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Rainha Elizabeth passou noite em hospital e já retomou atividades, diz palácio

A rainha britânica foi internada para exames preliminares

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 00:34

Residências reais devem permanecer de portas fechadas em luto oficial pela morte da Rainha Elizabeth II.

Residências reais devem permanecer de portas fechadas em luto oficial pela morte da Rainha Elizabeth II. (Reprodução )

A rainha Elizabeth 2ª, 95, passou a noite entre quarta (20) e quinta-feira (21) hospitalizada, mas já retornou ao Castelo de Windsor nesta quinta e está em bom estado, disse o Palácio de Buckingham, em nota.

"Seguindo recomendação médica para repousar por alguns dias, a rainha foi ao hospital na tarde desta quarta para exames preliminares e retornou ao Castelo de Windsor no horário do almoço de hoje [quinta], e está em bom estado", diz o texto do palácio.

Uma pessoa próxima à monarquia ouvida pela agência de notícias Reuters disse que a rainha ficou no hospital por questões práticas e que sua equipe médica adotou uma abordagem cautelosa. Ela já retornou ao trabalho na tarde desta quinta, assumindo atividades leves.

Devido à recomendação médica, Elizabeth 2ª cancelou uma viagem oficial à Irlanda do Norte, nesta quarta, onde estava previsto um encontro com a população, incluindo alunos da escola de Hillsborough, que recentemente foi oficialmente renomeada para Hillsborough Real, segundo o jornal britânico The Guardian.

A rainha também planejava participar de uma missa em Armagh nesta quinta para celebrar o centenário da fundação da Irlanda do Norte.

A saúde de Elizabeth 2ª tem chamado a atenção da mídia local recentemente. Na última semana, ela foi vista usando uma bengala pela primeira vez em um grande evento público ao participar de celebração do centenário da Legião Real Britânica.

Anteriormente, ela havia usado o item de apoio em 2003 e 2004 após uma operação no joelho, mas esta foi a primeira vez que utilizou para seu conforto e não por um motivo médico específico. No entanto, como o evento foi realizado na Abadia de Westminster, acredita-se o terreno irregular na área externa do edifício pode ter colaborado para a decisão.

Além disso, a equipe médica de Elizabeth 2ª recomendeu que ela deixasse de ingerir álcool diariamente, segundo a revista Vanity Fair. Segundo a publicação, a rainha gosta de beber, quase todas as noites, um dry martini. O conselho faria parte da prepraração do Jubileu de Platina, no ano que vem, quando ela completa 70 anos no trono.

Apesar das preocupações e da idade, a rainha recusou o título de "Oldie of the Year" (velho do ano), concedido por uma revista do Reino Unido a membros das gerações mais velhas que contribuíram com a sociedade.

"A majestade acredita que uma pessoa é tão velha quanto se sente, assim como acredita que não atende aos critérios para aceitar [o prêmio] e espera que se encontre um destinatário mais digno", escreveu Tom Laing-Baker, secretário da rainha, em carta ao escritor Gyles Brandreth, que preside a premiação.

A revista The Oldie organiza o prêmio há 29 anos e já concedeu o título ao marido de Elizabeth 2ª, o príncipe Philip, morto em abril, aos 99 anos.

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Jubileu de Platina da rainha Elizabeth II terá 1 bilhão de espectadores e 200 mil eventos

Elizabeth subiu ao trono em fevereiro de 1952, quando estava em viagem oficial ao Quênia, após a morte de seu pai, o rei George 5º

Modificado em 20/09/2024, 00:14

Comemorações se iniciam nesta quinta-feira (2)

Comemorações se iniciam nesta quinta-feira (2) (royal.uk)

Ao longo dos próximos quatro dias, mais de 200 mil eventos pulverizados por todo o Reino Unido celebram os 70 anos de reinado da monarca mais longeva do país, Elizabeth 2ª. De quinta-feira (2) a domingo (5), espera-se que a crise política e a do custo de vida sejam amortecidas temporariamente pelas celebrações em torno da rainha.

Elizabeth subiu ao trono em fevereiro de 1952, quando estava em viagem oficial ao Quênia, após a morte de seu pai, o rei George 5º. Foi somente em 2 de junho de 1953, porém, que a jovem de 25 anos foi coroada, em uma cerimônia televisionada na Abadia de Westminster --é a esta data que o feriado britânico dos próximos dias se refere.

Além dos desafios nacionais que o evento projeta apaziguar, há crises internas da própria família real. Estas, aliás, estarão expressas na sacada do Palácio de Buckingham, em Londres: no tradicional local de aparição da monarquia, estarão apenas a rainha e aqueles que têm funções públicas da realeza. Ficam de fora, portanto, o príncipe Andrew, o príncipe Harry e sua esposa Meghan, duquesa de Sussex.

Andrew, filho da rainha, envolveu-se em um escândalo de abuso sexual. Em fevereiro, ele assinou um acordo extrajudicial com Virginia Giuffre, mulher que o acusa de ter mantido relações sexuais com ela quando era menor de idade. Antes disso, porém, no final de 2019, ele já havia anunciado o afastamento da vida pública.

Já o príncipe Harry, neto da monarca, e Meghan Markle se retiraram de seus papéis reais em 2021 e se mudaram para os Estados Unidos. Meghan chegou a fazer acusações de racismo a membros da realeza durante entrevista à apresentadora Oprah Winfrey --Elizabeth 2ª disse que as denúncias seriam "levadas muito a sério".

As celebrações do Jubileu de Platina da monarca de 96 anos incluem eventos oficiais, como desfiles militares, atos religiosos e festas com famosos, mas também milhares de celebrações de rua, como piqueniques, idealizadas, muitas vezes, pelos próprios moradores.

O carteiro Luke Francis, por exemplo, está organizando um cream tea, tradicional café da tarde britânico, em Cornualha, no sudoeste da Inglaterra. Esta é a segunda vez que ele organiza ação do tipo: há dez anos, fez outro chá, à época para celebrar o Jubileu de Diamante de Elizabeth 2ª --60 anos da monarca no trono.

"Acho que isso nunca mais acontecerá, ela está firme há 70 anos", disse ele à BBC. "É um marco que precisa ser comemorado por todos nós."

O peso da monarquia na política do Reino Unido mudou, e o apoio tem caído entre os mais jovens, mas o grosso da população britânica é favorável à rainha. Pesquisa do jornal The Sun divulgada esta semana mostra que ela tem 91,7% de opiniões favoráveis, contra 67,5% para o príncipe Charles, o primeiro na linha de sucessão do trono.

Desde que assumiu o trono, a rainha acompanhou 14 primeiros-ministros do Reino Unido. O primeiro foi Winston Churchill, que capitaneou o país durante a Segunda Guerra Mundial e, até hoje, é uma das figuras mais conhecidas da história britânica.

Agora, Elizabeth acompanha a gestão de Boris Johnson, premiê envolto em uma crise política após participar de várias festas em Downing Street, a sede do governo, durante a pandemia de Covid. Desgastado politicamente, ele viu seu partido, o Conservador, perder força nas últimas eleições regionais e perdeu o apoio de correligionários.

O Reino Unido assistiu à morte de mais de 178 mil cidadãos em decorrência da Covid desde o início da pandemia. A rainha chegou a ser infectada pelo vírus, em fevereiro. Informações oficiais diziam que ela teve apenas sintomas leves da doença.

A saúde de Elizabeth 2ª, aliás, estará no centro das atenções. Em outubro passado, a monarca teve de permanecer em repouso e chegou a ser hospitalizada para realizar exames médicos. Desde então, ela enfrentou problemas de mobilidade e escasseou as aparições públicas.

Em meados de maio, por exemplo, foi substituída pelo príncipe Charles na cerimônia de abertura da sessão parlamentar, com a leitura do programa legislativo elaborado pelo governo para os próximos 12 meses. Aquela foi a primeira vez em 59 anos que Elizabeth não compareceu. Depois, porém, em prováveis imagens divulgadas para afastar rumores, foi a um evento hípico --a rainha ama cavalos-- e a um evento com Tom Cruise.

*

VEJA A PROGRAMAÇÃO DAS CELEBRAÇÕES DO JUBILEU DE PLATINA DA RAINHA

QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO

Trooping the Colour (ou desfile do estandarte): Cerca de 1.500 militares, 400 músicos e 250 cavalos desfilarão pelo centro de Londres, entre o Palácio de Buckingham e a praça da Horse Guards Parade. O evento marca anualmente o aniversário da rainha.

SEXTA-FEIRA, 3 DE JUNHO

Evento religioso: Uma missa de ação de graças ocorre na catedral de St. Paul, importante monumento de Londres. O grande sino do local ---o maior do país, com 16,5 toneladas--- será tocado.

SÁBADO, 4 DE JUNHO

Festa: Quase 22 mil pessoas ---incluindo 5.000 trabalhadores de setores essenciais durante a pandemia--- estão convidados para um grande show diante do Palácio de Buckingham, a ser transmitido pela BBC.

DOMINGO, 5 DE JUNHO

O grande almoço: Mais de 60 mil pessoas, segundo informações da família real, se inscreveram para participar de grandes almoços, com eventos que vão desde tentativas de recorde mundial para a festa de rua mais longa até churrascos no jardim.

Comemorações se iniciam nesta quinta-feira (2)

Comemorações se iniciam nesta quinta-feira (2) (royal.uk)

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Vaga para faxineiro no palácio de Buckingham paga até R$ 169 mil ao ano

Residência oficial da rainha Elizabeth 2ª conta com 775 quartos

Modificado em 21/09/2024, 00:31

Palácio de Buckinhgam

Palácio de Buckinhgam (Pixabay)

O palácio de Buckingham, no Reino Unido, anunciou que tem uma vaga aberta para a equipe de limpeza da residência oficial da Rainha Elizabeth 2ª, 95. Um pré-requisito importante para a ocupação é que atenção aos detalhes conta mais pontos do que experiência.

O escolhido (ou escolhida) terá que exercer a função de segunda-feira a domingo, contabilizando de 20 a 40 horas de trabalho por semana. A remuneração varia de acordo com o tempo de expediente, e será entre 11.300 libras esterlinas e 22.600 libras esterlinas ao ano (correspondente a R$ 84.716,10 e R$ 169.432,20, respectivamente).

De acordo com o Daily Mail, o candidato selecionado será responsável pela limpeza e manutenção de vários dos famosos interiores do grande imóvel e também prestará suporte em eventos que aconteçam no local. O palácio procura alguém que seja pró-ativo, com boa capacidade de gestão do tempo e que "não se importe de fazer malabarismos com uma carga de trabalho ocupada".

A posição cobre uma ampla gama de funções nos 77.000 m² do palácio e seus 775 quartos. Os interessados devem se inscrever até dia 20 de outubro. "Esta é a sua oportunidade de usar seu entusiasmo e paixão para entregar o excepcional', diz trecho do anúncio.

Nesta sexta-feira (15), príncipe William, 39, surpreendeu ao responder perguntas de internautas no Instagram. Em um dos questionamentos, um seguidor o convidou para vir ao Brasil, e o duque de Cambridge afirmou que "adoraria".

"Há anos que desejo ir para lá e agora vou me dar uma boa desculpa para ir e ver Dani Alves, membro do conselho que está fazendo um trabalho fantástico", disse William em referência ao projeto Earthshot Prize, premiação lançada por ele para reconhecer pessoas e iniciativas que tentam salvar o planeta.

Geral

Príncipe Harry e Meghan participam de último compromisso real

Modificado em 24/09/2024, 01:21

Harry e Meghan na Abadia de Westminster

Harry e Meghan na Abadia de Westminster (The Royal Family/Instagram)

O príncipe Harry e sua esposa Meghan fizeram, nesta segunda-feira (9), sua última aparição oficial em Londres como membros da realeza britânica, acompanhando a rainha Elizabeth II em um evento.

O duque e a duquesa de Sussex se juntaram a outros membros da família real, incluindo o pai e o irmão mais velho de Harry, Charles e William, para assistir a uma missa por ocasião do Dia da Commonwealth na Abadia de Westminster.

Após o evento, Harry, de 35 anos e sexto na linha de sucessão ao trono, iria retornar com sua esposa ao Canadá.

No final de março, o casal deixará de representar a rainha e começará uma nova vida financeiramente independente com seu filho Archie, de 10 meses.

Abandono

Harry e Meghan, de 38 anos, sacudiram a monarquia britânica em janeiro, quando anunciaram que abandonariam suas obrigações oficiais como membros da família real.

Ambos manifestaram sua dificuldade em suportar a enorme pressão da imprensa britânica sobre a realeza. Harry acusou os tabloides de assediar Meghan e denunciou comentários racistas contra a ex-atriz americana.

A princípio, sua decisão provocou indignação e consternação entre os partidários da realeza britânica, mas o casal foi calorosamente recebido em sua última rodada de compromissos oficiais no Reino Unido na semana passada.

Harry é o filho mais novo do herdeiro do trono, mas a partir do final deste mês ele e sua esposa deixarão de usar o título de Altezas Reais e de coletar fundos públicos, exceto para sua segurança.

O príncipe, que serviu duas vezes como soldado no Afeganistão, também teve que abandonar seus deveres oficiais no exército.

No entanto, o casal manterá seus patrocínios privados. Assim, Meghan foi ao Teatro Nacional de Londres na quinta-feira para promover uma exposição.

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Harry e Meghan deixarão título de 'alteza real' e de receber dinheiro público

Rainha comunicou que apoia decisão do casal e afirmou estar 'particularmente orgulhosa' pela ex-atriz ter se tornado um membro da família rapidamente

Modificado em 24/09/2024, 05:40

Meghan e Harry

Meghan e Harry (The Duke and Duchess of Sussex/Instagram/@sussexroyal)

O Palácio de Buckingham emitiu um comunicado neste sábado, 18, em que apresenta as decisões tomadas pela família real britânica após o príncipe Harry e Meghan Markle decidirem levar uma vida independente da realeza. Como resultado, o casal deixará de usar o título de 'alteza real' e não receberá mais dinheiro público para os deveres reais.

Os Sussex, como são chamados, continuarão mantendo patrocínios e associações particulares. A nota informa que, embora eles não possam mais representar formalmente a rainha Elizabeth, deixaram claro que tudo o que fizerem continuará sendo para defender os valores de Sua Majestade.

A família real também afirmou que Meghan e Harry desejam reembolsar as despesas do Sovereign Grant pela reforma do Frogmore Cottage, que continuará sendo a casa familiar deles no Reino Unido.

O Palácio não informa se o casal permanecerá sendo protegido pela segurança da realeza. "Existem processos independentes bem estabelecidos para determinar a necessidade de segurança com financiamento público", diz no comunicado.

Rainha Elizabeth apoia decisão de Harry e Meghan
Junto com o comunicado do Palácio, foi emitido outro em nome da rainha Elizabeth, no qual ela afirma estar "satisfeita" por ter encontrado, junto com a família, um "caminho construtivo" para o neto Harry e a família dele.

"Harry, Meghan e Archie sempre serão membros muito amados da minha família", disse a monarca em uma nota publicado no site da família real britânica. O comunicado também foi compartilhado no perfil oficial de Meghan e Harry no Instagram.

Leia abaixo o comunicado da rainha na íntegra:

"Depois de muitos meses de conversas e mais recentes discussões, estou satisfeita que juntos encontramos um caminho adiante construtivo e de apoio para meu neto e sua família.

Harry, Meghan e Archie sempre serão membros muito amados da minha família.

Eu reconheço os desafios que eles viveram como resultado do intenso escrutínio ao longo dos últimos dois anos e apoio o desejo deles de uma vida mais independente.

Eu quero agradecê-los por todo o trabalho dedicado em todo este país e estou particularmente orgulhosa de como Meghan se tornou rapidamente uma da minha família.

É o desejo de toda a minha família que o acordo de hoje permita que eles comecem a construir uma nova vida feliz e pacífica."

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Uma publicação compartilhada por The Duke and Duchess of Sussex (@sussexroyal) em 18 de Jan, 2020 às 10:30 PST