o Crac. O Atlético-GO chega a 16 pontos e vai receber no domingo (16) o líder do Goianão, o Anápolis.

Quando joga como visitante, o Atlético-GO consegue valorizar e usar bem a posse de bola, além de pressionar a equipe adversária no campo de defesa. O inverso ocorre no Accioly, pois o time não consegue propor o jogo ofensivo para se tornar dono das ações. Os laterais têm sido anulados nas jogadas de linha de fundo e nas ultrapassagens, enquanto os meias também não conseguem arrastar o time para o ataque.

O Dragão atuou sem Shaylon e Willian Maranhão, preservados "porque estavam com o nível de recuperação baixo e acusaram risco de lesão", explicou o técnico Rafael Guanaes.

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Com gol de falta no último lance, Atlético-GO ganha de virada da Abecat

Alejo Cruz voltou a ser decisivo, como na vitória no clássico sobre o Goiás

Goleiro Breno, da Abecat, não consegue defender cobrança de falta de Alejo Cruz

Goleiro Breno, da Abecat, não consegue defender cobrança de falta de Alejo Cruz (Wesley Costa/ O Popular )

O Atlético-GO já era vaiado pela torcida, repetia o futebol burocrático de partidas anteriores no Estádio Antônio Accioly, mas em duas jogadas de bola parada, fez o que parecia improvável e conseguiu a virada sobre a Abecat vencendo por 2 a 1, na noite desta quarta-feira (12), no Bairro de Campinas.

É a primeira vitória atleticana em casa, em jogo confuso nos minutos finais, quando o Dragão fez os dois gols.

O mais festejado deles foi a cobrança de falta precisa do urugaio Alejo Cruz, aos 52 minutos do segundo tempo, no último lance do jogo. Preciso no chute com curva e sobre a barreira, Alejo Cruz voltou a ser decisivo, assim como na vitória no clássico sobre o Goiás, em que marcou o gol do triunfo de 2 a 1 nos minutos finais.

Antes, o volante e capitão Rhaldney converteu um pênalti, aos 46 minutos. Na origem da jogada, o zagueiro João Maistro e o volante Lucas Silva disputaram a bola pelo alto. O jogador da Abecat deixou o cotovelo no rosto do atleticano em cima da linha da área.

O lance foi revisado no VAR pelo árbitro Lucas Ramos. Houve muitas reclamações após a confirmação da penalidade.

Após a final da partida, a equipe de Ouvidor reclamou bastante da arbitragem. Afinal, o time vencia com autoridade com o gol que abriu o placar, aos 19 minutos do segundo tempo, no cabeceio de Eduardo.

O jogo

O Atlético-GO não jogou bem, mas superou as dificuldades após perder o clássico para o Vila Nova (3 a 1) e empatar sem gols com a Jataiense, Goianésia e Goiatuba no Accioly. Os melhores resultados haviam sido conquistados fora de casa, como a vitória sobre o Goás no clássico de domingo (9).

A comissão técnica do Atlético-GO decidiu poupar alguns jogadores que têm atuado com regularidade e que precisavam ser preservados para os jogos seguintes. Como o elenco passou a ter mais opções, três atletas ficaram fora até do banco de reservas: Pedro Henrqiue (zagueiro), Willian Maranhão (volante) e Shaylon (meia).

O atacante William Pottker, autor de um gol no clássico com o Goiás e que saiu de campo com dores na virilha, também não fo relacionado.

João Maistro (zagueiro), Léo Naldi (volante) e Robert (meia) substituíram os titulares no jogo com a Abecat.

Em campo, o Dragão repetiu o problema de quando atua em casa - a falta de criatividade e de jogadas capazes de quebrar as linhas de marcação dos adversários ou a ausência da individualidade de algum jogador.

A Abecat atuou bem fechada, mas sem usar a retranca. A equipe de Ouvidor esperou pelos espaços e erros defensivos do Atlético-GO para o contra-ataque.

No primeiro tempo, nada de emoção para o torcedor. O Atlético-GO insistiu com as jogadas de lado. Os laterais Raí Ramos e Guilherme Romão, sempre acionados, não conseguiram criar lances de perigo. Na única chance de gol, o cruzamento cheio de curva de Alejo Cruz passou rente à trave, enquanto Marcelinho chegou atrasado.

O Atlético-GO não conseguiu engrenar no segundo tempo. O técnico Rafael Guanaes decidiu trocar Robert pelo uruguaio Federico Martínes, estreante no Dragão. Outra mudança foi o lateral esquerdo Guilherme Romão pelo atacante Janderson. Alejo Cruz foi recuado à lateral esquerda.

Não deu certo, porque a Abecat aproveitou para abrir o placar. No cruzamento, a zaga atleticana afastou para o alto, mas Alejo Cruz não consguiu subir mais alto que Eduardo. O lateral e meia entrou em campo alguns minutos antes e teve estrela e oportunismo para cabecear no canto de Ronadlo - 1 a 0 Abecat, aos 19 minutos.

O Atlético-GO viveu de poucas chances criadas, na base da pressão. No pé esquerdo de Federico Martínez, por pouco não empatou. Até que, num lance esquisito, pelo alto, João Maistro e Lucas Silva dividiram a bola pelo alto.

O volante da Abecat foi imprudente, pois acertou o cotovelo no atleticano aos 41 minutos. O lance foi revisado no VAR, o pênalti foi confirmado aos 44 minutos e bem cobrado pelo capitão e volante Rhaldney - 1 a 1.

Nos acréscimos, Alejo Cruz acertou a cobrança de falta na entrada da área e marcou o tereiro gol dele no Estadual, aos 52 minutos, para a festa da torcida atleticana, que vaiou o time no segundo tempo.

FICHA TÉCNICA

9ª rodada do Campeoanato Goiano

Local: Estádio Antônio Accioly (Goiânia-GO)

Árbitro: Lucas Ramos

Assistentes: Bruno Pires (Fifa) e Ricardo Prado

VAR: Jefferson Ferreira

Atlético-GO: Ronaldo; Raí Ramos (Marcinho), Alix Vinícius, João Maistro, Guilherme Romão (Janderson); Léo Naldi (Kevyn), Rhaldney, Robert (Federico Martínez); Marcelinho, Caio Dantas (Raí), Alejo Cruz. Técnico: Rafael Guanaes
<br /> Abecat: Breno; Lázaro, Lucas Mingotti, Thiago Sales,Marcílio; , Lucas Silva, Iago (Eduardo), Marinho; Rafinha; Alan Júnor (Romário), Willian Mococa (Caio Mascarenhas). Técnico: Gabardo Júnior

Gols: Eduardo (19'/2ºT), Rhaldney, de pênalti (46'/2ºT) e Alejo Cruz, de falta (52'/2ºT)

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Goiás tenta quebrar jejum de quase dois anos sem vitória em clássicos

Último triunfo do clube esmeraldino em jogos contra Atlético-GO e Vila Nova foi na final do Goianão de 2023

Modificado em 09/02/2025, 13:28

Jair Ventura vai comandar seu segundo clássico pelo Goiás

Jair Ventura vai comandar seu segundo clássico pelo Goiás (Wesley Costa)

O técnico Jair Ventura disse que o Goiás tem capacidade e vai trabalhar para acabar com o jejum de sete clássicos sem vitória contra Atlético-GO ou Vila Nova. Neste domingo (9), o time esmeraldino desafia o Dragão, na Serrinha.

A última vitória do Goiás em um duelo contra Atlético-GO ou Vila Nova foi na final do Goianão de 2023, no dia 9 de abril. No tempo regulamentar, que conta como resultado da partida, o time esmeraldino venceu o Dragão por 3 a 1, mas perdeu a decisão nos pênaltis por 5 a 4.

Desde então, foram sete clássicos, com quatro derrotas do Goiás para o Vila Nova e três empates (um com o Atlético-GO e dois com o Tigre).

"Jejuns estão aí para serem quebrados. Vamos trabalhar para vencer, como foi no último clássico (contra o Vila Nova). Vamos trabalhar para fazer diferente. Dentro do nosso campo e com a nossa torcida, quero a manutenção de chutar 19 vezes e marcar seis gols", comentou o técnico Jair Ventura, que faz referência aos números construídos pelo Goiás na goleada de 6 a 0 sobre o Rio Branco-ES, pela Copa Verde.

O clássico contra o Atlético-GO será o segundo da equipe esmeraldina neste Goianão. Na 6ª rodada, o Goiás perdeu para o rival Vila Nova, por 1 a 0, no Serra Dourada.

O técnico Jair Ventura espera que o clima na Serrinha tenha ingredientes de tensão e possa até ter pressão pela vitória. Apenas torcedores esmeraldinos poderão assistir a partida do estádio.

"Todo clássico é assim, marcado por tensão. A pressão faz parte da profissão. Nós trabalhamos com uma torcida apaixonada e vamos fazer tudo para eles. A pressão existe sempre, mas que seja um jogo sem violência e ninguém expulso. Que o protagonismo seja para os 22 atletas e não para o extracampo", acrescentou o treinador esmeraldino.

Goiás e Atlético-GO se enfrentam neste domingo (9), a partir das 16 horas, pela 8ª rodada do Campeonato Goiano. O duelo é de torcida única, do clube mandante. Apenas esmeraldinos poderão acompanhar a partida na Serrinha.

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Clubes goianos conhecem adversários na Copa do Brasil; veja jogos da 1ª fase

Atlético-GO, Aparecidense e Vila Nova serão os representantes goianos na competição nacional

Troféu da Copa do Brasil

Troféu da Copa do Brasil (Lucas Figueiredo / CBF)

Na tarde desta sexta-feira (7), a CBF realizou o sorteio da 1ª fase da Copa do Brasil. Os três representantes goianos conheceram os seus respectivos adversários: o Atlético-GO enfrentará o ASA-AL, a Aparecidense terá o Votuporanguense-SP pela frente e o Vila Nova medirá forças contra a Inter de Limeira-SP.

Os três goianos atuarão como visitantes, e os jogos estão previstos para ocorrer nas semanas de 19 e 26 de fevereiro.

O chaveamento da 2ª fase da competição nacional também ficou definido. Se avançarem, todos os goianos vão jogar como mandantes. O Atlético-GO enfrentaria o vencedor de Jequié-BA x Retrô-PE. Já a Aparecidense encararia o ganhador de Cascavel-PR x América-MG. Por fim, o Vila Nova jogaria contra o clube que sair triunfante de Rio Branco-ES x Amazonas.

Todos os confrontos da 1ª e 2ª fases da Copa do Brasil serão disputadas em jogo único. Ao contrário dos últimos anos, não há mais a vantagem do empate para as equipes visitantes. Em caso de igualdade no placar no tempo normal, a vaga será decidida nos pênaltis.

No sorteio da 1ª fase, os dez melhores times ranqueados pela CBF ficaram no pote A, os dez seguintes, no pote B, e assim sucessivamente até o pote H.

Atlético-GO esteve no pote A, o Vila Nova ficou no pote B e a Aparecidense, no pote D. Os duelos ficaram entre os membros do pote A x pote E, pote B x pote F, pote C x pote G e pote D x pote H.

A Copa do Brasil conta com 80 clubes qualificados na 1ª fase. Botafogo, Flamengo, Palmeiras, Fortaleza, Internacional, São Paulo, Corinthians e Bahia (classificados à Libertadores), Cruzeiro (classificado pela posição no Brasileirão 2024), Santos (campeão da Série B 2024), CRB (campeão da Copa do Nordeste) e Paysandu (campeão da Copa Verde) entram direto na 3ª fase.

VEJA OS CONFRONTOS DA 1ª FASE

Asa-AL x Atlético-GO
Jequié-BA x Retrô-PE
Tuna Luso-PA x Sampaio Corrêa
Boavista x CSA-AL
União-MT x Vasco
Barcelona-RO x Nova Iguaçu
Humaitá-AC x Operário-PR
CSE-AL x Tombense-MG
Pouso Alegre-MG x Athletico
Guarany-RS x Altos-PI
Ceilândia-DF x Coritiba
Maracanã-CE x Ferroviário-CE
Porto Velho-RO x Cuiabá
Capital-DF x Portuguesa-RJ
Sergipe x Ceará
Parnahyba-PI x Confiança-SE
Maringá-PR x Juventude
União-TO x América-RN
Concórdia-SC x Ponte Preta
Portuguesa-SP x Botafogo-PB
São Raimundo-RR x Grêmio
Barcelona-BA x Athletic-MG
Maranhão x Vitória
Santa Cruz-RN x Náutico
Sousa-PB x Red Bull Bragantino
Oratório-AP x São José-RS
Operário-MS x Criciúma
Grêmio Sampaio-RR x Remo-PA
Cascavel-PR x América-MG
Votuporanguense x Aparecidense-GO
Inter de Limeira x Vila Nova-GO
Rio Branco-ES x Amazonas
Tocantinópolis x Atlético-MG
Independência-AC x Manaus-AM
Trem-AP x Brusque
Olaria-RJ x ABC-RN
Águia de Marabá x Fluminense
Dourados-MS x Caxias
Operário-MT x Sport
Rio Branco-ES x Novorizontino