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Travessia estreia com o desafio de manter boa audiência de Pantanal

Trama escrita por Glória Perez, que começa nesta segunda-feira (10) na Globo, cruza os caminhos da maranhense Brisa (Lucy Alves) e da carioca Chiara (Jade Picon)

Modificado em 20/09/2024, 05:15

Chey Suede, Lucy Alves e Romulo Estrela, os protagonistas de Travessia , que estreia nesta segunda-feira (10)

Chey Suede, Lucy Alves e Romulo Estrela, os protagonistas de Travessia , que estreia nesta segunda-feira (10) (Divulgação / Rede Globo)

Duas tramas femininas interligam Travessia , novela das 21 horas da Rede Globo que estreia nesta segunda-feira (10): o caminho da maranhense Brisa (Lucy Alves), que se vê vítima de uma deepfake; e o da carioca Chiara (Jade Picon), menina rica e mimada que vai fazer de tudo para ter o que quer. As duas protagonistas desenham a trama do novo folhetim da roteirista Glória Perez e dirigida por Mauro Mendonça Filho, ambos ganhadores do Emmy.

Travessia surge com o desafio de manter a boa audiência do horário nobre da Globo após o sucesso de Pantanal, que alcançou picos de audiência e conquistou um público diverso. Autora de novelas desde os anos 1980, tendo alcançado grandes sucessos na telinha, a exemplo de Barriga de Aluguel (1990), O Clone (2001) e Salve Jorge (2012), Glória é conhecida por suas tramas paralelas, histórias que tocam em assuntos de comportamento contemporâneo e jornadas de grandes heroínas. Em Travessia não será diferente.

"Eu acho maravilhoso estrear depois de uma novela de sucesso. É tudo o que a gente quer. Estamos muito felizes com Pantanal. A pressão seria muito maior se fosse ao contrário", adianta a autora em coletiva de imprensa durante o lançamento de Travessia, no Rio de Janeiro. A trama aborda o impacto das fake news na vida das pessoas. De São Luís do Maranhão (MA), Brisa será vítima de uma deepfake e sua vida mudará para sempre. Ao mesmo tempo, a delegada Helô, vivida em 2012 por Giovanna Antonelli, tentará ajudar a protagonista, ao investigar o crime.

Com núcleos diferentes, mas que, em algum momento vão se interligar, a novela é concentrada nos personagens maranhenses, a exemplo da dona Núbia (Drica Moraes), mãe de Ari (Chay Suede). Já no Rio de Janeiro, a história foca na empresa de engenharia Guerra Projetos e Construções, de Guerra (Humberto Martins), pai de Chiara e que trava uma disputa com Raul Moretti (Rodrigo Lombardi). Há ainda personagens que permeiam a narrativa, como Cidália Montenegro (Cássia Kiss), Dante (Marcos Caruso), Leonor (Vanessa Giácomo) e Oto (Rômulo Estrela).

CASO REAL

Para criar a história, Glória Perez se baseou em um caso real de fake news, quando a dona de casa Fabiane Maria de Jesus foi morta após ter sido espancada por dezenas de moradores do Guarujá (SP), em 2014. "Foi um caso que me surpreendeu muito, fiquei chocada, acompanhei na época. Ali, no caso da Fabiane, não se tratava nem de uma fotografia que tivessem trocado o rosto dela, foi um retrato falado", lembra a autora.

Primeira protagonista de novela da carreira, a atriz e cantora paraibana Lucy Alves vê com expectativa a narrativa de Brisa, uma mulher batalhadora que fará de tudo para provar a inocência e buscar justiça. O convite aconteceu durante a pandemia, após a autora Glória Perez falar que pensou nela ao escrever a personagem.

"Foi um convite da própria Glória e eu fico honrada. Sei que é uma responsabilidade representar um Estado tão rico como é o Maranhão, e fico muito feliz de fazer uma novela dela, uma autora que sabe escrever muito bem, principalmente para mulheres, as heroínas", destaca Lucy. Antes de Travessia, a artista já esteve no elenco de outras novelas da Globo, como Velho Chico (2016), Tempo de Amar (2017) e na primeira fase de Amor de Mãe (2019). Atualmente, a atriz também está no elenco da série Só se For por Amor (2022), da Netflix.

Ao lado de Lucy, outra artista que estreia no protagonismo de novelas é a digital influencer e ex-BBB Jade Picon, que vive a mimada Chiara, que usará de todas as artimanhas para conquistar Ari (Chay Suede). Para a atriz, o momento é de expectativa para viver seu primeiro trabalho na TV. "É a realização de um sonho e não tenho medo de nada, mas sei que a pressão é enorme. Desde que saí do Big Brother Brasil procuro focar nas coisas boas. No programa tive um acesso diferente do fã que me acompanha. Não estava sozinha, nunca me senti desamparada", diz.

ESTRELA

Outro nome que retorna à telinha após oito anos é a atriz Drica Moraes, que desde Verdades Secretas (2015) não estrelava uma novela. Nos últimos anos, a artista esteve no ar em séries, como Sob Pressão (2019) e Amor e Sorte (2020). Atualmente, Drica pode ser vista na reprise de Chocolate com Pimenta, no Vale a Pena Ver de Novo. "Eu estou amando. Estava com saudade de fazer novela porque é uma dinâmica muito ágil. A novela tem uma agilidade que me seduz, me encanta", reitera a artista.

Geral

Travessia de veículos e pedestres por balsa começa após 64 dias da queda da ponte entre Tocantins e Maranhão

O desastre deixou 14 mortos e três desaparecidos. A balsa que atua na região foi contratada pela Prefeitura de Estreito. A empresa contratada pelo DNIT ainda não começou a operar no local

Modificado em 25/02/2025, 18:51

Balsa contratada pela Prefeitura de Estreito começa a operar no Rio Tocantins (Reprodução/TV Anhnaguera/SFR Imagens Aereas)

Balsa contratada pela Prefeitura de Estreito começa a operar no Rio Tocantins (Reprodução/TV Anhnaguera/SFR Imagens Aereas)

Carros, motos, caminhões e pedestres começaram nesta semana a travessia por balsa no Rio Tocantins 64 dias após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). O serviço será realizado pela empresa Pipes, de forma gratuita e em horário comercial, das 8h às 18h.

O contrato da balsa, feito por meio de uma requisição administrativa, foi realizado pela Prefeitura de Estreito. O trabalho também contou com apoio da Marinha do Brasil. Nas redes sociais, o município maranhense informou que a embarcação cabe até 122 passageiros, carros, motos e caminhões de até 10 toneladas.

A travessia pelo rio iniciou na manhã desta segunda-feira (24). Imagens registradas pelo vereador Elias Júnior mostram o momento em que uma fila de carros se prepara para embarcar na balsa do lado do Tocantins, com direção ao Maranhão (veja o vídeo acima) .

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) já havia contratado uma empresa para operar balsas na região, mas o serviço ainda não foi iniciado. O órgão informou que a concessionária pediu uma prorrogação do prazo para começar as operações, que encerra nesta sexta-feira (28). A embarcação deve passar por testes e receber a autorização da Marinha do Brasil e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (veja nota completa abaixo).

A empresa contratada pelo Departamento é a Amazonia Navegações LTDA e irá operar na região pelo valor de R$ 39.959.771,81. Os serviços devem ser prestados 24 horas por dia, durante um ano.

No dia 23 de janeiro, o DNIT revogou a dispensa de licitação com a PIPES, por descumprimento das obrigações contratuais por parte da empresa. Ela havia sido contratada por R$ 6,4 milhões, para transportar passageiros e veículos.

Desabamento

A ponte caiu no dia 22 de dezembro de 2024, por volta das 14h50 . Ao todo 18 pessoas sofreram o acidente, sendo que um homem de 36 anos foi resgatado com vida, 14 morreram e três ainda estão desaparecidas.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do governo federal, o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu. A causa do colapso ainda está sendo investigada, de acordo com o órgão. A Polícia Federal também abriu uma investigação para apurar a responsabilidade da queda da estrutura.

No desabamento caíram no Rio Tocantins três motos, um carro, duas caminhonetes e quatro caminhões, sendo que dois deles carregavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e outros 22 mil litros de defensivos agrícolas.

As partes restantes da ponte foram implodidas no dia 2 de fevereiro. Imagens aéreas feitas por drone registraram o momento exato que os explosivos foram acionados e levaram a estrutura ao chão.

Ponte sobre o Rio Tocantins, entre Tocantins e o Maranhão, desabou em dezembro de 2024 (Ademir dos Anjos/Governo do Tocantins)

Ponte sobre o Rio Tocantins, entre Tocantins e o Maranhão, desabou em dezembro de 2024 (Ademir dos Anjos/Governo do Tocantins)

Íntegra da nota do DNIT

O DNIT esclarece que a empresa contratada emergencialmente pela autarquia solicitou dilação de prazo para iniciar a operação da primeira balsa para veículos leves e pedestres. O novo prazo encerra na sexta-feira (28), quando a embarcação, que já está montada e passará por testes, deve começar a prestação do serviço com autorização da Marinha do Brasil e da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).

Importante destacar que o serviço de transporte hidroviário no Rio Tocantins será gratuito para todos os usuários, garantindo o deslocamento da população de forma acessível e eficiente entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).

O contrato, que prevê a operação das embarcações, oferecerá a travessia de forma ininterrupta todos os dias da semana por 24 horas. Desta forma, o DNIT restabelecerá temporariamente a trafegabilidade da BR-226/TO/MA até que a nova ponte, que substituirá a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, seja concluída.

Com relação a construção da nova ponte, após a implosão da estrutura remanescente da ponte existente sobre o Rio Tocantins, em 2 de fevereiro, está sendo feita a retirada dos detritos do local. Parte desse material está sendo reutilizada nos caminhos de serviços. Esta etapa deve ser concluída até o dia 10 de março. Em paralelo, o projeto da Obra de Arte Especial está em andamento, com prazo de até 60 dias para o início das aprovações, que serão parciais para agilizar o início dos trabalhos de construção.

A previsão de entrega da obra é dezembro de 2025 e a ponte seguirá os padrões atuais de construção de Obras de Arte Especiais (OAEs), sendo mais larga e extensa, que a travessia anterior e contemplada com passeio e barreiras New Jersey.

Geral

Travessia será feita por balsas onde a ponte caiu entre o Tocantins e o Maranhão, diz governo

Passagem pelo trecho da BR-226, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) foi suspensa após a queda da ponte JK. Serviço será realizado pela empresa de balsas, Pipes Navegações

Modificado em 30/12/2024, 13:38

Ponte caiu entre o Tocantins e o Maranhão

Ponte caiu entre o Tocantins e o Maranhão (Reprodução/@vshenrique)

A partir desta terça-feira (31), a travessia entre Tocantins e Maranhão será retomada por meio de balsas. Será permitida a passagem de pedestres, veículos leves e caminhonetes. A travessia de caminhões deve ser liberada no dia 1º de janeiro de 2025, segundo o governo do Tocantins.

A passagem pelo trecho da BR-226, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) foi suspensa no dia 22 de dezembro, após a queda da ponte JK. 11 pessoas tiveram as mortes confirmadas, sendo que nove delas foram retiradas do rio. Outras seis continuam desaparecidas, segundo a última atualização divulgada pela Marinha do Brasil neste domingo (29). Além destas vítimas, um homem foi resgatado com vida (veja quem são as vítimas abaixo).

O serviço será realizado pela empresa de balsas Pipes Navegações e foi definido após articulação entre o governo do Tocantins, Governo Federal e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Desabamento

Segundo o Dnit, o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu. A causa do colapso ainda será investigada, de acordo com o órgão.

O momento em que estrutura cedeu foi registrado pelo vereador Elias Junior (Republicanos). Em entrevista ao g1, ele contou que estava no local para gravar imagens sobre as condições precárias da ponte.

Uma força-tarefa foi criada identificar os corpos das vítimas encontrados pelas equipes de buscas. Conforme a Secretaria de Segurança Pública, os trabalhos são realizados por um perito oficial médico, peritos criminais, agentes de necrotomia e papiloscopista.

O Ministro dos Transportes Renan Filho anunciou a reconstrução da ponte no prazo de um ano, com investimento entre R$ 100 a R$ 150 milhões. Também foi decretada situação de emergência para facilitar os trâmites burocráticos para a atuação das equipes, incluindo a demolição da estrutura existente.

undefined / Reprodução

Desvios

Após a interdição do trecho, a Polícia Militar divulgou três rotas alternativas para quem sai do Tocantins e uma para os que chegam do Maranhão. Confira:

Tocantins para o Maranhão:

1ª opção

  • Acessar a TO-134, que vai de Darcinópolis/TO a Luzinópolis/TO
  • Chegar na BR-230 e seguir até o km 101, na cidade de São Bento/TO
  • Seguir à direita, sentido Axixá/TO e Imperatriz/MA
  • 2ª opção

  • Pela rodovia BR-226 desvia por Darcinópolis para a rodovia TO-134 até São Bento
  • No Veredão, segue na rodovia TO-230 para Marabá
  • Se entrar à direita na TO-010 segue para Araguatins ou entra à direita no Veredão
  • Na rodovia TO-134 sai em Axixá do Tocantins pega a direita em direção a TO-201 para Imperatriz
  • 3ª opção

  • Se passar pelo trevo de Aguiarnópolis, segue pela rodovia BR-230/Transamazônica - Nazaré - Luzinópolis - São Bento
  • Ou entra rodovia TO-226 para Tocantinópolis
  • Maranhão para o Tocantins

  • Os usuários devem acessar a BR-226/MA em Estreito/MA até Porto Franco/MA
  • De Porto Franco/MA os usuários devem seguir pela BR-010/MA até Imperatriz/MA
  • Vítimas localizadas

    Na terça-feira (24), o corpo de Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos , foi encontrado no rio, segundo os bombeiros do Maranhão. Ela estava em um caminhão que transportava portas de MDF, com origem em Dom Eliseu, Pará.

    Por volta das 9h, também foi achado o corpo de Kecio Francisco Santos Lopes, de 42 anos . Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele era o motorista do caminhão de defensivos agrícolas.

    Ainda na terça-feira (24), por volta das 11h20, o corpo de Andreia Maria de Souza de 45 anos foi encontrado. Ela era motorista de um dos caminhões que carregavam ácido sulfúrico.

    No domingo (22), o corpo de Lorena Ribeiro Rodrigues de 25 anos foi localizado. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que ela é natural de Estreito (MA), mas morava em Aguiarnópolis (TO).

    Um homem de 36 anos foi encontrado com vida por moradores e levado ao hospital de Estreito.

    Na quarta-feira (25), foram localizados os corpos de Anisio Padilha Soares, de 43 anos, e de Silvana dos Santos Rocha Soares, de 53 anos.

    Na manhã de quinta-feira (26), mergulhadores localizaram mais dois corpos de vítimas dentro de um veículo no fundo do rio. Um dos corpos é de Elisangela Santos das Chagas, de 50 anos , e foi resgatado na sexta-feira (27), após se desprender e aparecer na superfície no rio. O segundo corpo é de Ailson Gomes Carneiro, de 57 anos, e foi resgatado por mergulhadores na manhã de domingo (29).

    Rosimarina da Silva Carvalho, de 48 anos, teve o corpo foi localizado no final da tarde de quinta-feira (26) fora da área de mergulho, a aproximadamente 16 km do local do desabamento.

    Durante as buscas de domingo (29), outro corpo foi localizado, em uma cabine de um caminhão. A vítima não foi resgatada. Um segundo corpo, também não resgatado, foi localizado dentro de um carro a cerca de 44 metros de profundidade.

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    BR-153 terá elevado entre Goiânia e Aparecida

    Obra na Avenida Bela Vista vai ser bancada com recursos de empréstimo do Brics, no valor de cerca de R$ 16 milhões e realizada pela prefeitura de Aparecida

    Modificado em 19/09/2024, 01:22

    BR-153 terá elevado entre Goiânia e Aparecida

    O trecho urbano da rodovia BR-153 entre Goiânia e Aparecida de Goiânia deverá ter em 2024 mais uma travessia. A Prefeitura de Aparecida deve iniciar ainda no primeiro semestre a construção de um elevado que vai ligar a Avenida Bela Vista, localizada na cidade, à Avenida Otoniel da Cunha, em Goiânia, passando por cima da rodovia. Atualmente, as duas vias acabam em uma das pistas do trecho rodoviário e os motoristas que precisam transitar entre as duas cidades acabam utilizando travessias mais distantes, principalmente a localizada na Alameda do Contorno, na Vila Redenção, conhecida por ligar ao Setor Parque das Laranjeiras.

    A construção do elevado, que tem a previsão de custar cerca de R$ 16 milhões e durar 6 meses, necessita da aprovação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da Triunfo Concebra, concessionária responsável pela BR-153, além do apoio da administração municipal. Um termo de cooperação foi acertado entre as duas prefeituras nesta semana e foi prometido para ser assinado neste mês. Segundo a secretária de Meio Ambiente de Aparecida, Valéria Pettersen, caberá a Goiânia a desapropriação de parte de um terreno, na extensão de 150 metros, na Avenida Otoniel da Cunha, enquanto que a Prefeitura de Aparecida fica responsável por toda a obra. "Vamos precisar dessa área para fazer uma pista acessória, para quem for para a BR-153. Do lado de Aparecida não temos esse espaço e em Goiânia tem, é até uma área vazia", diz Valéria.

    O elevado na Avenida Bela Vista é um projeto antigo da administração aparecidense, iniciado ainda na gestão de Maguito Vilela, em 2015. Válido lembrar que ele era o cabeça da chapa para a prefeitura goianiense nas eleições de 2020, sendo Rogério Cruz (Republicanos), o vice, que assumiu o posto após o falecimento de Maguito no início de 2021, em decorrência de complicações da Covid-19. Valéria diz que o projeto é o mesmo daquela época, que foi feito, e agora atualizado, pela empresa goiana Basitec.

    Ela, que era secretária de Projetos e Captação de Recursos na Prefeitura de Aparecida na gestão Maguito, conta que na época havia a intenção da prefeitura de que a obra fosse bancada pelo governo federal, dentro do contrato de concessão firmado um ano antes com a Triunfo Concebra. "Agora é Aparecida mesmo quem vai fazer", diz. Primeiramente, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) propôs a realização de uma trincheira, tal qual existe na região do Alto da Glória, em Goiânia, conhecida como travessia da Unip. No entanto, o entendimento foi de que a obra seria mais demorada e cara, além de ter de paralisar o tráfego no trecho.

    A opção foi fazer o elevado, que não deverá paralisar o tráfego por mais que algumas horas durante todo o período do serviço. Outra mudança se deu para adaptar a uma exigência da Triunfo Concebra, que foi a de redução do tempo da obra de 10 meses para 6 meses, o que fez com que se mudasse parte do material a ser utilizado e agora todo o elevado será em concreto armado. A secretário conta que a via acessória, que gerou a necessidade de acordo com Goiânia, foi outra exigência da empresa. O novo projeto já teria sido enviado e agora aguarda a resposta para, após esse trâmite, ir ao Ministério dos Transportes pedir a anuência da ANTT. "Queremos acabar com as pendências do projeto primeiro."

    Os recursos para a obra estão garantidos pelo empréstimo recebido pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia junto ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco do Brics, em julho. A gestão recebeu 120 milhões de dólares, o que dá cerca de R$ 576,3 milhões. Com este recurso também está prevista a realização de outra travessia da BR-153, mas que atende apenas Aparecida de Goiânia, justamente no Setor Centro da cidade com o Jardim das Acácias. "Lá vamos fazer uma ferradura, que é um elevado mais encurvado", diz Valéria. A previsão é que o custo seja também de R$ 16 milhões.

    Fluxo na região do Jardim Botânico deve reduzir em 30%

    A travessia da Alameda do Contorno, na Vila Redenção em Goiânia, região do Jardim Botânico já é um gargalo histórico no trânsito de Goiânia e objeto de vários projetos na tentativa de diminuir a quantidade de veículos circulantes ou de melhorar o fluxo local, já que no trecho há uma rotatória e vários acessos, que dificulta o tráfego.

    A estimativa feita pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia é que com a construção do elevado na Avenida Bela Vista, o fluxo de veículos que utiliza a travessia que liga ao Parque das Laranjeiras seja reduzido em até 30%.

    No Projeto Goiânia Adiante, promovido pela Prefeitura da capital desde outubro do ano passado, consta um projeto de viaduto para o local, que necessitaria de aprovação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pelas rodovias federais em concessão, e da Triunfo Concebra, que ainda detém a concessão do trecho rodoviário. No entanto, a realização do projeto está em dúvida, já que não há recursos suficientes nos cofres municipais e nem mesmo tempo de finalizar a obra até o final de 2024. Assim mesmo, há um projeto para o local sendo feito na Prefeitura de Goiânia.

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    Gata do Daqui

    Vanessa Giácomo pretende desbravar novos horizontes

    Modificado em 19/09/2024, 00:31

    Vanessa Giácomo pretende desbravar novos horizontes

    (Reprodução Instagram)

    Vanessa Giácomo, de 40 anos, é mais uma atriz que não teve seu contrato fixo renovado pela Globo. Ela, que fez parte do elenco da novela "Travessia", de Gloria Perez, deixou a empresa após 19 anos e, a partir de agora, o vínculo será feito por obra.

    "A tendência de não renovação dos contratos longos adotada pelo canal, coincidiu com o desejo em desbravar novos horizontes", diz o comunicado divulgado pela artista. Por fim, Giácomo ressaltou: "A parceria com a Globo permanece, só que seguindo um novo formato".

    Vanessa, que estreou na emissora protagonizando o remake de "Cabloca" (2004), recentemente contou que vinha recebendo convites para produções nos streamings, mas o contrato fixo a impedia de aceitar. Atualmente, a atriz está de férias na Europa com o marido, Giuseppe Dioguardi. Os dois estão viajando por cidades da França, incluindo Paris, e compartilhando os momentos nas redes sociais.

    Nos últimos meses, a emissora também optou por não renovar o contrato de artistas como: Marieta Severo, Osmar Prado, Marjorie Estiano, Isis Valverde, Antonio Fagundes, Matheus Nachtergaele, Gabriela Duarte, Mateus Solano e Isabelle Drummond.

    (Reprodução Instagram)

    (Divulgação )

    (Pino Gomes)