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Mulher de 41 anos é confundida com namorada do filho de 20 anos

Shimmi Munshi afirma que nunca fez cirurgia plástica

Modificado em 26/09/2024, 00:48

Shimmi Munshi tem 41 anos

Shimmi Munshi tem 41 anos (Reprodução / Facebook)

Uma mulher de 41 anos é constantemente confundida com a irmã ou namorada do filho, de 20 anos. Mãe solteira, Shimmi Munshi parece muito mais jovem do que realmente é.

Ao jornal britânico The Sun, a mulher disse que sempre pareceu mais jovem e nunca fez cirurgias plásticas. "Quando os meus amigos começaram a envelhecer eu ia na direção oposta, mas não sei porquê", afirmou a mãe.

Shimmi afirma que apenas usa toalhas de bebê e hidratantes comprados no supermercado. "Também bebo chá verde. Não bebo nem ingiro bebidas alcoólicas", conta a mulher.

Veja foto de Shimmi e o filho:

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Charles III é o novo rei; saiba quem foram Charles I e Charles II

Sucessor da rainha Elizabeth II diz que morte da mãe será “profundamente sentida” por todo o Reino Unido

Modificado em 20/09/2024, 03:30

Novo rei do Reino Unido: Charles III

Novo rei do Reino Unido: Charles III (Reprodução)

O novo rei da Inglaterra teve a opção de escolher seu nome. Ao optar por Charles 3º, o monarca dá sequência à uma linhagem que remonta ao século 17 e que foi responsável por aumentar o poderio britânico.

Charles 1º foi rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda entre 1625 e 1649, ano em que foi executado.

Ele era o segundo filho do rei Jaime I da Escócia, mas, depois que seu pai herdou o trono inglês, em 1603, mudou-se para a Inglaterra, onde passou grande parte de sua vida. Charles foi entronado após a morte do pai.

À época, a Inglaterra vinha de uma crise econômica por investir mais dinheiro do que podia em seu Exército, que lutou contra e venceu a Espanha numa guerra em 1558.

Charles 1º, tão logo virou monarca, assinou um documento que proibia a Coroa de convocar o Exército ou tomar medidas econômicas sem a aprovação do Parlamento. Ele também estendeu uma cobrança de impostos de navios, que valia somente para a área litorânea, para toda a Inglaterra.

Acreditando - assim como o seu pai - que o soberano era designado por Deus para comandar o império, dissolveu e convocou o Parlamento diversas vezes. Também tentou impor aos escoceses a prática do anglicanismo, sendo que a maioria era presbiteriana.

Foi decapitado por traição à pátria e por governar como tirano, em 30 de janeiro de 1649.

Filho sobrevivente de Charles 1º, Charles 2º foi rei da Inglaterra, da Irlanda e da Escócia entre 1660 e 1685. O tempo em que ficou no poder é conhecido como o período da Restauração, pois representou a pacificação da Inglaterra após as guerras civis entre católicos e protestantes. Também significou o fim de um período republicano no país.

Seu reinado foi marcado pelo aumento da colonização e do comércio na Índia, nas Índias Orientais e na América - os britânicos tomaram Nova York dos holandeses em 1664 - e por atos de navegação que garantiram o futuro do Reino Unido como potência marítima.

Enfrentou ainda a Peste Negra, em 1664, quando um quarto da população de Londres à época morreu. Em seguida, um grande incêndio forçaria a reconstrução de parte da cidade.

Ele fez várias tentativas para formalizar a tolerância a católicos, mas foi forçado a recuar diante de um Parlamento fortemente hostil.

Embora Charles 2º tivesse vários filhos ilegítimos com várias amantes, não teve nenhum com sua esposa, Catarina de Bragança. Seus esforços para se tornar um governante absoluto o levaram a entrar em conflito com o Parlamento, que ele dissolveu em 1681. Desde então, até sua morte, em 1685, governou sozinho.

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Charles é o novo rei do Reino Unido após 70 anos como 'príncipe profissional'

Com a morte da rainha Elizabeth 2ª, nesta quinta-feira (8), o Charles "príncipe" enfim deixará de existir aos 73 anos

Modificado em 20/09/2024, 03:21

Charles, antes príncipe, agora se torna rei

Charles, antes príncipe, agora se torna rei (Wikimedia Commons)

Formal ao extremo, ocasionalmente desengonçado e com uma personalidade que se tornou sinônimo de falta de carisma, Charles Philip Arthur George passou 70 anos como príncipe herdeiro do Reino Unido, exercendo esse papel como se fosse uma profissão.

Com a morte da rainha Elizabeth 2ª, nesta quinta-feira (8), o Charles "príncipe" enfim deixará de existir aos 73 anos. Em seu lugar, surge o Charles soberano, o mais velho a assumir o trono britânico na história, o que deve fazer de seu reinado um período de transição entre o da mãe, venerada pela dedicação ao serviço público, e o do filho William, visto como a modernização --e, para alguns, salvação-- da realeza.

"Mas talvez não seja tão transitório assim. Charles herdou os genes da mãe e do pai e pode muito bem reinar por 20 anos", afirma Annette Mayer, especialista em monarquia britânica da Universidade de Oxford.

Príncipe de longa data

A longa trajetória como príncipe herdeiro, maior que a de qualquer outro na história do Reino Unido, estimulou em Charles um certo sentimento de resignação e até autoironia. "Ser herdeiro do trono não é uma profissão. É uma enrascada", ele costuma dizer, bem-humorado, quando questionado sobre o tema, segundo relata a biógrafa Catherine Mayer no livro "Born to Be King" (nascido para ser rei), de 2015.

Sob o olhar público desde que nasceu, em 1948, Charles precisou encontrar cedo uma forma de conviver com essa enrascada. Nunca houve um modelo único de como o herdeiro do trono britânico deveria se comportar, e ele teve ainda de lidar com o fato de ser o primeiro príncipe da era televisiva.

Seus passos foram seguidos na juventude, durante a carreira militar e sobretudo em relação à atribulada vida amorosa, que incluiu o desastroso casamento com a princesa Diana e a união com Camilla Parker Bowles, em 2005. Nada contribuiu mais para a imagem de homem insensível, e até cruel, do que o divórcio de Diana, cujo ápice foi a famosa entrevista dada por ela em 1995 à BBC, em que sutilmente sugeriu que Charles não teria condições psicológicas de ser rei e deveria passar o bastão direto para William.

Para a professora de Oxford, o novo rei recuperou parte de sua popularidade desde os distantes anos 1990, em parte porque conseguiu focar sua atuação às inúmeras causas ambientais e sociais que patrocina. "Ele melhorou sua imagem desde os tempos difíceis que teve. Charles agora é um homem mais velho e mais sábio, então é mais respeitado. Mas é difícil ser tão respeitado como sua mãe", afirma.

O ativismo, que inclui um interesse especial pela Amazônia, tornou-se marca registrada. Nunca houve um príncipe tão engajado em assuntos que afetam diretamente os súditos como ele, da defesa do ambiente à educação para jovens desfavorecidos, causa que defende por meio da sua organização Prince's Trust.

Mesmo se Charles for um monarca de transição, por outro lado deverá marcar o padrão pelo qual futuros príncipes herdeiros serão julgados. Depois dele, inaugurar prédios públicos não será o bastante.

Piadista e metódico

Amigos dizem que o Charles distante e robótico que os britânicos se acostumaram a ver em público é bem diferente de sua personalidade em privado. Afirmam que é um bom contador de piadas e que durante um bom tempo dedicou-se a aprender mímica e ilusionismo. Outros interesses são jardinagem, pintura em aquarela e criação de ovelhas. Até a meia-idade jogou polo e participou de caçadas a raposas, duas atividades que são a expressão máxima da nobreza britânica. Abandonou a primeira por problemas nas costas, e a segunda, não devido ao interesse pelo ambiente, mas apenas porque foi banida pelo governo.

Uma afinidade inusitada é com a dança, o que não quer dizer que seja bom nela, como mostrou ao sambar totalmente sem jeito numa visita ao Rio de Janeiro em 1978, imagem que correu o mundo.

Metódico, Charles toma todos os dias um café da manhã com ovos e cereais e não almoça, para desespero de assessores que o acompanham durante longos dias de compromissos.

Costuma calcular a quantidade de água que precisa beber para não sentir sede nem vontade de ir ao banheiro, algo especialmente útil em dias de agenda pesada. Antes de dormir, dispara por escrito pedidos para auxiliares relacionados às tarefas do dia seguinte.

Seu círculo de convívio social é pequeno, em sua maioria restrito a conhecidos da juventude, incluindo algumas namoradas pré-Diana, como um dia a própria Camilla foi. Uma das amigas mais famosas é a atriz Emma Thompson, que, ao menos até onde se sabe, nunca esteve romanticamente envolvida com ele.

Na infância, o futuro rei era tímido e considerado inseguro pelo pai, o príncipe Philip, morto em 2021 aos 99 anos. "O duque [Philip] notou que Charles era uma criança sensível -ao contrário de sua irmã mais nova, Anne-- e concluiu que o melhor curso de ação seria endurecê-lo", afirma a biógrafa do novo rei.

Do choque de personalidades nasceu uma relação mal resolvida com o pai severo e uma ligação bem mais próxima com o tio-avô Louis Mountbatten, um militar condecorado, o último vice-rei da Índia e uma espécie de tutor para o jovem Charles. O assassinato de Mountbatten num atentado a bomba cometido pelo IRA (Exército Republicano Irlandês) em 1979 é tido como o maior trauma da vida do novo rei.

Morte de Diana

Num gesto de modernização notável nos anos 1950, Charles foi o primeiro herdeiro a não receber educação domiciliar. Assim, frequentou diversas escolas da elite britânica. Também cumpriu o ritual de servir nas Forças Armadas e aos dez anos recebeu o título pelo qual ficaria conhecido: príncipe de Gales.

Em 1977, conheceu Diana Spencer, de família aristocrática, com quem se casaria em 1981 e teria dois filhos, William e Harry. A tumultuada relação, desfeita em 1996, com direito a infidelidade conjugal de lado a lado, seria o período mais danoso não apenas para a imagem do príncipe, mas de toda a monarquia.

A morte de Diana, num acidente de carro em Paris, em 1997, gerou comoção global e acusações de falta de empatia pela família real. Pela primeira vez imprensa e especialistas trataram seriamente da possibilidade de o país virar uma República. Desde então, a monarquia readquiriu grande parte de seu prestígio, e hoje pesquisas indicam que tem apoio em torno de 70%.

Mas a ascensão de Charles poderá destravar o sentimento republicano, ao menos num primeiro momento, diz Mayer, de Oxford. Ela faz um paralelo entre a sucessão de Elizabeth 2ª e a de outra mulher que marcou sua época, a rainha Vitória, que morreu em 1901 após um reinado de quase 64 anos.

"Quando a rainha Vitória morreu, não houve questões sobre a sobrevivência da instituição. Mas haverá muito rapidamente perguntas sobre para onde vai a monarquia agora", afirma ela.

Isso acontece, diz a acadêmica, porque falta a Charles o peso histórico da mãe, coroada quando o Reino Unido ainda era uma potência, embora já na descendente. Hoje, ao contrário, o país vive uma crise de identidade e é claramente um ator secundário na geopolítica global. Além de ter optado por uma guinada isolacionista com o brexit, o divórcio com a União Europeia, tem sua própria existência sob risco.

Expectativas

Estão no horizonte um novo referendo sobre a independência da Escócia, pressões crescentes para a integração da Irlanda do Norte à República da Irlanda e até um ressurgente nacionalismo em Gales --algo particularmente doloroso para um homem que ficou tanto associado à região.

"Não há nada que ele possa fazer caso haja uma divisão, e é algo que pode acontecer. Ele sofrerá muito, afinal foi príncipe de Gales e tem ligações fortes com a Escócia [onde estudou na infância]", diz Mayer.

Sem autoridade política real, restará ao novo soberano o "poder suave" de tentar influenciar o humor do eleitorado, enfatizando as vantagens de manter o reino intacto, em pronunciamentos e eventos.

Segundo especialistas na realeza, ele tentará, logo de início, tomar atitudes para fugir um pouco da longa sombra da mãe e marcar um estilo próprio. Charles deverá simplificar rituais da monarquia, reduzir seus custos e focar a riqueza do reino como uma nação multicultural. Especula-se que, na coroação, fará uma adaptação do juramento, prometendo defender "as fés", em vez de "a fé" anglicana, religião oficial do país.

Outra diferença provável é na maneira de se expressar sobre temas cotidianos. Como príncipe, Charles notabilizou-se por falar o que pensa sobre diversos assuntos e chegou a enviar memorandos a ministros, arranhando o princípio basilar, que sua mãe sempre respeitou, de não envolver a Coroa na política.

A grande questão é saber se manterá essa prática como rei, o que no limite poderia levar a crises constitucionais. Analistas da monarquia apostam que Charles sabe que, sentado no trono, precisará ser mais cuidadoso com as palavras. Uma importante exceção deverá ser a questão ambiental, indelevelmente associada à imagem do novo monarca.

Neste sentido, a relação do trono britânico com o Brasil poderá se aprofundar, diz o diplomata aposentado Flávio Perri, que coordenou no Itamaraty a organização da conferência ambiental da ONU Rio-92, em que Charles foi uma das principais estrelas. "Lembro-me de um cavalheiro de alta estirpe, de educação aprimorada, culto, que tinha curiosidade sobre o Brasil, queria conhecer mais, saber das coisas brasileiras", afirma Perri, sobre os contatos com o príncipe durante o evento.

Embora tivesse um papel cerimonial, Charles comportava-se como um verdadeiro chefe de delegação, diz o diplomata. "Em uma monarquia constitucional como a britânica, todo o poder se realiza por meio do primeiro-ministro. Mas o príncipe Charles teve o valor de trazer o prestígio da Coroa britânica para a conferência do Brasil, um efeito simbólico muito importante naquele momento", afirma.

A presença do herdeiro do trono britânico se tornou, durante a conferência, uma espécie de contraponto à do então presidente dos EUA, George Bush, que confirmou sua participação apenas na última hora e era visto como porta-voz dos interesses das empresas petrolíferas do seu país.

Charles é presidente de honra do World Wildlife Fund (WWF) no Reino Unido, uma das mais influentes ONGs do planeta, além de ter criado em 2010 a International Sustainability Unit, espécie de guarda-chuvas de todas as suas iniciativas ambientais. Dificilmente abrirá mão totalmente dessas atividades, embora certamente não poderá dedicar tanto tempo a elas.

Após sete décadas de ativismo, exposição pública e escândalos que o tornaram uma das personalidades mais conhecidas do planeta, o septuagenário Charles chega ao ponto final da trajetória que foi traçada para ele no berço, sem que tivesse podido escolher. A figura vista mundialmente mais como príncipe do que como ser humano viveu períodos turbulentos, em que sofreu desprezo e até ódio em escala mundial.

Hoje, afirma sua biógrafa, dificilmente haja alguém que odeie Charles, mas também é difícil encontrar alguém que o adore. Essa personalidade cinzenta talvez combine bem com um reinado de transição.

Para Charles, começa uma nova enrascada.

Charles, antes príncipe, agora se torna rei

Charles, antes príncipe, agora se torna rei (Wikimedia Commons)

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Morre Rainha Elizabeth II, aos 96 anos

Monarca estava sob supervisão médica há alguns dias

Modificado em 20/09/2024, 03:21

Residências reais devem permanecer de portas fechadas em luto oficial pela morte da Rainha Elizabeth II.

Residências reais devem permanecer de portas fechadas em luto oficial pela morte da Rainha Elizabeth II. (Reprodução )

O Palácio de Buckingham confirmou, agora há pouco, a morte da Rainha Elizabeth II, aos 96 anos. A monarca, que já estava sob supervisão médica após agravamento de seu estado de saúde, morreu no Castelo de Balmoral, na Escócia.

The Queen died peacefully at Balmoral this afternoon.

The King and The Queen Consort will remain at Balmoral this evening and will return to London tomorrow. pic.twitter.com/VfxpXro22W --- The Royal Family (@RoyalFamily) September 8, 2022

Veja a nota divulgada pelo Palácio:

"A rainha morreu pacificamente em Balmoral nesta quinta-feira. O rei [Charles] e a rainha consorte [Camilla] continuarão em Balmoral nesta noite e retornarão a Londres amanhã."

Elizabeth Alexandra Mary teve o reinado mais duradouro da Inglaterra. Ela ocupou o trono por 70 anos, tornando-se um símbolo monárquico no mundo.

Em uma de suas últimas aparições públicas, Elizabeth deu posse à nova primeira-ministra britânica, Liz Truss.

Em outubro de 2021, a monarca passou uma noite no hospital por motivos que não ficarem esclarecidos. Meses depois, em fevereiro de 2022, ela foi diagnosticada com Covid-19, mas se recuperou.

Com a morte de Elizabeth, o Príncipe Charles vira, automaticamente, rei, não havendo vacância do trono.

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Liz Truss é eleita primeira-ministra do Reino Unido

Vence Rishi Sunak na disputa pela liderança do Partido Conservador inglês

Modificado em 20/09/2024, 03:49

Eleita nova primeira-ministra do Reino Unido pelos filiados do Partido Conservador nesta segunda-feira (5)

Eleita nova primeira-ministra do Reino Unido pelos filiados do Partido Conservador nesta segunda-feira (5) (Reprodução/Instagram)

Mary Elizabeth Truss foi eleita nova primeira-ministra do Reino Unido pelos filiados do Partido Conservador nesta segunda-feira (5). A então ministra de Relações Exteriores e ministra da Mulher e Igualdade derrotou Rishi Sunak --- o ex-ministro das Finanças, e seu único rival na última roda de votações. Ela sucede Boris Johnson que deixou o cargo em 10 de julho.

A posse será nesta terça-feira (6), onde o nome de Truss será anunciado pela rainha Elizabeth 2ª em evento tradicional da política britânica. No entanto, dessa vez a rainha passa o verão na Escócia, e não no Palácio de Buckingham, como é usual.

Quem é Liz Truss

Mary Elizabeth Truss, nascida em 26 de julho de 1975, atua como secretária de Relações Exteriores do Reino Unido e ministra da Mulher e Igualdade. Truss ultrapassou Penny Mordaunt na disputa pelo cargo na rodada do dia 20 de julho.

Durante sua campanha, Truss prometeu reduzir impostos e adotar uma "linha dura" com a União Europeia sobre o Brexit. Ela afirmou também que faria da Grã-Bretanha uma nação a ser aspirada por outras.

Integrante do gabinete de Boris Johnson, foi uma dos que não pediram demissão depois do escândalo envolvendo o primeiro-ministro interino. À época, ela disse ser "leal" ao governo.