Capital goiana se destacou devido a fatores relacionados ao bem-estar e às oportunidades. O resultado considerou 53 indicadores públicos

Goiânia durante pôr do sol (Wesley Costa/O Popular)
Um levantamento do Índice de Progresso Social Brasil (IPS Brasil) revelou que Goiânia é a segunda capital com a melhor qualidade de vida do Brasil. No ranking, as cinco capitais mais bem avaliadas foram Brasília, em primeiro lugar, seguida por Goiânia, Belo Horizonte, Florianópolis e Curitiba. O resultado considerou 53 indicadores públicos que influenciam no bem-estar social.
No âmbito estadual, considerando os indicadores socioambientais dos 246 municípios de Goiás, Goiânia lidera o ranking, com Goianésia, Nova Aurora, Catalão e Urutaí ocupando as posições seguintes. Em contrapartida, as cinco cidades com os piores índices de qualidade de vida no estado são Mundo Novo, Colinas do Sul, Gouvelândia, Bonópolis e Baliza.
Segundo o IPS Brasil 2024, Goiânia se destaca como a segunda melhor capital brasileira para se viver devido a fatores relacionados ao bem-estar e às oportunidades. Entre os principais indicadores positivos estão:
Baixo índice de abandono escolar no Ensino Fundamental;
Boa nota média no ENEM;
Alta densidade de internet banda larga fixa;
Densidade significativa de telefonia móvel e amplas áreas verdes urbanas;
Acesso a programas de Direitos Humanos;
Presença de iniciativas voltadas para os direitos das minorias;
Alta taxa de atendimento à demanda da Justiça;
Baixa taxa de congestionamento de processos judiciais;
Acesso à cultura, lazer e esporte;
Reduzido índice de gravidez na adolescência;
Elevado número de empregados com ensino superior;
Destaque na empregabilidade de mulheres com ensino superior.

Ranking nacional de capitais com melhores qualidades de vida (Reprodução/IPS Brasil)
Esses fatores reforçam a posição de Goiânia como um dos melhores lugares para se viver no Brasil, tanto em nível estadual quanto nacional. Para traçar um quadro completo da qualidade de vida dos municípios, o IPS informou que avalia um conjunto de indicadores em três grandes dimensões (Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos para o Bem-estar e Oportunidades).
O índice varia de zero (pior) a 100 (melhor) e corresponde à média simples dos índices de progresso social. Foram utilizados um total de 53 indicadores públicos de fontes oficiais e de institutos de pesquisa, com fontes como DataSUS, Instituto de Estudos para Políticas de Saúde, Conselho Nacional de Justiça, Mapbiomas, Anatel, CadÚnico e Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.