Título do Goianão do Atlético-GO tem sotaque espanhol de sexteto
Campanha teve participação de três colombianos, dois uruguaios e um chileno
Jânio José da Silva
9 de abril de 2024 às 12:57
Modificado em 17/09/2024, 15:50

Alejo Cruz é um dos seis estrangeiros campeões do Goiano (Weimer Carvalho)
Seis jogadores estrangeiros participaram da campanha do Atlético-GO na conquista do inédito tricampeonato do Estadual. O Dragão bateu a meta no Goianão 2024 com sotaque espanhol. O grupo atleticano, que fechou a competição local com 26 atletas em condições de jogo, teve três colombianos (o lateral esquerdo Yeferson Rodallega e os atacantes Yonny González e Mateo Zuleta), dois uruguaios (os atacantes Emiliano Rodríguez e Aleo Cruz) e um chileno (o meia Ángelo Araos). Todos atuaram na competição e, à exceção de Araos, que não pode jogar mais em 2024 por causa da repetição da contusão no ligamento do joelho, estavam relacionados para a final, com vitória a atleticana por 3 a 1.
Quatro deles -- Emi Rodríguez, Alejo Cruz, Rodallega e Yonny González -- estiveram em campo na decisão, enquanto Mateo Zuleta não saiu do banco de reservas. O uruguaio EmiRodríguez, de 20 anos, marcou duas vezes no jogo e fechou o Goianão com quatro gols - soma sete na temporada, pois marcou três vezes na Copa do Brasil.
No ataque rubro-negro, o rápido Alejo Cruz, de 23 anos, teve participação direta no primeiro e no terceiro gols da decisão. Rodallega e González entraram no segundo tempo.
O atual número supera a presença de estrangeiros em 2022, quando o Dragão teve três atacantes de fora do País: o uruguaio Leandro Barcia, o paraguaio Brian Montengero e, na Série A nacional, quando os outros dois estavam de saída, o argentino Diego Churin, com boas atuações na Sul-Americana, com três assistências na goleada (3 a 0) sobre o Nacional (Uruguai). Barcia e Montenegro foram campeões do Goianão 2022, e Churín veio depois.
No ano passado, 2023, Araos foi o único estrangeiro a participar da campanha do título. O jogador atuou duas vezes na competição.
Os investimentos nos estrangeiros não são recentes no Atlético-GO. O clube teve, por exemplo, os atacantes Geraldo (angolano, em 2015) e Henry Vaca (boliviano, em 2020), mas não se firmaram. O presidente do clube, Adson Batista, justifica que há "carência" de bons e jovens atletas dentro do mercado interno e, por isso, recorreu aos estrangeiros.