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Carla Diaz diz que interpretar Suzane Von Richthofen é "um grande desafio"

Atriz falou pela primeira vez sobre trabalho em 'A Menina que Matou os Pais'

Modificado em 25/09/2024, 01:26

Carla Diaz

Carla Diaz (Instagram/@carladiaz_)

A atriz Carla Diaz, que viverá Suzane Von Richthofen nas telonas, falou que interpretar a jovem que encomendou a morte dos pais é "um grande desafio" para ela.

Em entrevista à coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia, Carla comentou o choque que o crime provocou na época, em 2002.

"Acredito que assim como muitos devem pensar e sentir, essa história chamou muito a minha atenção, porque não entra na minha cabeça uma filha cometer uma atrocidade dessas com os pais. E vendo pelo lado profissional, da atriz, esse é certamente um grande desafio para mim", disse ela.

A colunista cita críticas que surgiram após Carla ter sido anunciada como a protagonsita do filme A Menina que Matou os Pais. A atriz disse que não as tomou para si. "As críticas não foram para mim, as pessoas se dividiram nas opiniões sobre a abordagem do tema. O que é natural", afirmou.

O filme, que tem previsão de estreia para o primeiro semestre de 2020, será baseado nos depoimentos dos três culpados: Suzane e os irmãos Daniel e Christian Cravinhos.

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Famosos

Fernanda Torres bate 4 milhões de seguidores após indicação ao Oscar

Atriz bateu o número de seguidores após três indicações ao Oscar com o filme "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles

Modificado em 24/01/2025, 12:04

Atriz Fernanda Torres foi indicado como Melhor Atriz pelo protagonismo da brasileira na pele de Eunice Paiva.

Atriz Fernanda Torres foi indicado como Melhor Atriz pelo protagonismo da brasileira na pele de Eunice Paiva. (Fiorenzo De Luca)

Fernanda Torres, 59, chegou a marca de quatro milhões de seguidores no Instagram.

Na tarde desta quinta-feira (23), a atriz bateu o número de seguidores após três indicações ao Oscar com o filme "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles. A produção também foi indicada nas categorias de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional, além de Melhor Atriz pelo protagonismo da brasileira na pele de Eunice Paiva.

Em seu perfil, Fernanda, que já tem um Globo de Ouro 2025 de Melhor Atriz de Drama por sua atuação no longa, celebrou as conquistas. "A vida presta e muito. Confie! Beijo imenso, Fernanda", disse ela.

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Famosos

Selton Mello integra elenco de versão de 'Anaconda' que estreia em dezembro

A estreia de "Anaconda" está prevista para 25 de dezembro

Ator Selton Mello

Ator Selton Mello (Reprodução/Redes Sociais)

O ator Selton Mello está no elenco da nova versão de "Anaconda". Em evidência com o sucesso do filme "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles, Mello vai interpretar um cuidador de animais brasileiro.

A estreia de "Anaconda" está prevista para 25 de dezembro. Numa postagem nas redes sociais, o ator comemorou sua inclusão no elenco. "Nova fase do game, sendo feliz e me divertindo fazendo o que amo de outro jeito em outra língua, em outro continente", escreveu ele no Instagram.

Mello vai atuar com Paul Rudd, de "Homem-Formiga", Jack Black e Thandiwe Newton. Dirigida por Tom Gormican, a nova versão promete ser diferente daquela de 1997, com Jennifer Lopez e John Voight, em que uma equipe de exploradores viaja pelo rio Amazonas de barco e é caçada por um bicho gigante.

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Famosos

Após críticas a 'Ainda Estou Aqui', brasileiros invadem perfis do Le Monde

Para o crítico Jacques Mandelbaum, a atuação de Fernanda Torres foi "um tanto monocórdica"

Modificado em 15/01/2025, 12:08

Fernanda Torres em atuação no filme "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles

Fernanda Torres em atuação no filme "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles (Divulgação)

Brasileiros invadiram as redes sociais do jornal francês Le Monde após uma crítica negativa ao filme "Ainda Estou Aqui".

No texto publicado no periódico, o crítico Jacques Mandelbaum avalia a atuação de Fernanda Torres como "um tanto monocórdica". Segundo ele, a personagem Eunice Paiva fez o filme "passar com um traço leve demais pela compreensão do mecanismo totalitário".

Muitos brasileiros não ficaram satisfeitos com a publicação e lotaram os comentários do jornal nas redes sociais. "Por acaso vocês são brasileiros para definir o que é 'suavizar' a ditadura? Por acaso vocês estão aqui? Atuação sem noção? Eunice Paiva iria ter qual reação com pessoas desconhecidas e armadas dentro da própria casa? Se for pra falar do que não sabe, é melhor nem fazer review algum", disparou um internauta.

Outro ironizou: "Pão de queijo é melhor que croissant". "Tô vendo que o Brasil tem mais uma página para derrubar", brincou um terceiro.

Apesar dos comentários negativos do Le Monde, "Ainda Estou Aqui" recebeu elogios da imprensa francesa. "Um filme realizado com sutileza, que reafirma a necessidade da transmissão", defendeu a tradicional Cahiers du Cinema. O Libération escreveu: "Doze anos após seu último filme, Walter Salles narra com força e emoção o luto impossível que atingiu os Paiva". Le Figaro apontou o filme como "uma cativante e poderosa narrativa histórica. "Um filme, ao mesmo tempo, intimista e universal", declarou o Positif.

"O melhor filme do Walter Salles. Uma obra sobre a memória, sóbria e intimista, atravessada pelos fantasmas dos desaparecidos", avaliou a revista Le Nouvel Obs.

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Gata do Daqui

'Meus grandes papéis foram após os 40 anos', diz Ana Cecília Costa

Modificado em 17/09/2024, 15:52

'Meus grandes papéis foram após os 40 anos', diz Ana Cecília Costa

"O que desejo é ser uma senhora atuando na tela, no palco, na arte. Me entendo uma trabalhadora". É dessa forma que a atriz Ana Cecília Costa, 53, define seu atual momento na carreira. A artista comemora o fato de ser uma das poucas personagens femininas maduras de Renascer (junto com Inácia, de Edvana Carvalho, e Dona Patroa, de Camila Morgado).

O entusiasmo vem junto com a dura constatação de que ainda é difícil interpretar bons papéis conforme a idade avança. "Dentro desse mercado, é evidente que eles ficam mais escassos para as mais maduras, mas os meus grandes personagens foram após os 40 anos. Agora, aos 53, faço a minha primeira novela das nove de começo, meio e fim. Estou em tempo de colheita, talvez tardia, mas uma atriz madura com propostas de trabalho", avalia a baiana.

Na pele da carismática ex- 'quenga' Morena, em Renascer, a artista interpreta, enfim, uma personagem leve, após atuações com alta carga dramática. Foi assim, por exemplo, com a Gaia, de Joia Rara (2013), uma lituana comunista que passava pelo campo de concentração. E com Missade, em Órfãos da Terra (2019), que perdia um filho e fugia da guerra.

"A Morena eu sinto que é a personagem mais solar, que quase não faço esforço para criar. Inventei uma gargalhada especial para ela e me inspirei na versão da Regina Dourado (1953-2012) de Renascer em 1993. Fui até o irmão dela, me apresentei, batemos um papo. Eu disse que queria honrar a memória dela", conta ela que completa 35 anos de carreira.