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Aplicativo de transporte oferece viagens gratuitas a servidores da Saúde Municipal de Goiânia

A prioridade será para aqueles que utilizam o transporte público para deslocamento

Modificado em 24/09/2024, 02:06

Aplicativo de transporte oferece viagens gratuitas a servidores da Saúde Municipal de Goiânia

(Marcello Casal Lr./Agência Brasil)

Em parceria com a prefeitura de Goiânia, o aplicativo de transporte individual '99' vai oferecer viagens gratuitas para servidores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) entre suas casas e os respectivos locais de trabalho. A prioridade será para aqueles que utilizam o transporte público para deslocamento.

Dados da SMS apontam que são cerca de 140 servidores beneficiados pela inciativa em Goiânia. A definição das prioridades foi feita junto à Secretaria de Planejamento Urbano e de Habitação. "A parceria vem nos auxiliar a resguardar nossos profissionais, evitando que utilizem o transporte público e se coloquem sob risco de serem infectados ou infectar terceiros", avaliou a secretária municipal de Planejamento Urbano e Habitação, Zilma Campos Peixoto.

Segundo a 99, serão 2 mil viagens disponibilizadas por meio do aplicativo. Cada uma no valor de R$ 15. Os servidores poderão utilizar até dois vouchers por dia para ir e voltar do expediente. A distribuição ficará a cargo da SMS, que já está com os vouchers disponibilizados pela empresa.

As gestantes que derem à luz nas maternidades pública municipais também serão beneficiadas. No total, mil mulheres que ganharem bebês no Hospital da Mulher e Maternidade Dona Iris, na Vila Redenção, e na Maternidade Nascer Cidadão, no Jardim Curitiba, receberão um vale viagem do aplicativo, no valor de R$30 para retornarem com seus bebês até suas casas.

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Secretário de Saúde de Goiânia pede exoneração do cargo

Pedro Guilherme Gioia é o terceiro titular a deixar a pasta em menos de três semanas

Pedro Guilherme Gioia de Moraes

Pedro Guilherme Gioia de Moraes (Divulgação)

O secretário municipal de Saúde da Prefeitura de Goiânia, Pedro Guilherme Gioia, pediu exoneração nesta segunda-feira (16/12). Pedro Guilherme assumiu a pasta no dia 4 de dezembro e foi o terceiro a deixar o cargo em menos de três semanas.

Em nota, Gioia afirmou que, diante da atual situação, a figura do secretário de saúde de Goiânia se torna dispensável. A fala é uma referência à intervenção do Estado na Saúde municipal, oficializada no último dia 9.

A secretaria enfrenta um momento desafiador que exige decisões rápidas, objetivas e centralizadas. Para isso, é fundamental contar com um único tomador de decisões, evitando fluxos diferenciados ou dispersos que comprometam a agilidade na resolução dos problemas", diz o ex-secretário.

A escalada da crise na Saúde municipal, com mortes de pessoas à espera de leitos de UTI, falta de medicamentos e insumos nas unidades de atendimento, interrupção de serviços de funcionários terceirizados por falta de pagamentos e a prisão da cúpula da SMS culminou em um decreto de intervenção do governo estadual. Por indicação do prefeito eleito Sandro Mabel, o governador Ronaldo Caiado nomeou o médico Márcio de Paula Leite como interventor da área.

De acordo com informações preliminares, mesmo com a vacância do cargo de titular da SMS, não há necessidade de nomeação formal de outro chefe da pasta, tendo em vista que o interventor está hierarquicamente acima do secretário municipal. Nos bastidores, Leite tem sido chamado, inclusive, de "prefeito da Saúde", pelo fato de ter autonomia em relação ao atual prefeito, Rogério Cruz.

Pelo decreto, Leite conta com o auxílio de um Conselho Consultivo, formado por membros do governo estadual, e de um Comitê de Observação, formado por membros da próxima gestão municipal. O interventor terá poderes sobre a Saúde de Goiânia até o final deste ano e poderá usar recursos e infraestrutura do governo estadual.

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Mabel confirma Márcio de Paula como interventor na Saúde de Goiânia

"Tenho confiança de que o interventor fará um bom trabalho", diz prefeito eleito

Modificado em 10/12/2024, 13:49

Márcio de Paula, interventor na saúde da capital

Márcio de Paula, interventor na saúde da capital (Divulgação)

O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil) confirmou, na manhã desta terça-feira (10), o nome de Márcio de Paula como interventor na saúde da capital. A indicação havia sido antecipada pela coluna Giro, do POPULAR, na noite de ontem, mas o nome ainda aguardava a avaliação do governador Ronaldo Caiado.

A validação foi informada pelo prefeito eleito. "O governador Ronaldo Caiado nos ouviu para poder indicar o nome na saúde. O médico que indicamos, o dr. Márcio, tem conhecimento da estrutura de Saúde de Goiânia e tem disposição para atuar da maneira que precisamos neste momento", disse Mabel.

Márcio foi sugerido por seu histórico de atuação como responsável técnico, na atenção primária e na urgência. Especialista em Atenção Básica em Saúde da Família, Márcio atuava, até o momento, como emergencista no Cais Candida de Morais, como médico auditor da prefeitura de Aparecida de Goiânia e como conselheiro fiscal do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego). Também é membro efetivo da Câmara Técnica de Medicina de Urgência e Emergência do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego).

A intervenção na saúde municipal de Goiânia pelo governo estadual foi determinada na tarde de segunda-feira (9), pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). Em sessão extraordinária, o colegiado de desembargadores aprovou pedido feito pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), por meio da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), que apresentou como base o agravamento de uma crise financeira e de gestão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que culminou nos últimos dias com a prisão do então titular da pasta, Wilson Pollara, e na permanência por apenas sete dias de sua substituta, Cynara Mathias.

O decreto de intervenção precisa ainda ser assinado por Caiado. Márcio de Paula assumirá a nova função assim que o documento for publicado no Diário Oficial do Estado, o que está previsto para acontecer no máximo até quarta-feira (11).

Leite tomará as decisões ao lado de uma junta que vai mesclar integrantes da administração estadual e nomes que participarão da futura gestão de Mabel. De acordo com informações da coluna Giro, os futuros secretários Luiz Pellizzer (Saúde), Valdivino Oliveira (Finanças) e Wandir Allan (Procuradoria Geral do Município) participarão da intervenção, assim como representantes da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e da Controladoria Geral do Estado (CGE). Integrantes da Secretaria Estadual de Saúde também devem ser incluídos no decreto. Entre eles deverá estar o titular da pasta, Rasível dos Reis.

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Paciente na fila por cirurgia eletiva em Goiás vai receber SMS

Pessoas que aguardam para realização de procedimento eletivo e com números de contatos atualizados precisam responder se ainda necessitam do tratamento

Modificado em 19/09/2024, 01:23

Paciente na fila por cirurgia eletiva em Goiás vai receber SMS

Um total de 17.024 pacientes que aguardam por qualquer tipo de cirurgia eletiva em Goiás pelo Programa Nacional de Redução de Filas do Ministério da Saúde vão receber na próxima terça-feira (14) uma mensagem por SMS. A Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) vai perguntar se a pessoa ainda necessita do procedimento cirúrgico. A intenção é atualizar a fila de espera, o que está sendo chamado de higienização. Ou seja, aquele paciente que informar que não precisa mais da cirurgia será descredenciado, fazendo com que a fila ande automaticamente. Serão enviadas 26.620 mensagens e o número é divergente da quantidade de pacientes porque há pessoas com mais de uma cirurgia agendada e também com mais de um celular cadastrado.

A mensagem vai conter o nome do paciente e uma pergunta com três opções de resposta, sendo "1", "2" e "3", exatamente na ordem. A primeira delas é no caso de a pessoa ainda necessitar da cirurgia, a segunda é quando não precisar mais e a terceira é se a pessoa que recebeu a mensagem não aquela denominada na mensagem. A SES-GO reforça, para atentar os usuários contra possíveis golpes, que não haverá qualquer pedido de informações ou qualquer link para ser clicado, é apenas a pergunta com as opções de resposta. O subsecretário de Vigilância e Atenção à Saúde da SES-GO, Luciano Moura, diz que será uma pergunta simples e de fácil compreensão.

Ele explica que a intenção é limpar a fila com a retirada das pessoas que não precisam mais da cirurgia, ou por já ter feito em outra rede, seja pública ou privada, ou por não ter mais a indicação médica. "Uma cirurgia de ortopedia, por exemplo, pode ter sido indicada e o local ter calcificado bem com o tempo e não precisar mais. Ou mesmo alguma cirurgia que depende de indicação de um profissional e o outro preferiu um tratamento que foi aceito pelo paciente", relata. As mensagens vão ser enviadas a partir de terça-feira (14) e o paciente que não receber não precisa se preocupar, pois não haverá a retirada da fila de cirurgia eletiva nesses casos.

"Se não receber ou se receber e não responder não perde o lugar na fila, só vai sair quem responder que não precisa mais da cirurgia. A nossa ideia é não perder tempo ao fazer um agendamento, porque entramos em contato e às vezes o paciente já não precisa mais ou já realizou e perdemos tempo com isso. Queremos agilizar isso", diz Moura.

No entanto, o subsecretário da SES-GO lembra que a mensagem via SMS vai para os pacientes que têm o número de celular cadastrado no chamado CadSUS Simplificado Multiplataforma, Cadastro Único (CadÚnico) ou no sistema de regulação e que é importante manter o número atualizado, pois por ele é feito o contato para o agendamento da consulta pré-cirúrgica, por exemplo. Isso pode ser feito em qualquer unidade de saúde municipal, como Unidade Básica de Saúde ( UBS), Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou Centro de Atendimento Integral à Saúde (CAIS), ou mesmo nas sedes das secretarias municipais de cada cidade.

Em abril deste ano, Goiás informou ao governo federal ter um total de 125.894 cirurgias em espera, o que era cerca de 12% do que se tinha em todo o território nacional, sendo o estado com mais pacientes nesta situação, tanto em números absolutos quanto por índice de 100 mil habitantes (1.747). Na época, no entanto, a SES-GO argumentou que a quantidade ocorreu por ser o único estado a ter uma fila organizada, em que é feita a unificação dos dados com os municípios, sendo que a fila do Complexo Regulador Estadual, naquela ocasião, era de cerca de 17 mil pacientes.

De toda forma, esse número total de 125 mil pessoas na fila por uma cirurgia eletiva, em contrapartida, já não é mais o mesmo, segundo Moura. O subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-GO explica que cerca de 60 mil procedimentos cirúrgicos eletivos já foram realizados neste ano, mesmo que, ao mesmo tempo, novos pacientes foram inseridos na fila. Ele conta que o sistema da secretaria está sendo atualizado e as informações exatas a respeito disso serão obtidas em breve. "Estamos fechando os dados ainda, já não são os 125 mil, mas o sistema está em atualização", diz.

Desde o envio de informações ao Ministério da Saúde, o subsecretário afirma que a SES-GO, junto aos municípios, chegou a até mesmo zerar algumas filas de especialidades, como a de mastologia e oncologia mamária, o que ocorreu a partir dos mutirões feitos em razão do Outubro Rosa, que é o período dedicado à conscientização do Câncer de Mama em todo o Brasil. "A urologia também zerou neste mês de novembro, que é o Novembro Azul (alusivo à conscientização do Câncer de Próstata), e a arteriografia também zerou. Fizemos mutirões específicos por especialidades. Em dezembro vamos fazer o mutirão de oftalmologia, para zerar também", confirma Moura.

SES-GO trabalha em três frentes

O subsecretário de Vigilância e Atenção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), Luciano Moura diz que o governo estadual tem trabalho em três frentes para solucionar o problema da espera pela cirurgia eletiva em Goiás. A primeira frente é a participação no Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF), instituído por meio da Portaria número 90 do Ministério da Saúde, em 3 de Fevereiro deste ano. Neste caso, os recursos foram municipalizados, ou seja, as prefeituras é que se responsabilizam pela realização do pagamento dos procedimentos cirúrgicos. Mas Moura explica que o governo estadual complementou os recursos para ampliar a abrangência do atendimento aos pacientes da fila.

O programa do governo federal tem o planejamento de repassar R$ 20 milhões para os Fundos Municipais de Saúde, sendo que um terço desse montante já havia chegado antes do início dos procedimentos e os outros dois terços estão sendo repassados conforme a execução dos hospitais. "O Governo de Goiás também vai garantir R$ 20 milhões como complemento para o programa no estado e, o repasse será realizado mensalmente condicionado à execução e ao registro das produções", informou a SES-GO na ocasião.

A segunda frente é realizada apenas com recursos do governo estadual e se refere exatamente aos mutirões que estão sendo feitos nas unidades hospitalares estaduais de alta complexidades. Em outra frente, há a realização de convênios com entidades privadas, com recursos também do Estado, para a realização das cirurgias, o que também tem a iniciativa de manter as unidades públicas com maior capacidade de atendimento de urgências e emergências. Em maio deste ano, a SES-GO divulgou que, ao todo, 42 municípios deveriam executar as cirurgias eletivas que estavam em espera, sendo em 68 hospitais privados conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

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Goiás aplica 6,4 mil doses no 1º dia de ampliação de faixa etária da vacina bivalente

No dia anterior ao anúncio da proteção de reforço contra a Covid-19 para toda a população acima de 18 anos, foram administradas 5,2 mil doses. Crescimento é considerado tímido

Modificado em 19/09/2024, 00:26

Centro Municipal de Vacinação (CMV), no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia: procura abaixo do esperado

Centro Municipal de Vacinação (CMV), no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia: procura abaixo do esperado
 (Fábio Lima)

Um total de 6,4 mil doses de reforço bivalente da vacina contra a Covid-19 foram administradas em Goiás, nesta terça-feira (25). A data foi o primeiro dia da ampliação do uso do imunizante para pessoas com 18 anos ou mais. O número foi pouco maior do que o registrado no dia anterior, segunda-feira (24), quando 5,2 mil doses foram administradas no estado, o que aponta uma procura ainda tímida por parte da população. Os dados são do Vacinômetro da Covid-19, do Ministério da Saúde.

Ao todo, Goiás já aplicou 266 mil doses do reforço bivalente. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), até o momento, o Ministério da Saúde já enviou 751,5 mil doses de reforço bivalente para o estado, sendo que 571,8 mil foram distribuídas aos municípios. A secretaria ainda conta com um estoque com 179,7 mil doses que serão distribuídas às cidades goianas em maio. Está previsto o recebimento de uma nova remessa do Ministério da Saúde, com 87,5 mil doses, na primeira semana de maio.

Ampliação

O Ministério da Saúde ampliou a vacinação com a dose de reforço bivalente contra a Covid-19 para toda a população acima de 18 anos na noite desta segunda-feira (24). O objetivo foi reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo País. Cerca de 97 milhões de brasileiros podem ser vacinados nesta etapa.

Até então, as doses eram destinadas apenas para um público-alvo: idosos, imunossuprimidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, habitantes e funcionários de instituições de longa permanência, pessoas com deficiência, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional e ainda adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.

Em Goiás, a adesão do público-alvo a vacinação com o reforço bivalente não estava dentro do esperado. Ela teve início no dia 27 de fevereiro de 2023. Até o dia 9 de abril, só tinham sido administradas 181,8 mil doses de reforço bivalente em Goiás, sendo que a meta era alcançar um público-alvo de 1,5 milhão de pessoas.

Municípios

Em Goiânia, apesar de a procura ter aumentado com a ampliação do público, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirma que ainda é preciso melhorar a adesão. A SMS de Aparecida de Goiânia também comunicou que a procura no município está abaixo do esperado.

Na capital, a SMS fez uma parceria com a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) para vacinar os trabalhadores dos hospitais associados contra a Covid-19 e a Influenza, já que as duas podem ser aplicadas ao mesmo tempo. Além disso, no dia 6 de maio, a pasta irá promover um 'Dia D' da vacinação na cidade.

"É de extrema importância que a população entenda que a vacina é a forma mais eficaz de proteção contra essas a doença. Por isso, é preciso que procurem os postos. Durante a semana são 73 salas e nos feriados e finais de semana três locais: Centro Municipal de Saúde (CMV), no Setor Pedro Ludovico, Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Urias Magalhães e Ciams Dr. Domingos Viggiano, o antigo Ciams Jardim América", diz Durval Pedroso, secretário municipal de Saúde de Goiânia.

A grande novidade da dose de reforço bivalente é que ela também protege contra a variante ômicron, prevalente em todo o mundo, e as suas subvariantes. Para receber o reforço é necessário ter mais de 18 anos e ter tomado ao menos duas doses do esquema primário com a vacina monovalente ou como dose de reforço, dentro de um intervalo mínimo de quatro meses.