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Turistas presas em elevador em Lisboa ligam para polícia dos EUA pedindo ajuda

Um engano na hora de pesquisar o telefone da polícia portuguesa causou o engano

Modificado em 26/09/2024, 00:31

Turistas presas em elevador em Lisboa ligam para polícia dos EUA pedindo ajuda

(Pixabay)

Duas mulheres que passeavam pela cidade de Lisboa ficaram presas em um elevador e acionaram a polícia americana pedindo ajuda.

Ao perceber que estavam presas, as turistas norte-americanas pressionaram o botão de emergência e esperarem cerca de 20 minutos, mas ninguém apareceu para ajudar.

Foi quando elas decidiram pesquisar na internet o número de telefone da polícia capital portuguesa. Porém, esqueceram-se de traduzir o nome da cidade e o telefone para onde ligaram era 'Lisbon', uma pequena vila nos Estados Unidos.

O policial americano Cathy Roy disse ao site News Center Maine que nunca tinha tido uma chamada tão atípica. Ao perceber que as duas mulheres estavam a entrar em pânico, Roy procurou o contato das autoridades portuguesas e alertou para o que estava acontecendo.

As mulheres foram resgatadas e restou uma boa história para contar na volta para casa.

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Polícia Federal repatria bebê brasileiro levado para Portugal

Criança, segundo a polícia, foi levada para Portugal no final de 2023, quando era recém-nascida

De volta ao Brasil, a criança foi entregue aos cuidados de uma instituição que promove o acolhimento familiar em Valinhos, na região de Campinas

De volta ao Brasil, a criança foi entregue aos cuidados de uma instituição que promove o acolhimento familiar em Valinhos, na região de Campinas (Reprodução/Bom dia Brasil)

A Polícia Federal concluiu na segunda-feira (24) o processo de repatriamento de um bebê brasileiro de um ano e quatro meses que havia sido vítima de tráfico internacional de pessoas. A criança, segundo a polícia, foi levada para Portugal no final de 2023, quando era recém-nascida.

A investigação foi realizada pela Delegacia da Polícia Federal em Campinas após notificação do Ministério Público sobre a existência na região de um esquema de tráfico de recém-nascidos para a Europa.

Na época, o bebê foi resgatado por assistentes sociais em Portugal e encaminhado para uma família acolhedora. As investigações comprovaram que o registro da criança havia sido falsificado em relação à nacionalidade e naturalidade.

Por meio de cooperação jurídica internacional e após a confirmação da nacionalidade brasileira do bebê, foi expedida uma ordem judicial portuguesa que reconheceu a necessidade de repatriação.

Policiais federais brasileiras foram para Portugal e permaneceram durante alguns dias em contato com a criança, ao lado da família acolhedora. Dessa forma, o bebê foi preparado para o retorno.

De volta ao Brasil, a criança foi entregue aos cuidados de uma instituição que promove o acolhimento familiar em Valinhos, na região de Campinas.

Segundo a Polícia Federal, a família acolhedora de Portugal está em contato com a do Brasil para compartilhar informações importantes para a fase de transição.

O resgate está de acordo e teve como escopo o efetivo cumprimento do Protocolo de Palermo, sendo este o marco internacional que consolida e orienta a estratégia global de prevenção e punição do tráfico de pessoas", diz nota da Polícia Federal.

De acordo com o protocolo, assinado pelo Brasil em 2004, o país se comprometeu a adotar as medidas necessárias para prevenir o tráfico internacional de pessoas, punindo traficantes, protegendo as vítimas e respeitando os direitos humanos.

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Camila Pitanga tenta deixar Paris com namorado após ameaça de bomba

Camila Pitanga aproveita férias em Paris com o namorado, o professor de Filosofia Patrick Pessoa

Modificado em 07/03/2025, 18:30

Camila Pitanga tenta deixar Paris com namorado após ameaça de bomba

(Bruna Castanheira)

Depois de passar o Carnaval no Rio, Camila Pitanga está em Paris com o namorado, o professor de Filosofia Patrick Pessoa. Nesta sexta-feira (7), ela usou as redes sociais para contar que não consegue deixar a capital francesa rumo a um festival em uma cidade vizinha por causa de uma bomba encontrada em uma estação de trem.

A protagonista da novela "Beleza Fatal", da Max, explicou o que aconteceu: "Estamos há quatro horas tentando sair de Paris para chegar ao festival. Não sei se vocês viram nas notícias, mas encontraram uma bomba na Gare du Nord, e a gente está justamente na região que seria a saída para a cidade do festival", disse Pitanga.

Camila viajou à Europa com Pessoa e o pai, Antonio Pitanga, para participar do evento e demonstrou até certa tranquilidade diante do tumulto que parou Paris. "Estou com meu paizinho ali atrás, maravilhoso. Estamos tentando sair daqui. Vamos de trem agora, íamos de carro, mas desistimos. Aqui tudo é trânsito, tudo parado. Já comemos e seguimos tentando ir. Vamos chegar", disse.

O tráfego ferroviário foi totalmente interrompido nesta sexta-feira (7), na movimentada Gare du Nord (Estação do Norte), em Paris, após a descoberta de uma bomba da Segunda Guerra Mundial "no meio dos trilhos" na periferia da capital, informou a companhia ferroviária SNCF.

O artefato não detonado foi encontrado na madrugada durante obras de manutenção na região de Saint-Denis, no norte de Paris, segundo a SNCF. Trata-se de um "projétil da Segunda Guerra Mundial", conforme divulgado no perfil oficial no X do trem suburbano RER B.

Geral

Menina brasileira de 2 anos morre intoxicada por gás em Portugal

Natural do Distrito Federal, a família se mudou para o país para tentar uma vida melhor e hoje luta para trazer o corpo da filha de volta ao Brasil

Modificado em 07/03/2025, 18:34

Criança morreu após inalar gás em apartamento em Portugal

Criança morreu após inalar gás em apartamento em Portugal (Reprodução/G1)

Isabella Marinho, 2, morreu após inalar gás do aquecedor do apartamento onde a família morava em Mafra, Portugal, no dia 24 de fevereiro. A família, que é do Distrito Federal, se mudou para o país para tentar uma vida melhor e hoje luta para trazer o corpo da filha de volta ao Brasil.

Gás para esquentar a água do banho. O pai da menina, que é marceneiro, estava no país havia dois meses, e a mãe chegou no dia 23 de fevereiro. À noite, a família usou o aquecedor a gás para esquentar a água devido ao frio. Depois de tomar banho, Isabella teve um mal-estar.

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Achávamos que era por causa da duração da viagem, mas já havia monóxido de carbono no nosso corpo. Dormimos e só acordamos 16 horas depois, já passando muito mal, vomitando e com dificuldade de respirar. Mayara Taciana de Sousa Marinho, 25, mãe da Isabella e dona de casa.

Mesmo com dificuldades até para se locomover, a família conseguiu acionar o Corpo de Bombeiros. "Lembro de pouca coisa, mas sei que gemia muito de dor. Quando fui retomando a consciência, logo perguntei para o socorro sobre a minha filha. A bombeira disse que a Isabella estava há muito tempo sem respirar e em parada cardiorrespiratória. Tentaram reanimá-la, mas infelizmente não conseguiram."

Mãe e o pai de Isabella foram levados ao hospital após o acidente. Eles ficaram internados até o dia 27 de fevereiro. O casal passou por um tratamento com oxigenoterapia, utilizando uma câmara hiperbárica, que proporciona a respiração de oxigênio puro a 100% em um ambiente com pressão 2 a 3 vezes maior que a pressão ao nível do mar. Esse tratamento é indicado para casos de infecções, cicatrização de feridas, envenenamentos e embolia pulmonar. Segundo Mayara, ela e o marido sofreram danos nos órgãos, incluindo alterações em coração, fígado, rins, pulmões e veias entupidas.

Como a gente sobreviveu não sei. Nem os médicos sabem explicar. Ainda estamos com sintomas, mas nada perto do que estamos sofrendo com a partida da nossa filha. Queríamos melhorar de vida e perdemos nosso presente. Mayara Taciana de Sousa Marinho, 25, mãe da Isabella

'Assassino silencioso', o monóxido de carbono (usado em aquecedor de água a gás) é altamente tóxico. Ele se liga fortemente às moléculas de hemoglobina (componente dos glóbulos vermelhos do sangue), reduzindo assim a disponibilidade dessas moléculas para fazerem o transporte do oxigênio até os tecidos.

Intoxicação, quando leve, provoca sintomas agudos e rapidamente progressivos, como fraqueza, tontura, náuseas, dor de cabeça, confusão mental, falta de ar e, em casos graves, hipotensão, arritmias, convulsões e perda de consciência sem sinais prévios evidentes.

O QUE DIZ O ITAMARATY

Itamaraty informou ao UOL que o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Lisboa, tem ciência do caso e permanece à disposição dos familiares para prestar-lhes assistência consular.

Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as Embaixadas e Consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais. O traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos. Nota do Itamaraty

POLÍCIA INVESTIGA O CASO

Polícia foi acionada e realizou uma perícia no local. Casa onde ocorreu o acidente foi interditada. A autópsia do corpo de Isabella foi realizada no dia 28 de fevereiro e o depoimento dos pais foi colhido enquanto estavam internados no hospital.

Família ainda está sem o laudo do IML e a certidão de óbito da menina. Até o momento, não há informações sobre o andamento da investigação. A reportagem tenta contato com a polícia portuguesa, se houver resposta, o texto será atualizado.

Os últimos dias foram os piores da minha vida. Sem ela, o mundo fica cinza. Não é fácil, ela era meu mundo e eu faria de tudo para tê-la em meus braços. A ficha ainda não caiu. Acho que só vamos entender o que aconteceu quando vermos seu corpo. Mayara Taciana de Sousa Marinho, 25, mãe da Isabella e dona de casa

FAMÍLIA PRECISA DE AJUDA

Segundo a família de Isabella, são necessários 6.000 euros para trazer o corpo da criança ao Brasil, o que equivale a cerca de R$ 36 mil.

"Agora, o que mais queremos é levar nossa filha de volta para casa, enterrá-la no Distrito Federal e dar-lhe uma despedida digna. Mas, infelizmente, não temos dinheiro. Quando viemos para cá, gastamos todo o recurso com as passagens e não tínhamos planos de voltar. Por isso, estamos contando com a ajuda de pessoas generosas, que abriram uma vaquinha para custear o translado do corpo e as passagens de volta para mim e para meu marido", reforça a mãe da menina.

A chave pix para ajudar a família é (61) 98352-2389.

Geral

Brasileira que morreu após acidente nos Estados Unidos estava grávida, diz família

Segundo a mãe da brasileira, Kenya Machado, os familiares morreram após o carro em que estavam ser atingido por outro veículo onde havia quatro pessoas embriagadas

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach.

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach. (Arquivo pessoal/Kenya Lucas Machado)

A goiana Kamyla Aquino, de 30 anos, que morreu em um acidente de carro nos Estados Unidos, estava grávida de quase seis meses. A informação foi confirmada ao POPULAR pela mãe da vítima, Kenya Lucas Machado. Também morreram no acidente o marido de Kamyla, Jean Aquino, de 26 anos, e a filha dela, Maria Eduarda, de 6.

O acidente aconteceu na cidade de Myrtle Beach, que fica no estado norte-americano da Carolina do Sul, no dia 24 de fevereiro. Kenya contou à reportagem que recebeu a notícia na manhã do dia seguinte, 25.

Eles (autoridades) me ligaram e me perguntaram se eu era a mãe da Kamyla. Após dizer que estava em casa e em segurança, eles me contaram sobre o acidente e o falecimento de todos. O que a polícia me falou foi que eles estavam atravessando uma highway (rodovia) quando foram atingidos por um carro com quatro pessoas embriagadas e em alta velocidade," explicou a mãe.

Segundo Kenya, Kamyla e Jean morreram no local da batida. Já a neta, Maria Eduarda, chegou a ser socorrida e levada para o hospital, mas não resistiu. O POPULAR não conseguiu informações sobre a investigação do acidente.

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Sepultamento

Ao POPULAR , Kenia Machado revelou que está nos Estados Unidos para organizar as questões relacionadas ao sepultamento da família. Segundo Kenia, a filha e a neta serão enterradas nos no país norte-americano na próxima quarta-feira (12). Já o genro, Jean Aquino, será enterrado pela família dele no Brasil.

O POPULAR entrou em contato, na manhã desta quinta-feira (6), com a embaixada brasileira dos Estados Unidos. A reportagem questionou, por e-mail e mensagem, se foi prestado algum apoio à família das vítimas. Entretanto, não houve retorno até a última atualização desta matéria.

Natural de Goiânia, Kamyla se mudou para os Estados Unidos em 2011. Foi no país norte-americano que ela conheceu Jean, que era de Minas Gerais (MG), segundo Kenya. Ainda de acordo com ela, a neta Maria Eduarda, que também morreu no acidente, iria completar 7 anos nesta sexta-feira, 7 de março. Kamyla e Jean estavam à espera do primeiro filho.

Colaborou Tatiane Barbosa

Da esquerda para a direita: Kamyla Aquino, a filha dela, Maria Eduarda, e o marido de Kamyla, Jean Aquino. Os três morreram em um acidente na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. (Arquivo pessoal/Jefferson Araújo)

Da esquerda para a direita: Kamyla Aquino, a filha dela, Maria Eduarda, e o marido de Kamyla, Jean Aquino. Os três morreram em um acidente na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. (Arquivo pessoal/Jefferson Araújo)