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Em edição de 15 anos, torneio de skate prevê convidado especial em Goiânia

Goiânia Crew Attack tem expectativa de público de 3 mil pessoas e presença esperada de Augusto Akio, o Japinha

Goiânia Crew Attack será realizado entre 15 e 17 de novembro

Goiânia Crew Attack será realizado entre 15 e 17 de novembro (Divulgação)

Entre os dias 15 e 17 de novembro, a Ambiente Skate Shop realiza a 15ª edição do Goiânia Crew Attack, um evento de skate que reunirá cerca de 200 inscritos e tem expectativa de público de 3 mil pessoas durante o final de semana. Os organizadores também esperam a presença de Augusto Akio, o Japinha, medalhista nas Olimpíadas de Paris-2024.

Na sexta-feira (15), as baterias serão às 16 horas. No sábado (16), haverá a disputa da 3ª bateria a partir das 18 horas. No domingo (17), dia de encerramento do evento, as baterias serão realizadas às 15 horas e às 17 horas. Todas elas vão acontecer na Base Ambiente.

De acordo com Daniel Atassio, organizador do evento, o Goiânia Crew Attack foi criado em 2009 com o intuito de reunir os amigos e disputar cinco baterias através das "crews" - grupos de três a cinco integrantes. As inscrições deste ano começaram em 1º de novembro e a edição de 15 anos já está com quase 40 crews confirmadas.

"Estamos com recorde de inscritos. A ideia era um evento híbrido, com espaços públicos e nossa pista coberta. Isso garantiria bastante público. Mas, com a iminência de chuva, vamos fazer na pista de skate coberta. Para o público é aberto, só chegar e assistir", comentou Daniel.

O número de 3 mil espectadores é uma projeção para todo o final de semana. A Base Ambiente, onde haverá a realização do evento, comporta cerca de 800 pessoas por vez, em sua lotação máxima, e a expectativa é de ter casa cheia durante os dias da competição.

Presença do Japinha
Augusto Akio, o Japinha, foi medalhista de bronze na modalidade de skate park masculino nas Olimpíadas de Paris-2024. Daniel Atassio confirmou que o skatista estará no 15º Goiânia Crew Attack e a previsão é de que ele chegue em solo goianiense nesta quinta-feira (14) para participar do evento.

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Conheça Augusto Akio, o skatista malabarista que ganhou bronze em Paris

Natural de Curitiba, o atleta começou no esporte aos sete anos

Modificado em 17/09/2024, 17:20

Augusto Akio, skatista de 23 anos

Augusto Akio, skatista de 23 anos (Luiza Moraes / COB)

Com a nota 91,85, o brasileiro Augusto Akio, 23, subiu ao pódio olímpico nesta quarta-feira (7) para receber o bronze no torneio masculino de skate park em Paris. A medalha é a quinta conquistada por skatistas brasileiros em Olimpíadas, a segunda no park - em Tóquio-2020, Pedro Barros levou a prata.

Nesta edição, o australiano Keegan Palmer ficou com o ouro, e o americano Tom Schaar foi o segundo.

Natural de Curitiba (PR), o atleta começou no esporte aos sete anos, depois de ganhar um skate de mercado, com desenho do Homem-Aranha, como presente de Natal. "Achava o máximo aquele skate, apesar de ter um shape bem reto", contou Akio em entrevista ao canal oficial das Olimpíadas, em 2023.

O incentivo partiu do pai, Altamiro Alves, que viu no novo hobby uma oportunidade para melhorar a timidez do filho e ajudá-lo a socializar. Deu certo. O agora medalhista olímpico é um dos mais carismáticos competidores do park.

Assim como no street, diz não encarar os demais skatistas como adversários. "São companheiros e amigos que me ajudam, assim como eu espero poder ajudá-los."

Conhecido como Japinha, ele ganhou destaque no skate durante a adolescência, mas em outra modalidade. O primeiro grande resultado em competições veio em 2019, com o bronze no Campeonato Mundial de Vert, o skate vertical.

No park, o destaque da carreira aconteceu no ano passado, durante o Mundial de 2022, realizado nos Emirados Árabes Unidos. Akio chegou à final e terminou em segundo lugar, atrás apenas de Jagger Eaton. O americano, que anda no park e no street, levou a prata na mesma modalidade de Rayssa Leal em Paris-2024, além do bronze em Tóquio-2020.

Também em 2023, Akio levou a prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Ele é muito amigo de Luigi Cini e tem Pedro Barros como inspiração. Os três participaram da final desta quarta, com Barros terminando em 4º lugar, a apenas 20 décimos atrás do Japinha, e Cini, em 7º.

Além do resultado, o medalhista de bronze chamou a atenção pelos malabares que levou consigo para a pista na Place de La Concorde. A prática começou após um período afastado do skate devido a uma lesão no quadril e o ajudou a manter corpo e mente ocupados.

"A ideia do malabares é que tudo em excesso pode fazer mal. Temos que estar sempre administrando as coisas, seus lados bons e ruins", afirmou Akio.

Mesmo após sua recuperação e volta ao skate, não abandonou os malabares, que segundo ele o ajudam a se conectar com o público nas competições e a se preparar para as voltas. Enquanto anda, não ouve música: prefere escutar o barulho do skate na pista e da própria respiração.

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Rayssa Leal é campeã mundial da Liga de Skate Street

Vitória coroa um ano espetacular de Rayssa na liga mundial em 2022, vencendo as quatro etapas do SLS

Modificado em 20/09/2024, 06:17

Rayssa Leal em manobra na SLS, no Rio

Rayssa Leal em manobra na SLS, no Rio (Lucas Neves/Agência Enquadrar/Folhapress)

De maneira emocionante, a skatista brasileira Rayssa Leal, a "Fadinha", se tornou campeã mundial no Super Crown da Street League de Skate (SLS), disputado na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, neste domingo (6).

A vitória coroa um ano espetacular de Rayssa na liga mundial em 2022, vencendo as quatro etapas do SLS (Jacksonville, Seattle e Las Vegas, nos EUA, e Rio de Janeiro, no Brasil).

A maranhense de 14 anos chorou com o resultado final e, já com o troféu em mãos, agradeceu todo o apoio e celebrou o título mundial. "Estou super feliz de ganhar isso, ganhar o mundial em casa. Com certeza todo mundo me ajudou muito e eu não tenho palavras para descrever o que eu estou sentindo agora", disse a campeã, ao vivo para a Rede Globo.

A consolidação ocorreu apenas na última manobra. Até ali, Rayssa estava na terceira colocação atrás das duas competidoras japonesas (Momiji Nishiya e Funa Nakayama, que liderava), precisando de 5 pontos. Com êxito, a Fadinha deslizou sobre o corrimão, foi às lágrimas e atingiu a pontuação de 7.4, garantindo o título.

No total, Rayssa somou 21.1 pontos, superando a vice Nakayama por 0.3 de vantagem.

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Gata do Daqui

"Machismo está em tudo", afirma Karen Jonz

Ao ver que as práticas esportivas não eram incentivadas na escola entre as meninas, a skatista começou a treinar pelas ruas, ao lado de amigos

Modificado em 21/09/2024, 00:53

"Machismo está em tudo", afirma Karen Jonz

(Rafael Kent)

A tetracampeã de skate Karen Jonz, de 38 anos, é uma das atletas mais conhecidas da modalidade, mas, no início da carreira, era comum que ouvisse que "skate não era coisa de menina".

A loira, natural de Santos (SP), conta que, para começar no esporte, decidiu vender bolo de banana na escola para comprar o primeiro skate. Ao ver que as práticas esportivas não eram incentivadas na escola entre as meninas, começou a treinar pelas ruas, ao lado de amigos. "Naquela época não tinha informação, porque não tinha internet. Então, era preciso muita determinação, principalmente sendo mulher".

A trajetória até as grandes vitórias, segundo Karen, foi atravessada pelo machismo. "Machismo está em tudo. No skate, talvez seja uma coisa mais forte. Eu ouvia literalmente que 'skate não é coisa de menina'; agora, acho que não é tanto assim".

Esposa do cantor Lucas Silveira, com quem tem uma filha, Karen celebra a visibilidade que as meninas skatistas têm alcançado. Como no caso da Rayssa Leal, que conquistou medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio. "As mulheres sempre foram capazes, mas mostra isso para pessoas que não conheciam a cultura. Comemoro com dor no coração, porque há anos acho que deveria ser assim, não algo visto como 'extraterrestre'".

(Rafael Kent)

(Divulgação / Dior)

(André Flambert)

(Divulgação / Dior)

(Divulgação / Puma)

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Famosos

Musa do skate, Letícia Bufoni dá dicas de boa forma

A paulistana Letícia Bufoni mostrou ter talento e quebrou o preconceito

Modificado em 27/09/2024, 00:28

Musa do skate, Letícia Bufoni dá dicas de boa forma

(Revista Men's Health)

Ela anda de skate desde que se conhece por gente -- o que sempre preocupou o pai. Mas a paulistana Letícia Bufoni mostrou ter talento, quebrou o preconceito e se tornou uma das skatista profissionais mais bem sucedida do mundo, além de ser considerada a musa mundial do skate. "Eu me sinto abençoada por poder inspirar cada vez mais mulheres a andar de skate", diz a loira de 24 anos, à revista Men's health.

Além do skate, a gata revela que gosta de malhar. "Ajuda o condicionamento e a ter um corpo bonito. Faço muitos abdominais e exercícios que trabalham a região lombar, para definir a barriga", revela. A musa realizou o sonho de muitos skatistas: construir uma rampa no quintal de casa. "Qualquer atleta quer ter um local de treinamento dentro de casa", diz.

(Revista Men's Health)

(Canal Off e Revista Men's Health)

(Canal Off/Revista Men's Health)

(Divulgação/Canal Off/Revista Men's Health)