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Forte chuva alaga ruas, e enxurrada arrasta carro próximo ao Parque Cascavel

Modificado em 17/09/2024, 15:37

Lago do Parque Cascavel, no Jardim Atlântico, quase transborda após chuva

Lago do Parque Cascavel, no Jardim Atlântico, quase transborda após chuva (Wilder Barbosa)

O lago do Parque Cascavel inundou após fortes chuvas atingirem o Jardim Atlântico, na tarde desta sexta-feira (5), em Goiânia (Veja o vídeo acima). Um carro chegou a ser arrastado pela enxurrada, no Parque Amazônia, próximo à região do parque.

A servidora pública Poliana Lima, que mora próximo ao Parque Cascavel, relatou que o alagamento no parque começou após a Avenida Guarapari (Hailé Pinheiro) não suportar volume de chuva e água transbordar no lago. Segundo ela, junto a água, havia lama veio de uma obra inacabada pela Prefeitura.

"A questão da lama e do assoreamento é do outro lado do parque. A Prefeitura abriu uma rua que em agosto foi embargada. Como retirou a mata, virou uma rua de terra. Agora que começou a chuva, essa terra está descendo para o lago diariamente e está acumulando no lago." acrescentou Poliana.

Em nota, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) informou que as chuvas tiveram um volume de 72 milímetros na região do Parque Cascavel, segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). Além disso, afirmou que a intensidade da chuva causou o transbordo do lago do Parque Anicuns.

Sobre a lama que invadiu o lago, a Seinfra alegou que não tem ligação com a obra da Rua Perimétrica embargada em agosto do ano passado pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema). Segundo a pasta, a terra da rua aberta está compactada. No entanto, uma equipe de técnicos da Seinfra será enviada no sábado (6) para vistoria do local.

Carro arrastado

No Parque Amazônia, próximo à avenida Antônio Fideles, um carro foi arrastado pela enxurrada. Segundo o Corpo de Bombeiros, a ocorrência não teve vítima.

Um trecho da BR-153 também ficou alagado, no Jardim Rio Grande, em Aparecida de Goiânia, próximo a Cristal Alimentos.

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Motorista usa caminhão para resgatar mulher que ficou presa em carro durante alagamento de rua em Goiânia; vídeo

Mulher, que estava sozinha, ficou presa dentro do veículo após ser arrastada por enxurrada

Modificado em 26/02/2025, 15:39

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Uma motorista foi resgatada após ter o veículo levado pela enxurrada durante a forte chuva em Goiânia. Ela ficou presa dentro do carro e foi resgatada por um caminhoneiro. A situação aconteceu na Rua 87, no Setor Sul, na região central da capital. Um homem que estava próximo registrou os momentos de tensão do resgate.

O vídeo, exibido pela TV Anhanguera, mostra o carro da mulher parado no meio de uma enxurrada, e o caminhoneiro abrindo a porta. Em seguida ele puxa a motorista do carro e a coloca dentro da cabine. As imagens, gravadas na tarde de terça-feira (25), também mostram a força da correnteza.

Em nota, a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) de Goiânia informou que está elaborando o Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU), com o mapeamento de toda a rede de drenagem e das 13 bacias hidrográficas da capital. O plano visa diminuir os impactos das grandes chuvas.

De acordo com a Defesa Civil, quando chegaram ao local, a mulher resgatada estava no posto de combustível e muito assustada, porém o carro dela ainda estava parado atravessado na avenida.

"Uma senhora tentou enfrentar a enxurrada, o carro apagou e ela ficou apavorada", contou Robledo Mendonça, coordenador da Defesa Civil de Goiânia.

Motorista resgata mulher que ficou presa em carro durante alagamento em Goiânia (Reprodução/TV Anhanguera)

Motorista resgata mulher que ficou presa em carro durante alagamento em Goiânia (Reprodução/TV Anhanguera)

O carro foi retirado e levado para um local seguro. A mulher foi atendida e tranquilizada pela equipe da Defesa Civil.

Houve também falta de energia por conta das fortes chuvas, e a Equatorial Energia emitiu uma nota dizendo que "as equipes da companhia iniciaram imediatamente os trabalhos de reparo na rede danificada pela força do vento, que arremessou diversos objetos, como árvores, lançados contra alguns postes, causando danos".

Já a Prefeitura de Goiânia, por meio de informes, pontuou os alagamentos na Rua 87, e ressaltou o trabalho das equipes que atuaram para impedir o trânsito até o escoamento da água e a liberação da pista.

Além do Setor Sul, segundo o Cimehgo, houve registros de forte enxurrada em Campinas, Parque Amazônia e em vários outros pontos da cidade (veja imagens no final da matéria).

A região centro-oeste de Goiânia foi uma das mais afetadas pela chuva desta terça-feira, com precipitações de 50,2 mm. Na região sul da capital, no Jardim América, choveu o equivalente a 34,2 mm. Já no Setor Santa Genoveva, a quantidade de chuva registrada foi de 17,6 mm. Os dados são do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo).

Previsão do tempo

Em Goiânia, a previsão do Cimehgo é uma alerta para a possibilidade de pancadas de chuva isoladas de até 15 mm para esta quarta-feira, tendo variação de sol e nebulosidade. A temperatura máxima na capital pode chegar a 31°C, com a umidade do ar variando entre 50% e 95%.

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Chuva volta 'tímida', mas deve amenizar temperatura

Ainda não é a chegada oficial do período das águas, mas a previsão para as próximas semanas é de redução do intenso calor em Goiás

Modificado em 04/11/2024, 08:47

Sol avermelhado pela névoa formada com a fumaça dos incêndios tem marcado os fins de tarde em Goiânia

Sol avermelhado pela névoa formada com a fumaça dos incêndios tem marcado os fins de tarde em Goiânia
 (Wesley Costa)

Não será, necessariamente, uma fase que todos os goianos almejam em termos de temperatura, mas é certo que estão por vir dias mais amenos e maior umidade do ar. É o que apontam os modelos meteorológicos para as próximas semanas, até o fim de outubro. Além de um volume maior de precipitações pelas áreas central e do sul, a previsão de tempestades preocupa em razão da possibilidade de fortes rajadas de ventos e também granizo, que podem provocar estragos. No domingo, a cidade de Goiás registrou a maior temperatura do País, 44,5°C, superando Cuiabá (MT), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), vinculado ao governo estadual, André Amorim explica que a partir desta quarta-feira (9), com o acoplamento do corredor de umidade vindo da Região Norte e uma frente fria da Região Sul, o território goiano será favorecido com áreas de instabilidade. Embora irregulares e muito provavelmente no formato de tempestades, essas chuvas vão dar uma trégua ao calor exorbitante que os goianos vêm enfrentando desde o último mês que, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), foi o setembro mais quente em 63 anos.

As pancadas de chuvas anunciadas como mudanças importantes no clima em Goiás começaram na noite de domingo (6) e entraram pela madrugada em algumas localidades, principalmente ao norte do Estado, como Porangatu, Bonópolis e São Miguel do Araguaia. Também choveu em Itapaci e Ceres, mais na área central. Algumas dessas pancadas de chuva foram precipitações precedidas de muita ventania. Nesta segunda-feira (7), embora com a temperatura em torno dos 40 graus, a umidade relativa do ar ficou mais alta, superando a marca dos 60%, em algumas cidades, de acordo com o Inmet.

André Amorim lembra que essas chuvas irregulares na primeira quinzena de outubro não deverão molhar adequadamente o solo, que está muito seco em razão do longo período de estiagem. "Esse é um recado para os agricultores", afirma. Ele lembra também que a expectativa é que "as chuvas limpem a atmosfera, já que a qualidade do ar está muito ruim." O Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), detectou, de janeiro até domingo (6), 6.060 focos de incêndio em Goiás, 264 deles neste mês de outubro.

Meteorologista do Centro de Excelência em Estudos, Monitoramento e Previsões Ambientais (Cempa Cerrado), ancorado na Universidade Federal de Goiás, Angel Dominguez reforça que as chuvas do mês de outubro em Goiás serão com valores abaixo da média. "Como La Nina não se concretizou, as chuvas serão associadas a tempestades intensas em áreas específicas e irregulares. E serão de baixa qualidade, porque não serão permanentes." O La Nina costuma resfriar os oceanos, favorecendo a umidade na área central do país. O fenômeno tem sido monitorado com muito interesse, mas não há garantia de que ele ocorra em 2024. As águas do Atlântico Norte e algumas áreas do Pacífico Norte mostram aquecimento significativo, o que explica a intensa estiagem.

Angel Dominguez ressalta também que, como o solo está muito seco, não terá capacidade de absorver de imediato as águas da chuva, podendo provocar processos erosivos em espaços agrícolas. "A partir de quarta-feira (9), haverá aumento de nebulosidade, com eventos de precipitação típicos da época, da primavera, mas não está previsto o começo oficial do período chuvoso", alerta o meteorologista.

Temperaturas

Segundo o Inmet, no domingo (6) a estação meteorológica da cidade de Goiás apontou o maior valor de temperatura máxima do País, chegando a 44,5°C, superando até mesmo Cuiabá, com 44,1°C, e Nhumirim (MS), com 43,3°C. Para a terça-feira (8) em Goiás, o Cimehgo prevê pancadas de chuvas nas regiões oeste, norte, leste e central do Estado, com temperaturas ainda muito elevadas.

É bom lembrar que as mudanças climáticas estão provocando a elevação da temperatura e afetam a saúde humana. Beber água constantemente para manter o corpo hidratado, não ficar exposto ao sol em horários de pico -- das 10 às 16 horas --, usar roupas leves, permanecer em locais ventilados e inserir muitas frutas e legumes na dieta alimentar são algumas dicas dos especialistas para enfrentar o que parece ser, de agora em diante, uma realidade constante na vida dos brasileiros. Em julho, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que o calor tem tirado a vida de 500 mil pessoas por ano, cerca de 30 vezes mais do que os ciclones tropicais.

Este ano, pela primeira vez, o Ministério da Saúde publicou um guia direcionado aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas. O material visa proporcionar acesso rápido às informações necessárias para orientações aos pacientes. Trata-se de um guia de bolso, com mais de 130 páginas, que traz dados sobre alterações provocadas pelo calor nos sistemas cardiovascular, respiratório, renal, oftalmológico, cutâneo, gastrointestinal e neurológico. O guia está disponível no site da pasta.

O material possui recomendações sobre zoonoses e doenças de transmissão vetorial. Com a chegada das primeiras chuvas, o alerta aumenta para as arboviroses, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, zika e chikungunya. A proliferação do mosquito ganha ritmo acelerado com a junção de temperaturas elevadas e chuvas. É nessa época que o período reprodutivo fica mais curto.

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Espetáculo infantil "Dangerosíssima Viagem" tem apresentação gratuita neste sábado (10) em Goiânia

Modificado em 17/09/2024, 17:22

Espetáculo infantil "Dangerosíssima Viagem" tem apresentação gratuita neste sábado (10) em Goiânia

(Cinthia Oliveira)

A peça "Dangerosíssima Viagem", será apresentado neste sábado (10), às 18 horas, no Esparta Arte e Cultura, localizado no Jardim Atlântico, em Goiânia.

O espetáculo é inspirado em uma reflexão a partir do poema "O Homem, As Viagens", de Carlo Drummond de Andrade, e aborda a destruição do planeta causada pelos homens. O trabalho tem Caro Marafigo, Kamilla Martins e Luis Rick no elenco. A trilha sonora é assinada por Reginaldo Mesquita e o cenário e figurinos por Bruno do Amaral e Lua Barreto.

A atração faz parte do encerramento do projeto "Te Encontro no Esparta", realizado pela Cia Corpo na Contramão há sete meses. Ainda dentro da programação, às 14 horas, será realizada uma oficina de jogos circenses, para crianças, no Parque Cascavel, também no Jardim Atlântico.

Lua Barreto, diretora da Companhia Corpo na Contramão e idealizadora do projeto, celebra estes sete meses de trabalho. "O retorno do projeto foi extremamente positivo! Todas as apresentações lotaram e foram muito elogiadas pelo público. Conseguimos aprofundar nossa pesquisa sobre a inserção de diálogos em Libras na cena e também a nossa relação com o público surdo, que compareceu aos espetáculos e nos deu feedbacks excelentes", comenta a artista.

As duas atrações são gratuitas e abertas ao público. O projeto conta com apoio do Fundo de Arte e Cultura de Goiás.

Serviço:

Encerramento do Projeto Te Vejo no Esparta

Data: 10 de agosto (sábado)

Oficina de jogos circenses

Horário: 14 horas

Local: Parque Cascavel

Espetáculo "Dangerosíssima viagem"

Horário: 18 horas

Local: Esparta Arte e Cultura, Rua da Astéria, quadra 82, lote 21, casa 01, Jardim Atlântico

Entrada gratuita

(Cinthia Oliveira)

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Cidade de Goiás está em alerta por causa de temporal

Chuvas intensas aumentam o volume do curso d’água. Medo de inundação levou a realocação de patrimônio histórico e transferência de pacientes internados em hospital

Modificado em 17/09/2024, 16:07

Rio Vermelho experimentou elevação com precipitação acumulada de 192 milímetros em intervalo de 24 horas. Ele chegou a transbordar antes

Rio Vermelho experimentou elevação com precipitação acumulada de 192 milímetros em intervalo de 24 horas. Ele chegou a transbordar antes (Fábio Lima)

Ponte danificada após ser atingida pela força das águas em Corumbá


Ponte danificada após ser atingida pela força das águas em Corumbá

 (Reprodução / Instagram)

Depois do aumento do nível do Rio Vermelho na noite desta terça-feira (20), a cidade de Goiás continua em alerta. Em 24 horas, a precipitação acumulada alcançou 192 milímetros (mm) e a previsão é de que as chuvas continuem nos próximos dias. O temor de alagamentos fez com que parte do patrimônio histórico fosse realocado. Os pacientes internados no Hospital Caridade São Pedro D'Alcântara foram regulados para outras unidades de saúde.

Ao todo, 30 membros do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBM-GO) estão na cidade para monitorar a situação. A população vilaboense tem um histórico de trauma com chuvas fortes. Em 2001, poucos dias depois de ter recebido o título de Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a cidade foi atingida por uma das enchentes do Rio Vermelho, o que gerou perda de grande parte do patrimônio.

De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cihmego), a chuva esperada para fevereiro na cidade de Goiás é de 262 mm. Entretanto, é esperado entre 334 mm a 478 mm no município em fevereiro de 2024. Nesta quarta-feira (21), foram registrados 62 mm de chuva na jusante (saída da cidade). A precipitação acumulada em 24 horas foi de 192 mm. "Para os próximos dias ainda temos pancadas de chuvas, mas não estamos vislumbrando altos volumes e sim volumes mais próximos da normalidade", esclarece André Amorim, gerente do Cihmego.

O prefeito da cidade de Goiás, Aderson Liberato Gouvea (PT), conta que o aumento das chuvas e do nível do rio fez com que a prefeitura dialogasse com a gestão do Hospital Caridade São Pedro D'Alcântara para que os 22 pacientes que estavam internados na unidade fossem transferidos, já que o hospital fica às margens do rio. Em parceria com o governo estadual, os pacientes foram regulados para unidades de Goiânia, Trindade e Nerópolis. Dois deles são bebês e outros dois estão em estado grave de saúde.

O hospital continua atendendo casos de emergência, mas a prefeitura também tem preparado uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e o Centro de Especialidades Médicas Municipal para receber pacientes. "Em caso de alagamento, cada unidade fica de um lado do rio", explica Gouvea. Na terça, também visando a minimizar riscos, o expediente da prefeitura, que também é próxima ao rio, foi encurtado. "Todos foram liberados às 16 horas. Atualmente, tudo segue funcionando normalmente", pondera Gouvea.

O aumento do nível do rio fez com que a água inundasse a rua da prefeitura e do hospital, mas ela não chegou a invadir os prédios. Até o fim da tarde desta quarta, nenhum imóvel da cidade tinha sido inundado. "Mas pedimos que as pessoas fiquem atentas às informações veiculadas nas rádios e nos canais oficiais da prefeitura. Caso a sirene toque e as autoridades sinalizem uma evacuação, todos devem seguir as orientações", frisa o prefeito da cidade.

Patrimônio

No Museu Casa de Cora Coralina, que fica às margens do Rio Vermelho, os materiais do acervo que ficam na parte inferior da casa foram retirados e levados para o prédio do Museu Dominicano Frei Nazareno Confaloni, nas proximidades da Igreja do Rosário. Itens maiores foram reorganizados na parte superior do museu, que está fechado até segunda ordem.

Na manhã desta quarta, o Instituto Biapó, associação de promoção à assistência social, cultural e educacional, de meio ambiente e de promoção ao turismo com sede em frente ao Museu Casa de Cora Coralina, desmontou as três exposições que estavam na galeria de forma preventiva. "Os nossos dois pianos foram realocados para a parte mais alta da sede. A previsão é que reabriremos as galerias neste sábado (24), às 13 horas", explica Px Silveira, curador do Instituto Biapó.

Cuidados

O capitão do CBM-GO especialista em salvamento e desastre, Thiago Wening, afirma que é importante que a população fique alerta aos avisos emitidos pelo poder público. "É importante evitar, se possível, trafegar junto ao curso d'água", diz Wening, chamando a atenção para o risco das trombas d'água. Ele também destaca que pessoas a pé, de moto ou carro não devem atravessar vias, pavimentadas ou não, que estejam alagadas. "A correnteza tem muita força. O ideal é procurar um ponto mais elevado", finaliza.

Ponte histórica de Corumbá caiu

Uma das construções históricas de Corumbá de Goiás, conhecida como Ponte de Madeira, caiu na manhã desta quarta-feira (21). O acidente ocorreu após uma grande quantidade de restos de um bambuzal colidir com uma das vigas de sustentação da ponte, o que levou uma parte dela a desmoronar. O local já foi isolado. O bambu foi arrastado pelo curso do Rio Corumbá, que ficou extremamente cheio e com uma forte correnteza depois das chuvas intensas ocorridas nos últimos dias no município.

De acordo com a presidente da Associação de Cultura e Defesa do Patrimônio Histórico de Corumbá de Goiás (ACDPH), Christiane Pavelkonski, a ponte em questão leva o nome de seu projetista: General João José de Campos Curado, um engenheiro corumbaense. Ela foi construída entre 1897 e 1900 em regime de mutirão pela população do município sob a liderança de Antônio Félix Curado. Na década de 1950, passou pela ponte o material, maquinário e mão de obra destinados à construção de Brasília, capital federal.

"Uma das mais antigas de Goiás. Reivindicamos às autoridades que façam esforços para a reconstrução desse símbolo histórico de Corumbá", clama Christiane. Como a ponte é patrimônio histórico, a prefeitura da cidade está fazendo uma análise preliminar dos danos e pretende acionar o governo estadual e federal para fazer um estudo e promover a restauração da construção no menor tempo possível.