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Jovem que ficou em coma após queda no Rap Mix em Goiânia já movimenta braço e perna

Giovanna Moreira Salerno ficou 16 dias na UTI do Hugo e agora faz tratamento no Crer. Acidente provocou fratura no crânio e ela chegou a ter parada cardíaca

Modificado em 19/09/2024, 00:51

Empilhadeira remove pedaços de metal do Estádio Serra Dourada

Empilhadeira remove pedaços de metal do Estádio Serra Dourada (Wesley Costa)

A estudante de biologia Giovanna Moreira Salerno, de 20 anos, uma das vítimas da queda de uma rampa durante o Rap Mix Festival no dia 9 de julho, em Goiânia, foi encaminhada para o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) na noite de quarta-feira (26), após receber alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), onde permaneceu por 16 dias.

Giovanna passará por uma avaliação global de uma equipe multiprofissional para definir como será o tratamento dela no local. O centro oferece diversos tipos de terapia, como fisioterapia, musicoterapia, arteterapia e equoterapia. A jovem foi encaminhada ao Crer devido ao traumatismo craniano sofrido e ao tempo passado em coma.

"Vai ser necessária uma reabilitação e o Crer é referência nesse tipo de atendimento. E eu, como estudante de fisioterapia, estarei acompanhando o tratamento a todo tempo", diz Tércio Jullian Salerno, pai da vítima. Atualmente, Giovanna ainda não recuperou a fala, mas já se encontra mexendo todos os membros e está com os olhos abertos, segundo ele.

Giovanna é considerada uma das vítimas mais graves do acidente. Ela estava saindo do evento com o namorado e amigos quando a estrutura de uma das rampas que ligava o gramado à arquibancada desabou. Ela sofreu uma fratura no crânio e teve que passar por uma cirurgia de urgência, sendo internada na UTI do Hugo ainda no dia do evento. A paciente recebeu alta da UTI e foi encaminhada para a enfermaria na segunda-feira (24).

Tércio relembra as dificuldades que enfrentou quando descobriu que o acidente havia ocorrido. "Senti que precisava ser firme, até porque eu estava com as minhas outras duas filhas de 10 e 13 anos comigo. Eu precisava ter equilíbrio para tomar as providências cabíveis", relata.

O pai soube que Giovanna havia se ferido através de uma ligação feita pela mãe do namorado da filha. "Ela me ligou a pedido do filho, porque o namorado não tinha o número da mãe dela. Felizmente, ele sofreu somente leves escoriações. Após isso, eu liguei para a mãe e contei sobre o ocorrido", diz.

Com a internação de Giovanna na UTI, Tércio lembra da angústia e do medo ao longo do tratamento. "Tinha medo de abrir os boletins diários e me deparar com notícias ruins ou receber alguma ligação de madrugada. Foram dias terríveis, porque eu não tinha o que fazer além de esperar o tempo passar", diz.

Porém, o pai reforça a competência da equipe médica no local. "Devo a vida da minha filha a equipe do Hugo e a equipe de socorristas que a levou para lá, porque a caminho, ela sofreu uma parada cardíaca e foi atendida imediatamente. E chegando ao hospital, já a levaram diretamente para o centro cirúrgico, o que foi peça chave para ela estar viva hoje", afirma.

De acordo com o pai, Giovanna passou por um coma durante seu tratamento na UTI, colocando sua vida em risco. Porém, Tércio se mostrou confiante que a filha iria superar a situação. "Quando ela se recuperou, não fiquei surpreso, porque sempre soube que ela sairia dessa, apesar do medo natural de um pai. Porém, confesso que me surpreendeu a rapidez da saída dela, devido à situação gravíssima do quadro, mas fiquei imensamente feliz e grato a Deus", diz.

Apesar de manter a recuperação da filha como prioridade, Tércio espera que os responsáveis pelo desabamento respondam pelo acidente. "Que a justiça puna sem piedade, para que fique de exemplo para os próximos eventos e para os profissionais envolvidos. No momento oportuno, nós tomaremos as providências necessárias para reparação", relata.

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Esporte

Paciente do Crer representará o Brasil nos Jogos de Paris 2024

Modificado em 17/09/2024, 17:19

Paciente do Crer representará o Brasil nos Jogos de Paris 2024

(Juliana Saran/Agir)

Paciente do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), Adria Jesus, será uma das representantes de Goiás e do Brasil no vôlei sentado durante os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, que começam nesta quarta-feira (28).

O vôlei sentado é uma modalidade que exige não apenas habilidades técnicas e agilidade, mas também uma extraordinária determinação. Adria, ao longo de sua trajetória, tem demonstrado todas essas qualidades e está preparada para exibir ao mundo o talento e a resiliência dos atletas paralímpicos brasileiros.

As Paralimpíadas de Paris seguem até 8 de setembro e servirão como um palco de destaque para Adria mostrar suas habilidades e representar com honra o espírito esportivo do Brasil. A trajetória dela é um reflexo do esforço e do compromisso necessários para alcançar o mais alto nível no esporte.

"É uma honra imensa representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Cada desafio superado até aqui foi um passo em direção a esse grande sonho. Estou muito feliz por poder levar não apenas a bandeira do nosso país, mas também todo o apoio e carinho que tenho recebido. O vôlei sentado me ensinou muito sobre resiliência e trabalho em equipe, e quero mostrar ao mundo que, com determinação e paixão, é possível alcançar qualquer objetivo", afirmou Adria.

8ª Edição do Festival de Esporte Adaptado do Crer
No dia 20 de setembro, o Crer realizará a 8ª edição do Festival de Esporte Adaptado, com o objetivo de promover a qualidade de vida e a inclusão social e física das pessoas com deficiência. O evento, que acontecerá nas instalações do hospital, reunirá atletas em tratamento na instituição.

De caráter inclusivo, o festival é uma importante ferramenta na readaptação dos pacientes, promovendo sua reintegração social e familiar. A programação da 8ª edição incluirá modalidades como Basquete em Cadeira de Rodas, Bocha Adaptada, Atletismo, Futsal, Caminhada Aquática, Natação e Takkyu Volley. Durante o evento, profissionais de educação física conduzirão as atividades esportivas, com o suporte e orientação da equipe multiprofissional do Crer.

Geral

Vítimas sofrem com sequelas um ano após queda de rampa no Serra Dourada

Ao menos 75 pessoas ficaram feridas após desabamento de estrutura durante festival de música em Goiânia. Acidente completa um ano nesta terça-feira (9)

Modificado em 17/09/2024, 16:35

Do alto, a rampa que protagonizou o acidente, no Estádio Serra Dourada

Do alto, a rampa que protagonizou o acidente, no Estádio Serra Dourada (José Washington/TV Anhanguera)

++GABRIELLA BRAGA++

Passado exatamente um ano desde o desabamento de uma rampa no Rap Mix Festival, vítimas ainda precisam conviver com as sequelas físicas adquiridas. Naquele 9 de julho de 2023, a expectativa para ao menos 75 pessoas era de um dia de diversão junto a familiares e amigos no evento que lotou o Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Mas, no fim daquela noite, o cenário se transformou em desespero. Escoriações, fraturas expostas e até traumatismo craniano foram consequências para essas pessoas, após a estrutura metálica que ligava o gramado à arquibancada desabar de uma altura de até cinco metros.

Após a queda da rampa, a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) deu início às investigações para apurar causas e responsáveis pelo ocorrido. Um laudo pericial feito ainda no mês do desabamento demonstrou que a causa foi a montagem inadequada da estrutura. Já em abril deste ano, o inquérito foi remetido ao Judiciário, com o indiciamento de oito funcionários de empresas de montagem e de segurança. Nenhum proprietário foi indiciado.

Para as vítimas, o relatório final do inquérito não foi o esperado. "Acho injusto o resultado. Se o funcionário fez, foi porque a ordem veio de cima, dos responsáveis das empresas. Eles é quem deveriam responder, já que estavam à frente", comenta a autônoma Letycia Oliveira, de 24 anos. O resultado da queda, para a jovem, foi uma fratura na coluna, além de rompimento dos ligamentos da vértebra e outros ferimentos.

"Coloquei seis parafusos na coluna. Sinto dores todos os dias. Os parafusos doem no frio, minha coluna trava, não posso pegar peso, não aguento andar grandes distâncias, sinto desconforto a maior parte do tempo. E precisei ficar afastada do trabalho, no meu próprio salão. Hoje não consigo atender da mesma forma, minha renda diminuiu muito", lamenta, ao acrescentar que o último ano tem sido para "reaprender a viver".

Diante da sensação de injustiça, Letycia buscou um advogado para ingressar com processo judicial cobrando indenização por danos morais e materiais. "Não tivemos nenhuma decisão. Fazem pouco caso de nós, me sinto humilhada, como se a culpa fosse minha por ter caído daquela estrutura. A culpa não é minha, mas deles, que foram extremamente irresponsáveis e hoje ficam agindo como se a gente nem existisse."

Tia e sobrinho, Adriana da Cunha, de 45 anos, e Marcos Paulo Torquato, de 20, subiam do gramado para a arquibancada quando o chão cedeu. "Estava no alto, já no final, indo embora, quando senti o chão mexer e olhei para baixo. Daí, vi um buraco se abrindo embaixo dos meus pés e não tinha nada para segurar. Pensei que iria morrer", relata. Ela teve fratura no tornozelo, além de tíbia e fíbula. No joelho, fratura exposta. "Uso dois pinos no joelho. No tornozelo são muitos, e placas também."

Para Adriana, o pós-festival se resumiu a exames e consultas médicas e, ainda, quatro cirurgias. "Vivi os piores dias da minha vida. Foram três meses em uma cama e depois usei muleta e cadeira de rodas. Até hoje minha perna incha muito e dói se eu ficar muito tempo de pé. Quando fico em repouso, tenho dificuldade para andar logo que coloco o pé no chão. Preciso ir devagar para aquecer e andar mais tranquila", relata.

A mulher rechaça ainda o resultado do inquérito. "Acho que os organizadores do show são os responsáveis, porque foi neles que confiei quando comprei o ingresso. Eles tinham de contratar pessoas capacitadas. Eu não contratei engenheiro, foi o evento que contratou. A responsabilidade é deles", conclui Adriana.

O sobrinho dela também tem convivido com sequelas, mesmo que mais amenas. "Não sinto toque em algumas regiões abaixo do joelho (direito). Fiquei um bom tempo sem praticar alguns esportes e sem trabalhar também. Foi bastante complicado, acabei perdendo o serviço por faltas, porque senti muitas dores por meses", comenta Marcos Paulo.

A designer de sobrancelhas Marcela Silva Noleto, de 22 anos, estava com o marido quando o desabamento da estrutura ocorreu. Após a queda de cerca de quatro metros de altura, teve fratura no fêmur e precisou passar por duas cirurgias. Ele quebrou o pé. "Faz um ano e ainda parece que foi ontem. É um dia que jamais vai ser esquecido. Na época eu amamentava meu neném e tiver de o desmamar, porque fiquei internada no hospital."

A jovem acrescenta ainda que teve de buscar alternativas para conseguir adquirir itens essenciais, como medicamentos e fraldas, já que o casal não teve ajuda da organização. E, por conta dos ferimentos, tiveram de deixar o trabalho e morar com a sogra dela, que ficou responsável pelos cuidados dos feridos. "Já entramos na Justiça, mas até agora nada, não quiseram acordo. É muito difícil, sinto dor na perna todos os dias, tenho certas limitações, não posso correr ou ficar em pé por muito tempo. É uma coisa que ficará marcada para o resto da minha vida, fora os traumas psicológicos. Só quero justiça."

Em consonância com a história de Marcela, todas as outras vítimas ouvidas pelo jornal relatam que não obtiveram auxílio por parte da organização do evento. Algumas comentaram que foram procuradas, mas, mesmo assim, não conseguiram a ajuda necessária para prosseguir com os tratamentos. A reportagem buscou a assessoria de imprensa do evento para comentar o caso, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

Polícia

O jornal questionou à Polícia Civil (PC-GO) o motivo de o inquérito ter indiciado só funcionários e não proprietários das empresas. No relatório final assinado pelo delegado Leonardo Dias, consta que os donos das empresas de montagem não foram indiciados por terem contratado profissional habilitado para a execução do serviço. Já aqueles das empresas de segurança "não tiveram condutas delineadas que se amoldam ao tipo penal, pois apenas figuram como proprietários".

A proprietária da Winner Records, Maria Viviane Santos de Araújo, e seu irmão Marcos Aurélio Santos de Araújo, detentor da marca Rap Mix, também não foram indiciados e sequer compareceram em sede policial, respondendo apenas por depoimentos escritos. No inquérito, foram apontados como testemunhas de fato e constam como possível "polo passivo em ações de indenização na esfera cível".

Vale destacar que o inquérito estava, até então, com o delegado Thiago Martiniano. Em abril deste ano, a investigação foi repassada a Dias, que concluiu o inquérito no mesmo mês. A reportagem também questionou à corporação o motivo da mudança. Em resposta, a PC-GO disse que "todas as diligências necessárias para a elucidação do fato foram devidamente realizadas, com o inquérito policial concluído, e remetido ao Poder Judiciário". O jornal também buscou a assessoria de imprensa do evento, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

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Crer alerta sobre risco de lesão medular ocasionada por mergulho em águas rasas

Modificado em 17/09/2024, 16:35

Crer alerta sobre risco de lesão medular ocasionada por mergulho em águas rasas

(Divulgação)

Com a chegada das férias, muitos brasileiros buscam diversão e alívio do calor em piscinas, rios, cachoeiras e praias. No entanto, o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) alerta sobre os riscos de lesões medulares resultantes de mergulhos em águas rasas, acidentes que podem ter consequências graves e permanentes.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), o mergulho em águas rasas é a quarta maior causa de lesão medular no Brasil e se torna a segunda causa durante o período das férias de julho. "O mergulho em águas rasas é uma das principais causas de lesões medulares traumáticas. Muitos desses acidentes poderiam ser evitados com medidas simples de prevenção", afirma o gerente de Reabilitação Física e Visual do Crer, Eduardo Carneiro.

O impacto de mergulhar em uma área com profundidade insuficiente pode causar fraturas nas vértebras cervicais, resultando em danos à medula espinhal. Esses danos podem levar à paralisia parcial ou total, comprometendo a mobilidade e a qualidade de vida dos afetados.

Cleber Ribeiro Santos, de 44 anos, sofreu um grave acidente durante um mergulho em água rasa. Ele estava aproveitando um feriado prolongado com a família quando, ao tentar realizar um mergulho mais elaborado para ser filmado por sua esposa, escorregou e bateu a cabeça, resultando em uma lesão severa na coluna cervical.

"Eu perdi os movimentos do pescoço para baixo e fui socorrido pela minha esposa e ribeirinhos até ser transferido para um hospital em Goiânia, onde passei por uma cirurgia", relata Cleber. Após a operação, ele iniciou uma intensa rotina de terapias no Crer, incluindo exercícios para mãos, pernas e musculação.

"A recuperação foi difícil, mas rápida. Em 22 dias, consegui voltar a trabalhar, embora com limitações iniciais. Atualmente, não utilizo mais a cadeira de rodas e estou progredindo diariamente", conta. Cleber deixa um alerta importante: "Nunca subestime o perigo de mergulhar em água rasa. O que aconteceu comigo pode acontecer com qualquer um. Aconselho a todos a evitarem essa prática, pois as consequências podem ser devastadoras."

Durante as férias de julho, o Crer reforça a importância de práticas seguras em ambientes aquáticos. A conscientização sobre os riscos e a adoção de comportamentos preventivos podem evitar acidentes graves e garantir que todos aproveitem as férias de forma saudável e segura.

Recomendações de Segurança

  • ++Evitar substâncias que comprometam os reflexos++: Não mergulhe após ingerir álcool ou outras substâncias que afetem seu julgamento;
  • ++Não brincar de empurrar++: Evite empurrar amigos para dentro da água;
  • ++Socorro Adequado++: Em caso de acidente, evite mover a pessoa lesionada. Imobilize-a e chame ajuda médica imediatamente.
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    Crer leva oficina itinerante com atendimento ortopédico para Aparecida de Goiânia

    Ação é voltada para pacientes triados pelas secretarias locais de saúde da região, com indicação de uso de próteses, órteses e calçados ortopédicos

    Modificado em 19/09/2024, 01:18

    Crer leva oficina itinerante com atendimento ortopédico para Aparecida de Goiânia

    (Juliana Saran/Comunicação Crer)

    Nos dias 4 a 6 e 9 e 10 de outubro, Aparecida de Goiânia vai receber os serviços da Oficina Ortopédica Itinerante do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), uma unidade da Secretaria do Estado da Saúde de Goiás (SES). O objetivo é disponibilizar uma assistência adequada e humanizada aos pacientes atendidos. A carreta estará no PROREG Aparecida de Goiânia, na Av. Atlântida, nº 37, no Bairro Independência.

    O supervisor da Oficina Ortopédica Itinerante do Crer, Rodrigo Silveira Campos, explica que o atendimento será realizado em duas etapas. "Durante esta semana vamos avaliar e triar os pacientes que a cidade de Aparecida de Goiânia identificou e encaminhou para nossa equipe, e após 90 dias, retornaremos para a entrega dos dispositivos ortopédicos", explica.

    A iniciativa faz parte do programa "Viver sem Limites", do Ministério da Saúde em colaboração com a Secretaria da Saúde dos Municípios e o a missão vai além da reabilitação e readaptação das pessoas com deficiência; busca elevar a experiência do usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). Todos os atendimentos promovidos pela Oficina Itinerante do Crer são inteiramente gratuitos, sendo financiados pelo SUS.

    Sobre a Oficina

    Lançada em agosto de 2017, a Oficina Itinerante do Crer já atendeu mais de 5,3 mil pacientes, garantindo a entrega de 10.700 aparelhos ortopédicos em todo o Estado até maio de 2023. Rodrigo reforça que a Oficina Itinerante possibilita a democratização do acesso aos serviços ortopédicos ofertados pelo centro de reabilitação estadual. "Nosso propósito é cuidar de vidas, garantindo um atendimento humanizado e de qualidade. A Oficina Itinerante além de facilitar o acesso da pessoa com deficiência às próteses e órteses, transforma vidas assegurando um serviço de excelência em todo o estado de Goiás", pontua Rodrigo.

    Os atendimentos são oferecidos em duas etapas. Em um primeiro momento, a unidade móvel fica na cidade por uma semana, registrando o cadastro, colhendo medidas, recolhendo prescrições médicas e avaliando os pacientes. Após de 90 dias, a unidade móvel volta ao município para a entrega dos produtos confeccionados pela oficina ortopédica do Crer.