A Polícia Federal concluiu na segunda-feira (24) o processo de repatriamento de um bebê brasileiro de um ano e quatro meses que havia sido vítima de tráfico internacional de pessoas. A criança, segundo a polícia, foi levada para Portugal no final de 2023, quando era recém-nascida.

A investigação foi realizada pela Delegacia da Polícia Federal em Campinas após notificação do Ministério Público sobre a existência na região de um esquema de tráfico de recém-nascidos para a Europa.

Na época, o bebê foi resgatado por assistentes sociais em Portugal e encaminhado para uma família acolhedora. As investigações comprovaram que o registro da criança havia sido falsificado em relação à nacionalidade e naturalidade.

Por meio de cooperação jurídica internacional e após a confirmação da nacionalidade brasileira do bebê, foi expedida uma ordem judicial portuguesa que reconheceu a necessidade de repatriação.

Policiais federais brasileiras foram para Portugal e permaneceram durante alguns dias em contato com a criança, ao lado da família acolhedora. Dessa forma, o bebê foi preparado para o retorno.

De volta ao Brasil, a criança foi entregue aos cuidados de uma instituição que promove o acolhimento familiar em Valinhos, na região de Campinas.

Segundo a Polícia Federal, a família acolhedora de Portugal está em contato com a do Brasil para compartilhar informações importantes para a fase de transição.

<cite>O resgate está de acordo e teve como escopo o efetivo cumprimento do Protocolo de Palermo, sendo este o marco internacional que consolida e orienta a estratégia global de prevenção e punição do tráfico de pessoas", diz nota da Polícia Federal.</cite>

De acordo com o protocolo, assinado pelo Brasil em 2004, o país se comprometeu a adotar as medidas necessárias para prevenir o tráfico internacional de pessoas, punindo traficantes, protegendo as vítimas e respeitando os direitos humanos.

Polícia Federal repatria bebê brasileiro levado para Portugal

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TRÁFICO DE PESSOAS

Bianca Ferreira da Rocha Pimenta,&nbsp;mulher trans goiana de 30 anos que estava desaparecida desde o fim de novembro em Bucareste, na Romênia, morreu atropelada após tentar atravessar uma rua na madrugada do dia 2 de dezembro, na estrada Bucareste–Ploiești, segundo informações repassadas pela família ao G1 nesta quarta-feira (17).&nbsp;

De acordo com um relato atribuído à polícia de Bucareste e enviado à família, Bianca foi atingida por um carro enquanto atravessava uma rodovia em local não autorizado. A nota informa que o atropelamento ocorreu por volta das 3h30 e que a morte foi constatada às 4h20 do mesmo dia.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/mulher-trans-desaparece-apos-dizer-que-era-perseguida-na-europa-e-tentar-ir-ao-aeroporto-diz-m-e-1.3350432" target="_self">Mulher trans desaparece após dizer que era perseguida na Europa e tentar ir ao aeroporto, diz mãe</a> 
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Ainda segundo a nota, mais informações sobre o caso poderiam ser obtidas junto ao Instituto Médico Legal Mina Minovici, em Bucareste. Até a última atualização enviada ao G1, a família afirmou que ainda não havia solicitado o traslado do corpo para o Brasil.

O JORNAL solicitou um posicionamento da Polícia da Romênia para saber se o motorista envolvido no atropelamento foi detido e se o caso está sendo investigado, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.

<h2>Entenda o caso</h2>

Bianca estava desaparecida desde 29 de novembro, data do último contato com a família. Em uma chamada de vídeo com a tia, Ana Paula Ferreira, ela afirmou que estava solicitando um carro por aplicativo para ir ao aeroporto de Bucareste, com a intenção de retornar a Portugal, onde vivia há cerca de quatro anos.

Antes do desaparecimento, Bianca havia relatado a familiares que se sentia perseguida enquanto morava em Portugal, mas não detalhou as ameaças.

<cite>Ela só falava 'tia, eles vão me matar, não deixa eles me machucarem', mas ela nunca detalhava o porquê ela se sentia assim. Eu tentava perguntar o que que estava acontecendo, mas ela não falava", contou Ana.</cite>

Segundo a família, uma amiga comprou uma passagem para Bucareste, na Romênia, e custeou dois dias de hospedagem para que ela pudesse se reorganizar. Bianca chegou ao país no dia 23 de novembro, no período da madrugada, e inicialmente ficou em um hotel reservado pela amiga.

Após dois dias, de acordo com Ana Paula, tia da mulher, Bianca afirmou que não estava se sentindo bem no local e voltou a relatar perseguições. Nesse período, ela manifestou o desejo de retornar a Portugal, mas disse que não tinha dinheiro para comprar outra passagem.

Goiana que desapareceu na Europa morreu atropelada

Romênia

Uma goiana de 30 anos está desaparecida desde o dia 29 de novembro, após relatar à família que estava sendo perseguida enquanto vivia na Europa. Bianca Ferreira da Rocha Pimenta morava há cerca de quatro anos em Portugal, onde possuía cidadania portuguesa, e mantinha contato diário com familiares no Brasil até o dia do desaparecimento.

Em entrevista ao g1, a mãe, Luiza Ferreira da Rocha, disse que Bianca passou a relatar episódios de perseguição no fim de novembro, sem conseguir explicar exatamente quem a estaria seguindo ou por qual motivo.

<cite>A minha filha é uma mulher trans e ela estava se sentindo ameaçada, se sentia perseguida. Ela é uma menina meiga, doce, gentil. Só estava correndo atrás do sonho dela de ir para fora do Brasil", disse, chorando.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/adolescente-desaparece-apos-ser-arrastado-por-enxurrada-no-rio-das-antas-na-zona-rural-de-anapolis-1.3350067" target="_self">Adolescente desaparece após ser arrastado por enxurrada no Rio das Antas, na zona rural de Anápolis</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/familia-busca-por-homem-desaparecido-em-inhumas-1.3347192" target="_self">Família busca por homem desaparecido em Inhumas</a> 
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Segundo a família, uma amiga comprou uma passagem para Bucareste, na Romênia, e custeou dois dias de hospedagem para que ela pudesse se reorganizar. Bianca chegou ao país no dia 23 de novembro, no período da madrugada, e inicialmente ficou em um hotel reservado pela amiga.

"Em cada lugar que vou, eu faço um relatório enorme e relato para o delegado. Depois que faço tudo, eles dizem que é com o Itamaraty. A gente não sabe se a polícia está procurando por ela. A família está desesperada porque ela não deixava de ter contato com a gente”, contou a mãe.

O POPULAR tentou entrar em contato com a embaixada do Brasil em Bucareste, com o Itamaraty e com a polícia da Romênia para saber como estão as buscas por Bianca, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Ainda segundo informações do g1, após dois dias, Bianca afirmou que não estava se sentindo bem no local e voltou a relatar perseguições. Nesse período, ela manifestou o desejo de retornar a Portugal, mas disse que não tinha dinheiro para comprar outra passagem.

"Eu não sei o que aconteceu com a minha filha. Ela pode ter tido um surto psicótico. Ela pode estar presa, não sei. A gente não sabe. O consulado fala que ela não saiu do país", desabafou Luiza.

<h2>Último contato</h2>

O último contato da família com Bianca aconteceu no dia 29 de novembro. Em uma chamada de vídeo com a tia, Ana Paula Ferreira, ela afirmou que estava solicitando um carro por aplicativo para ir ao aeroporto de Bucareste.

A ligação foi interrompida enquanto o celular estava com pouca bateria e, desde então, não houve mais respostas às mensagens ou chamadas. A família afirma que não há registro de que ela tenha embarcado no aeroporto da capital romena.

Ana Paula ainda relatou ao g1 que a jovem já havia apresentado, no Brasil, episódios de depressão e ansiedade, o que levanta a possibilidade de uma crise psicológica no período que antecedeu o desaparecimento.&nbsp;

"Ela só falava ‘tia, eles vão me matar, não deixa eles me machucarem’, mas ela nunca detalhava o porquê ela se sentia assim. Eu tentava perguntar o que que estava acontecendo, mas ela não falava”, contou Ana Paula.

Mulher trans desaparece após dizer que era perseguida na Europa e tentar ir ao aeroporto, diz mãe

Desaparecimento

A chefe de um esquema de tráfico de mulheres para exploração sexual na Europa e Ásia foi presa em Goiás. De acordo com a Polícia Federal, até o momento, cerca de 100 vítimas foram identificadas.&nbsp;

A prisão aconteceu nesta quarta-feira (10). Como o nome da suspeita não foi divulgado, o JORNAL não conseguiu localizar a defesa dela para pedir um posicionamento.&nbsp;

Segundo a PF, a investigada presa em Goiás é apontada como responsável pela manutenção de redes transnacionais de exploração sexual com atuação em países como Áustria, Croácia, Sérvia, Montenegro, Jordânia, Israel e Emirados Árabes Unidos.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/operac-o-prende-suspeitos-de-envolvimento-em-grupo-especializado-no-trafico-interestadual-de-drogas-em-go-e-to-1.3348777" target="_self">Operação prende suspeitos de envolvimento em grupo especializado no tráfico interestadual de drogas em GO e TO</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/delegado-humberto-teofilo-lanca-pre-candidatura-ao-senado-1.3347366" target="_self">Delegado Humberto Teófilo lança pré-candidatura ao Senado</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/operac-o-mira-suspeitos-de-traficar-medicamentos-e-vender-assessoria-para-abortos-em-grupos-na-internet-1.3347245" target="_self">Operação mira suspeitos de traficar medicamentos e vender 'assessoria' para abortos em grupos na internet</a></div>

<h2>Operação Rufiã&nbsp;</h2>

A operação cumpriu mandados de busca e apreensão em cidades do Distrito Federal e Goiás, além de medidas de bloqueio de bens e valores que podem chegar a R$ 58 milhões.&nbsp;

As investigações revelaram um esquema que recrutava vítimas, por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, com promessas de altos ganhos e viagens financiadas. &nbsp;

De acordo com a PF, as mulheres eram submetidas a condições degradantes, jornadas exaustivas, retenção de documentos, ameaças, chantagem, coação e monitoramento constante por aplicativos de geolocalização. &nbsp;

A investigada poderá responder pelos crimes de tráfico internacional de pessoas, redução à condição análoga à de escravo e organização criminosa.&nbsp;

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Goiana é suspeita de chefiar tráfico de mulheres

OPERAÇÃO RUFIÃ

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Goiás (FICCO/GO) prendeu, nesta quinta-feira (11), suspeitos de integrarem uma organização criminosa especializada no tráfico interestadual de drogas. A operação, cumpriu oito mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão em Goiás, Tocantins e Mato Grosso.

Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados, não conseguimos localizar a defesa deles.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/suspeitos-de-integrar-facc-o-criminosa-morrem-em-confronto-dentro-de-condominio-1.3346614" target="_self">Suspeitos de integrar facção criminosa morrem em confronto dentro de condomínio&nbsp;</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/casal-goiano-suspeito-de-movimentar-dinheiro-do-comando-vermelho-esta-foragido-diz-mp-1.3339560" target="_self">Casal goiano suspeito de movimentar dinheiro do Comando Vermelho está foragido, diz MP</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/crianca-de-7-anos-morre-apos-ser-baleada-durante-atentando-contra-o-padrasto-diz-policia-1.3334540" target="_self">Criança de 7 anos morre após ser baleada durante atentando contra o padrasto, diz polícia&nbsp;</a></div>

Segundo a polícia, a ação é resultado de uma investigação iniciada após duas grandes apreensões de cocaína feitas em operações anteriores. A primeira em maio de 2024, em Paraúna, na região oeste de Goiás, e a segunda em fevereiro deste ano, onde os agentes acompanharam a chegada de um avião em Marianópolis (TO). Nessas ações a polícia apreendeu cerca de 900 kg de drogas, além de veículos e do avião usada pelo grupo.

O delegado responsável pela investigação, Bruno Zane, explicou que às apreensões, levaram à identificação de outros integrantes do grupo.

“Com todas as provas reunidas, obtivemos oito mandados de prisão preventiva, três temporárias e autorizações de busca nas casas dos envolvidos,” disse o delegado.

Ainda conforme a polícia, as investigações mostraram que a quadrilha atuava de forma estruturada e mantinha uma logística sofisticada para transportar grandes quantidades de cocaína.

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