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J. K. Rowling cria site 'Harry Potter at Home' para crianças em quarentena

Plataforma traz traz jogos, quiz e outros tipos de atividades para os fãs da franquia

Modificado em 24/09/2024, 05:19

J. K. Rowling cria site 'Harry Potter at Home' para crianças em quarentena

(Divulgação)

J.K. Rowling imagina que uma pitada de Harry Potter pode ajudar as famílias confinadas em suas casas durante a pandemia de coronavírus. A autora criou o site++www.harrypotterathome.com++ , que traz jogos, quiz e outros tipos de atividades.
J. K. Rowling também fez uma parceria com a plataforma de audiolivros Audible e com a OverDrive, que fornece e-books para bibliotecas, para liberar o acesso ao primeiro volume de sua série best-seller: Harry Potter e A Pedra Filosofal.
As editoras de Rowling na Inglaterra e nos Estados Unidos, a Bloomsbury e a Scholastic, vão contribuir com material para o novo site - e também vão disponibilizar o conteúdo em seus próprios portais.
"Os professores, pais e cuidadores que estão trabalhando para manter a vida das crianças o mais normal e feliz possível enquanto estamos todos trancados merecem um pouco de magia", disse J. K. Rowling em um comunicado. "Espero que iniciativas como essas ofereçam às crianças e também aos adultos uma distração alegre durante este isolamento forçado."

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Morre Maggie Smith, que marcou gerações no cinema, no teatro e na televisão

Modificado em 04/11/2024, 08:53

A atriz Maggie Smith, dona de uma carreira prolífica no cinema, na televisão e no teatro, morreu aos 89 anos, nesta sexta-feira.
Entre seus trabalhos mais marcantes, estão "A Primavera de uma Solteirona", lançado na década de 1960 nos cinemas, "Harry Potter", que fez sucesso nos anos 2000, também nas telonas, e "Downton Abbey", feita para televisão na década de 2010.

A informação foi confirmada por seus filhos, Chris Larkin e Toby Stephens, em uma declaração enviada à imprensa britânica. "Ela morreu em paz, no hospital, na manhã desta sexta-feira. Era uma pessoa muito privada e esteve com a família e os amigos em seus últimos dias", escreveram os herdeiros, que ainda agradeceram à equipe dos hospitais de Chelsea e Westminster pelo "cuidado e gentileza incansáveis".

PRÊMIOS

Durante sua trajetória, que começou nos anos 1950, Smith ganhou duas estatuetas do Oscar —um por melhor atriz em "A Primavera de uma Solteirona", e outro por melhor atriz coadjuvante em "California Suite - Um Apartamento na Califórnia".

No Tony, a principal láurea do teatro, Smith venceu uma estatueta de melhor atriz em 1990, por "Lettice and Lovage", uma comédia satírica que foi uma das peças que ficou por mais tempo em cartaz em Londres.

Smith também brilhou no Emmy, a premiação mais importante da televisão. Ganhou sua primeira estatueta em 2003, como melhor atriz em "Minha Casa na Úmbria", e outras três vezes, nos anos de 2011, 2012 e 2016, como atriz coadjuvante em "Downtown Abbey".

TRAJETÓRIA

Smith nasceu em Ilford, uma pequena cidade próxima a Londres, em 1934, filha de uma escocesa e de um inglês. A carreira daquela que seria uma das maiores atrizes britânicas de todos os tempos começou aos 16 anos, quando ela decidiu estudar atuação em Oxford, onde estreou nos palcos, na década de 1950.

A vontade de ser atriz existia desde a infância. "Não é nem que você particularmente queira ser ator", ela disse uma vez. "Você tem que ser. Não há nada que você possa fazer para impedir isso."
Pouco depois de se formar, Smith se juntaria à Old Vic Company, companhia de teatro centenária que fez sucesso no começo do século 20 por suas adaptações das peças de William Shakespeare. Em 1963, ela entrou para o National Theatre e fez peças como "Otelo", "Muito Barulho por Nada", "Black Comedy" e "The Country Wife".
Em 1969, a atriz saltaria do estrelato nos palcos britânicos para a fama mundial, por seu papel em "Primavera de Uma Solteirona", que lhe rendeu um Oscar. No filme, ela interpreta Jean, uma professora progressista em uma escola para meninas na década de 1930.

Em "California Suite", de 1978, ela chamou a atenção ao interpretar uma atriz britânica que vai à cerimônia do Oscar com o marido bissexual e tem uma noite decepcionante. Na vida real, no entanto, a noite de Smith na cerimônia daquela premiação foi longe de ser negativa. Ela foi aclamada por Hollywood mais uma vez, ganhando sua segunda estatueta.

Smith ainda foi celebrada por "Viagens Com Minha Tia", de George Cukor, e "Morte no Nilo", de John Guillermin, baseado no romance homônimo de Agatha Christie, além de "O Jogo da Verdade", "Vidas Privadas", "Noite e Dia", "O Clube das Desquitadas" e "Chá com Mussolini".
Mesmo com o sucesso nos cinemas, a atriz nunca deixou de se apresentar no teatro, onde continuou sendo aclamada em peças como "Hedda Gabler", dirigida por Ingmar Bergman, e "Virginia", de Edna O'Biren, em que viveu a escritora Virginia Woolf.

Em 1990, Smith recebeu o título de Dama pelo Império Britânico, e na virada do milênio já acumulava prêmios no Oscar, no Tonys, no Globo de Ouro e no Bafta, com outras dezenas de indicações. No entanto, ela diz que ainda podia ir a qualquer lugar sem ser reconhecida.

Em 2001, Smith virou um símbolo da cultura pop e conquistou o imaginário de uma nova geração ao viver a professora Minerva McGonagall, da franquia de "Harry Potter". Em 2009, ela gravou "Harry Potter e o Enigma do Príncipe", o sexto filme da saga, em tratamento contra um câncer de mama.

McGonagall usava vestidos de gola alta, um broche distintivo e o cabelo preso sob um chapéu preto de cone. Era uma presença marcante na tela.

"Muitas crianças costumavam me cumprimentar, e isso era agradável", disse Smith em 2015, quando contou que um menino perguntou se ela era realmente um gato, lembrando que sua personagem na série se transformava em um felino.

A televisão foi, para Smith, mais um palco a ser conquistado. Estreou a série "Downton Abbey", que se tornou a produção de época britânica de maior sucesso, com seis temporadas, na qual viveu Violet Crawley, a viúva do lorde Grantham, que teimava em seguir os costumes vitorianos —detestava a luz elétrica e ridicularizava todos ao redor.

Se já era um ícone para o cinema e o teatro, depois de "Harry Potter" e "Downton Abbey", Smith se tornou uma superestrela aos 70 anos —motivo de incomodo para uma atriz que sempre preferiu a atenção voltada ao seu trabalho, e não à sua vida pessoal.

"É ridículo. Eu levava uma vida perfeitamente normal até 'Downton Abbey'", ela disse à radio Times em 2017. "Ninguém sabia quem eu era." Mais tarde, Smith expôs seu descontentamento também com assédios que sofria na rua. "Opto por não ir a lado nenhum e, nas ocasiões em que saio, tenho sempre um amigo comigo. É muito difícil quando estou sozinha, porque não há por onde escapar."

"Sou profundamente grata pelo trabalho em 'Harry Potter' e 'Downton Abbey', mas não é o que chamaria de satisfatório. Eu realmente não sentia que estava atuando nessas coisas", afirmou ela à ES Magazine, em 2019.

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Michael Gambon, o Dumbledore de 'Harry Potter', morre aos 82 anos

Comunicado foi feito pela família do ator

Modificado em 19/09/2024, 01:19

Michael Gambon, o Dumbledore de 'Harry Potter', morre aos 82 anos

(Divulgação)

Michael Gambon, que interpretou Dumbledore em seis filmes da saga Harry Potter, morreu aos 82 anos. Em comunicado enviado ao jornal The Guardian, a família explicou: "Estamos desolados por anunciar a perda do Sir Michael Gambon. Pai e marido amado, Michael morreu pacificamente no hospital ao lado de sua esposa Anne e de seu filho Fergus, após uma pneumonia".

Michael Gambon abandonou a escola aos 15 anos e nunca teve treinamento profissional de atuação. Ele começou a trabalhar no teatro construindo cenários, e logo passou a se interessar pela atuação.

Em 2004, entrou para o universo Harry Potter com a estreia de "O Prisioneiro de Azkaban". Gambon assumiu o papel do diretor Dumbledore após a morte de Richard Harris, em 2002.

Em 2015, Gambon se aposentou do teatro por problemas de memória. "É horrível admitir, mas eu não consigo. Parte o meu coração. Quando o roteiro está na minha frente, demora muito para aprender as falas. É assustador", revelou à revista Sunday Times na época.

Infância e Carreira
Nascido em 19 de outubro de 1940, Sir Michael John Gambon se mudou para Londres com a família aos 6 anos, quando seu pai resolveu se juntar a forças para reconstruir a capital após a devastação da Segunda Guerra Mundial.

Após abandonar a escola, aos 15 anos, tornou-se um aprendiz de ferramenteiro, e começou a seguir os passos do pai como construtor e engenheiro. No entanto, já com um gosto pelo teatro, resolveu enviar uma carta com um currículo ao empresário Micheál Mac Liammóir, que mudou para sempre sua vida.

Na carta, ele descrevia o que seria sua carreira dos sonhos, o que de fato fez com que começasse a atuar. Em 60 anos de carreira, recebeu três Olivier Awards, dois SAG Awards e quatro prêmios BAFTA.

Gambon estreou no teatro em 1962, em uma produção de Othello. Um ano depois, capturou a atenção de Laurence Olivier, um dos principais nomes do teatro britânico no século 20. A partir daí, começou a participar de dezenas de peças na Companhia Nacional do Teatro. Ao todo, foi indicado 13 vezes ao Olivier Awards, principal prêmio do teatro britânico.

Foi na década de 1980, no entanto, que começou a realmente se destacar. Peças em que atuou foram imensamente elogiadas pela crítica e por jornais britânicos, e ele foi apelidado pelo ator Ralph Richardson de "The Great Gambon", ou "O Grande Gambon".

No cinema, ele dava seus primeiros passos desde 1965, mas começou a ser escalado para papéis maiores a partir das décadas seguintes, após rejeitar, no início dos anos 70, um convite do produtor Albert Broccoli para fazer um teste de elenco para ser o próximo James Bond.

Em 1989, estrelou "O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante", com Helen Mirren, interpretando um líder psicótico da máfia. Depois disso, ementou outros papéis menores em filmes como "Assassinato Sob Custódia", "Império do Crime" e "Um Homem Sem Importância".

Em 1995, fez sua estreia nos palcos da Broadway, com a peça "Skylight", pela qual recebeu sua primeira e única indicação ao Tony Awards de melhor ator.

Apesar da carreira extensa em mais de 70 peças de teatro, entre montagens originais e reprises, Gambon ganhou destaque internacional a partir de 2004, quando atuou em "A Vida Marinha com Steve Zissou". Em 2010, participou do filme vencedor do Oscar "O Discurso do Rei", de Tom Hooper, em que fez o idoso rei George V.

Gambon foi o segundo ator a interpretar Alvo Dumbledore nos filmes da saga Harry Potter, assumindo o personagem após a morte de Richard Harris. Ele passou a integrar a saga a partir do terceiro filme "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban", de 2004.

Em 2015, Gambon se aposentou dos palcos devido à perda de memória, mas continuou trabalhando no cinema e na televisão. Foi condecorado cavaleiro pela rainha Elizabeth 2ª em 1998.

Vida Pessoal
Em 1962, casou-se com a matemática Anne Miller, aos 22 anos. Discreto, ele sempre evitou falar da vida pessoal e da família. O casal teve um único filho, Fergus, que se tornou um especialista em cerâmica.

Em 2001, apresentou Philippa Hart, uma mulher 25 anos mais nova que ele, como sua namorada, embora nunca tenha se divorciado oficialmente. Quando o affair foi revelado em 2002, mudou-se da casa que dividia com a esposa. Em 2007, foi revelado que Hart estava grávida. Os dois diveram dois filhos, um nascido em 2007 e outro em 2009.

Geral

Goiás aplica 6,4 mil doses no 1º dia de ampliação de faixa etária da vacina bivalente

No dia anterior ao anúncio da proteção de reforço contra a Covid-19 para toda a população acima de 18 anos, foram administradas 5,2 mil doses. Crescimento é considerado tímido

Modificado em 19/09/2024, 00:26

Centro Municipal de Vacinação (CMV), no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia: procura abaixo do esperado

Centro Municipal de Vacinação (CMV), no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia: procura abaixo do esperado
 (Fábio Lima)

Um total de 6,4 mil doses de reforço bivalente da vacina contra a Covid-19 foram administradas em Goiás, nesta terça-feira (25). A data foi o primeiro dia da ampliação do uso do imunizante para pessoas com 18 anos ou mais. O número foi pouco maior do que o registrado no dia anterior, segunda-feira (24), quando 5,2 mil doses foram administradas no estado, o que aponta uma procura ainda tímida por parte da população. Os dados são do Vacinômetro da Covid-19, do Ministério da Saúde.

Ao todo, Goiás já aplicou 266 mil doses do reforço bivalente. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), até o momento, o Ministério da Saúde já enviou 751,5 mil doses de reforço bivalente para o estado, sendo que 571,8 mil foram distribuídas aos municípios. A secretaria ainda conta com um estoque com 179,7 mil doses que serão distribuídas às cidades goianas em maio. Está previsto o recebimento de uma nova remessa do Ministério da Saúde, com 87,5 mil doses, na primeira semana de maio.

Ampliação

O Ministério da Saúde ampliou a vacinação com a dose de reforço bivalente contra a Covid-19 para toda a população acima de 18 anos na noite desta segunda-feira (24). O objetivo foi reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo País. Cerca de 97 milhões de brasileiros podem ser vacinados nesta etapa.

Até então, as doses eram destinadas apenas para um público-alvo: idosos, imunossuprimidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, habitantes e funcionários de instituições de longa permanência, pessoas com deficiência, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional e ainda adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.

Em Goiás, a adesão do público-alvo a vacinação com o reforço bivalente não estava dentro do esperado. Ela teve início no dia 27 de fevereiro de 2023. Até o dia 9 de abril, só tinham sido administradas 181,8 mil doses de reforço bivalente em Goiás, sendo que a meta era alcançar um público-alvo de 1,5 milhão de pessoas.

Municípios

Em Goiânia, apesar de a procura ter aumentado com a ampliação do público, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirma que ainda é preciso melhorar a adesão. A SMS de Aparecida de Goiânia também comunicou que a procura no município está abaixo do esperado.

Na capital, a SMS fez uma parceria com a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) para vacinar os trabalhadores dos hospitais associados contra a Covid-19 e a Influenza, já que as duas podem ser aplicadas ao mesmo tempo. Além disso, no dia 6 de maio, a pasta irá promover um 'Dia D' da vacinação na cidade.

"É de extrema importância que a população entenda que a vacina é a forma mais eficaz de proteção contra essas a doença. Por isso, é preciso que procurem os postos. Durante a semana são 73 salas e nos feriados e finais de semana três locais: Centro Municipal de Saúde (CMV), no Setor Pedro Ludovico, Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Urias Magalhães e Ciams Dr. Domingos Viggiano, o antigo Ciams Jardim América", diz Durval Pedroso, secretário municipal de Saúde de Goiânia.

A grande novidade da dose de reforço bivalente é que ela também protege contra a variante ômicron, prevalente em todo o mundo, e as suas subvariantes. Para receber o reforço é necessário ter mais de 18 anos e ter tomado ao menos duas doses do esquema primário com a vacina monovalente ou como dose de reforço, dentro de um intervalo mínimo de quatro meses.

Geral

Goiânia e Aparecida liberam bivalente para pessoas com comorbidade

Novo grupo liberado já pode procurar as unidades de saúde

Modificado em 19/09/2024, 00:22

Chegou, vacinou: não é necessário fazer agendamento para tomar a vacina bivalente

Chegou, vacinou: não é necessário fazer agendamento para tomar a vacina bivalente
 (Secom)

Os moradores de Goiânia e Aparecida de Goiânia pertencentes ao grupo de pessoas com comorbidades já podem tomar a vacina bivalente contra a Covid-19. Para receber a dose de reforço feita pela Pfizer, pessoas com comorbidades de 12 a 59 anos de idade não precisam apresentar documentos para comprovar a doença, sendo suficiente a autodeclaração.

Em nota divulgada para a imprensa, a Secretaria de Saúde do Estado de Goiás informa que a campanha de vacinação com a dose bivalente está em andamento e as salas de vacinas estão abastecidas. Portanto, o novo grupo liberado pelo Ministério da Saúde já pode procurar as unidades de saúde para se vacinar.

Em Goiânia, 72 salas de vacinação estão com atendimento diário das 8h às 17h. Durante os finais de semana e feriados, há três locais que também funcionam no mesmo horário: Centro Municipal de Vacinação (CMV), Ciams Urias Magalhães e Ciams Doutor Domingos Viggiano, antigo Ciams Jardim América. Em Aparecida de Goiânia, a vacina bivalente da Pfizer está disponível em todos os 36 postos de vacinação do município, no caso, nas 34 Unidades Básicas de Saúde (UBS), na Central de Imunização e na Maternidade Marlene Teixeira. Nas UBSs, a vacinação ocorre de segunda à sexta, das 7h30 às 16h30. Na Central de Imunização, ocorre de segunda à sexta, das 8h às 18h; e aos sábados, das 8h às 13h. A sala da Maternidade Marlene Teixeira está aberta durante a semana, das 8h às 18h. Os postos de Aparecida de Goiânia não funcionam em feriados e pontos facultativos.

Em comunicado para a imprensa, o Secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, alertou o novo grupo prioritário sobre a vacina bivalente. "De acordo com a recomendação do Ministério da Saúde, podem tomar a bivalente quem já recebeu ao menos duas doses de vacinas monovalentes como esquema primário, e também é preciso respeitar o intervalo mínimo de quatro meses da última dose recebida", adverte. O secretário também aconselha a todos que ainda não completaram o ciclo vacinal ou que estão com alguma dose em atraso que procurem uma unidade de saúde. "Precisamos nos conscientizar de que as vacinas estão disponíveis, são seguras e salvam vidas", completa.

53 MIL VACINADOS

O Superintendente de Vigilância em Saúde de Goiânia, Yves Ternes, informa que apenas 53 mil pessoas foram vacinadas com a nova dose, e destaca a importância da ampliação dos grupos e da vacinação, em especial em um período pré-inverno. "Com o inverno começando em maio, a temperatura tende a cair, o que pode levar a um aumento de aglomerações e, consequentemente, a um possível favorecimento do vírus", afirma. O superintendente ainda diz, com certeza, que qualquer informação falsa sobre as vacinas poderá ser rapidamente rebatida com os resultados. "Pode ser que as pessoas vacinadas venham a sentir alguns sintomas leves, mas são efeitos colaterais esperados. É possível ver que a vacinação está prevenindo internações e óbitos por Covid-19, possuindo alta efetividade no combate à doença", finaliza. ( João Pedro Santos Ferreira é estagiário do GJC em convênio com a UFG )