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Corpo de adolescente morta em Goiânia pode demorar cerca de uma semana para ser liberado do IML

Polícia Científica vai realizar o procedimento de identificação do corpo de Luana por meio de DNA

Modificado em 20/09/2024, 06:35

Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia recolhendo o corpo de Luana Marcelo, de 12 anos.

Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia recolhendo o corpo de Luana Marcelo, de 12 anos. (Wildes Barbosa/O Popular)

O corpo da adolescente Luana Marcelo Alves, de 12 anos, está no Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia e ainda deve passar por procedimentos de perícia da Polícia Científica nos próximos dias.

Segundo o órgão, a liberação do corpo de Luana pode acontecer em até uma semana. Um dos procedimentos que devem ser feitos pela Polícia Científica é a identificação do corpo por meio de DNA para comprovação dos fatos na investigação do crime.

O ajudante de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos, que confessou ter matado Luana, contou à polícia que tentou estuprar a menina, mas ela resistiu. Em seguida, a enforcou até a morte, queimou o corpo dela e enterrou no quintal da casa.

Os resultados da perícia não têm uma previsão exata para ficarem prontos, já que o corpo foi encontrado dois dias depois de carbonizado e enterrado, dificultando os procedimentos de identificação.

Ainda não há informações de velório e enterro, já que a família espera a liberação do corpo de Luana.

Relembre o caso

Luana saiu de casa por volta das 9 horas de domingo (27) para comprar salgados em um mercado que fica a 330 metros da residência, no Setor Madre Germana II, em Goiânia.

Imagens de câmeras de segurança da região mostram a menina passando em direção ao estabelecimento às 9h29 e voltando pelo mesmo local às 9h34 já com um pacote nas mãos. Depois não foi mais vista.

"Ela sempre chega no horário certo, nunca atrasa", diz o comerciante Robson Marcelo de Santos, de 33 anos, pai de Luana. O caminho até o mercado é conhecido pela estudante, acostumada a andar por ali todos os dias, no quarteirão acima da casa da família.

A menina saiu com dez reais para a compra e não portava documentos, nem celular por conta do pequeno trecho que seria percorrido. Além disso, Luana estava com o cabelo de mechas vermelhas preso e usava uma blusa estampada com a logo do aplicativo TikTok e uma bermuda.

Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia recolhendo o corpo de Luana Marcelo, de 12 anos.

Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia recolhendo o corpo de Luana Marcelo, de 12 anos. (Wildes Barbosa/O Popular)

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Ex-deputado é condenado a 30 anos de prisão e terá que pagar R$ 600 mil por tentar matar ex-mulher e o namorado dela

Uma das vítimas sofreu lesões graves em órgãos vitais e vive com limitações. Crime aconteceu em Augustinópolis e ainda cabe recurso da decisão

Modificado em 21/03/2025, 18:07

Fórum da Comarca de Augustinópolis

Fórum da Comarca de Augustinópolis (Divulgação/Cecom-TJTO)

O ex-deputado Antônio Alexandre Filho, de 71 anos, foi condenado a mais de 30 anos de prisão por tentar matar a facadas sua ex-companheira o então namorado dela. Além disso, também deverá indenizar os dois em R$ 600 mil. Ele não poderá recorrer em liberdade.

O caso foi a júri popular nesta terça-feira (18), mais de 14 anos após o crime. Os jurados decidiram que os crimes ocorreram por motivo fútil e com recurso que tornou impossível a defesa das vítimas.

A sentença é assinada pelo juiz Alan Ide Ribeiro da Silva, da Comarca de Augustinópolis, e ainda cabe recurso. A defesa do réu informou que vai buscar a anulação do julgamento, pois "a decisão dos jurados foi manifestadamente contraria à prova dos autos" (veja nota completa abaixo) .

As tentativas de homicídio aconteceram em um bar da Praça Augusto Cayres, no centro de Augustinópolis, no norte do estado, em setembro de 2010. De acordo com o Tribunal de Justiça, os crimes aconteceram porque o réu não aceitava o fim do relacionamento e nem que a mulher se relacionasse com outras pessoas.

Segundo o processo, o casal estava sentado no bar, quando Antônio Alexandre chegou e os esfaqueou. As duas vítimas sobreviveram após passarem por tratamento hospitalar.

Após fixar as penas de reclusão, o juiz ainda estabeleceu a indenização de R$ 100 mil para a mulher. Conforme a sentença, o réu não prestou assistência financeira para a vítima, que precisou mudar de estado e transferir sua faculdade.

O então companheiro da mulher deverá receber uma indenização de R$ 500 mil. O juiz cita que ele ficou mais de três meses em coma induzido em um hospital e vive com limitações pelas lesões em órgãos vitais, sem que o réu jamais o tenha procurado para verificar qualquer necessidade financeira.

Ao determinar o regime inicialmente fechado para o cumprimento da pena, o juiz citou o Tema 1068, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autoriza a imediata execução da condenação imposta pelos jurados, para decretar a prisão do acusado.

Antônio Alexandre Filho foi deputado estadual entre 1991 e 1994 e exerceu mandato como vereador em Augustinópolis de 2001 a 2004.

Íntegra da defesa de Antônio Alexandre Filho

Vem esclarecer a parte, Antônio Alexandre Filho, irresignado com a sentença que o condenou, pela prática delitiva do art. 121, § 2º, inc. I e IV c/c art. 14, inc. II, ambos do CP, tentativa de homicídio por motivo Fútil, fixando-lhe pena de 30 anos e 11 meses de reclusão, em cujas razões pretende a anulação do julgamento ao argumento de que a decisão dos jurados foi manifestamente contrária à prova dos autos, em pleitos subsidiários, bate pela ausência da qualificadora de motivo fútil, bem como a desclassificação para o crime de lesão corporal e desistência voluntária.

No âmbito da dosimetria da pena requer a exclusão da valoração desfavorável da culpabilidade e a aplicação da atenuante de confissão.

Advogado Ubirajara Cardoso Vieira

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Fisiculturista é alvo de buscas da Polícia Civil suspeito de crimes eletrônicos e fraude com boletos

Um pendrive contendo evidências de crimes foi apreendido pela Polícia Civil. Suspeito teria aberto uma conta digital com dados de uma ex-companheira

Modificado em 20/03/2025, 16:15

Viatura da Polícia Civil

Viatura da Polícia Civil (Reprodução/SSP-TO)

A Polícia Civil de Araguaína, região norte do estado, cumpriu mandado de busca e apreensão contra um fisioculturista de 35 anos suspeito de aplicar golpes virtuais. A investigação teve início após a denúncia de que ele teria utilizado os dados de uma ex-companheira para abrir uma conta digital sem o seu conhecimento.

Na ação, um pendrive foi apreendido. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o dispositivo apreendido continha evidências que apontam para a prática de outros crimes, incluindo a adulteração e o desvio de boletos bancários.

Conforme apurado, o suspeito modificava os dados dos documentos antes de enviá-los a terceiros, redirecionando os valores pagos para contas sob seu controle.

O material apreendido na quarta-feira (19) possibilita que a Polícia Civil aprofunde as investigações para identificar outras possíveis vítimas e verificar se outras pessoas participaram dos crimes.

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Empresária morta com 29 facadas tinha postado declarações ao companheiro nas redes sociais: 'Meu amor'

Leila Portilho era dona de uma loja de cosméticos em Goianésia. Segundo bombeiros, ela foi resgatada com vida, mas morreu a caminho do hospital

Leila Portilho postava nas redes sociais momentos com a família, viagens e declarações ao esposo (Reprodução/Rede social)

Leila Portilho postava nas redes sociais momentos com a família, viagens e declarações ao esposo (Reprodução/Rede social)

A empresária que foi morta com 29 facadas tinha postado declarações de amor ao companheiro nas redes sociais. Leila Portilho, de 51 anos, foi assassinada pelo marido, Gilvan Vieira de Oliveira, de 53 anos, em Goianésia, na região central de Goiás. Segundo a Polícia Científica, após o crime, ele teria se enforcado.

Em uma das postagens de final de ano, a empresária publicou uma foto dela com o marido. Eles estavam com roupas brancas em um local decorado com balões que representavam "2025". Na legenda, Leila pediu que o novo ano do casal fosse de "bênçãos"

Que esse ano de 2025 seja um ano de bênçãos em nossas vidas, meu amor, desejo a todos amigos e familiares um feliz ano novo", escreveu a empresária.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Carolina Pedrotti, a mulher foi morta na madrugada de segunda-feira (10). Na ocasião, o marido dela teria ligado para a família e contado que fez uma "besteira".

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O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO) informou que a vítima foi resgatada do local do crime com vida. No entanto, não resistiu aos ferimentos e teve uma parada cardiorrespiratória a caminho da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

Entenda o caso

A titular da Delegacia da Mulher (Deam) de Goianésia, Ana Carolina Pedrotti, narrou que Gilvan desferiu diversas facadas em Leila e que, depois do crime, ele tirou a própria vida. Mas, antes teria ligado para familiares relatando o acontecimento.

Para a Polícia Científica, a provável causa da morte da vítima foi de choque hipovolêmico devido à perda significativa de sangue e fluidos corporais. A empresária foi atingida com facadas nas regiões do tórax, abdômen e membros.

Empresária Leila Portilho, morreu a facadas pelo companheiro (Reprodução/Redes Sociais)

Empresária Leila Portilho, morreu a facadas pelo companheiro (Reprodução/Redes Sociais)

Quem era a empresária

Por familiares e amigos, Leila Portilho foi descrita como uma mulher gentil, amada e trabalhadora. Ela era dona de uma loja de cosméticos em Goianésia e a sua morte gerou comoção no município.

Estou muito triste pela forma que você se foi. Mas seus filhos e sua família se consolam sabendo da pessoa que você era. Tinha caráter, era linda, gentil e muito trabalhadora", escreveu uma amiga.

Muito triste para todos nós. Não dá para acreditar", desabafou outro amigo.

A empresária deixou dois filhos: uma advogada e um contador. Era no próprio perfil que Leila compartilhava sua paixão pela maternidade, por viagens feitas e o amor que tinha pelo então companheiro, Gilvan. A polícia ainda não sabe a motivação do crime.

(Colaborou Tatiane Barbosa, do g1)

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Jovem de 21 anos morre após carro partir ao meio em acidente com caminhonete e caminhão na BR-153

Corpo da vítima foi encontrado às margens da rodovia. O acidente aconteceu próximo de Nova Olinda e o corpo foi levado para o IML de Araguaína

Modificado em 16/03/2025, 13:34

Carro é partido ao meio após acidente com caminhonete e caminhão

Carro é partido ao meio após acidente com caminhonete e caminhão (Alta Tensão-TO/Divulgação)

Um acidente entre três veículos deixou uma pessoa morta na BR-153, próximo a Nova Olinda, no norte do estado. A batida aconteceu na madrugada deste domingo (16) e por causa do impacto um carro partiu ao meio, segundo os Bombeiros. O caso também envolveu uma caminhonete e um caminhão. O corpo da vítima foi encontrado no meio do matagal de uma ribanceira.

A Polícia Rodoviária Federal informou que inicialmente teria acontecido uma colisão entre o carro e a caminhonete e que depois um caminhão bateu nos dois veículos. A causa do acidente ainda será investigada. A vítima foi identificada como Natanael Silva Souza, de 21 anos.

Conforme o Corpo de Bombeiros, o jovem dirigia o carro que foi partido ao meio. Quando os militares chegaram no local, encontraram o corpo dele às margens da rodovia, em uma ribanceira. A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e constatou a morte da vítima.

Não há informações sobre o estado de saúde do motorista da caminhonete e caminhão. No local, os bombeiros fizeram a limpeza da pista e varredura no perímetro, para descartar a possibilidade de outras vítimas.

O corpo de Natanael foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína e foi liberado para os familiares na manhã deste domingo.

O JTo solicitou informações sobre o caso à Polícia Militar e Prefeitura de Araguaína, responsável pelos serviços do Samu, mas não teve resposta até a publicação da reportagem.