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Exposição "Contatos Imediatos" será aberta nesta quinta-feira (14), na Vila Cultural

Modificado em 19/09/2024, 01:14

Exposição "Contatos Imediatos" será aberta nesta quinta-feira (14), na Vila Cultural

(Wildes Barbosa)

O artista visual Demir jura de pé junto que, há dois anos, enquanto passeava com amigos nos arredores de Brasília, viu discos voadores que sumiam e apareciam de forma veloz no céu.

"Era de dia, eu e todos os meus colegas assistimos a cena bem de perto. Parecia ser algo de outro mundo", diz. As experiências extraterrestres do pintor podem ser vistas na exposição "Contatos Imediatos", que entra em cartaz nesta quinta-feira (14), na Vila Cultural Cora Coralina.

Anos antes do episódio em Brasília, Demir sonhava com naves e seres interestelares. Presenciou, também, episódios misteriosos em Olhos d'Água, vilarejo distrito de Alexânia, e em histórias compartilhadas por pessoas da Chapada dos Veadeiros e de Pirenópolis. Todas as experiências culminaram nas obras expostas na exposição, a primeira individual do artista de 64 anos.

"Antes de fazer os trabalhos, costumava pintar casinhas antigas nordestinas, já que meus pais são de Natal (RN). Foi um amigo que me despertou a pintar a temática da ufologia. Comprei uma Kombi e passei a desenhar discos voadores", explica o artista.

A mostra reúne 70 trabalhos inéditos do artista, entre desenhos, pinturas, serigrafias e objetos. Nesse conjunto de obras, Demir explora, de forma autoral, criativa e irreverente, as possibilidades desse insólito encontro entre ícones da ufologia e do imaginário pop dos quadrinhos e filmes de ficção científica. Também apresenta a rotina da vida interiorana brasileira, na lida no campo e nos espaços urbanos e também nas festas populares, dentro da tradição da arte popular.

Valdemir dos Santos, o Demir, é brasiliense e durante muito tempo da carreira viajou com sua Kombi em uma temporada como artista itinerante. Vendeu o automóvel e atualmente vive em uma chácara em Brazlândia, cidade-satélite de Brasília, onde mantém seu ateliê. Vira e mexe, o artista sonha com seres de outros mundos e espaçonaves.

Todo o repertório extraterrestre de Demir é alimentado não apenas pelos filmes de ficção científica e histórias em quadrinhos do gênero, mas pelas histórias compartilhadas por outras pessoas que juram ter avistado luzes estranhas pelos céus. "Na Chapada dos Veadeiros e em Pirenópolis, conheci diversas pessoas que me relataram experiências com objetos não identificados, o que só comprova que eu não sou o único lunático daqui", brinca o artista.

Contato

A organização da exposição é assinada pela Hidrolands Grafisch Atelier, do artista visual Marcelo Solá, colecionador assíduo da obra de Demir com mais de 40 obras. Há três anos, em uma de suas muitas viagens a Pirenópolis, quando passava por Olhos d'Água, Solá avistou um senhor pintando em um cavalete improvisado em na calçada. Era Demir. O encontro marcou o início de um contato mais estreito entre ambos. Solá explica que não apenas adquiriu mais obras de Demir, mas se tornou um grande incentivador do artista. O resultado de todo o processo e contato entre os artistas resultou na "Contatos Imediatos".

"A exposição é uma forma de apresentar meu trabalho para os goianos, que ainda não conhecem as minhas obras. Também é a minha primeira experiência individual. Com certeza tudo isso engrandece meu trabalho", argumenta Demir.

A mostra, que tem curadoria da estreante Débora Duarte, fica em cartaz na Vila Cultural até o dia 24 de janeiro de 2024.

IcMagazine

Famosos

Vila Cultural Cora Coralina recebe instalação de Fernando Costa Filho

Mostra "Sobre a Vida que Arde" será inaugurada às 19h desta terça-feira (1°/10)

Modificado em 04/11/2024, 08:57

Vila Cultural Cora Coralina recebe instalação de Fernando Costa Filho

(Secult Goiás - Kamilla Brandão)

A Vila Cultural Cora Coralina inaugura a exposição "Sobre a Vida que Arde", individual do artista goiano Fernando Costa Filho, às 19h desta terça-feira (1º). A instalação artística, que ocupa a Grande Sala com elementos simbólicos que remetem à destruição ambiental, faz um manifesto contundente em defesa do meio ambiente.

A mega instalação, cuja matéria prima é retirada das queimadas e do desmatamento, foi concebida para transmitir a sensação da recorrente devastação que tem afligido fauna e flora nas mais diversas localidades do Brasil. Com sua obra, Fernando Costa Filho destaca a urgência do tema, apontando para a necessidade de atuação coletiva.

"Essa é uma causa urgente e que precisa do engajamento de toda a sociedade brasileira, tendo em vista as consequências que afetam a saúde e todo o nosso modo de vida, da água que bebemos aos efeitos sobre a natureza do nosso planeta", alerta o artista, que conta com uma trajetória marcada por um forte compromisso com a arte e a preservação ambiental.

A mostra "Sobre a Vida que Arde" fica em cartaz até 31 de outubro. A Vila Cultural Cora Coralina é uma unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e tem entrada gratuita. O espaço funciona de segunda-feira a domingo, das 9h às 17h. É permitida a entrada de animais de estimação, desde que com coleira.

Sobre o artista
Fernando Costa Filho, nascido em Goiânia em 1948, iniciou sua trajetória nas artes plásticas em Brasília, em 1963. Desde então, sua carreira se desenvolveu em diferentes capitais do país, como São Paulo e Rio de Janeiro, onde também atuou em projetos gráficos e publicidade. O artista foi o responsável por montar e dirigir o Museu de Arte da Prefeitura de Goiânia; e em 1992 foi convidado para dirigir o Museu de Arte Contemporânea de Goiás.

Ao longo de sua carreira, Fernando Costa Filho participou de exposições individuais e coletivas em importantes instituições como o Museu Nacional de Belas Artes (RJ), Fundação Cultural do DF e Funarte, além de ter participado de diversos projetos nacionais e internacionais.

Seu trabalho recebeu premiações em mostras e salões de arte como o Prêmio Aquisição na II Mostra do Desenho Brasileiro em Curitiba (PR) e participações em eventos como o Panorama de Arte Sobre Papel no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Sua produção também foi destaque nas novelas Vale Tudo e Sexo dos Anjos, da TV Globo.

Além de sua atuação como artista plástico, Fernando Costa Filho teve papel significativo como representante da região Centro-Oeste na Câmara Setorial de Artes Visuais pela Funarte e em comissões de seleção de estímulos à criação artística.

Serviço: "Sobre a Vida que Arde" | Fernando Costa Filho
Abertura: Terça-feira (1°), às 19h
Local: Grande Sala da Vila Cultural Cora Coralina
Período de visitação: até 31/10/2024
Funcionamento: De segunda-feira a domingo, das 9h às 17h
Entrada gratuita

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Vila Cultural Cora Coralina recebe Mostra de Cinema Espanhol 2024

Com programação gratuita, evento é promovido pela Embaixada da Espanha no Brasil

Modificado em 04/11/2024, 08:46

Vila Cultural Cora Coralina recebe Mostra de Cinema Espanhol 2024

(Divulgação)

A Vila Cultural Cora Coralina recebe a Mostra de Cinema Espanhol 2024 a partir desta segunda-feira (16), na Sala Multimídias João Bennio. A abertura oficial será às 18h30, seguida pela exibição do documentário "Santuário" (2020).

A obra, dirigida por Álvaro Longoria, aborda a luta ambiental travada pelo Greenpeace em 2018 para criar a maior reserva marinha do planeta no Mar de Weddell. A mostra é promovida pela Embaixada da Espanha no Brasil, em parceria com o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

Com objetivo de divulgar a diversidade da cinematografia espanhola em várias cidades brasileiras, o evento retorna após quatro anos de pausa, devido à pandemia de Covid-19. Este ano, a Mostra será exibida também em Palmas, Belém do Pará, Rio de Janeiro, Manaus, Aracaju, Fortaleza e Florianópolis.

A programação inclui uma seleção de filmes de diferentes gêneros, como "As ovelhas não Perdem o Trem" (2014), "Yuli" (2018), "Intempérie" (2019) e "Iberia" (2005). As produções trazem o olhar de renomados diretores espanhóis da atualidade, como Álvaro Longoria, Benito Zambrano, Álvaro Fernández Armero e a premiada diretora Icíar Bollaín.

Programação

Segunda-feira (16/09) - 18h30 - Abertura oficial, seguida de exibição do filme "Santuário"

Terça-feira (17/09) - 19h - Intempérie

Quarta-feira (18/09) - 19h - Iberia, de Carlos Saura

Quinta-feira (19/09) - 19h - As Ovelhas Não Perdem O Trem

Sexta-feira (20/09) - 19h -- Yuli

Serviço: Mostra de Cinema Espanhol 2024 Data: Até dia 20/9
Local: Vila Cultural Cora Coralina - Sala Multimídias João Bennio
Endereço: Rua 3, s/n -- St. Central
Entrada gratuita

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Vila Cultural Cora Coralina inaugura duas mostras individuais simultâneas nesta quinta-feira (8)

Entram em cartaz "Visões Psicodélicas do Cerrado", de Fabíola Morais, e "Interior das Ruas", de Paulo Paiva, com entrada gratuita

Modificado em 17/09/2024, 17:30

Vila Cultural Cora Coralina inaugura duas mostras individuais simultâneas nesta quinta-feira (8)

(Heberty Mateus)

As peculiaridades da flora típica do Cerrado e a interlocução do campo com a arte urbana goianiense ganham destaque nas salas expositivas da Vila Cultural Cora Coralina neste mês de agosto. Serão inauguradas, nesta quinta-feira (08), a partir das 19h, as exposições individuais simultâneas "Visões Psicodélicas do Cerrado", da artista e arquiteta Fabíola Morais; e "Interior das Ruas", do artista visual Paulo Paiva. A vernissage é aberta ao público.

Na Sala Antônio Poteiro, "Visões Psicodélicas do Cerrado" reúne telas a óleo em grandes formatos e desenhos em papel de algodão assinados por Fabíola Morais. A mostra é dividida em dois blocos: novíssima produção e retrospectiva da última década. Fabíola mora atualmente em Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros, uma das últimas grandes áreas de Cerrado preservadas do país.

"A princípio, o que apresento é um desenho descritivo das formas orgânicas do ambiente onde estou inserida. Busco por composições e cores atraentes, da mesma forma que as flores se expõem para abelhas e besouros. Depois de conseguir a atenção desse olhar, atravesso a fina película que separa o mundo capturado por sua percepção limitada do mundo 'real' formado inteiramente de mistério", revela a artista sobre sua pesquisa.

Já a Sala Sebastião Barbosa está ocupada por um site specific, telas e aquarelas de Paulo Paiva. A exposição "Interior das Ruas" apresenta uma série de obras que capturam a interação dinâmica entre a vida no campo e as expressões subversivas da arte urbana.

O artista fez uso de sua habilidade em integrar elementos do graffiti e das caligrafias de rua, para dar vida a figuras de trabalhadores rurais que, sob capuzes, manejam tanto ferramentas agrícolas quanto ferramentas artísticas como latas de spray e tinta.

"Este contraste poderoso busca simbolizar a união entre o trabalho tradicional rural e a arte contemporânea, mas também destaca as tensões e as harmonias entre esses dois mundos aparentemente tão distantes, porém coligados no cenário goianiense", explica Paulo Paiva.

Ambas as exposições individuais ficam em cartaz até 1° de setembro. A Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), tem entrada gratuita e funciona de segunda-feira a domingo, das 9h às 17h. É permitida a entrada de animais de estimação, desde que com coleira.

Sobre os artistas Fabíola Morais
Vive e trabalha em Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros, região nordeste de Goiás. Nascida em Inhumas em 1967, foi em Goiânia que passou a maior parte da sua vida e onde encontrou situações e pessoas que a influenciaram definitivamente.

Presente em sua vida desde sempre, o desenho ganhou uma nova importância na faculdade de arquitetura quando teve a oportunidade de estudar com dois mestres do desenho a mão livre que foram Sáida Cunha e Cirineu de Almeida.

Suas últimas exposições foram "Individual Fabíola Morais" (Vila Cultural Cora Coralina/2022); "A força viva da floresta" (Centro Cultural da UFMG/BH-2020 e na Galeria PUC-GO/2019) e participação na coletiva "Abre Alas" (Galeria A Gentil Carioca/ Rio de Janeiro-RJ).

Paulo Paiva
Design e arquiteto urbanista (PUC-GO), Paulo Paiva é artista multidisciplinar goianiense com atuação na cultura de rua, incluindo o grafite e pichação. Atualmente, reside em Goiânia e atua nas áreas de ilustração, arte urbana, mídias contemporâneas e tatuagem.

Seu currículo inclui participação em festivais de grafite e arte urbana como Beco de Graffiti (Goiânia - julho/2022), Rapground (2023 e 2024) e painéis institucionais da Vila Cultural Cora Coralina e Centro Cultural Martim Cererê.

Suas exposições recentes são: "Cerrado Resiste" (Cria Galeria de Arte -- Julho/2023; Bumpin Galeria -- Agosto/2023; Prosperidade e Cultura Galeria de Arte -- Novembro/ 2023); "Interior das Ruas" -- 20º Salão Nacional de Arte de Jataí; Concurso Artedoor 2023 e 2024/ Prefeitura de Goiânia - Associação Goiana de Artes Visuais/AGAV; 3ª edição do Prêmio Estímulo Fargo - Museu de Arte Contemporânea (MAC-GO/CCON); participação em exposição de artes visuais durante o 25º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental 2024.

Serviço: Exposições "Visões Psicodélicas do Cerrado", de Fabíola Morais, e "Interior das Ruas", de Paulo Paiva
Inauguração : Quinta-feira (08) - 19h
Período de visitação : de 09/08 a 1º/09
Local: Vila Cultural Cora Coralina (R. 3, s/n - St. Central, Goiânia)
Funcionamento : segunda-feira a domingo, das 9h às 17h
Entrada gratuita

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Vila Cultural Cora Coralina inaugura duas exposições nesta quinta-feira (6)

Abertura simultânea das mostras “Distorção”, do artista plástico Gabriel Augusto, e “O tempo frio que esquenta a gente”, do artista visual Badu, será a partir das 18h. Entrada gratuita

Modificado em 17/09/2024, 16:19

Vila Cultural Cora Coralina inaugura duas exposições nesta quinta-feira (6)

(Divulgação Secult)

A Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), inaugura, simultaneamente, duas exposições individuais nesta quinta-feira (06). "Distorção", do artista plástico Gabriel Augusto, será aberta às 18h, na sala Sebastião Barbosa; e "O tempo frio que esquenta a gente", do artista visual Badu, às 18h30, na sala Antônio Poteiro. As mostras seguem em cartaz até 30 de junho.

"Distorção" reúne obras impactantes, tanto pela temática - a sombra na psique humana -, quanto pela força da qualidade técnica. A curadoria e a expografia da mostra são assinadas por Ricardo Braudes. O artista Gabriel Augusto dá forma a imagens bastante orgânicas e ao mesmo tempo etéreas, que num primeiro momento podem parecer o mórbidas, mas que se analisadas sob outros vieses, como a antropologia e a psicologia, podem ser vistas de forma muito mais profunda e poética.

De acordo com o curador, a obra de Gabriel Augusto é importante para a sociedade por estar vinculado a questões de saúde mental e enfrentamento de dores recentemente provocadas pelas catástrofes que ocorrem atualmente no mundo, como guerras, destruição e desastres naturais, doenças do sono, estresse e consumo em excesso, fobias sociais e pânico ocorridos durante o isolamento na Pandemia e luto pelas mortes causadas pelo Covid-19.

Já a exposição "O tempo frio que esquenta a gente", de Badu, aborda os festejos juninos goianos a partir de obras que reúnem linguagens como o bordado, a fotografia e a instalação. A mostra é produzida pelo coletivo Arapuá em parceria com a Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (UFG); e presta, também, uma homenagem à Quadrilha Junina Arriba Saia, grupo goianiense com diversos títulos estaduais e campeão nacional de Quadrilhas Juninas (2017).

Partindo de um recorte autobiográfico, Badu se aproveita de suas vivências em torno das festividades da cultura brasileira. Já tendo tratado do universo do Carnaval em exposições passadas, o artista agora leva em conta, principalmente, sua posição como nordestino que, através das festas de São João, encontra forças para continuar celebrando suas raízes em terras goianas.

A Vila Cultural Cora Coralina funciona de segunda-feira a domingo, das 9h às 17h. A entrada é gratuita e o espaço é petfriendly, ou seja, animais de estimação são bem-vindos.

Serviço: Exposições
"Distorção" - Gabriel Augusto, e "O tempo frio que esquenta a gente" - Badu
Abertura : Quinta-feira (06), a partir das 18h até 21h
Visitação : De 07 a 30/06
Funcionamento : De segunda-feira a domingo, das 9h às 17h
Local : Vila Cultural Cora Coralina - R. 3, s/n - St. Central, Goiânia (Sala Antônio
Agendamento de visitas para escolas : Favor entrar em contato através do número (62)3201-9863