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Em Goiânia, réplica gigante de intestino humano alerta sobre a importância da prevenção do câncer

Durante a visita gratuita, o público pode ter uma experiência interativa, além de receber informações relativas à prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças

Modificado em 25/09/2024, 00:48

Em Goiânia, réplica gigante de intestino humano alerta sobre a importância da prevenção do câncer

Entre os dias 27 e 29 de setembro (sexta a domingo), quem passar pelo estacionamento do Goiânia Shopping, em frente ao Bretas, vai encontrar uma réplica gigante do intestino humano de 20 metros de comprimento e 3,5 metros de altura.

De iniciativa da Sociedade Goiana de Coloproctologia, essa é uma das ações do Setembro Verde, uma campanha de conscientização sobre o câncer de intestino - terceiro mais frequente entre os homens e o segundo mais comum entre mulheres acima dos 65 anos.

Dentro da estrutura inflável, o visitante, auxiliado por monitores, pode ter uma experiência interativa, caminhar pelo interior da instalação e visualizar exemplos das principais doenças que acometem o intestino, com destaque para o câncer, além de receber informações relativas à prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças.

A visita é gratuita e dura aproximadamente 8 minutos. Na sexta e no sábado, o funcionamento será das 10h às 22h. No domingo, das 14h às 20h.

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Goiânia Shopping lança ação "Cartinhas do Bem" para presentear crianças de instituições locais

Até 10 de dezembro, clientes poderão adotar cartinhas e realizar os pedidos de Natal de crianças das instituições Cajuzinhos do Cerrado e Tio Cleobaldo

Essa é uma oportunidade para os visitantes do Goiânia Shopping fazerem parte de uma ação que espalha o espírito de solidariedade e carinho

Essa é uma oportunidade para os visitantes do Goiânia Shopping fazerem parte de uma ação que espalha o espírito de solidariedade e carinho (Divulgação Goiânia Shopping)

O Goiânia Shopping convida seus clientes a participarem de uma ação especial de Natal: a Cartinhas do Bem. Até 10 de dezembro, os visitantes poderão adotar cartinhas de crianças das instituições Cajuzinhos do Cerrado e Tio Cleobaldo, localizadas em Goiânia, e ajudar a tornar o Natal dessas crianças mais feliz.

Para participar, basta ir até o ponto de doação em frente à Moncloa, onde a caixinha de correio com as cartinhas já está montada.

Cada cartinha representa um pedido de uma criança, e o cliente poderá adotar a cartinha e se comprometer a entregar o presente no mesmo local até o dia 10 de dezembro. Uma promotora está disponível no local para orientar os interessados.

Essa é uma oportunidade para os visitantes do Goiânia Shopping fazerem parte de uma ação que espalha o espírito de solidariedade e carinho durante as festas de fim de ano.

Geral

Mais de 2 mil pessoas aguardam um transplante de órgão em Goiás

O rim é o órgão mais aguardado e a falta da doadores ceifa vidas na fila de espera. Especialista desmistifica mitos sobre o processo

Modificado em 04/11/2024, 08:51

Rodrigo Lima e Rafael Ergang, urologistas

Rodrigo Lima e Rafael Ergang, urologistas (Arquivo pessoal)

Dados do último Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), publicado pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), mostram uma situação delicada sobre a fila de espera por transplantes. Segundo o último levantamento da entidade, 64.265 pessoas estão aguardando um órgão no Brasil, sendo 2.089 em Goiás.

E o número só cresce. De janeiro a junho deste ano, 7.699 pessoas entraram na fila de espera no País. Em Goiás, foram 147. O número de transplantes realizados não consegue acompanhar o ritmo. No primeiro semestre deste ano, foram 4.579 em todo o território nacional. Enquanto isso, 1.210 pessoas morreram à espera de um transplante no mesmo período.

O rim aparece como o órgão mais aguardado no Brasil: são 35.695 na fila de espera. Em Goiás, são 544, atrás apenas da córnea, aguardada por 1.531 pacientes. É também na espera de um rim que mais pessoas morrem na fila de transplante. De janeiro a junho, foram 1.210 óbitos registrados no País -- cinco deles em Goiás.

A discussão sobre essa realidade alarmante ganha ainda mais relevância nesta sexta-feira, 27 de setembro, data em que se comemora o Dia Nacional da Doação de Órgãos. A data, instituída pela Lei nº 11.584/2.007, visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto.

"A conscientização das famílias sobre a doação de órgãos é fundamental, pois a decisão de doar frequentemente recai sobre os familiares em momentos de dor e perda", comenta o urologista Rodrigo Rosa de Lima, especialista em Transplante Renal. "Quando as famílias já discutiram e entenderam a importância da doação, a decisão pode ser menos dolorosa e mais clara. Além disso, essa conscientização ajuda a desmistificar muitos mitos que cercam o tema, permitindo que mais pessoas se tornem doadoras e, consequentemente, salvando vidas."

Salvo por uma doação
O empresário Eduardo Jorge Roriz Rodrigues, de 47 anos, conhece bem a importância de se discutir a doação de órgãos. Sofrendo de rins policísticos desde a infância, precisou ser submetido a um transplante de rim em março de 2022.

"Como a doença progride lentamente, tive uma vida normal, até os 40 anos. A partir daí, já comecei a ter alguns problemas. Mas a insuficiência renal chegou mesmo quando, por engano, tomei o anti-inflamatório Torsilax como se fosse analgésico por 4 meses, na tentativa de curar uma dor na lombar", relata Eduardo.

"Antes de tomar os remédios, eu tinha 19% de função renal. Quatro meses depois, já estava com 10% somente. Assim que descobrimos que tinha reduzido bastante em pouco tempo, já iniciamos o processo para iniciar a hemodiálise", conta.

A "sorte" de Eduardo foi a de encontrar um doador dentro da própria família: sua irmã. Assim, não precisou passar pelo longo processo da fila de espera. Agora, ele incentiva aqueles que puderem a também se tornarem doadores: "Quem puder ajudar, que ajude. Minha irmã fez isso por mim. Ela continua com a saúde muito boa e ajudou a restabelecer a minha também", diz.

Empecilhos legais
Rodrigo explica que é necessário um número de pelo menos três vezes mais doadores para atender a todas as pessoas que estão na lista de espera por um transplante, ainda que um único doador possa ajudar de 7 a 10 pessoas, daí a importância que as famílias se conscientizem. Rins, fígado, córneas, pâncreas, coração, pulmões e ossos são exemplos de órgãos e tecidos que podem ser doados.

A legislação, atualmente, exige que os familiares concordem com a doação dos órgãos do falecido. Assim, por exemplo, um único filho pode impedir o procedimento, mesmo que os demais aprovem e que a própria pessoa tenha manifestado desejo claro em vida de ser um doador.

"Não há um documento a ser preenchido em vida e não há mais indicação de manifestar essa vontade no documento do RG. Portanto, converse francamente com seus familiares sobre o desejo de ser ou não um doador de órgãos", diz o especialista.

O médico ainda explica que, infelizmente, muitos órgãos de possíveis doadores são perdidos porque vence o período para se realizar o transplante é curto e perde-se tempo entre o diagnóstico de morte encefálica e a decisão da família sobre a doação dos órgãos do ente querido. "Além das campanhas estimulando que as pessoas sejam doadoras, precisamos melhorar esses processos", aponta o urologista.

Desmistificando o processo
Soma-se a esses pontos os receios que os familiares têm em relação à doação de órgãos, muitas vezes alimentados por desinformação e mitos. Um dos medos mais comuns é a preocupação com a mutilação do corpo do ente querido.

"Muitas pessoas temem que a remoção dos órgãos cause danos estéticos que desrespeitem a memória do falecido. No entanto, é importante esclarecer que os procedimentos realizados durante a doação são feitos com extrema ética e profissionalismo, garantindo que o corpo seja tratado com dignidade. Os médicos que realizam transplantes seguem protocolos rigorosos para minimizar qualquer tipo de modificação que possa causar desconforto durante o velório e a despedida", afirma.

Outro medo recorrente é a crença de que a doação de órgãos favorece apenas pessoas ricas, o que gera desconfiança em relação ao sistema de saúde. "Essa percepção pode levar os familiares a pensar que seus familiares não receberiam a mesma chance de sobrevivência se a situação fosse invertida. É crucial enfatizar que a alocação de órgãos é realizada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) com base em critérios rigorosos e objetivos, priorizando a necessidade médica e a compatibilidade, sem considerar a condição financeira do paciente", destaca o médico.

Ele cita também que um dos principais receios é de que os médicos não farão todo o possível para salvar a vida do paciente caso saibam que ele é um potencial doador. "Essa crença é infundada, pois os profissionais de saúde estão sempre comprometidos com o bem-estar de seus pacientes. O foco na vida e no tratamento é absoluto, e a avaliação para a doação ocorre somente após a constatação da morte cerebral, respeitando rigorosos critérios éticos e médicos", afirma.

A preocupação com a demora na liberação dos corpos após a doação de órgãos também é comum. "Muitas vezes, há a impressão de que o processo de doação pode prolongar o tempo de espera para a realização do velório e do sepultamento. No entanto, assim que a doação é confirmada e todos os procedimentos são realizados, os profissionais de saúde trabalham de maneira eficiente para garantir que o corpo seja liberado o mais rápido possível", diz o urologista.

De acordo com ele, o objetivo é respeitar o luto da família e permitir que as cerimônias de despedida ocorram sem atrasos desnecessários. Para Rodrigo, é fundamental que os médicos ofereçam informações claras e precisas aos pacientes e suas famílias sobre o processo de doação, pois esses profissionais desempenham um papel crucial na conscientização sobre a doação de órgãos, atuando como educadores e defensores do tema.

"A formação de uma relação de confiança entre médicos e pacientes é essencial. quando os médicos falam abertamente sobre a doação, eles ajudam a humanizar o processo e a tornar o tema mais acessível. A empatia e a sensibilidade no momento da abordagem são fundamentais, pois o assunto é delicado e envolve fortes emoções", comenta.

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3ª edição do Pedal Pela Vida acontece domingo (29) em Goiânia

Modificado em 04/11/2024, 08:55

3ª edição do Pedal Pela Vida acontece domingo (29) em Goiânia

(Foto de RUN 4 FFWPU - Pexels)

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) realiza domingo (29) a 3ª edição do passeio ciclístico Pedal Pela Vida, em comemoração ao setembro verde, mês de conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos para transplantes.

O evento terá início às 7 horas, no Parque Areião, e contará com várias ações para animar os participantes, como sorteio de brindes, incluindo uma bicicleta. O passeio ciclístico tem o apoio de diversas instituições e empresas, entre elas a MRV, construtora do grupo MRV&CO, que realizou a doação da bicicleta que será sorteada.

Segundo o gestor de produção da empresa em Goiás, Antônio Caio Ribeiro, a participação da MRV como apoiadora do evento está em consonância com sua visão de sustentabilidade e responsabilidade social, além de promover a conscientização sobre a importância de práticas saudáveis para a qualidade de vida.

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Doação de órgãos é tema de palestra da Liga Doa Goiás em parceria com o Sesc

Modificado em 04/11/2024, 08:48

Doação de órgãos é tema de palestra da Liga Doa Goiás em parceria com o Sesc

(Divulgação)

No próximo dia 30, às 18h30, no Teatro Sesc Centro, a Liga Acadêmica de Doação e Captação de Órgãos para Transplante, o Sesc Goiás e o CDI Goiânia realizam a palestra sobre "Panorama nacional de doação de órgãos -- mitos e verdades".

Objetivo dos realizadores é levar mais informações e desmistificar a prática solidária de doação de órgãos. Conscientizar sobre o processo de captação, transplante e doação de órgãos, informar os fatores que determinam a doação, compatibilidade entre doador e receptor e sanar possíveis dúvidas dos participantes completam o propósito do evento. Alunos do curso de Enfermagem que participarem da palestra receberão certificado de horas extracurriculares.

A Liga Doa Goiás é a primeira Liga Acadêmica da Faculdade de Enfermagem (FEN) da Universidade Federal de Goiás (UFG), fundada em 2018, é formada por professores e alunos externos, que se dedicam ao tripé ensino, pesquisa e extensão.

A organização promove eventos dos mais variados sobre a temática da doação e captação de órgãos para transplante e tem por premissas a conscientização e disseminação de informações ao público, sensibilização e promoção de uma educação permanente de profissionais de saúde.

Estimular a comunidade acadêmica e profissionais de saúde a produzir conhecimento científico sobre as doações e prestar auxílio às comissões intra-hospitalares de doação de órgãos e tecidos para transplantes (CIHDOTTs), além dos hospitais e unidades de saúde públicos ou privados fazem parte do escopo de atuação da organização.

De acordo com o diretor regional do Sesc e Senac Goiás, Leopoldo Veiga Jardim, "promover ações socioeducativas que contribuam para o bem-estar social dos trabalhadores, seus familiares e comunidade é parte da missão do Sesc. Ter uma parceria com a Liga Doa Goiás, da Faculdade de Enfermagem da UFG e o Grupo CDI contribui para expandirmos o raio de atuação do nosso programa Sesc Saúde e faz com que temas como a doação de órgãos e tecidos sejam amplamente divulgados e que ganhem novos adeptos", ressalta.

SERVIÇO: Palestra "Panorama nacional de doação de órgãos -- mitos e verdades"
Data: 30 de setembro
Horário: 18h30
Local: Teatro Sesc Centro -- Goiânia (GO)
Inscrições gratuitas pelo Sympla: Panorama atual da Doação de Órgãos no Brasil em Goiânia