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Solange Couto é desmascarada e eliminada do The Masked Singer

Folhapress

Modificado em 19/09/2024, 00:16

Solange Couto é desmascarada e eliminada do The Masked Singer

(Divulgação)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O domingo (12) teve mais uma tarde de revelação no The Masked Singer Brasil (Globo). A Capivara teve sua identidade revelada no programa após perder um duelo com a Coruja, que foi salva e segue na competição. A atriz Solange Couto, 66, era quem estava por baixo da fantasia e a responsável pela apresentação da música "Beijinho no ombro", de Valeska Popozuda, no programa deste domingo.

Taís Araújo, uma das juradas, havia apostado no nome da atriz como a Capivara. Os palpites dos outros jurados tinham sido: Valeska Popozuda (Sabrina Sato), Dhu Moraes (Mateus Solano) e Letícia Spiller (Eduardo Sterblitch). A apresentadora Priscila Alcântara também tinha apostado em Valeska Popozuda.

"Foi a melhor das brincadeiras que eu já participei na minha vida. A brincadeira mais séria, mais divertida e mais querida", disse Solange. "Você é necessária, uma artista que amamos muito. Quem imaginaria que nosso domingo ia acabar assim, com essa rainha maravilhosa?", falou Ivete Sangalo após a revelação.

Na semana passada, o ex-jogador e comentarista Richarlyson era o personagem que defendeu a fantasia de Filtro de Barro. Sua revelação chocou os espectadores.

Nas redes sociais, espectadores lamentaram a saída de Solange Couto e defenderam o talento da atriz como cantora. Alguns fãs já especulavam que ela era a defensora da fantasia, outros foram surpreendidos positivamente.

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Solange Couto diz que bordão de Dona Jura, personagem de 'O Clone', surgiu em conversa com Deus

A atriz criou um dos bordões mais conhecidos da TV brasileira: "Não é brinquedo não!"

Modificado em 21/09/2024, 00:53

Solange Couto posta mensagem para tranquilizar os fãs:

Solange Couto posta mensagem para tranquilizar os fãs: (Reprodução/ Facebook)

Foi dirigindo sozinha depois de sair dos estúdios da Globo no Rio, onde estava para saber mais sobre a personagem Dona Jura que faria em "O Clone" (2001-2002), que a atriz Solange Couto, 65, criou um dos bordões mais conhecidos da TV brasileira: "Não é brinquedo não!".

Na verdade, ela faz questão de afirmar que a invenção não foi só sua. "Foi Deus que me deu de presente [o bordão]." Explica: "Eu sou uma pessoa querida e respeitada na minha profissão, mas eu queria uma notoriedade maior, uma coisa diferente, que chamasse mais a atenção".

Assim, "conversando com Deus no carro", veio a expressão na sua cabeça no exato momento em que a luz do sol estava passando por entre as nuvens --para ela, um sinal inegável da influência divina. "Foi um verdadeiro milagre".

De fato, se é notoriedade o que a atriz queria, ela conseguiu. "Só que eu não esperava que ia ser desse tamanho", diz aos risos.

"Eu vivo a Jura há 20 anos, porque desde que ela saiu do ar até o momento em que estou falando com você, não tem um único dia que alguém não me chame de Dona Jura ou não diga 'Né brinquedo não'. Desde o comandante do avião até o varredor da rua, em todo o lugar, dos mais elegantes aos mais simples, nunca passa em branco."

Incomoda? "Absolutamente", responde Couto já consciente que a repercussão da personagem vai crescer novamente com a volta de "O Clone" às tardes da Globo, a partir desta segunda (4). "Se eu ouvia umas dez vezes por dia, vou passar a ouvir umas 50", diverte-se.

Dona Jura foi uma das grandes surpresas da trama assinada por Gloria Perez, que é considerada uma das mais bem-sucedidas da Globo e teve outros destaques como a própria história principal que envolvia o amor proibido entre a jovem muçulmana Jade (Giovanna Antonelli) e Lucas (Murilo Benício).

Temas delicados também foram abordados na novela como a clonagem humana --o cientista Albieri (Juca de Oliveira) cria Léo (Murilo Benício), um clone do irmão gêmeo morto de Lucas --e a dependência química na pele da personagem Mel, interpretada por Débora Falabella.

Outro núcleo bem-sucedido foi o que abordou a cultura muçulmana e rendeu bordões conhecidos do público até hoje como "Inshalá" (proferido por Khadija, interpretada por Carla Diaz criança), "Maktub" e "Você vai arder no mármore do inferno".

Mas era o Bar da Dona Jura, localizado em São Cristóvão, no subúrbio carioca, o local mais prestigiado da novela que recebeu convidados ilustres como o rei do futebol Pelé, os cantores Martinho da Vila e Alcione, a apresentadora Ana Maria Braga e Louro José, entre muitos outros.

Até a cantora Sandy, no auge do sucesso ao lado do irmão Junior, fez questão de dar uma espiada no point de encontro. "Ela não foi gravar, mas ficou do outro lado da rua, assistindo a gravação. E eu brinquei muito com ela", recorda a atriz.

Couto relembra que muitas celebridades a pediam para participar da trama. "Teve gente brigando comigo, porque queria ir e achava que eu tinha poder de convidar." A atriz afirma que um dos momentos mais emocionantes foi quando recebeu na novela Osvaldo Sargentelli (1924-2002), que tinha pedido para visitar o bar da Dona Jura --Couto foi uma das "mulatas do Sargentelli", grupo de dançarinas que se apresentava em espetáculos de samba em casas noturnas do país e do exterior, realizados entre as décadas de 1960 e 1980.

Durante a gravação, o sambista passou mal e sofreu um infarto. Levado a um hospital, Sargentelli morreu no dia seguinte. "Ele passou mal de mãos dada comigo", relembra ela.

"Tive momentos de absurda emoção durante 'O Clone'. A maioria muito feliz, muito alegre, e tive esse momento com o Sargentelli."

REAÇÃO DE GLORIA PEREZ

Depois de perceber que o bordão "não é brinquedo não!" poderia ser utilizado por Dona Jura em diversas ocasiões --seja "para elogiar, para brigar, para dizer que estava com medo"-- Solange Couto afirma que, na primeira oportunidade que teve, falou da sua ideia para a autora Gloria Perez.

A reação da escritora, porém, foi enigmática. "Depois que eu falei, ela parou, olhou para a minha cara e saiu tomando café. Eu queria morrer, porque eu pensei: pronto, perdi o trabalho", conta. Mas para a sua surpresa quando chegou o roteiro da novela, a primeira frase que a Dona Jura falava era exatamente o bordão. A autora tinha comprado a ideia.

"A Jura eu digo que não é personagem, ela é entidade. Ela falava o que queria, agia como queria, e a Gloria deixava", diz a atriz, que conta ter se inspirado em mulheres reais que conheceu ao longo da vida.

Na visão dela é por gerar essa forte identificação com o público que a personagem fez tanto sucesso. "Tem uma Dona Jura a cada metro quadrado no Rio, em especial no subúrbio. É essa mulher que precisa tomar as rédeas da vida, precisa ser daquela forma ainda que depois vá para baixo do chuveiro chorar sem que ninguém veja. Quando sai, ela seca as lágrimas e tem que se fazer de forte de novo."

A atriz reforça que não tem muitos pontos em comum com a personagem, embora muitas pessoas façam essa confusão. "Eu não sou uma pessoa que vive gritando nem coloco o dedo em riste na cara dos outros. Eu tenho um papo reto? Tenho. Sou uma pessoa que sou bem sincera? Sou. Mas não tenho a capacidade de ser 50% do que a Dona Jura é", diz.

Solange Couto tem até dúvidas se conseguiria voltar a interpretá-la. "Eu não sei se eu conseguiria ter de volta aquele tom dela, mas eu iria tentar. Se a Gloria me desse essa bola, claro que eu iria tentar", conclui rindo.

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'O CLONE'

Quando: De seg. à sex., às 16h45

Onde: Globo

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Filha de Solange Couto revela ter sofrido violência sexual na infância

O crime foi cometido por um parente que era responsável por ela durante os períodos em que a mãe viajava a trabalho.

Modificado em 29/09/2024, 00:01

Filha de Solange Couto revela ter sofrido violência sexual na infância

Morena Mariah, 25, filha da atriz Solange Couto, revelou ter sido vítima de violência sexual na infância. De acordo com entrevista cedida ao jornal "Extra", o crime foi cometido por um parente que era responsável por ela durante os períodos em que a mãe viajava a trabalho.

"As pessoas acreditam que estupro só acontece na rua, com um estranho. Não é assim. Passei por dois episódios de abuso e nenhum dos dois foi com pessoas desconhecidas", disse a jovem.

A segunda violação veio de um ex-namorado, conta. "Ele se aproveitou de um momento em que eu estava embriagada e adormeci. Sexo sem consentimento é estupro. Mesmo que o sujeito que faça isso seja cônjuge."

Solange afirma lamentar ter descoberto o estupro somente anos depois. "Fiquei absurdamente indignada. Isso me revolta de tal maneira, porque não posso fazer nada, nem justiça, porque a Morena só veio me contar isso anos depois, quando ela já era maior. Me sinto amarrada, de pés e mãos."

A filha da atriz fala que não levou o caso à Justiça por receio e por não ter recursos financeiros. "Por ter sido algo que aconteceu há muito tempo, ele pode tentar virar o processo contra mim, como fez o treinador da (nadadora) Joana Maranhão, que relatou um abuso sexual. No momento, eu não posso arcar financeiramente com os custos de um processo."

Morena diz ter encontrado apoio em movimentos feministas para enfrentar a depressão desencadeada depois dos episódios. "O estupro causa um estrago muito grande dentro da gente porque as pessoas colocam a culpa sempre na vítima. Querem saber com que roupa você estava, se você havia bebido, como se qualquer uma dessas coisas pudessem justificar um estupro."

No Facebook, ela comentou a repercussão da reportagem: "Aos amigos que estão preocupados, eu estou bem. Minhas feridas estão cada vez mais cicatrizadas e eu estou andando em frente [...]. O silêncio não vai nos proteger. Nós não temos do que nos envergonhar".

Após receber comentários ofensivos por ter falado sobre o tema, Morena disse que não irá se intimidar. "Já recebi ataques na minha página pessoal ao longo da manhã mas gostaria de deixar o recado pros haters e machistas de plantão: se eu não arreguei em situações muito piores, não vai ser agora que vou. Minha luta é constante e eu sigo firme acreditando não só na justiça humana, que virá no tempo certo, mas também na justiça de Deus e de Xangô."

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Golpe de 64 permeou declarações de ministros em julgamento que tornou Bolsonaro réu

Cármen Lúcia e Flávio Dino traçam ponte com passado e relembram gravidade da ditadura militar 61 anos depois de instauração do regime

Modificado em 31/03/2025, 10:43

Sessão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal  sobre a trama golpista, na sede da corte, em Brasília

Sessão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal sobre a trama golpista, na sede da corte, em Brasília (Rosinei Coutinho /Supremo Tribunal Federal)

Ditadura mata! Ditadura vive da morte", disse a ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), durante a sessão da corte na quarta-feira (26) que tornou réu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por liderar uma trama golpista.

Antes dela, o magistrado Flávio Dino afirmou: "Golpe de Estado mata. Não importa se isto é no dia, no mês seguinte ou alguns anos depois".

Ambos os ministros, ao julgar a denúncia sobre a trama golpista de 2022, fizeram referência à ditadura de 1964, que completa 61 anos nesta segunda-feira (31). Para especialistas ouvidos pela reportagem, a fala sobre o tema foi pedagógica, e o julgamento, histórico.

Além do ex-presidente, viraram réus Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin e deputado federal do PL-RJ, o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, o general Augusto Heleno, ex-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência da República, o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, e o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.

Eles são acusados de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, além de outros crimes. Se condenados, podem pegar penas de mais de 40 anos de prisão.

Na sessão, Cármen afirmou que o Brasil lidou, ao longo da história, com uma "máquina que tenta desmontar a democracia" em referência à ditadura de 1964 e outros intentos golpistas. Não foi diferente no 8 de janeiro de 2023, o que "ninguém em sã consciência" pode negar, disse.

Usando como referência a obra da historiadora Heloisa Starling, a magistrada falou sobre "como não se faz o golpe em um dia e como o golpe não acaba em uma semana nem em um mês".

Por isso, relembrou a importância de "desenrolar" os episódios descritos pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, como atos que já eram a execução de uma tentativa de golpe em curso.

"Porque aí é fácil contar a história, para ninguém esquecer -lembra-se do dia 8? Lembra-se de onde você estava no dia 8? Lembra o que você sentiu?", disse Cármen.

Desenrolando fatos vividos por ela e outros ministros da corte, como Luiz Fux -que precisou dormir na sede do STF para proteger a instituição contra uma ameaça de ataque no 7 de setembro de 2021-, citou "a máquina funcionando para desacreditar" as urnas, a tensão no período eleitoral de 2022 e caminhões chegando a Brasília no 8 de janeiro de 2023.

"Se é fato que naquele dia [8 de janeiro], na frente ou dentro do Supremo, ou do Palácio do Planalto, ou do Congresso Nacional, não morreu alguém, ditadura mata! Ditadura vive da morte. Não apenas da sociedade, não apenas da democracia, mas de seres humanos de carne e osso que são torturados, mutilados, assassinados toda vez que contrariarem o interesse daquele que detém o poder para o seu próprio interesse. Não é para o bem público, não é para o benefício de todos", afirmou.

"Portanto, este é um assunto gravíssimo".

Antes dela, Flávio Dino afirmou que a morte acompanha ditaduras, ainda que tenha cometido uma imprecisão histórica, aponta Carlos Fico, professor de História do Brasil da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Comparando a sanha golpista de 2022 com a de 1964, o ministro afirmou que não houve mortes no 1º de abril. Segundo Fico, ao menos quatro pessoas morreram no dia e há "evidências muito fortes de outras mortes nos dias imediatamente seguintes".

"Golpe de Estado mata. Não importa se isto é no dia, no mês seguinte ou alguns anos depois", afirmou o ministro, que relembrou o mérito do vencedor do Oscar "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles, em remarcar "o caráter permanente e hediondo do desaparecimento de pessoas, de tortura, de assassinatos que derivam de quê? De um golpe de Estado", disse o ministro.

"Então, aqueles que nos anos 20 e 30 do século 20 normalizaram a chegada de Mussolini e Hitler ao poder dizendo 'este é um processo normal', certamente se arrependeram quando viram as consequências nos odientos campos de concentração vitimando o povo judeu e outras tantas minorias na Europa. Portanto, golpe de Estado é coisa séria", afirmou.

"É falsa a ideia de que um golpe de Estado ou uma tentativa de golpe de Estado, porque não resultou em mortes naquele dia, é uma infração penal de menor potencial ofensivo ou suscetível de aplicação até do princípio da insignificância, a excluir a tipicidade. Isto é uma desonra à memória nacional. Esse tipo de raciocínio é uma agressão às famílias que perderam familiares no momento de trevas da vida brasileira".

Ouviam da primeira fila do plenário da corte Ivo Herzog e Hildegard Angel, filhos de Vladimir Herzog e Zuzu Angel, dois grandes símbolos das vítimas da ditadura de 1964.

"A história está nos dando a oportunidade de ver como o Judiciário, como o Estado deve enfrentar uma trama de um golpe do Estado que poderia nos colocar de novo num período de ditadura. O último durou 21 anos. 21 anos de ditadura", disse Hildegard à reportagem.

Para historiadores ouvidos pela reportagem, a sessão do STF foi histórica e teve caráter pedagógico.

Histórica porque é a primeira vez, desde a proclamação da República, que militares golpistas de alta patente vão ser julgados por um tribunal civil, afirma Andrea Paula Kamensky, professora e pesquisadora da Universidade Federal do ABC.

Pedagógica também, afirma Janailson Macêdo Luiz, professor da Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará), ao reforçar os horrores que acompanham qualquer regime de exceção em uma realidade na qual o país ainda não pune adequadamente aqueles que fazem apologia à tortura, como o fez Bolsonaro ao longo de sua história.

"Esse caráter pedagógico provavelmente impacta mais as próprias Forças Armadas do que a sociedade em geral. Imagino que, para elas, esse julgamento tenha um impacto bastante significativo, justamente pela transformação em réu desses oficiais generais e do almirante envolvido", afirma Carlos Fico, para quem "o fato de os ministros terem se referido ao golpe de 64 como algo condenável é da maior importância".

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Aparecida inicia vacinação contra a gripe nesta segunda-feira; veja quem pode se vacinar

Secretaria Estadual da Saúde marcou o lançamento da vacinação contra Influenza para terça-feira. Em todo o país, a campanha oficial está programada para 7 de abril

Município antecipou a imunização após receber doses distribuídas pelo estado

Município antecipou a imunização após receber doses distribuídas pelo estado (Diomício Gomes)

A vacinação contra a influenza (gripe) começou oficialmente em Aparecida de Goiânia nesta segunda-feira (31). A imunização é destinada para os grupos prioritários e, segundo a prefeitura, estará disponível em 37 salas pelo município ao longo de todo este ano. No Estado, a campanha começará na terça-feira (1º).

Em Aparecida de Goiânia, a coordenadora de imunização do município, Renata Cordeiro, disse ao POPULAR que o grupo prioritário passou a ser vacinado no sábado (29). Ela contou que foram imunizados trabalhadores de saúde e pacientes internados em oito abrigos, apesar da campanha nacional está agendada oficialmente para o próximo dia 7.

O estado de Goiás já recebeu as doses, previstas para o início da campanha, e já fez a distribuição para boa parte dos municípios. A recomendação foi: 'os municípios que tiverem recebido as doses já poderiam iniciar a campanha'. Sendo assim, Aparecida recebeu as doses na última quinta-feira, e preparamos os profissionais de saúde", apontou a coordenadora.

A estimativa da Saúde de Aparecida é de atender 187 mil pessoas contra a gripe. "Até o momento, nós recebemos 44,6 mil doses para o início desta campanha. Além desses cronogramas de vacinação externa, nos casos de Cmeis e Abrigos, nós vamos vacinar também a população em situação de rua", acrescentou.

A vacina contra a influenza foi incorporada ao calendário nacional de vacinação neste ano pelo Ministério da Saúde. O imunizante é destinado para crianças a partir de seis meses até menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com 60 anos ou mais e gestantes. A dose é única e o reforço é feito anualmente, explicou a coordenadora de imunização de Aparecida.

Renata pontua que na terça-feira (1º) até 7 de maio serão imunizadas as crianças dos 33 Centros Municipal de Educação Infantil (CMEI's), conforme cronograma pré-definido pela secretaria.

Com a incorporação ao calendário, de acordo com Secretaria Estadual da Saúde de Goiás (SES-GO), a vacinação dos grupos prioritários será realizada de forma contínua, ao longo do ano, e não apenas durante as campanhas sazonais.

Renata salienta que é importante ressaltar que além da gripe, Aparecida estará atualizando o cartão de vacinação para todas as demais vacinas. Para o atendimento, a pessoa precisa levar o cartão de vacina e documentos pessoais (RG, certidão de nascimento e CPF).

No estado

A vacinação contra a influenza para todo o estado será lançada pela SES-GO em Goiânia, na Unidade de Saúde da Família (USF) Riviera, no Conjunto Riviera. O governo estadual frisou que recebeu duas remessas do imunizante pelo Ministério da Saúde, o que totalizaram 672 mil doses. O estado salientou que a estimativa do governo federal é enviar mais de 2,8 milhões de doses para Goiás.

Ao chegar à central de saúde, a SES-GO ressaltou que é feita a distribuição para os 246 municípios por meio das 18 Regionais de Saúde. A Saúde de Goiás salienta que depois que recebem as doses, os municípios podem começar a imunização dos grupos prioritários

Quem pode ser vacinado, conforme definição do Ministério da Saúde:

  • Idosos (acima de 60 anos)
  • Gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto)
  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Trabalhadores da saúde (com comprovante de trabalho)
  • Trabalhadores da Educação (com comprovante de trabalho)
  • Pessoas com comorbidades: doenças respiratórias; cardíacas; renais, hepáticas, neurológicas crônicas, diabetes, transplantados, portadores de trissomias, imunossupressão e obesidade grau III -- (com laudo médico ou receita para comprovação)
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Trabalhadores do transporte coletivo, rodoviário, passageiro urbano e de longos percurso (com comprovante de trabalho)
  • Profissionais das Forças Armadas (com comprovante de trabalho)
  • Funcionários do Sistema da População privada de liberdade (com comprovante de trabalho)
  • Profissionais das forças de segurança e salvamento (com comprovante de trabalho)
  • Caminhoneiros (com comprovante de trabalho)
  • População em situação de rua
  • Povos indígenas
  • População privada de liberdade acima de 18 anos de idade
  • Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas
  • A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida pontua que a meta é imunizar 90% dos grupos prioritários. Para isso, no município, a vacina estará disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS's), que funcionam de segunda a sexta das 7h30 às 16h30. Além desses postos, na cidade funciona a Central de Imunização todos os dias, das 7h30 às 18h30, e, aos sábados, das 7h30 às 13h. No entanto, os postos não funcionam em feriados e pontos facultativos.

    Além disso, Aparecida de Goiânia prepara a realização de duas campanhas de "Dias D" para convocar toda a população elegível para a vacinação. As datas programadas são 12 de abril e 10 de maio.

    Confira postos de vacinação em Aparecida de Goiânia:

    1. Ubs Andrade Reis
    1. Ubs Bairro Cardoso
    1. ⁠Ubs Bairro Ilda
    1. ⁠Ubs Colina Azul
    1. ⁠Ubs Cruzeiro do Sul
    1. ⁠Ubs Independência Mansões
    1. ⁠Ubs Jd Florença
    1. ⁠Ubs Jd Rivieira
    1. ⁠Ubs Jd Tiradentes
    1. ⁠Ubs Mansões Paraíso
    1. ⁠Ubs Papillon Park
    1. ⁠Ubs Pontal Sul 2
    1. ⁠Ubs Veiga Jardim
    1. ⁠Ubs Alto Paraíso
    1. ⁠Ubs Anhambi
    1. ⁠Ubs Bairro Independência
    1. ⁠Ubs Bandeirantes
    1. ⁠Ubs Boa Esperança
    1. ⁠Ubs Buriti Sereno
    1. ⁠Ubs Campos Elíseos
    1. ⁠Ubs Caraíbas
    1. ⁠Ubs Garavelo Park
    1. ⁠Ubs Jd dos Ipês
    1. ⁠Madre Germana
    1. ⁠Ubs Delfiore
    1. ⁠Ubs Cândido de Queiroz
    1. ⁠Ubs Expansul
    1. ⁠Ubs Jd Bela Vista
    1. ⁠Ubs Jd dos Buritis
    1. ⁠Ubs Jd Olímpico
    1. ⁠Ubs Jd Paraíso
    1. ⁠Ubs Parque Trindade
    1. ⁠Ubs Rosa dos Ventos
    1. ⁠Ubs Santa Luzia
    1. ⁠Ubs Santo André
    1. ⁠Ubs São Pedro
    1. Central de Imunização