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Investigação sobre chacina continua após morte de Lázaro Barbosa

Delegado responsável pelo caso diz que ainda há pontos a serem esclarecidos, como motivação. Morte de família em Ceilândia motivou mobilização de força-tarefa contra fugitivo

Modificado em 21/09/2024, 00:42

Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos

Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos (Divulgação )

O titular do 24º Distrito Policial em Ceilândia (DF), Raphael Seixas, responsável por investigar a chacina de uma família na região, crime que deu origem às buscas por Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, disse a reportagem que a investigação continua mesmo com a morte do fugitivo. Só naquela delegacia, Lázaro é citado como suspeito em outros quatro inquéritos, todos por roubo.

Ao todo, Lázaro respondia por cinco inquéritos no 24º DP. Além da morte do empresário Cláudio Vidal, de 48 anos, da esposa, Cleonice, de 43, e dos filhos do casal, Gustavo, de 21, e Carlos Eduardo, de 15, no dia 9 de junho, ele também era investigado por um roubo no dia 17 de maio, cujo inquérito foi remetido para a Justiça nesta segunda-feira (28) e mais outros três roubos ocorridos após a chacina na região do Incra 9.

Raphael diz que apesar de agora não ter como interrogar Lázaro para esclarecer alguns pontos sobre os crimes ainda há pontos no inquérito que precisam ser esclarecidos, como a possibilidade de envolvimento de comparsas no crime e as motivações. Para ele a morte cria um obstáculo, mas não impede a continuidade das investigações.

O delegado diz que até o momento não tinha informação que apontasse que Lázaro cometia os crimes por encomenda ou tivesse algum chefe ou mandante para roubos e para o latrocínio. Ele até poderia trabalhar com cúmplices nos roubos, o que não foi descartado, mas agia para roubar mesmo.

O titular da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), Rodney Miranda, disse em entrevista após a morte de Lázaro que ele tinha uma rede de apoio e que poderia estar atuando como jagunço ou segurança de fazendeiros da região, que abrange Cocalzinho de Goiás e Águas Lindas. "Pode ser que durante as buscas a polícia de lá (Goiás) descobriu mais coisas que levou a secretaria a fazer tal afirmação", disse Raphael, se referindo à declaração de Rodney.

Ainda segundo Raphael, crimes como os cometidos por Lázaro - roubos a chácaras, à noite, com violência - são incomuns em Ceilândia e com a morte dele devem cessar. Durante a investigação da chacina, o delegado diz ter identificado pessoas em Ceilândia que poderiam dar apoio para ele, mas que Lázaro não teria voltado para o DF durante sua fuga que durou 20 dias.

Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos

Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos (Divulgação )

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Homem é preso suspeito de matar colega carbonizado ao colocar fogo em casa com ele dentro, em Águas Lindas de Goiás

Segundo a polícia, após provocar o incêndio o suspeito foi para um bar para ficar assistindo a residência em chamas

Móveis da residência queimados

Móveis da residência queimados (Reprodução/Polícia Civil)

Um homem foi preso suspeito de matar o colega, com quem morava, carbonizado em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com a polícia, o suspeito colocou fogo em uma cortina da casa e logo em seguida foi para um bar próximo assistir a residência em chamas.

A prisão temporária do suspeito aconteceu nesta quinta-feira (23) na cidade de Anápolis, cerca de 59 km de Goiânia. Segundo a Polícia Civil (PC), na noite anterior ao crime os dois haviam consumido drogas e bebida alcoólica.

Apesar da prisão ter acontecido na última quinta, o crime ocorreu no dia 17 de maio de 2024. Na ocasião, após uma discussão entre os amigos, que desencadeou em agressão física, a vítima expulsou o suspeito da casa e trancou o portão.

Em seguida, segundo a PC, o incêndio começou e o fogo se expandiu com rapidez na residência, e a vítima, que estava sob o efeito de álcool, não conseguiu sair de lá e acabou morrendo queimada.

Segundo a polícia, após cometer o crime, o suspeito fugiu da cidade, dificultando as investigações.

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Concurso da Prefeitura de Águas Lindas de Goiás tem 1,4 mil vagas e salário de até R$ 9 mil

Interessados devem realizar a inscrição até o dia 4 de fevereiro pela internet. Os cargos oferecidos são para os níveis fundamental incompleto ou completo, médio, técnico ou superior

Modificado em 17/09/2024, 15:39

Sede administrativa da Prefeitura de Águas Lindas de Goiás

Sede administrativa da Prefeitura de Águas Lindas de Goiás (Beto Castanheiro/Prefeitura de Águas Lindas de Goiás)

A Prefeitura de Águas Lindas de Goiás está com as inscrições abertas para um concurso público com 1.490 vagas para início imediato e cadastro de reserva. Os cargos oferecidos são para os níveis fundamental incompleto ou completo, médio, técnico ou superior. Os salários variam entre R$ 1,3 mil a R$ 9,6 mil.

Os interessados devem realizar a inscrição até o dia 4 de fevereiro pelo site do Itame , banca responsável pelo concurso. A taxa de inscrição é de R$ 80 para os cargos de nível fundamental, R$ 100,00 para nível médio e R$ 150,00 para os cargos de nível superior.

De acordo com o edital, são 510 vagas para início imediato e 980 para cadastro de reserva. A carga horária varia entre 30 a 40 horas semanais. Os candidatos devem passar por três tipos de prova: objetiva, discursiva e prática.

Confira os cargos ofertados:

Auxiliar de serviços gerais
Auxiliar de creche e transporte escolar
Auxiliar de sepultamento
Agente comunitário de saúde
Agente de combate às endemias
Agente fiscal do Procon
Administrativo
Analista ambiental
Analista técnico tributário
Arquiteto
Assistente social
Auditor Superior
Contador
Desenhista Cadista
Educador físico
Enfermeiro
Engenheiro agrônomo
Engenheiro ambiental
Engenheiro Civil
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Engenheiro civil orçamentista
Engenheiro eletricista
Engenheiro mecânico
Eletricista
Fiscal ambiental
Fiscal de atividades urbanas
Fiscal de tributos municipais
Fisioterapeuta
Fonoaudiólogo
Guarda Patrimonial
Motorista A/B
Motorista de transporte escolar
Nutricionista
Operador de Máquinas
Pedreiro
Psicólogo
Técnico em Agrimensura
Técnico em Auditoria
Técnico em enfermagem
Topógrafo
Terapeuta ocupacional

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Médico agredido por marido de paciente que morreu em UPA nega negligência médica

Segundo o profissional, paciente foi atendida rapidamente assim que deu entrada na unidade

Modificado em 19/09/2024, 01:14

Médico Pablo Henrique foi agredido em UPA

Médico Pablo Henrique foi agredido em UPA (Reprodução/Arquivo Pessoal)

O médico Pablo Henrique, agredido pelo marido de uma paciente na última segunda-feira (11), em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Águas Lindas de Goiás, negou as acusações do suspeito de tê-lo agredido de que foi negligente no atendimento médico.

Em entrevista nesta quinta-feira (14), o médico explicou que no atendimento de uma situação com suspeita de dengue, como foi o caso da paciente, há um protocolo médico a ser seguido e que foi isso o que aconteceu. Ele detalha que a paciente foi atendida rapidamente ao dar entrada na unidade, na última segunda-feira (11).

Pablo Henrique, que trabalha na UPA de Águas Lindas há mais de um ano, também rebateu as acusações de que teria mandado a paciente calar a boca e de que ela estaria "exagerando de dor".

"O que falei foi que ela não precisava chutar a parede porque iria se machucar, mas que eu acreditava na dor que ela estava sentindo. Também expliquei, já com a paciente mais calma, que não repeti a medicação porque a mesma não tinha finalizado ainda, mas, na mesma hora, indiquei que estava receitada uma medicação mais potente. Segui o protocolo", afirmou.

Sobre a agressão, o médico detalhou que a mesma aconteceu quando ele estava no consultório, atendendo outro paciente.

"Ele [Jhader], entrou na sala e no momento até pensei que era alguém que tinha entrado por engano no consultório. Sem falar nada, ele veio e me agrediu. O paciente que estava em atendimento foi quem entrou no meio para segurá-lo", pontuou.

Na sequência, segundo o médico, Jhader teria gritado, mais de uma vez, que "ela morreu!".

Pablo Henrique ressaltou ainda que essa não é a primeira situação de violência que acontece na unidade. Sobre o caso e o assunto segurança, o Daqui questionou a Secretaria de Saúde de Águas Lindas de Goiás, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

O Daqui também procurou a defesa de Jhader de Melo Montalvão, que afirmou que mantém o posicionamento apresentado na quarta-feira (13). De acordo com a defesa, o médico agiu com negligência, o que resultou na morte da paciente. A defesa de Jhader reafirmou que ele havia acabado de saber da morte da esposa quando agrediu o médico. A notícia teria despertado nele a lembrança de quando o profissional atendeu a mulher e exigiu que ela "calasse a boca".

Entenda o caso

O médico Pablo Henrique, de 25 anos, foi agredido com socos pelo marido de uma paciente que morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde ele trabalha, em Águas Lindas de Goiás. Segundo a Polícia Militar, o suspeito acredita que o médico foi negligente ao atender a esposa dele, o que teria motivado as agressões.

Um exame de corpo delito constatou que o médico teve um ferimento de três centímetros em uma das pálpebras causada pelos socos. Pablo Henrique e Jhader de Melo Montalvão foram levados para a Delegacia de Águas Lindas de Goiás, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra Jhader pelo crime de lesão corporal. Segundo a delegada Lorenna Cardoso Peres, o documento já foi encaminhado à Justiça.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) repudiou a agressão contra Pablo e disse que vai investigar se houve negligência no atendimento da mulher do suspeito.

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Mulher e amante matam marido com ajuda dos filhos do casal e enterram corpo, diz PC

Homicídio foi descoberto após uma testemunha procurar a polícia para denunciar que havia recebido uma proposta de R$ 150 para enterrar um corpo

Modificado em 19/09/2024, 00:46

Francisco Sousa Araújo, de 42 anos, foi morto com golpes de faca.

Francisco Sousa Araújo, de 42 anos, foi morto com golpes de faca. (Divulgação/Polícia Civil)

Uma mulher, com a ajuda do amante e dos filhos do casal, matou o marido e enterrou o corpo, em Águas Lindas de Goiás, Entorno do Distrito Federal. Além do amante e dos dois filhos, a mulher ainda contou com a ajuda de outras duas pessoas para matar e enterrar o corpo do marido na chácara. As prisões foram realizadas na última sexta-feira (7).

O homicídio foi descoberto após uma testemunha procurar a polícia para denunciar que havia recebido uma proposta de R$ 150 para enterrar um corpo. Francisco Sousa Araujo, de 42 anos, foi morto com golpes de faca e machado, como explica o delegado que investiga o caso, Vinícius Máximo.

O corpo já estava em decomposição em um estado avançado, enterrado há cerca de um metro de profundidade, com mãos e pés amarrados. Além dos golpes de arma branca, identificamos sinais de disparos de armas de fogo. Essa arma também estava enterrada e foi apreendida", explicou.

Segundo a Polícia Civil, Francisco estava sumido desde o dia 23 de maio. Ao ser questionada sobre o desaparecimento, a esposa dele contou à polícia que ele havia viajado. "Ela me contou, bastante nervosa, que ele teria ido para o Maranhão de moto. Como são 2 mil km de moto, achamos a história bem esquisita", explicou Vinícius.

No dia da morte, Francisco foi atraído para o local com a desculpa de fazer um serviço para o dono da chácara. O local ficava a 300 metros da residência de Francisco e da esposa. Ao irem até o local em que o corpo estaria enterrado, a polícia encontrou o dono da chácara e um casal. Este casal, que são as outras duas pessoas que participaram do crime, já havia sido preso anteriormente por outro homicídio.

Prisão
No total, quatro pessoas foram presas em flagrante pelo Grupo de Investigação de Homicídios de Águas Lindas. O dono da chácara e o filho menor do casal, no entanto, estão foragidos. Os envolvidos devem responder pelos crimes de ocultação de cadáver, homicídio e corrupção de menores.

A investigação apontou que os filhos não gostavam do pai. "Os filhos não gostavam do pai, e para eles, o amante era como se fosse um pai, porque cuidava deles e os mantinham em um estilo de vida razoável", disse o delegado. Além disso, os jovens alegaram que, durante a infância, o pai batia muito neles e na mãe.