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Cinco jovens ficam feridos após um deles soltar fogo de artifício que explodiu, em Pirenópolis, dizem bombeiros; vídeo

Duas mulheres e três homens tiveram queimaduras de 1º grau, segundo os bombeiros

Modificado em 02/01/2025, 19:02

undefined / Reprodução

Cinco jovens ficaram feridos após um deles soltar um fogo de artifício que explodiu, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros. O caso aconteceu durante a virada do ano, na terça-feira (31), em Pirenópolis. Todos eles - duas mulheres e três homens - tiveram queimaduras de 1º grau, segundo os bombeiros, e receberam atendimento médico. O momento da explosão foi filmado (assista acima) .

No vídeo, reproduzido pela TV Anhanguera, é possível ver que quem solta o fogo está na Rua do Lazer. Ele segura o artefato para o alto, mas o fogo não sabe. Quando começa a descer e atingir o braço dele, conforme o vídeo, ele abaixa o braço e o artefato, momento em que o fogo de artifício explode, próximo ao chão.

Os bombeiros atenderam o caso e os levaram para o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime, em Pirenópolis. Uma das vítimas, um homem de 28 anos, teve uma queimadura no braço esquerdo mas, segundo os bombeiros, ao descer da viatura, ele não quis entrar no hospital.

Os outros quatro foram atendidos na unidade. O POPULAR tentou contato com o hospital, por ligação e mensagem enviada às 11h40, para solicitar uma atualização do estado de saúde deles. No entanto, não obteve resposta até a última atualização desta matéria.

As outras quatro vítimas tinham queimaduras nos membros inferiores, informou o Corpo de Bombeiros. Uma mulher de 27 anos teve queimaduras próximo ao quadril, enquanto outra de 21 anos teve na parte interna da perna. Já um homem de 29 anos teve queimaduras nas nádegas.

Uma das vítimas, um homem de 27 anos, estava com hemorragia quando chegou ao hospital por conta das queimaduras na perna direita. Como o acidente ocorreu não foi explicitado pelos bombeiros.

Ao POPULAR , a Polícia Civil informou que até o momento nenhuma vítima quis prestar queixas sobre a situação.

O homem segura o artefato para o alto, mas o fogo não sabe (Reprodução / TV Anhanguera)

O homem segura o artefato para o alto, mas o fogo não sabe (Reprodução / TV Anhanguera)

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Crer alerta sobre impacto de fogos de artifício e música alta para autistas

Unidade do governo de Goiás, que oferta atendimento especializado, ouviu a preocupação de pais com as festividades de fim de ano

Modificado em 19/09/2024, 01:16

Crer alerta sobre impacto de fogos de artifício e música alta para autistas

(Klysman Prado)

As queimas de fogos e a música alta nas festas de fim de ano significam motivo de comemoração para muitos, mas também é uma grande preocupação para pais dos pacientes autistas do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), que veem o comportamento de seus filhos mudar bruscamente com o grande barulho, causando desconforto para as crianças e seus cuidadores.

A psicóloga do Crer, Sofia Martins, atua na clínica intelectual da unidade, e explica o porquê sons altos afetam de forma diferente crianças autistas. "As crianças com espectro autista normalmente apresentam uma maneira diferente de interpretar os estímulos sensoriais, e quando eles aparecem em uma proporção que os pequenos muitas vezes não estão acostumados, ocorre uma desregulagem emocional, podendo causar choros, gritos ou agitação".

Acácio Pedrollo é pai da pequena Luísa, que realiza diversas terapias na unidade, como fonoaudiologia, terapia ocupacional, arteterapia, musicoterapia, entre outras. Ele fala que existe uma falta de empatia das pessoas em relação a situação de crianças autistas.

"Tive que colocar um cartaz na porta da minha casa informando da situação da minha filha, e mesmo assim muitos não se importam. Eu entendo que as pessoas querem festejar, e eles estão no direito, mas poderiam diminuir um pouco o volume e ter cuidado com os fogos.

Se tratando de pacientes autistas, cada caso tem sua especificidade, e cada pessoa pode ser afetada em diferentes proporções pelos barulhos extremos. "Existem formas diferentes de como as pessoas lidam com essa situação do som alto em datas festivas, mas é importante que os pais habituem gradativamente seus filhos a estímulos que eles podem vivenciar na sociedade, para que eles não estranhem tanto quando ocorrer", reforçou a psicóloga Sofia.

Fernanda Santos é mãe do paciente Davi, e comentou que devido aos festejos de Natal, eles já estavam sem dormir há dois dias. "O Davi tem hipersensibilidade auditiva, e sofre muito por conta da queima de fogos. Quando quebra a rotina dele fica muito complicado. Tentamos ficar em casa no fim de ano para que ele não fique muito agitado. Hoje em dia eu já nem tenho muito prazer de comemorar essas datas".

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Copa do Mundo: o que fazer com seu cão na hora dos fogos

Modificado em 20/09/2024, 06:28

Copa do Mundo: o que fazer com seu cão na hora dos fogos

(Freepik)

Junto às comemorações da Copa do Mundo vêm também os fogos de artifício, e quem sofre, muitas vezes, são os cães. Segundo Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, assim como os humanos, os cachorros também podem sofrer de fobias por vários motivos, como som de fogos.

"No cão, o quadro fóbico equivale a uma crise de síndrome do pânico em humanos. Ou seja, ele se vê em uma situação de risco de morte eminente e sua segurança ameaçada. Com isso, ocorre um disparo muito intenso de adrenalina em seu corpo, pela sensação de estar em perigo", explica.

Neste quadro, começam os comportamentos compensatórios -- e até perigosos. "É comum ficar embaixo da cama ou outro lugar para se sentir seguro. Também pode se automutilar, machucar alguma parte do corpo, e destruir a casa, para amenizar a intensa ansiedade. A adrenalina também o faz querer fugir, e aí vem um perigo ainda maior: arranhar portas, a ponto de perder as unhas com isso; ou quebrar vidros e pular janelas, causando fugas e acidentes, até fatais", exemplifica Chamone.

Habituação
Se o seu cãozinho ainda é filhote, ou mesmo adulto, e não tem medo de fogos de artifício, é importante, mesmo assim, prepará-lo para lidar com esses barulhos. Assim, a chance de se tornar fóbico diminui, pois o medo de fogos é aprendido e pode surgir a qualquer momento na vida do cachorro.

Por isso, uma ideia é habituar o animal a estes barulhos com antecedência. "É possível colocar som de fogos, por exemplo, encontrados na Internet, e fazer companhia a ele. Se permanecer tranquilo, aumente o som e vá fazendo suas atividades normalmente. Se ele ficar desconfortável, abaixe o som e depois aumente gradativamente, fazendo o treino por vários dias. Isso ajuda a naturalizar o barulho", enfatiza Chamone.

E, quando o som dos fogos começar para valer, em dia de jogo, a geneticista recomenda pegá-lo no colo (se possível e se ele gostar), além de fazer carinho, brincar ou dar comida. "A ideia é redirecionar a atenção dele para algo bom, para que não ocorra uma associação negativa com o barulho. Assim, aquela experiência é transformada em algo positivo", sugere.

Amenizando a fobia
Porém, se o seu cachorro já é fóbico ao barulho de fogos, tenha em mente que ele já está em um alto grau de sofrimento. "Os comportamentos inadequados, diante de um quadro de fobia, não acontecem porque ele é mau ou por birra. Por isso, brigar, dar broncas ou deixá-lo sozinho só vai piorar o pânico, exacerbando ainda mais a crise. Em situações como essa, é sempre importante acolher, em vez de brigar".

Para isso, Chamone traz recomendações para ajudá-lo a passar por esse momento de forma menos traumática:

1- Nunca deixe o cão sozinho diante dessa situação . "Ter a companhia do dono reduz o sofrimento, pois estará com alguém de confiança por perto. Fique com ele até os fogos passarem e ele demonstrar estar mais tranquilo", afirma.

2- Gaste a energia do peludo antes de os fogos começarem . "Nos dias de jogo do Brasil, busque fazer um super passeio com até ele cansar, preferencialmente em lugares mais vazios, com bastante natureza e que ele explore bastante o olfato; esse estímulo produz relaxamento do sistema nervoso central. Assim, diminui naturalmente a ansiedade, pois o cão drenou sua energia".

3- Quando chegar o momento, abafe o som o máximo possível, fechando portas e janelas . "Além disso, é essencial conhecer o seu cachorro. Alguns preferem ficar em ambientes mais fechados, dentro do quarto. Outros escolhem a liberdade para se movimentar e encontrar um cantinho seguro. Perceba o seu cão, como ele se sente melhor, e o respeite", enfatiza Chamone.

4- Ligue uma música para despistar o som externo . "Uma melodia mais calma é uma boa opção".

5- Cuidado ao seguir dicas rápidas de Internet, como enrolar ou enfaixar o animal . "Não há comprovação científica robusta de que isso irá acalmá-lo. O principal é ele não estar sozinho e você conhecê-lo para entender o que melhor irá acolhê-lo naquele momento difícil".

6- Em casos graves de fobia, buque orientação com o médico veterinário, que poderá prescrever um medicamento para ajudá-lo a acalmar . Também é ideal ter acompanhamento de um comportamentalista, para amenizar o problema. "Com o tratamento, conseguimos aumentar a tolerância do cão aos barulhos. A fobia não tem cura, mas é possível ensinar o cachorro a lidar com os fogos sem tanto sofrimento e, claro, tornar esse período de Copa mais tranquilo -- para ele e, consequentemente, para toda a família", finaliza a geneticista.

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Mais de 200 fogos de artifício e 400 traques são apreendidos em Goiânia, Aparecida e Anápolis

Retorno das atividades presenciais trouxe de volta as tradicionais festas juninas e o Procon Goiás iniciou trabalho para evitar acidentes com fogos de artifício, muito usados nessa época

Modificado em 20/09/2024, 00:15

Retorno das festas juninas acende alerta e Procon Goiás fiscaliza lojas de fogos de artifício.

Retorno das festas juninas acende alerta e Procon Goiás fiscaliza lojas de fogos de artifício. (Divulgação/ Procon Goiás)

Uma fiscalização do Procon Goiás em lojas de Goiânia, Aparecida e Anápolis apreendeu mais de 400 traques e mais de 200 unidades de fogos de artificio. Muitos desses produtos estavam com data de validade expirada desde 2008. A operação foi iniciada nesta quarta-feira (25) para evitar que os consumidores se coloquem em risco comprando instrumentos do gênero disponíveis no mercado.

Depois de dois anos sem as tradicionais festas juninas por causa da pandemia, 2022 promete trazer de volta ao calendário dos goianos as típicas festas em comemoração a Santo Antônio, São João e São Pedro. E com as celebrações cresce a procura pelos fogos de artificio e também a preocupação.

O Procon destaca alguns pontos em que o consumidor deve ficar atento na hora de adquirir os produtos, como:

  • Verificar se a loja possui alvará de funcionamento, que deve estar visível.
  • Nunca comprar fogos de artifício de ambulantes, pois não são testados.
  • Verificar se as instruções de uso na embalagem apresentam tradução em português, e, sobretudo se estão em conformidade com o Código de Defesa do Consumidor (CDC).
  • Outra dica do superintendente do Procon Goiás, Levy Rafel, é de preferir comprar produtos que possuem uma base para ser encaixado, evitando segura-los com as mãos.

    Para fazer denúncias ao Procon Goiás, basta entrar em contato pelo 151 (Goiânia) ou (62) 3201-7124 (cidades do interior) ou pelo **site ** .

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    10 dicas simples para resolver o medo de fogos de artifícios em cachorros

    Aromaterapia, música relaxante e amarração de tellington touch são algumas das opções

    Modificado em 26/09/2024, 00:36

    10 dicas simples para resolver o medo de fogos de artifícios em cachorros

    (Holic PET/Creative Commons)

    Por Luiza Cervenka De Assis

    Todo final de ano é a mesma história: o que fazer com o cachorro que morre e medo de fogos? Desta vez, eu me incluo na lista dos tutores preocupados com esse assunto. Mas veja o que eu fiz e farei para resolver esse problema.

    Em maio deste ano, resgatei uma cachorrinha chihuahua de pelo longo. Além de questões de saúde, a pequena Aurora veio recheada de medos. Todos os que você pode imaginar! Desde pessoas, cães, vassoura, chuva e, obviamente, fogos.

    Com campeonatos de futebol e eleições deste ano, tive infinitas oportunidades para trabalhar o medo exagerado dos estampidos causados pelos rojões. Algumas das soluções, você pode fazer aí na sua casa.

    Aromaterapia

    Uma das essências mais relaxantes para cães e gatos é a lavanda. Com seu princípio de linalol, assemelha muito ao efeito do rivotril. Mas de uma forma super natural. Você pode comprar a essência na farmácia e diluir em álcool de cereal. O mais importante é jamais passar a essência no cachorro. Somente na caminha e locais que ele for ficar. Veja como fazer neste vídeo:

    Musica relaxante em alto volume

    Há pouco tempo, descobri as playlists com músicas específicas para cães, chamada Relax my dog (tem no youtube e no spotfy). Lá, há músicas específicas para crises de ansiedade e momentos estressantes. Se colocada com volume mais elevado, pode ajudar a criar um clima mais relaxante para o cão. Também há a mesma para gatos, chamada relax my cat.

    Comida favorita

    Uma das formas de ajudar o cão a relaxar em momentos estressantes, é mudando o foco para algo que ele goste muito. No caso da Aurora, é comida. Por isso, eu sempre deixo um comedouro lento ou um brinquedo recheado com a comida favorita dela. Assim, ela começou a relacionar os estampidos com algo positivo e já melhorou muito o medo.

    Local mais tranquilo e preparado

    É muito importante que o cachorro se sinta seguro e protegido em momentos de medo e estresse. Por isso, prepare uma casinha (pode ser com caixa de papelão mesmo) ou um esconderijo para ele poder se abrigar. Coloque cobertores nas janelas e portas para abafar o som de fora. Tire do ambiente objetos perigosos e cubra quinas de móveis. Ah, evite coisas de vidro. É comum o cão tentar fugir por portas e janelas de vidro.

    Amarração de tellington touch ou colete contra medo

    Existe uma técnica chamada tellington touch. Ela se baseia em pontos específicos do corpo do animal. Se treinada com antecedência, pode ajudar muito a relaxar o animal. Nada de inventar de amarrar o cachorro somente na hora. Ele pode associar o pano a coisas negativas e piorar o medo. Se preferir, também tem os coletes contra medo. Eles ajudam o animal a se sentir abraçado e protegido. Mas não vale para os cães que odeiam roupinhas.

    Veja como fazer a amarração aqui:

    Companhia

    Normalmente, na hora da virada do ano, saímos, vamos comemorar em algum lugar e deixamos o peludo sozinho no quarto. A sua ausência pode aumentar e muito o medo dele. Os cães são animais sociais e se sentem mais protegidos em grupo. Por isso, fique com o peludo. Ajude-o a se acalmar.

    Use sua respiração para acalmar o animal

    Uma das formas de induzir o animal ao relaxamento e tranquilidade é com a sua respiração. Quando respiramos profundamente, nosso coração bate mais devagar. Isso ajuda o cachorro a regular com o nosso estado e se acalmar. Se ele permitir, coloque-o próximo ao seu peito para ele sentir as batidas do seu coração. Mas se ele não quiser, não force.

    Nada de sedar o animal

    Sabendo do desespero dos nossos pequenos, nos angustiamos. Queremos resolver aquela sensação a qualquer custo. Muitas pessoas acabam apelando para os remédios sedativos. Porém, não é recomendado fazer isso. Você não ensina o animal a lidar com a situação. Numa próxima, ele só vai piorar. Além disso, há casos em que o sedativo não faz efeito. Ou pior, faz o efeito reverso e excita ainda mais o animal. Mas o pior é dar essa medicação, o cão relaxar, mas acordar durante os fogos, com aquele barulho super alto. Ele vai ficar pior do que ele estava antes de tomar a medicação. Você já acordou no meio de um tiroteio? É mais ou menos essa a sensação do cão.

    Não leve cães para praia ou rua

    Para não deixar o peludo sozinho em casa, algumas pessoas optam por levar o animal para a praia, para a rua ou local que forem passar a virada. Nada disso é recomendável. O ideal é ficar em casa com o animal, em um local conhecido, com todos os recursos já mencionados. Levar para a rua ou praia, só irá aumentar o medo e a chance de fuga.

    Identifique seu cachorro

    Muito, muito, muito importante: coloque placa de identificação no seu cachorro!!! Não importa se você mora em apartamento ou se não há risco dele fugir. No desespero, ele irá arranjar um jeito. Qualquer distração é fatal e pode colocar em risco a vida do peludo. Por isso, a identificação pode ser a solução caso ele fuja ou se perca. Não são raros os casos de cães encontrados no dia 1º de janeiro.

    Com essas pequenas mudanças no ambiente e na rotina, seu peludo poderá passar um réveillon melhor e aprender a lidar com situações de medo e ansiedade. Não é mágica, é treino.