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Vila Nova estreia na Série A2 Feminina com nova líder em campo

Desfalcada de Samara, equipe inicia disputa da Série A2 do Brasileiro e conta com a experiência da meia Andreza, que tem passagem pelo futebol europeu e vai disputar a competição pela 3ª vez

Modificado em 19/09/2024, 00:21

Andreza, de 22 anos, tem passagem pelo futebol português, estava no acesso do Vila Nova em 2022 e vai disputar a Série A2 pela 3ª vez

Andreza, de 22 anos, tem passagem pelo futebol português, estava no acesso do Vila Nova em 2022 e vai disputar a Série A2 pela 3ª vez
 (Fábio Lima)

O Vila Nova/Universo vai disputar o Campeonato Brasileiro Feminino A2 pela primeira vez desde o início do projeto, em 2020. A equipe colorada chega para a disputa da 2ª Divisão nacional após o acesso na Série A3 do ano passado (terminou entre as quatro melhores da competição). O Tigre vai para o desafio sem sua principal jogadora e com uma candidata a assumir o protagonismo. A estreia das Guerreiras Coloradas será diante do Sport, na Ilha do Retiro, a partir das 16 horas deste domingo (16).

A meia Andreza retornou ao Vila Nova após experiência no futebol português. Destaque da equipe na campanha do acesso vilanovense no ano passado, a atacante de 22 anos vai liderar o time goiano após a lesão da meia Samara, que não jogará a competição nacional e tem previsão de voltar às atividades no segundo semestre do ano, quando o torneio já terá se encerrado.

"A Samara é a peça principal no time. Ano passado, fizemos boa dupla, ela trabalhava muito comigo nas tabelas, jogando centralizada. Sinto falta do passe dela, da visão do jogo, que ajudava muito no nosso time. Ela é uma meia que levanta a cabeça e acha atacantes, às vezes jogava no meio, outras no ataque. Todas sentem falta dela aqui", falou Andreza sobre a ausência de Samara nos treinos do time colorado.

Sobre ser protagonista do Vila Nova no Brasileiro Feminino A2, Andreza se diz pronta. A meia vai para sua terceira participação na competição. Em 2019, defendeu o Atlético-MG e, em 2020, atuou pelo Cruzeiro-RN. Em nenhuma, conquistou o acesso, que é o objetivo neste ano.

"Vai ser um grande campeonato. Pelos clubes no nosso grupo, entendo que temos chances de classificar e fazer uma boa competição. Nosso elenco, mesmo com o pouco tempo de trabalho, se encaixou de maneira rápida e estamos no caminho certo, focadas no objetivo", analisou Andreza, que voltou ao Vila Nova depois de passagem pelo Clube de Albergaria, de Portugal.

Foi a primeira experiência da meia fora do País. Andreza é mineira de Belo Horizonte e começou a jogar no Atlético-MG. Ela chegou ao Vila Nova em 2022, temporada em que se destacou na Série A3.

Com exceção da semifinal, que o time goiano perdeu para o Taubaté-SP, a jogadora participou de gols da equipe colorada em todas as fases até o acesso. Marcou contra o Atlético-GO, fez dois gols diante do Mixto e deu uma assistência na 3ª fase, que garantiu o acesso do Vila Nova, contra o Mixto.

"Lá (em Portugal), o futebol é muito dinâmico. A bola vai no pé, não no espaço. A treinadora tira a característica do brasileiro de pegar a bola e carregar. Exige o passe rápido, no pé, um jogo dinâmico. Por isso, eu acho que é mais difícil que aqui, você não respira. Eu me adaptei bem. No início, foi bem difícil, tive que me adaptar rápido ao campo, que é de society, e ao estilo de jogo também", contou a jogadora sobre a experiência na liga portuguesa. Na Europa, a meia jogou a primeira metade da temporada em Portugal. Foram cinco meses, 11 jogos e nenhum gol marcado. Andreza teve a chance de enfrentar times como Benfica, Braga e Sporting, que são as referências do futebol feminino no país lusitano.

Um dos objetivos da meia do Vila Nova é voltar para o futebol europeu no futuro. "Mas não agora. Eu preciso melhorar mais meu jogo. Quando fui, era tudo novo. Agora, com essa experiência, eu acho que voltarei mais preparada. Quero jogar na Espanha, futebol é elevado, a Itália também. O negócio é o idioma (risos)", falou Andreza, que está confiante no sucesso do Vila Nova no Brasileiro Feminino A2 e acredita que o time goiano pode se candidatar ao acesso.

"As jogadoras fazem o time. A comissão técnica passa as orientações, mas nós temos que manter o foco no objetivo. Todas estamos esperançosas por esse campeonato. Pelo desempenho nos treinos, nos amistosos, vejo que nossa equipe evoluiu. Estamos confiantes e focadas nos objetivos", afirmou a meia colorada.

META E SONHO

O Brasileiro Feminino A2 é disputado por 16 equipes, que foram divididas em dois grupos com oito times que se enfrentam em turno único dentro da própria chave. O Vila Nova/Universo está no Grupo B e faz sua estreia contra o Sport, fora de casa.

Os quatro melhores times de cada grupo avançam à fase eliminatória (o primeiro mata-mata são as quartas de final), que passa a ser disputada em confrontos de ida e volta. Os quatro piores na classificação geral serão rebaixados à Série A3, e os semifinalistas conquistam o acesso à elite nacional.

O objetivo inicial do Vila Nova é garantir a permanência, mas o time colorado entende que a classificação à 2ª fase é possível. Os principais adversários que a equipe goiana terá no Grupo B são o Fortaleza, 3B Sport-AM e JC Futebol Clube-AM.

Na fase de grupos, o Vila Nova vai enfrentar o 3B Sport-AM, Esmac-PA, Botafogo-PB, Fortaleza, JC Futebol Clube-AM, Sport e Uda-AL.

A outra chave é formada pelo América-MG, Taubaté-SP, Botafogo-RJ, Cresspom-DF, Fluminense, Minas Brasília-DF, RB Bragantino e São José-SP.

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FGF confirma datas e horários das finais do Goianão, entre Vila Nova e Anápolis

Primeira partida será disputada no Jonas Duarte, e a segunda está marcada para o Serra Dourada

Na 1ª fase do Goianão, Anápolis e Vila Nova empataram em 0 a 0 no Jonas Duarte

Na 1ª fase do Goianão, Anápolis e Vila Nova empataram em 0 a 0 no Jonas Duarte (Roberto Corrêa / Vila Nova)

Na manhã desta segunda-feira (17), a Federação Goiana de Futebol (FGF) divulgou as datas e horários das finais do Goianão, entre Vila Nova e Anápolis. O jogo de ida será disputado no próximo domingo (23), às 17 horas, no Jonas Duarte. A volta está marcada para o outro domingo, no dia 30 de março, às 17 horas, no Serra Dourada.

O Anápolis chegou à final do Campeonato Goiano depois de eliminar o Atlético-GO , que havia vencido as três últimas edições do torneio. O Galo da Comarca não levanta a taça do Estadual desde 1965. Já o Vila Nova deixou para trás o Goiás na semifinal e busca voltar a ser campeão - a última vez foi em 2005.

Vila Nova e Anápolis fizeram as duas melhores campanhas do Goianão 2025, na soma de todas as fases. No total, o Tigre fez 30 pontos e ganhou o direito de decidir a final em casa, enquanto o Galo da Comarca somou 29 pontos no geral.

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Vila Nova vence o Goiás e abre vantagem na semifinal do Goianão

Partida foi disputada na Serrinha e teve pênalti desperdiçado pelo goleiro Tadeu

Jogadores do Vila Nova comemoram gol marcado contra o Goiás

Jogadores do Vila Nova comemoram gol marcado contra o Goiás (Diomício Gomes / O Popular)

Neste domingo (9), pelo jogo de ida da semifinal do Goianão, o Vila Nova contou com gol de Júnior Todinho para vencer o Goiás por 1 a 0 na Serrinha. A equipe esmeraldina teve oportunidade de empatar em cobrança de pênalti, mas Tadeu mandou na trave.

Com esse resultado, o Vila Nova fica a um empate da decisão do Campeonato Goiano. Qualquer vitória alviverde por um gol de diferença, no jogo da volta, levará para as penalidades. A partida decisiva está marcada para o próximo domingo (16), às 17 horas, no Serra Dourada ou no OBA.

O jogo

Os ânimos começaram exaltados no clássico, em uma partida bem disputada. Perto dos dez minutos, Lucas Lovat atingiu o braço no rosto de Júnior Todinho, que o empurrou para fora do campo e atingiu o tornozelo do lateral. Messias e Esli Garcia chegaram para cobrar, Elias se juntou aos três e uma pequena confusão se instaurou antes de ser apartada.

Apesar de jogar fora de casa, o Vila Nova ostentava uma atuação melhor. Na metade do 1º tempo, a equipe colorada estava com 60% de posse de bola e controlava as ações na Serrinha. O Goiás tinha dificuldades em ficar com a bola e não assustou o goleiro Halls em nenhum momento.

É verdade que o Vila Nova também não traduzia esse domínio em chances agudas de gol, mas, quando conseguiu sua primeira finalização na meta, balançou as redes. Aos 24 minutos, Diego Torres ajeitou e fez o cruzamento na área. Júnior Todinho, de costas, levou a melhor sobre a marcação e desviou de cabeça para abrir o placar.

Depois do gol, a dinâmica da partida seguiu a mesma. O Vila Nova, embora não jogasse de forma brilhante, girava a bola com calma, enquanto o Goiás não conseguia incomodar os adversários.

Em uma das únicas chegadas esmeraldinas, aos 39, Esli Garcia serviu Vitinho, que tentou a batida e foi bloqueado por Willian Formiga no momento decisivo. O Tigre respondeu aos 42, quando Gabriel Poveda bateu de fora da área e exigiu boa defesa de Tadeu.

2º tempo

No 2º tempo, logo aos dois minutos, Esli Garcia deu um passe de calcanhar para Pedrinho, dentro da área. Júnior Todinho tentou tirar a bola e acertou o pé do adversário, que caiu. O árbitro mandou seguir, mas foi chamado pelo VAR e analisou o lance novamente. Pênalti para o Goiás. Cinco minutos depois, Tadeu deslocou Halls, mas mandou na trave.

Esse foi o primeiro pênalti perdido por Tadeu pelo Goiás. Antes, ele havia convertido as oito cobranças que efetuou durante o tempo regulamentar das partidas. Além disso, acertou contra o Crac, na disputa de pênaltis pelas quartas de final do Goianão deste ano.

Apesar do pênalti desperdiçado, o Goiás continuou pressionando o Vila Nova e melhorou o volume de jogo após uma etapa inicial abaixo das expectativas.

Nas arquibancadas, a torcida esmeraldina vaiou em certos momentos da partida, com críticas a Jair Ventura, e alguns objetos foram arremessados no gramado - Halls foi atingido por uma pedra de gelo.

O 2º tempo continuou com a mesma tônica. O Goiás empurrava o Vila Nova para o campo de defesa, e o time colorado se segurava.

Aos 35, Willean Lepo cruzou para Juninho, que estava totalmente livre de frente para Halls. O meio-campista cabeceou para o chão, sem direção, e a bola saiu pela linha de fundo. Chance incrível desperdiçada pelo alviverde.

Nos acréscimos, ainda houve espaço para polêmica. Lucas Ribeiro foi pressionado por Gabriel Poveda e tocou para trás para Tadeu, que espalmou. Os jogadores do Vila Nova pediram recuo de bola, mas o árbitro não marcou. Pouco depois, veio o apito final.

FICHA TÉCNICA Ida da semifinal do Goianão
Jogo: Goiás 0x1 Vila Nova
Data: 09/03/25
Horário: 17 horas
Local: Estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia (GO)

Árbitro: Breno Souza
Assistentes: Leone Carvalho e Tiego dos Santos
VAR: Artur Morais

Goiás: Tadeu; Willean Lepo, Messias, Luiz Felipe (Lucas Ribeiro) e Lucas Lovat; Gonzalo Freitas (Rafael Gava), Juninho, Rodrigo Andrade (Pedrinho) e Vitinho (Welliton Matheus); Esli Garcia e Arthur Caike (Edu). Técnico: Jair Ventura.

Vila Nova: Halls; Elias (Igor Inocêncio), Bernardo Schappo, Tiago Pagnussat e Willian Formiga; João Vieira, Arilson (Ralf) e Diego Torres (Facundo Labandeira); Júnior Todinho (Gabriel Silva), Gabriel Poveda e Vinicius Paiva (Jean Mota). Técnico: Rafael Lacerda.

Gol: Júnior Todinho, aos 24' do 1ºT (Vila Nova)

Cartões amarelos: Júnior Todinho (Vila Nova)

Público: 11.968 presentes, 11.669 pagantes
Renda: R$ 235.310,00

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Goiás critica escolha de arbitragem para clássico contra o Vila Nova

Diretor Lucas Andrino questiona opção por Breno Souza

Modificado em 08/03/2025, 16:23

Árbitro Breno Souza vai apitar o clássico entre Goiás e Vila Nova

Árbitro Breno Souza vai apitar o clássico entre Goiás e Vila Nova (Wesley Costa / O Popular)

Dois dias antes da bola rolar, o clássico entre Goiás e Vila Nova começou quente. Após a Federação Goiana de Futebol (FGF) divulgar as equipes de arbitragem dos jogos de ida da fase semifinal do Goianão, o diretor de futebol esmeraldino, Lucas Andrino, criticou a escolha e pediu arbitragem da Fifa no duelo contra o rival colorado.

Nesta sexta-feira (7), Lucas Andrino fez um pronunciamento, em que questionou a escala de arbitragem. O diretor citou a atuação de Breno Souza no jogo recente contra o Crac, em que o Goiás empatou em 1 a 1 e se classificou à semifinal nos pênaltis, e afirmou que o árbitro não foi enérgico e não deu cartões em lances questionáveis.

"O Goiás Esporte Clube não tem nada contra a índole do árbitro Breno Souza, mas não concordamos (com a escolha). Ligamos para o André Pitta (CEO da FGF) mostrando a nossa indignação, e fomos contra que ele apitasse o nosso jogo. A falta de preparo do profissional, que não está pronto para apitar um jogo desta dimensão, foi o que destaquei", declarou.

Lucas Andrino ainda questionou por que a FGF não escalou um trio Fifa para comandar a partida: Wilton Pereira Sampaio, Bruno Pires e Fabrício Vilarinho. No entanto, Vilarinho se aposentou e atualmente faz parte do Comitê de Arbitragem da CBF.

O Goiás também se propôs a arcar com os custos de uma arbitragem da Fifa, de qualquer estado do Brasil, caso Wilton não estivesse disponível.

"Não é um jogo normal. Não podemos correr o risco, de novo, de um jogo desse tamanho ser decidido de forma parcial e despreparada como foi no jogo do Serra Dourada. Não podemos correr esse risco novamente", completou Lucas Andrino.

O jogo a que Lucas Andrino se refere foi o clássico entre Vila Nova e Goiás no dia 2 de fevereiro, pela 6ª rodada do Goianão. Naquela ocasião, o árbitro Anderson Gonçalves assinalou um pênalti a favor do Vila Nova, após lance dentro da área.

O VAR João Paulo Cunha solicitou revisão e, em áudio divulgado pela FGF, avaliou que não enxergou carga do zagueiro esmeraldino Lucas Ribeiro no meia colorado Diego Torres. O árbitro de campo, porém, manteve a decisão.

Na cobrança do pênalti, Gabriel Poveda converteu e marcou o gol da vitória colorada por 1 a 0. O Goiás publicou notas de repúdio e ficou na bronca após o desfecho da partida.

Além de Breno Souza e Anderson Gonçalves, o Goiás também expressou publicamente que não deseja que o árbitro Caio Max Vieira apite os jogos do clube, após polêmica no empate em 2 a 2 com o América-MG, na Série B do ano passado.

Caio Max, que fazia parte da Federação do Rio Grande do Norte, pediu transferência e trabalhou em jogos do Goianão 2025.

A resposta do Vila Nova

Em meio a toda polêmica, o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, rebateu as críticas de Lucas Andrino à escolha da arbitragem.

"Eu vejo o Breno como um árbitro promissor, mas se teria alguém para falar algo contra ele, seríamos nós. Ele marcou contra o Goiânia um pênalti inexistente. [...] Entendemos que ele é um árbitro de boa condução do jogo, educado, que consegue ter o respeito sem desrespeitar ninguém, apesar de ter errado contra nós", disse à BandNews.

O jogo mencionado pelo dirigente colorado é a derrota por 3 a 1 para o Goiânia, em 5 de fevereiro, pela 7ª rodada do Goianão.

Naquela partida, quando o Vila Nova ainda vencia por 1 a 0, no Serra Dourada, Breno Souza marcou pênalti após toque de mão de Walisson Maia dentro da área. A bola, porém, bateu primeiro na perna do zagueiro, o que não configura penalidade segundo a regra.

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Vila Nova perde para o Brasiliense e está fora da Copa Verde

Tigre perde em casa por 3 a 1, após empatar por 1 a 1 na ida, e se despede do Regional

Jogadores do Brasiliense comemoram gol marcado por Tarta, contra o Vila Nova

Jogadores do Brasiliense comemoram gol marcado por Tarta, contra o Vila Nova (Wesley Costa / O Popular)

O Vila Nova está eliminado da Copa Verde. Na noite desta quarta-feira (19), no Olímpico, o Tigre foi derrotado por 3 a 1 pelo Brasiliense, pelo jogo de volta das quartas de final, e se despediu da competição.

O Brasiliense marcou no 1º tempo, com Tarta e Joãozinho. No 2º, Lucas Sena diminuiu para o Vila Nova, em cobrança de pênalti, mas no minuto seguinte Douglas deu números finais ao placar.

Como o jogo de ida ficou 1 a 1, no Estádio Boca do Jacaré, o agregado terminou em 4 a 2 a favor do clube do Distrito Federal, que continua em busca do bicampeonato e enfrentará o vencedor de Goiás x União-MT na semifinal.

O Vila Nova, que jogou com um time sub-23 nas duas partidas das quartas de final do Regional, ficará mais um ano sem vencer a Copa Verde, depois de ser vice-campeão em 2021, 2022 e 2024.

O jogo

Antes dos 15 minutos, os dois goleiros precisaram trabalhar. O Brasiliense foi quem chegou primeiro, em finalização de Romário, que Kauã espalmou. Pouco depois, o Vila Nova construiu uma boa trama ofensiva e Higor cabeceou para ótima defesa de Kayser.

Após erro de Guilherme Vieira, aos 16, o Brasiliense desarmou no campo de ataque e a bola sobrou para Tarta, que chutou com perigo pela linha de fundo. Era um duelo equilibrado, com chances para ambos os lados.

Aos poucos, a equipe visitante começou a se soltar mais e Kauã passou a virar protagonista do jogo. Então, a pressão deu resultado. Aos 27 minutos, depois da defesa colorada afastar parcialmente, Tarta encheu o pé, acertou o ângulo e marcou um golaço para abrir o placar.

Aos 31, o Jacaré ampliou a vantagem. Léo Gama saiu jogando mal, Joãozinho arrancou pela ponta direita, driblou a marcação e bateu na saída de Kauã para estufar as redes do Olímpico novamente, colocando o Tigre em situação bastante desconfortável.

A partir dali, o Brasiliense percebeu que não precisava mais se lançar ao ataque, até porque o Vila Nova abusava dos lançamentos infrutíferos e tinha uma atuação muito diferente do jogo de ida, quando teve a oportunidade de sair vitorioso em Taguatinga (DF).

No 2º tempo, o duelo foi praticamente nulo. O Brasiliense a todo momento tentou diminuir o ritmo da partida, e o Vila Nova pouco fez para mudar esse cenário.

Aos 36, Felipe Garcia foi derrubado pelo goleiro Matheus Kayser dentro da área e o árbitro marcou a penalidade máxima para o Tigre. Lucas Sena se posicionou na marca da cal e não desperdiçou.

O jogo, que estava praticamente decidido a essa altura, ganhou nova vida. Porém, no minuto seguinte, Douglas recebeu na grande área, bateu cruzado e marcou mais um para o Brasiliense, acabando de vez com as esperanças coloradas.

FICHA TÉCNICA

Volta das quartas da Copa Verde

Jogo: Vila Nova 1x3 Brasiliense
Local: Estádio Olímpico, em Goiânia (GO)

Árbitro: Rodrigo da Fonseca Silva (MT)
Assistentes: Fernanda Kruger (MT) e Gislan Antônio Garcia da Silva (MT)

Vila Nova: Kauã; Lucas Sena, Felipe Garcia, Léo Gama e Higor (Arthur Freire); Guilherme Vieira, Marcos Rondon (Vinicyus) e Gustavo Pajé; Carlos Miguel (Jabá), Lucas Gabriel (Fillipi Samuel) e Caixeta. Técnico: Tutti Mendes.

Brasiliense: Matheus Kayser; Netinho, Keynan, Igor e Romário; Galhardo, Tarta e Marcos Jr.(Elyeser); Joãozinho, Gui Mendes (Dentinho) e João Santos (Douglas). Técnico: Luiz Carlos Winck.

Gols: Tarta, aos 27' do 1ºT (Brasiliense); Joãozinho, aos 31' do 1ºT (Brasiliense); Lucas Sena, aos 38' do 2ºT (Vila Nova); Douglas, aos 39' do 2ºT (Brasiliense)

Cartões amarelos: Felipe Garcia, Léo Gama, Guilherme Vieira (Vila Nova); Netinho, Tarta (Brasiliense)