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Prefeitura enfrenta desafios para realocar ambulantes no Centro

Paço quer remanejar comerciantes informais para pontos nas galerias até o fim de março. Camelôs, contudo, alegam alto custo para manter estandes

Modificado em 28/02/2025, 07:06

Sandro Mabel estabeleceu prazo até o dia 30 de março para a retirada dos ambulantes da Região da 44

Sandro Mabel estabeleceu prazo até o dia 30 de março para a retirada dos ambulantes da Região da 44 (Wildes Barbosa / O Popular)

Ao chegar na capital goiana em 2019, Geuma Conceição estabeleceu uma loja de roupas em uma das galerias localizadas na Região da 44. Durante quatro anos, manteve o sucesso na comercialização dos produtos, mas o alto custo para manter o ponto, associado ao baixo volume ocasionado pela pandemia da Covid-19, fez o negócio degringolar. Sem opção, decidiu montar uma banca na calçada para trabalhar como ambulante. E a história da comerciante não é a única dentre os ouvidos pela reportagem, o que mostra o desafio que a Prefeitura de Goiânia terá para conseguir realocar os camelôs que ocupam as vias do polo comercial.

O prefeito Sandro Mabel (UB) disse em entrevista à TV Anhanguera, nesta quarta-feira (26), que o remanejamento será concluído até o fim de março, ou seja, em um prazo de 30 dias. O POPULAR já havia mostrado, na edição do último dia 19, que os ambulantes da 44 poderiam ser realocados por meio da criação de um aluguel social, para que eles ocupassem espaços vazios nos empreendimentos comerciais da região, ou mesmo para feiras realizadas nas proximidades. No caso do aluguel social, a cobrança será progressiva. A medida, contudo, não tem agradado quem trabalha no local.

"Quebrei por causa do aluguel", resume Geuma. Ela conta que, à época, a locação do ponto custava em torno de R$ 2,1 mil mensais. Por conta da pandemia, houve até uma redução, caindo para R$ 1,5 mil. Mas, mesmo assim, ela não conseguiu manter. "Compreendo que tem dificuldade, mas que deixasse a gente só de madrugada, ou uma galeria só dos camelôs. Infelizmente, a gente precisa da rua, é daqui que a gente vive. Se eu tivesse condições, não ficaria aqui, pegando sol e chuva", comenta, ao mostrar a camiseta molhada nas costas, por conta da chuva que caiu na região na tarde desta quinta-feira (27).

A vendedora ambulante de roupas femininas também relata que começa a trabalhar de madrugada, com uma meta de tirar cerca de R$ 300 por dia. Mas, nem sempre esse montante é atingido. "Está muito parado. Tem dia que a gente 'come' a peça. Estou vivendo só com o básico (comida, água e luz), e se tirar isso, estamos mortos. Tem muita mãe e pai de família aqui lutando para vender uma peça de roupa para poder levar sustento para a família. Mas acredito que ele (Mabel) fará algo que não nos prejudique", acrescenta.

Há mais de 20 anos na Região da 44, Raimunda Gomes também teve a experiência de manter uma loja em uma galeria por oito anos. Mas, em 2023, não conseguiu mais manter. "Onde era mais barato, não vendia muito." Conforme ela, mesmo com o aluguel social, seria difícil arcar com os custos, já que desde o início teria de pagar o condomínio do empreendimento comercial. "Estão querendo tirar a gente por covardia. Nem as lojas estão vendendo. Seria um sonho (ir para a galeria), ninguém quer ficar na rua, mas não queremos ficar nas condições precárias. Vão jogar a gente lá para o 'fundão'. Queremos um lugar bom e justo. Então não é que a gente não quer, mas não temos condições", elenca.

O ambulante Evaldo Frederico percorre as calçadas da 44 em busca de clientela desde 2013. O relato dele também é de dificuldade para manter um aluguel em uma galeria, e reclama dos poucos dias de realização das feiras nas proximidades -- Feira Hippie (sexta-feira, sábado e domingo) e da Madrugada (quarta e quinta-feira). "Acho errado fazer isso porque não tenho condições de pagar loja em galeria. Não está dando nem para pagar as contas em casa. Deveria conversar primeiro com os camelôs, esquematizar um horário para a gente trabalhar, para todos se adaptarem. É mais um pretexto para tirar a gente da rua. Está indo na brutalidade. Mas se tiver diálogo, resolve tudo", diz.

Propostas

Presidente da Associação Empresarial da Região da Rua 44 (Aer44), Sérgio Naves explica que a proposta de aluguel social será feita de forma progressiva. "Nos seis primeiros meses, o aluguel será isento e só se paga o condomínio. Depois, paga 30% de aluguel e condomínio. A partir de um ano, 60%, e depois de um ano e meio, arca com 100%." O subsídio para a locação, conta, será do próprio empreendimento comercial. O quantitativo de lojas a serem ofertadas por meio do aluguel social, contudo, ainda está sendo levantado.

Conforme ele, a proposta é revitalizar a região, transformando-a não apenas em um ponto comercial, mas também em um ponto turístico. "(A realocação) já é um primeiro passo para revitalizar", comenta. Naves diz ainda que tem mantido, por intermédio da Prefeitura, diálogo com representantes dos ambulantes e cita que a conversa tem evoluído. Desta forma, cita, não deve haver um confronto em relação à medida. Para Naves, o prazo mencionado por Mabel é "exequível", haja vista que já há um levantamento com os ambulantes que estão cadastrados junto à Prefeitura que, conforme ele, foi feito em dezembro passado. "Se ele falou, é porque está de acordo."

Conforme ele, a média de um aluguel nos shoppings centers e galerias populares que são ligadas à associação varia entre R$ 50 a R$ 1,3 mil o metro quadrado (m²), e a média do condomínio é de cerca de 10% do valor total da locação do espaço. "Varia muito, mas tem aluguel mais barato que na feira", cita. O presidente da Aer44 acrescenta que um plano de ação foi sugerido à Prefeitura e falta, apenas, a aprovação do prefeito. Uma nova reunião entre eles deve ser realizada no início de março.

Associação diz ainda não ter sido procurada

Presidente da Associação da Feira Hippie, Waldivino da Silva aponta que a entidade ainda não foi procurada oficialmente pela Prefeitura de Goiânia para tratar sobre a realocação de ambulantes em pontos da feira. Contudo, cita, há espaço para recebê-los. "Hoje temos cerca de 700 a 800 espaços disponíveis. Ainda não chamaram para falar sobre isso, mas estamos abertos. Mas precisa sentar e conversar para evitar um conflito, porque isso afasta o cliente. Não é com estalar de dedos", diz.

A Prefeitura diz, em nota, que ainda "está realizando um levantamento detalhado da quantidade de ambulantes que atuam na Região da 44, com o objetivo de encontrar uma solução organizada e justa para todos". "A proposta é realocar os trabalhadores informais para um espaço adequado, garantindo melhores condições de trabalho", pontua. "A gestão está empenhada em dialogar com todas as partes envolvidas para construir uma solução equilibrada, preservando a organização e o desenvolvimento econômico da região."

Na última semana, o POPULAR mostrou ainda que uma das propostas do prefeito Sandro Mabel (UB) era firmar uma parceria com o Sebrae para que os camelôs recebam treinamento e possam se desenvolver melhor como empreendedores para gerar renda às famílias. Após isso, o chefe do Executivo reforça que deve haver uma fiscalização mais intensiva para garantir que as calçadas não sejam mais ocupadas pelo comércio informal. "Não podemos nos esquecer de que são pais de família, pessoas que precisam trabalhar para levar o sustento para suas casas", disse, na ocasião.

IcEconomia

Emprego

Empresas oferecem 20 vagas de emprego em Goiânia e Aparecida

Há oportunidades para repositor, pintor, auxiliar de serviços gerais, assistente de consultório odontológico, motorista e muito mais

Carteira de trabalho

Carteira de trabalho (Pedro Ventura/Agência Brasília)

Veja as vagas de emprego disponíveis em Goiás nesta sexta-feira (14). Ao todo, são 20 oportunidades em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Há vagas para repositor, pintor, auxiliar de serviços gerais, assistente de consultório odontológico, motorista e muito mais. Confira os prazos e como se candidatar.

Veja as vagas disponíveis:

Goiânia

Assaí Atacadista

Total de vagas oferecidas : 09 vagas
Cargos oferecidos:

  • 02 vagas para repositor de flv
  • 04 vagas para repositor de mercearia
  • 02 vagas para jovem aprendiz operador caixa (16 anos)
  • 01 vagas para repositor perecíveis
  • Data para se inscrever: indeterminado
    Salário: a combinar
    Como se candidatar: encaminhar o currículo para o WhatsApp: (62) 9 9677-5731
    Contato: (62) 9 9677-5731

    CMO Construtora

    Total de vagas oferecidas: 6 vagas
    Cargo oferecido:

  • 06 vagas para pintor
  • Prazo para se inscrever: até dia 15/04
    Salário: R$ 2369,40 + produção
    Como se candidatar: encaminhar o currículo pelo Whatsapp (62) 9 9902-4555
    Telefone para contato: (62) 9 9902-4555

    Sesi

    Vaga oferecida: 01 vaga
    Cargo oferecido:

  • 01 vaga para auxiliar de serviços gerais -- (vaga exclusiva para pessoas com deficiência)
  • Prazo para se inscrever: até dia 16/03
    Salário: R$ 1.587,00
    Como se candidatar: acesse https://sesigo.gupy.io ou presencialmente no Clube Sesi Multiparque
    Contato: (62) 3265-0100

    Instituto Temponi

    Vaga oferecida: 01 vaga
    Cargo oferecido:

    01 vaga para assistente de consultório odontológico

    Prazo para se inscrever: indeterminado
    Salário: a combinar
    Como se candidatar: encaminhar o currículo para o whatsapp: (62) 9 8210-3114
    Contato: (62) 3233-4199

    Aparecida de Goiânia

    Cinotec

    Total de vagas oferecidas: 03 vagas
    Cargo oferecido:

  • 03 vagas para motorista categoria D
  • Prazo para se inscrever: até dia 28/03
    Salário: a combinar
    Como se candidatar: encaminhar o currículo para o Whatsapp: (62) 9 9306-6020 ou (61) 9 9126-6251
    Contato: (62) 9 9306-6020 ou (61) 9 9126-6251

    Geral

    Casal dono de clínica investigado por deformar pacientes volta a ser preso

    Karine Gouveia e o marido Paulo César foram presos após orientar funcionários a permanecerem em silêncio, e por continuar anunciando venda de medicamentos, segundo as investigações

    Karine Giselle Gouveia e marido Paulo César Dias Gonçalves, donos das clínicas Karine Gouveia (Reprodução/Redes sociais)

    Karine Giselle Gouveia e marido Paulo César Dias Gonçalves, donos das clínicas Karine Gouveia (Reprodução/Redes sociais)

    O casal dono das clínicas de estética Karine Gouveia, investigado por deformar pacientes, voltou a ser preso, nesta quarta-feira (12), em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil (PC), Karine Giselle Gouveia, de 34 anos, e Paulo César Dias Gonçalves, de 44, foram presos preventivamente após orientar outros investigados a permanecerem em silêncio sobre os fatos, e por continuar anunciando venda de medicamentos.

    À reportagem, a defesa do casal suspeito, o advogado Tito Amaral, considerou como "absurda" a renovação da prisão. Segundo ele, há uma série de alegações "inventadas" pela polícia, sem documentos ou provas (veja a nota completa no final).

    São apenas falácias, versões e narrativas que estão induzindo a erro o Ministério Público e o Poder Judiciário. Nós já estamos trabalhando, elaborando os recursos e iremos a todas as instâncias. Vamos pedir, em primeiro lugar, ao Tribunal de Justiça, para que essa prisão absolutamente ilegal seja imediatamente revogada", acrescentou o advogado.

    Karine e Paulo foram presos pela primeira vez no dia 18 de dezembro de 2024. Contudo, após o habeas corpus concedido pela ministra do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) Daniela Teixeira, o casal foi solto no dia 8 de fevereiro. Entretanto, a decisão impôs medidas cautelares como, não manter contato com os funcionários e nem ir à clínica, nem fazer divulgação de fins estéticos em qualquer rede social.

    Dessa forma, segundo a apuração da polícia, que foi aceita pela Justiça quando concedeu as prisões, os investigados utilizaram suas redes sociais para anunciar a venda de medicamentos e outras substâncias medicinais.

    Além disso, o casal teria tentado atrapalhar as investigações após subcontratar escritórios de advogados "que, sob a aparência de defensores independentes, orientaram outros investigados a permanecerem em silêncio e a não colaborarem com as investigações, mesmo que eventualmente isso pudesse ser benéfico para esses outros envolvidos", segundo a PC.

    Foto mostra vítimas com nariz necrosado e a paciente entubada após o procedimento. (Divulgação/Polícia Civil)

    Foto mostra vítimas com nariz necrosado e a paciente entubada após o procedimento. (Divulgação/Polícia Civil)

    Possíveis novas mil vítimas

    A polícia identificou, com base nas investigações, que todos os pacientes que realizaram preenchimentos faciais na clínica Karine Gouveia entre março de 2018 e março de 2019 (aproximadamente 954 pessoas), têm grande chance de terem sido submetidos a aplicação com óleo de silicone. Conforme a PC, a substância, quando aplicada de forma inadequada, pode migrar para outras áreas do corpo, causando inflamações, deformidades e outros danos à saúde.

    Dessa forma, diante do risco à saúde, a delegacia orienta que esses pacientes procurem um médico com urgência e solicitem a realização do exame de ultrassonografia dermatológica com doppler, capaz de detectar a presença de substâncias não biodegradáveis no corpo, como o óleo de silicone.

    Caso o resultado ateste positivo, essas vítimas deverão procurar a 4ª Delegacia Distrital de Goiânia, mediante agendamento, para prestar depoimento e contribuir para as investigações.

    Foto mostra vítimas com sequelas, deformações e infecções. (Divulgação/Polícia Civil)

    Foto mostra vítimas com sequelas, deformações e infecções. (Divulgação/Polícia Civil)

    Crimes

    Os donos das clínicas Karine Gouveia são investigados por formação de organização criminosa, falsificação de produtos terapêuticos, lesões corporais gravíssimas, exercício ilegal da medicina, estelionato e outros crimes relacionados à prática de procedimentos estéticos e cirúrgicos sem a devida qualificação técnica e autorização legal. Até o momento, mais de 100 vítimas denunciaram o casal.

    A investigação, que teve início em fevereiro de 2024, apurou que a clínica realizava procedimentos estéticos e cirúrgicos de alto risco como, rinoplastias, lipoaspirações, aplicações de botox e preenchimentos faciais, sem a devida autorização e com o uso de substâncias proibidas, como óleo de silicone e polimetilmetacrilato (PMMA).

    Exames comprovaram substâncias como polimetilmetacrilato e óleo de silicone na face dos pacientes. (Divulgação/Polícia Civil)

    Exames comprovaram substâncias como polimetilmetacrilato e óleo de silicone na face dos pacientes. (Divulgação/Polícia Civil)

    Segundo a polícia, essas substâncias, quando injetadas no corpo, podem causar deformidades permanentes, necroses, infecções graves e outras complicações de saúde.

    Os investigados agiam de forma organizada e hierárquica, com a utilização de estratégias de marketing agressivas e a participação de profissionais sem a qualificação necessária para realizar os procedimentos oferecidos. Além disso, foi constatado que a clínica comercializava medicamentos manipulados de forma irregular, incluindo substâncias proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que pode configurar tráfico de medicamentos", informou a PC.

    Nota completa da defesa do casal

    Essa renovação da prisão preventiva é uma decisão absurda, o próprio STJ, através da ministra Daniela, já disse que essa prisão é desproporcional e desnecessária. Eles estavam sob medidas cautelares diversas da prisão. O que está havendo é uma série de coisas inventadas pelo delegado, sem nenhum documento, sem nenhuma prova, são apenas versões falácias da prisão.

    São apenas falácias, versões e narrativas que estão induzindo a erro o Ministério Público e o Poder Judiciário. Nós já estamos trabalhando, elaborando os recursos e iremos a todas as instâncias. Faremos uma reclamação ao STJ e, se for o caso, até o STF.

    Vamos pedir, em primeiro lugar, ao Tribunal de Justiça, para que essa prisão absolutamente ilegal seja imediatamente revogada. Apesar da lei determinar expressamente que a mãe de um filho de menos de 12 anos não fique presa, a polícia levou os dois, e ficou uma criança de 7 anos sozinha chorando em casa. Se fosse calcado em fatos reais, em provas, em documentos, ok. Mas é uma fantasia que a polícia está criando.

    Advogado Tito Amaral

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    Moradores colocam cerveja para 'gelar' em granizo que caiu durante forte chuva em Goiânia; vídeo

    Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) registrou tempestades na região de 37,8 milímetros e rajadas de vento de 36 km/h

    Empresário disse que se assustou com o temporal e saiu do escritório para ver a situação do seu carro estacionado na frente do prédio

    Empresário disse que se assustou com o temporal e saiu do escritório para ver a situação do seu carro estacionado na frente do prédio (Divulgação/Arquivo Maykon Douglas)

    Dois moradores colocaram suas cervejas para "gelar" no granizo que caiu durante a forte chuva em Goiânia, na tarde de terça-feira (11). O empresário Maykon Douglas, de 28 anos, relatou à redação que ele e o sócio, Marcos Dimitry, estavam trabalhando no escritório deles no Parque Amazônia quando de repente "o céu começou a cair" sobre o carro deles (veja vídeo acima).

    Eu e meu colega de trabalho ficamos aflitos pelos nossos carros na porta levando pedrada de gelo, e ele mais ainda por ter acabado de lavar o carro", contou Maycon.

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    No entanto, segundo o empresário, após o susto, quando eles olharam para o chão da calçada viram o granizo acumulado e tiveram a ideia de colocar a cerveja que guardam para tomarem no final do expediente de todas as sextas-feiras para gelar.

    O chão da calçada parecia neve de tanto granizo acumulado, e logo veio a ideia: 'granizo gelado, cerveja quente?'. Vamos aproveitar. E assim colocamos a bebida no gelo, gravamos sem pretensão nenhuma a brincadeira, que acabou repercutindo bastante", disse o empresário.

    Maykon Douglas e Marcos Dimitry gravaram quando a tempestade acompanhada por muito granizo caiu sobre os dois veículos.

    Apesar do susto pelo vento e pela quantidade de granizo, os carros não amassaram, pois apesar de muita pedra de granizo, o diâmetro delas era pequena, não amassando os carros", comemorou Dimitry.

    Nas cenas, as pedras de gelo batem com bastante força e se acumulam próximo a uma parede. Eles juntam um pouco mais o granizo, colocam cerca de quatro latinhas de cerveja e jogam mais gelo sobre elas.

    Devido ao fenômeno, Maykon disse que esta semana tiveram um "happy hour" a mais, além da sexta-feira. "Se a vida te der um limão, faça uma limonada. No nosso caso, fizemos um cozumel bem gelado", brincou.

    Temporal isolado

    O Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) registrou a precipitação de chuvas nos setores Parque Amazônia e Jardim América de 37,8 e 30,2 milímetros, respectivamente. Na capital, conforme o instituto, tiveram ventos de 36 km/h.

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    Corpo encontrado às margens do Rio Meia Ponte é da mulher que desapareceu após sair de casa, diz polícia

    Identificação ocorreu por meio da arcada dentária. Lilian Leonardo Silva estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro

    Lilian Leonardo Silva estava desaparecida há 13 dias (Reprodução/Redes sociais)

    Lilian Leonardo Silva estava desaparecida há 13 dias (Reprodução/Redes sociais)

    O corpo encontrado às margens do Rio Meia Ponte, em Goiânia, pertence a Lilian Leonardo Silva, de 48 anos, que desapareceu após os filhos saírem para a escola, de acordo com a Polícia Científica. A confirmação ocorreu por meio da arcada dentária.

    Policiais civis e nadadores do Corpo de Bombeiros localizaram o corpo nesta terça-feira (11), no Jardim Califórnia. Ao POPULAR , o delegado responsável pelo caso, Pedromar Souza, informou que o corpo já estava em estado de decomposição, e, por isso, não foi possível identificá-lo por meio das digitais.

    Corpo foi encontrado às margens do Rio Meia Ponte, na altura do Jardim Califórnia (Divulgação/Polícia Civil)

    Corpo foi encontrado às margens do Rio Meia Ponte, na altura do Jardim Califórnia (Divulgação/Polícia Civil)

    O local onde o corpo foi encontrado fica a mais de 20 quilômetros de distância da residência onde morava a dona de casa, no Jardim Caravelas. De acordo com o delegado, ela conhecia aquela região e teria ido de ôninus. A principal indicação é que a mulher tirou a própria vida, "mas tudo deve ser materializado nos autos", segundo a Polícia Civil.

    Relembre o caso

    Conforme o Boletim de Ocorrência registrado pela família, Lilian estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro deste ano, após sair de casa no Jardim Caravelas, na região sudoeste de Goiânia.

    Lilian sofria de depressão e ansiedade (Reprodução/TV Anhanguera)

    Lilian sofria de depressão e ansiedade (Reprodução/TV Anhanguera)

    Em entrevista à TV Anhanguera, a família contou que Lilian tomava medicamentos para ansiedade e depressão, e quatro dias antes do desaparecimento dela toda a medicação havia sido trocada, desde então ela apresentava episódios de perda de memória.

    Quem fica aqui junto com a minha mãe na parte da tarde é a minha irmã, ela que me contava -- olha minha mãe está dormindo o dia inteiro, não sai para tomar água, medicamento, não vai no banheiro, nada - até que um dia eu abri [a porta do quarto da mãe] e fui perguntar como que ela estava, entrei no quarto dela e ela falava coisa com coisa", disse Gabriel Leonardo da Silva, filho de Lilian.

    O filho de Lilian Leonardo disse também que a mãe desapareceu após ele e a irmã mais nova saírem para a escola.

    Quando foi por volta de 11h40, 12h, minha irmã voltou da escola e notou que a minha mãe não estava mais em casa. Ela até me mandou um áudio falando -- olha minha mãe saiu, não está mais em casa -- mas até então eu considerei normal", disse.

    Gabriel Leonardo relatou que somente no dia 27 de fevereiro eles ficaram realmente preocupados e decidiram registrar o desaparecimento na polícia.

    Quando foi no outro dia cedo que eu acordei, minha irmã acordou, ela não tinha dormido em casa, aí abrimos a porta do quarto vimos que ela não estava lá, e tudo intacto", disse.

    O filho de Lilian relatou na época que toda a família ficou bastante preocupada e apreensiva com o desaparecimento de sua mãe.

    A gente fica bem apreensivo pensando como ela pode estar, onde ela pode estar, se ela está dormindo em algum lugar, se ela está em algum lugar coberto, se alguém achou ela, se é uma pessoa boa, se é uma pessoa ruim, a gente fica bem preocupado", disse.