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Príncipe Charles beija rapaz e vira capa de jornal inglês

Modificado em 29/09/2024, 00:31

Príncipe Charles beija rapaz e vira capa de jornal inglês

(Reprodução)

"Charles pego beijando garoto!", diz a manchete do Globe Magazine

"Charles pego beijando garoto!", diz a manchete do Globe Magazine (Reprodução)

Visto pelo ângulo de "paparazzi", o príncipe inglês, Charles, próximo na linha sucessória a coroa, foi flagrado aos beijos com um rapaz pelo tabloide americano Globe Magazine. A publicação, que alega que as imagens são verdadeiras, apesar do rosto do príncipe não ter aparecido, estampa em sua capa as fotos do "affair" entre Charles e um homem, anônimo.

A reportagem e os títulos seguem a linha dos tabloides sensacionalistas: fala de divórcio pedido pela esposa de Charles, Camila Parker-Bowles, que seus filhos estariam humilhados e que sua mãe, a rainha da Inglaterra, Elizabeth II, irá renegá-lo como sucessor.

Na Inglaterra, apesar dos boatos sobre a sexualidade de Charles serem antigos, quase não se publica sobre assuntos tidos como "delicados" ligados à Família Real. O Globe Magazine, em contrapartida, já publicou sobre o mesmo tema antes. Charles e a realeza inglesa ainda não se manifestaram.

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Beijo gay do último capítulo de 'Pantanal' não estava previsto pelo autor

Modificado em 20/09/2024, 05:15

Em "Pantanal", Zoinho era o par romântico de Zaquieu, vivido por Silvero Pereira. Os atores se beijaram no último capítulo da novela, durante uma festa na fazenda

Em "Pantanal", Zoinho era o par romântico de Zaquieu, vivido por Silvero Pereira. Os atores se beijaram no último capítulo da novela, durante uma festa na fazenda (Reprodução)

Uma das cenas que mais repercutiram no último capítulo de "Pantanal" por pouco não foi ao ar. O beijo de Zoinho (Thommy Schiavo) e Zaquieu (Silvero Pereira) na festa de casamento na fazenda de José Leôncio não estava previsto na história do autor da nova versão da novela, Bruno Luperi - o estalinho entre os peões só saiu por sugestão da equipe de direção, liderada por Gustavo Fernandez.

"Eu e o Silvero topamos na hora", contou Schiavo ao jornal O Globo. O ator lembrou ainda que o texto original que ele recebeu citava apenas e somente, como diria o personagem Alcides (Juliano Cazarré), uma troca de olhares entre os dois.

Pelo retorno que Schiavo recebeu após a exibição do capítulo final de Pantanal, exibido nesta sexta-feira (7), o "caco" afetivo incluído na gravação agradou ao público. "A grande maioria reagiu dizendo que adorou a cena. Eu recebi umas duas mensagens de gente falando que estava deixando de me seguir por causa disso, mas não me importei", conta o ator.

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Charles é o novo rei do Reino Unido após 70 anos como 'príncipe profissional'

Com a morte da rainha Elizabeth 2ª, nesta quinta-feira (8), o Charles "príncipe" enfim deixará de existir aos 73 anos

Modificado em 20/09/2024, 03:21

Charles, antes príncipe, agora se torna rei

Charles, antes príncipe, agora se torna rei (Wikimedia Commons)

Formal ao extremo, ocasionalmente desengonçado e com uma personalidade que se tornou sinônimo de falta de carisma, Charles Philip Arthur George passou 70 anos como príncipe herdeiro do Reino Unido, exercendo esse papel como se fosse uma profissão.

Com a morte da rainha Elizabeth 2ª, nesta quinta-feira (8), o Charles "príncipe" enfim deixará de existir aos 73 anos. Em seu lugar, surge o Charles soberano, o mais velho a assumir o trono britânico na história, o que deve fazer de seu reinado um período de transição entre o da mãe, venerada pela dedicação ao serviço público, e o do filho William, visto como a modernização --e, para alguns, salvação-- da realeza.

"Mas talvez não seja tão transitório assim. Charles herdou os genes da mãe e do pai e pode muito bem reinar por 20 anos", afirma Annette Mayer, especialista em monarquia britânica da Universidade de Oxford.

Príncipe de longa data

A longa trajetória como príncipe herdeiro, maior que a de qualquer outro na história do Reino Unido, estimulou em Charles um certo sentimento de resignação e até autoironia. "Ser herdeiro do trono não é uma profissão. É uma enrascada", ele costuma dizer, bem-humorado, quando questionado sobre o tema, segundo relata a biógrafa Catherine Mayer no livro "Born to Be King" (nascido para ser rei), de 2015.

Sob o olhar público desde que nasceu, em 1948, Charles precisou encontrar cedo uma forma de conviver com essa enrascada. Nunca houve um modelo único de como o herdeiro do trono britânico deveria se comportar, e ele teve ainda de lidar com o fato de ser o primeiro príncipe da era televisiva.

Seus passos foram seguidos na juventude, durante a carreira militar e sobretudo em relação à atribulada vida amorosa, que incluiu o desastroso casamento com a princesa Diana e a união com Camilla Parker Bowles, em 2005. Nada contribuiu mais para a imagem de homem insensível, e até cruel, do que o divórcio de Diana, cujo ápice foi a famosa entrevista dada por ela em 1995 à BBC, em que sutilmente sugeriu que Charles não teria condições psicológicas de ser rei e deveria passar o bastão direto para William.

Para a professora de Oxford, o novo rei recuperou parte de sua popularidade desde os distantes anos 1990, em parte porque conseguiu focar sua atuação às inúmeras causas ambientais e sociais que patrocina. "Ele melhorou sua imagem desde os tempos difíceis que teve. Charles agora é um homem mais velho e mais sábio, então é mais respeitado. Mas é difícil ser tão respeitado como sua mãe", afirma.

O ativismo, que inclui um interesse especial pela Amazônia, tornou-se marca registrada. Nunca houve um príncipe tão engajado em assuntos que afetam diretamente os súditos como ele, da defesa do ambiente à educação para jovens desfavorecidos, causa que defende por meio da sua organização Prince's Trust.

Mesmo se Charles for um monarca de transição, por outro lado deverá marcar o padrão pelo qual futuros príncipes herdeiros serão julgados. Depois dele, inaugurar prédios públicos não será o bastante.

Piadista e metódico

Amigos dizem que o Charles distante e robótico que os britânicos se acostumaram a ver em público é bem diferente de sua personalidade em privado. Afirmam que é um bom contador de piadas e que durante um bom tempo dedicou-se a aprender mímica e ilusionismo. Outros interesses são jardinagem, pintura em aquarela e criação de ovelhas. Até a meia-idade jogou polo e participou de caçadas a raposas, duas atividades que são a expressão máxima da nobreza britânica. Abandonou a primeira por problemas nas costas, e a segunda, não devido ao interesse pelo ambiente, mas apenas porque foi banida pelo governo.

Uma afinidade inusitada é com a dança, o que não quer dizer que seja bom nela, como mostrou ao sambar totalmente sem jeito numa visita ao Rio de Janeiro em 1978, imagem que correu o mundo.

Metódico, Charles toma todos os dias um café da manhã com ovos e cereais e não almoça, para desespero de assessores que o acompanham durante longos dias de compromissos.

Costuma calcular a quantidade de água que precisa beber para não sentir sede nem vontade de ir ao banheiro, algo especialmente útil em dias de agenda pesada. Antes de dormir, dispara por escrito pedidos para auxiliares relacionados às tarefas do dia seguinte.

Seu círculo de convívio social é pequeno, em sua maioria restrito a conhecidos da juventude, incluindo algumas namoradas pré-Diana, como um dia a própria Camilla foi. Uma das amigas mais famosas é a atriz Emma Thompson, que, ao menos até onde se sabe, nunca esteve romanticamente envolvida com ele.

Na infância, o futuro rei era tímido e considerado inseguro pelo pai, o príncipe Philip, morto em 2021 aos 99 anos. "O duque [Philip] notou que Charles era uma criança sensível -ao contrário de sua irmã mais nova, Anne-- e concluiu que o melhor curso de ação seria endurecê-lo", afirma a biógrafa do novo rei.

Do choque de personalidades nasceu uma relação mal resolvida com o pai severo e uma ligação bem mais próxima com o tio-avô Louis Mountbatten, um militar condecorado, o último vice-rei da Índia e uma espécie de tutor para o jovem Charles. O assassinato de Mountbatten num atentado a bomba cometido pelo IRA (Exército Republicano Irlandês) em 1979 é tido como o maior trauma da vida do novo rei.

Morte de Diana

Num gesto de modernização notável nos anos 1950, Charles foi o primeiro herdeiro a não receber educação domiciliar. Assim, frequentou diversas escolas da elite britânica. Também cumpriu o ritual de servir nas Forças Armadas e aos dez anos recebeu o título pelo qual ficaria conhecido: príncipe de Gales.

Em 1977, conheceu Diana Spencer, de família aristocrática, com quem se casaria em 1981 e teria dois filhos, William e Harry. A tumultuada relação, desfeita em 1996, com direito a infidelidade conjugal de lado a lado, seria o período mais danoso não apenas para a imagem do príncipe, mas de toda a monarquia.

A morte de Diana, num acidente de carro em Paris, em 1997, gerou comoção global e acusações de falta de empatia pela família real. Pela primeira vez imprensa e especialistas trataram seriamente da possibilidade de o país virar uma República. Desde então, a monarquia readquiriu grande parte de seu prestígio, e hoje pesquisas indicam que tem apoio em torno de 70%.

Mas a ascensão de Charles poderá destravar o sentimento republicano, ao menos num primeiro momento, diz Mayer, de Oxford. Ela faz um paralelo entre a sucessão de Elizabeth 2ª e a de outra mulher que marcou sua época, a rainha Vitória, que morreu em 1901 após um reinado de quase 64 anos.

"Quando a rainha Vitória morreu, não houve questões sobre a sobrevivência da instituição. Mas haverá muito rapidamente perguntas sobre para onde vai a monarquia agora", afirma ela.

Isso acontece, diz a acadêmica, porque falta a Charles o peso histórico da mãe, coroada quando o Reino Unido ainda era uma potência, embora já na descendente. Hoje, ao contrário, o país vive uma crise de identidade e é claramente um ator secundário na geopolítica global. Além de ter optado por uma guinada isolacionista com o brexit, o divórcio com a União Europeia, tem sua própria existência sob risco.

Expectativas

Estão no horizonte um novo referendo sobre a independência da Escócia, pressões crescentes para a integração da Irlanda do Norte à República da Irlanda e até um ressurgente nacionalismo em Gales --algo particularmente doloroso para um homem que ficou tanto associado à região.

"Não há nada que ele possa fazer caso haja uma divisão, e é algo que pode acontecer. Ele sofrerá muito, afinal foi príncipe de Gales e tem ligações fortes com a Escócia [onde estudou na infância]", diz Mayer.

Sem autoridade política real, restará ao novo soberano o "poder suave" de tentar influenciar o humor do eleitorado, enfatizando as vantagens de manter o reino intacto, em pronunciamentos e eventos.

Segundo especialistas na realeza, ele tentará, logo de início, tomar atitudes para fugir um pouco da longa sombra da mãe e marcar um estilo próprio. Charles deverá simplificar rituais da monarquia, reduzir seus custos e focar a riqueza do reino como uma nação multicultural. Especula-se que, na coroação, fará uma adaptação do juramento, prometendo defender "as fés", em vez de "a fé" anglicana, religião oficial do país.

Outra diferença provável é na maneira de se expressar sobre temas cotidianos. Como príncipe, Charles notabilizou-se por falar o que pensa sobre diversos assuntos e chegou a enviar memorandos a ministros, arranhando o princípio basilar, que sua mãe sempre respeitou, de não envolver a Coroa na política.

A grande questão é saber se manterá essa prática como rei, o que no limite poderia levar a crises constitucionais. Analistas da monarquia apostam que Charles sabe que, sentado no trono, precisará ser mais cuidadoso com as palavras. Uma importante exceção deverá ser a questão ambiental, indelevelmente associada à imagem do novo monarca.

Neste sentido, a relação do trono britânico com o Brasil poderá se aprofundar, diz o diplomata aposentado Flávio Perri, que coordenou no Itamaraty a organização da conferência ambiental da ONU Rio-92, em que Charles foi uma das principais estrelas. "Lembro-me de um cavalheiro de alta estirpe, de educação aprimorada, culto, que tinha curiosidade sobre o Brasil, queria conhecer mais, saber das coisas brasileiras", afirma Perri, sobre os contatos com o príncipe durante o evento.

Embora tivesse um papel cerimonial, Charles comportava-se como um verdadeiro chefe de delegação, diz o diplomata. "Em uma monarquia constitucional como a britânica, todo o poder se realiza por meio do primeiro-ministro. Mas o príncipe Charles teve o valor de trazer o prestígio da Coroa britânica para a conferência do Brasil, um efeito simbólico muito importante naquele momento", afirma.

A presença do herdeiro do trono britânico se tornou, durante a conferência, uma espécie de contraponto à do então presidente dos EUA, George Bush, que confirmou sua participação apenas na última hora e era visto como porta-voz dos interesses das empresas petrolíferas do seu país.

Charles é presidente de honra do World Wildlife Fund (WWF) no Reino Unido, uma das mais influentes ONGs do planeta, além de ter criado em 2010 a International Sustainability Unit, espécie de guarda-chuvas de todas as suas iniciativas ambientais. Dificilmente abrirá mão totalmente dessas atividades, embora certamente não poderá dedicar tanto tempo a elas.

Após sete décadas de ativismo, exposição pública e escândalos que o tornaram uma das personalidades mais conhecidas do planeta, o septuagenário Charles chega ao ponto final da trajetória que foi traçada para ele no berço, sem que tivesse podido escolher. A figura vista mundialmente mais como príncipe do que como ser humano viveu períodos turbulentos, em que sofreu desprezo e até ódio em escala mundial.

Hoje, afirma sua biógrafa, dificilmente haja alguém que odeie Charles, mas também é difícil encontrar alguém que o adore. Essa personalidade cinzenta talvez combine bem com um reinado de transição.

Para Charles, começa uma nova enrascada.

Charles, antes príncipe, agora se torna rei

Charles, antes príncipe, agora se torna rei (Wikimedia Commons)

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Jubileu de Platina da rainha Elizabeth II terá 1 bilhão de espectadores e 200 mil eventos

Elizabeth subiu ao trono em fevereiro de 1952, quando estava em viagem oficial ao Quênia, após a morte de seu pai, o rei George 5º

Modificado em 20/09/2024, 00:14

Comemorações se iniciam nesta quinta-feira (2)

Comemorações se iniciam nesta quinta-feira (2) (royal.uk)

Ao longo dos próximos quatro dias, mais de 200 mil eventos pulverizados por todo o Reino Unido celebram os 70 anos de reinado da monarca mais longeva do país, Elizabeth 2ª. De quinta-feira (2) a domingo (5), espera-se que a crise política e a do custo de vida sejam amortecidas temporariamente pelas celebrações em torno da rainha.

Elizabeth subiu ao trono em fevereiro de 1952, quando estava em viagem oficial ao Quênia, após a morte de seu pai, o rei George 5º. Foi somente em 2 de junho de 1953, porém, que a jovem de 25 anos foi coroada, em uma cerimônia televisionada na Abadia de Westminster --é a esta data que o feriado britânico dos próximos dias se refere.

Além dos desafios nacionais que o evento projeta apaziguar, há crises internas da própria família real. Estas, aliás, estarão expressas na sacada do Palácio de Buckingham, em Londres: no tradicional local de aparição da monarquia, estarão apenas a rainha e aqueles que têm funções públicas da realeza. Ficam de fora, portanto, o príncipe Andrew, o príncipe Harry e sua esposa Meghan, duquesa de Sussex.

Andrew, filho da rainha, envolveu-se em um escândalo de abuso sexual. Em fevereiro, ele assinou um acordo extrajudicial com Virginia Giuffre, mulher que o acusa de ter mantido relações sexuais com ela quando era menor de idade. Antes disso, porém, no final de 2019, ele já havia anunciado o afastamento da vida pública.

Já o príncipe Harry, neto da monarca, e Meghan Markle se retiraram de seus papéis reais em 2021 e se mudaram para os Estados Unidos. Meghan chegou a fazer acusações de racismo a membros da realeza durante entrevista à apresentadora Oprah Winfrey --Elizabeth 2ª disse que as denúncias seriam "levadas muito a sério".

As celebrações do Jubileu de Platina da monarca de 96 anos incluem eventos oficiais, como desfiles militares, atos religiosos e festas com famosos, mas também milhares de celebrações de rua, como piqueniques, idealizadas, muitas vezes, pelos próprios moradores.

O carteiro Luke Francis, por exemplo, está organizando um cream tea, tradicional café da tarde britânico, em Cornualha, no sudoeste da Inglaterra. Esta é a segunda vez que ele organiza ação do tipo: há dez anos, fez outro chá, à época para celebrar o Jubileu de Diamante de Elizabeth 2ª --60 anos da monarca no trono.

"Acho que isso nunca mais acontecerá, ela está firme há 70 anos", disse ele à BBC. "É um marco que precisa ser comemorado por todos nós."

O peso da monarquia na política do Reino Unido mudou, e o apoio tem caído entre os mais jovens, mas o grosso da população britânica é favorável à rainha. Pesquisa do jornal The Sun divulgada esta semana mostra que ela tem 91,7% de opiniões favoráveis, contra 67,5% para o príncipe Charles, o primeiro na linha de sucessão do trono.

Desde que assumiu o trono, a rainha acompanhou 14 primeiros-ministros do Reino Unido. O primeiro foi Winston Churchill, que capitaneou o país durante a Segunda Guerra Mundial e, até hoje, é uma das figuras mais conhecidas da história britânica.

Agora, Elizabeth acompanha a gestão de Boris Johnson, premiê envolto em uma crise política após participar de várias festas em Downing Street, a sede do governo, durante a pandemia de Covid. Desgastado politicamente, ele viu seu partido, o Conservador, perder força nas últimas eleições regionais e perdeu o apoio de correligionários.

O Reino Unido assistiu à morte de mais de 178 mil cidadãos em decorrência da Covid desde o início da pandemia. A rainha chegou a ser infectada pelo vírus, em fevereiro. Informações oficiais diziam que ela teve apenas sintomas leves da doença.

A saúde de Elizabeth 2ª, aliás, estará no centro das atenções. Em outubro passado, a monarca teve de permanecer em repouso e chegou a ser hospitalizada para realizar exames médicos. Desde então, ela enfrentou problemas de mobilidade e escasseou as aparições públicas.

Em meados de maio, por exemplo, foi substituída pelo príncipe Charles na cerimônia de abertura da sessão parlamentar, com a leitura do programa legislativo elaborado pelo governo para os próximos 12 meses. Aquela foi a primeira vez em 59 anos que Elizabeth não compareceu. Depois, porém, em prováveis imagens divulgadas para afastar rumores, foi a um evento hípico --a rainha ama cavalos-- e a um evento com Tom Cruise.

*

VEJA A PROGRAMAÇÃO DAS CELEBRAÇÕES DO JUBILEU DE PLATINA DA RAINHA

QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO

Trooping the Colour (ou desfile do estandarte): Cerca de 1.500 militares, 400 músicos e 250 cavalos desfilarão pelo centro de Londres, entre o Palácio de Buckingham e a praça da Horse Guards Parade. O evento marca anualmente o aniversário da rainha.

SEXTA-FEIRA, 3 DE JUNHO

Evento religioso: Uma missa de ação de graças ocorre na catedral de St. Paul, importante monumento de Londres. O grande sino do local ---o maior do país, com 16,5 toneladas--- será tocado.

SÁBADO, 4 DE JUNHO

Festa: Quase 22 mil pessoas ---incluindo 5.000 trabalhadores de setores essenciais durante a pandemia--- estão convidados para um grande show diante do Palácio de Buckingham, a ser transmitido pela BBC.

DOMINGO, 5 DE JUNHO

O grande almoço: Mais de 60 mil pessoas, segundo informações da família real, se inscreveram para participar de grandes almoços, com eventos que vão desde tentativas de recorde mundial para a festa de rua mais longa até churrascos no jardim.

Comemorações se iniciam nesta quinta-feira (2)

Comemorações se iniciam nesta quinta-feira (2) (royal.uk)

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Príncipe Charles nega ter sido racista com filho de Harry e Meghan

"Isso é ficção e não vale a pena comentar", disse o porta-voz de Charles sobre o assunto

Modificado em 21/09/2024, 00:20

Príncipe Charles nega ter sido racista com filho de Harry e Meghan

(Mansi Thapliyal / Reuters)

O príncipe Charles chamou as acusações de que tenha feito perguntas sobre qual seria a cor de Archie, filho do príncipe Harry e Meghan Markle, de "ficção".

O livro "Brothers and Wives: Inside The Private Lives of William, Kate, Harry and Meghan" (em tradução livre: Irmãos e esposas: por dentro das vidas privadas de William, Kate, Harry e Meghan), de Christopher Anderson, coloca Charles como dono do questionamento racista.

"Isso é ficção e não vale a pena comentar", disse o porta-voz de Charles, segundo a agência Reuters.

Meghan disse em entrevista a Oprah Winfrey em março que um integrante da família real questionou o quão escuro Archie poderia ser. Ela não revelou o nome da figura. "Houve várias preocupações e conversas sobre o quão escura seria a pele dele quando nascesse", contou Meghan. "A família teve essas conversas com Harry, que foram então relatadas a mim", explicou na época.

Fora das funções da monarquia, Harry diz que a conversa o incomodou. O comentário sobre a pele de Archie aconteceu em novembro de 2017, na manhã do anúncio do noivado de Meghan e Harry.

Após a entrevista, a rainha Elizabeth emitiu um comunicado expressando preocupação e minimizando a declaração, mas dizendo que levaria a sério as acusações sobre o racismo relatado por Meghan.

No dia seguinte da exibição do especial, Oprah entregou na TV uma mensagem adicional do casal, dizendo que nem a rainha Elizabeth nem o seu marido, o príncipe Philip, estavam envolvidos nessa história.

Segundo o tabloide Page Six, a conversa descrita no livro foi entre o príncipe Charles e Camilla. "Eu me pergunto como seriam as crianças?", teria dito Charles. Diante da resposta de Camilla de que elas seriam "lindas", Charles insistiu: "Quer dizer, como você acha que a pele dos filhos deles vai ser?"