Secult Goiás nega benefício para CarnaNejo em Goiânia
Secretaria Municipal de Cultura solicitou o cadastramento no Programa Goyazes, que teve pedido para realização do evento indeferido pela Secult Goiás
Luisa Guimarães
30 de janeiro de 2025 às 11:05
Proposta é do secretário municipal de cultura, Uugton Batista (Fãbio Lima)
No dia 21 de janeiro, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, solicitou o cadastramento para receber benefício do Programa Goyazes, da Secretaria de Estado da Cultura, para a realização da primeira edição do evento CarnaNejo, previsto para acontecer entre os dias 1º a 4 de março. O pedido, no entanto, foi negado por não atender aos requisitos estabelecidos para a excepcionalidade do pedido, segundo a Secult Goiás.
O ofício com a solicitação foi encaminhado pelo secretário de cultura de Goiânia, Uugton Batista (PL), para receber o benefício de quase R$ 1 milhão para realizar o evento em pouco mais de um mês. Em resposta, a Secult Goiás informa que a proposta não pode ser considerada como um evento tradicional por se tratar de um projeto recente e, portanto, não se enquadra nos requisitos para receber o benefício do Programa Goyazes em caráter de excepcionalidade.
Ainda na resposta da solicitação, a Secult Goiás justifica que, embora haja o reconhecimento da relevância de novas iniciativas culturais, o Programa Goyazes destina a excepcionalidade em valor superior a R$ 300.000 (trezentos mil reais) apenas para eventos que já tenham histórico comprovado e papel consolidado na cultura local.
A proposta de um "carnaval sertanejo" já havia sido anunciada como uma das iniciativas do novo secretário municipal para revitalizar a cena cultural da cidade, que iria ocupar a Avenida 24 de Outubro, em Campinas, de 1º a 4 de março de 2025. No ofício, a Secult Goiânia define o CarnaNejo como "uma festa popular de rua, inspirada no espírito do carnaval, mas com um toque único e inédito: a música sertaneja como grande protagonista".
Cultura cria o CarnaNejo e solicita o cadastramento no Programa Goyazes, em Goiânia
Caso seja confirmado, evento, que tem a música sertaneja como protagonista, está previsto para acontecer entre os dias 1º e 4 de março, na Avenida 24 de Outubro
Bruno Félix
22 de janeiro de 2025 às 13:48
O CarnaNejo é uma proposta do secretário de cultura de Goiânia, Uugton Batista (PL) (Fábio Lima)
Goiânia pode ganhar um carnaval dedeicado aos fãs da música sertaneja. Batizado de CarnaNejo, o evento está previsto para acontecer entre os dias 1º e 4 de março, na Avenida 24 de Outubro.
A Secretaria Municipal de Cultura (Secult) solicitou, por meio de ofício, o cadastramento para que o evento receba um benefício no valor de R$ 997.184,40, disponibilizado pelo Programa Goyazes, da Secretaria de Estado da Cultura.
Secult de Goiânia solicitou, por meio de ofício, que o evento receba um benefício no valor de R$ 997 mil do Programa Goyazes (Reprodução)
O CarnaNejo é uma proposta do secretário de cultura de Goiânia, Uugton Batista (PL), que tem uma proximidade com o gênero mais escutado do Brasil nos últimos anos. Ele, por exemplo, foi responsável por estreitar os laços entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o setor sertanejo.
Ainda não foram divulgadas atrações para o evento. Outro projeto em andamento sob a liderança do secretário é a criação do Museu do Artista Sertanejo.
Governo de Goiás publica edital com 20 vagas temporárias para a Secult
Processo Seletivo Simplificado abre inscrições na sexta-feira (30) e será realizado em duas etapas: análise curricular e entrevista. Salários variam de R$ 2.615,50 a R$ 9.000,00
Redação DAQUI
9 de setembro de 2024 às 18:19
Modificado em 17/09/2024, 17:22
(Divulgação)
A Secretaria de Estado da Administração (Sead) está com processo seletivo simplificado aberto para selecionar 20 profissionais temporários para o quadro de servidores da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). Os cargos são para as funções de Artes Visuais, Assessor de Produção Cultural, Biblioteconomista, Comunicador Social, Engenheiro Civil -- Pleno, Historiador e Museólogo.
As inscrições devem ser feitas, exclusivamente, via internet, no Portal de Seleção . O prazo para se inscrever será encerrado no dia 16 de setembro, às 18h. O candidato poderá realizar apenas uma inscrição. A taxa é de R$ 70,00 para a função de Engenheiro Civil -- Pleno e de R$ 40,00 para as demais funções.
O processo de seleção terá duas etapas, ambas de caráter classificatório e eliminatório: a primeira é a Análise Curricular; e a segunda, uma entrevista presencial. Os aprovados celebrarão contrato com a administração estadual por três anos, a partir da homologação do resultado final no DOE, podendo ser prorrogado por mais dois anos.
Os profissionais selecionados terão jornada de trabalho de 40 horas semanais. Os salários variam de R$ 2.615,50 a R$ 9.000,00. As demais informações de interesse dos candidatos estão disponíveis na íntegra no Edital 007/2024, divulgado no site selecao.go.gov.br .
Em meio à pandemia, artistas goianos cobram ações do secretário de Cultura: "Cadê o Baldy?"
Em vídeo, categoria pede providências da Secult para amparar os artistas, que estão impossibilitados de realizar suas atrações durante o isolamento social
Elisama Ximenes
22 de abril de 2020 às 17:42
Modificado em 24/09/2024, 05:08
(Divulgação)
A pandemia do novo coronavírus exigiu decretos de isolamento social e, com isso, desde o primeiro diagnóstico da doença em Goiás, os eventos artísticos foram proibidos para evitar aglomerações. Os artistas goianos, que têm obedecido às normas de isolamento, se queixam, no entanto, de falta de assistência do secretário de Estado da Cultura, Adriano Baldy, para amparar a categoria. Em vídeo, eles questionam: "Cadê o Baldy?".
Entre as reivindicações apresentadas no vídeo, os artistas cobram a quitação da Lei Goyazes e do Fundo de Arte e Cultura de Goiás (FAC). "Secretário, como vão ficar os atrasados? Você vai pagar", é a fala do músico e produtor Gilberto Correia, que surge entre os 15 trabalhadores da Arte no Estado, que reivindicam medidas.
Em conversa com o POPULAR Gilberto disse que o vídeo é o primeiro de uma série que pretendem fazer e foi inspirado naquele feito em âmbito nacional que cobra medidas da secretária especial de Cultura, do Governo de Jair Bolsonaro, Regina Duarte. "Nós artistas temos passado grandes dificuldades nessa época de pandemia e não teve nenhuma ação da Secult para nos amparar", explica, quando questionado sobre a motivação.
Projetos
Segundo ele, que também é presidente da Associação dos Cantores e Compositores do Estado de Goiás, acusa que ainda há aproximadamente 30 projetos sem receber o valor correspondente ao FAC. "Ficamos muito chateados, porque a resposta da Secult é de que pagou o fundo de 2018, sendo que ainda há pendências, inclusive dois deles são administrados por mim e não pude sequer executá-los ainda", relata.
Correia conta que os projetos contemplados pelo FAC não podem começar a ser executados sem recurso. "Com isso, toda a equipe está sem receber. Por isso estamos cobrando o repasse; para resguardar essas pessoas, que estão em casa, sem poder trabalhar", afirma.
Execução virtual
Ele destaca que a principal reivindicação da categoria é para que o Estado autorize a execução por meio virtual ou crie alternativas de realização das atividades virtualmente de forma remunerada. "Já daria um alívio", traduz.
O cantor, compositor e humorista Xexéu é mais incisivo quanto à atuação do secretário de Cultura. "Até agora ele não mostrou a que veio, e os artistas têm demandas a resolver junto à secretaria. Principalmente em relação à quitação dos projetos que foram contemplados pelos editais".
"Paralelo a isso, em épocas de pandemia, em que 99% dos artistas estão segregados, aguardando a quarentena em suas casas, todos estão sem remuneração, sem ganhar o pão deles no dia a dia, e a Secretaria de Cultura deveria pensar em algum tipo de possibilidade para que o governo desse algum tipo de trabalho para esses artistas. Ninguém quer esmola, assistencialismo, queremos trabalhar", cobra.
Xexéu conta que tinha, até junho, mais de 50 apresentações agendadas, tanto em bares como em eventos particulares e de órgãos públicos, que foram canceladas. Ele não se queixa da medida, que tem o objetivo de evitar aglomerações em tempos de pandemia, mas cobra por amparo.
"Assim como eu, os artistas da área musical estão padecendo de um deserto total e a gente tem plena consciência de que fomos os primeiros a parar e seremos uns dos últimos a voltar, principalmente aqueles cuja a lida são os bares. Então é uma dificuldade muito grande, até porque grande parte dos artistas da área musical vive de forma informal", justifica.
Áreas diversas
Mas não só a música faz reivindicações. A atriz Fernanda Pimenta, que atua no teatro, circo, cinema e na dança, cobra os mesmos pontos. "Outros Estados lançaram medidas emergenciais para auxílio a artistas, com edital de lançamento de conteúdo online. Em Goiás, houve apenas um chamamento, mas para atividades gratuitas, ou seja, sem remuneração", reclama.
Ela também frisa a necessidade de quitação dos editais de cultura. "Começaram a pagar projetos do FAC de 2018, mas há atrasados de 2015, 2016 e 2017. Estão dizendo que estão pagando por causa da pandemia, mas a verdade é que essa é uma obrigação deles [Secult]", protesta.
Fernanda relata que, atualmente, está se virando com o auxílio emergencial do Governo Federal. "Que é muito pequeno, não está dando para pagar minhas despesas. Eu tenho um projeto de 2018, que eu recebi agora com atraso, mas não tenho como executar, porque eu só posso receber depois de realizar a atividade e estou impossibilitada por conta do isolamento".
Prestação de contas
Além de um edital emergencial para trabalhos online remunerados, Fernanda também pede uma flexibilização da prestação de contas dos projetos. "Porque do jeito que está não tem como executar e nem receber", explica.
A artista plástica e poetisa Vânia Ferro disse que o sentimento é de desespero. "Queremos o pagamento integral da Lei Goyazes e do FAC, porque é disso que a maioria dos artistas vivem. Estamos sem rumo, como vamos ficar? A maior parte de nós está passando necessidade", reivindica.
Ela repete o discurso dos colegas de que o objetivo da mobilização é conseguir trabalhar. "Não queremos nada de graça, queremos trabalho, só que não temos, porque não criaram alternativas diante do isolamento social", explica.
Vânia relata que antes da pandemia estava com trabalhos prontos para exibir, mas a exibição teve que ser adiada para evitar aglomeração. "E eles não fazem nada. Sou artista goiana desde o início do FAC, que lutamos para conquistar, e agora só queremos a quitação", detalha.
Secult
A assessoria da Secult disse ao POPULAR que está atenta às demandas emergenciais e está realizando operações em caráter de urgência para o setor. A pasta também especificou o que foi pago e disse que autorizou a execução virtual dos projetos. Leia nota na íntegra:
Em relação ao vídeo gravado por artistas goianos, a Secretaria de Estado de Cultura (Secult Goiás) informa que a Pasta está atenta às demandas emergenciais que surgem em razão da pandemia de Covid-19. Para tanto, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, realiza operações em caráter de urgência para beneficiar o setor cultural.
Em atenção às necessidades financeiras de artistas, a Secult Goiás pagou, no último dia 27 de março, o saldo remanescente do Fundo de Arte e Cultura (FAC) de 2018, no valor de R$ 1,5 milhão. Também possibilitou que os projetos culturais aprovados pelo FAC, editais de 2018, que foram pagos, sejam realizados virtualmente. São R$ 25 milhões para projetos que serão concretizados de forma virtual, o que permitirá que artistas e prestadores de serviços possam receber pelo trabalho executado.
Paralelamente, a Pasta preparou um pacote de programações virtuais, por meio do Projeto Cultura em Casa, e tem levado diariamente cultura, arte e entretenimento aos goianos. São apresentações artísticas de música, dança e teatro; visitas virtuais a museus; vídeocasts com assuntos pertinentes ao setor cultural, além de cinema, literatura e outros.
Novos nomes chegam ao elenco da sexta temporada de 'Sessão de Terapia'
Dirigida e protagonizada por Selton Mello, série tem previsão de estreia para 2026
TV Globo
25 de março de 2025 às 18:40
Modificado em 25/03/2025, 18:43
Selton Mello: "A temporada 6 seguirá comovendo os inúmeros fãs da série, uma alegria estar de volta" (Gustavo Zylbersztajn)
A sexta temporada da série Original Globoplay Sessão de Terapia começa a ser gravada em abril e conta com novo elenco para dar vida aos personagens inéditos da trama, dirigida por Selton Mello, com produção de Roberto d'Avila (Moonshot) e roteiro original da autora Jacqueline Vargas. Érica (Olivia Torres), Morena (Alice Carvalho), Ulisses (Paulo Gorgulho) e Ingrid (Bella Camero) são os novos pacientes de Caio Barone (Selton Mello), que também tem uma nova psicanalista: Rosa Gabriel (Grace Passô). A previsão de estreia é para 2026.
"Este é um momento muito aguardado pelos fãs da série: o anúncio dos protagonistas. Olivia Torres tem uma participação luminosa no filme do Walter Salles e desejava trabalhar com ela o quanto antes e achamos aqui a nossa chance. Alice Carvalho vem brilhando fortemente por onde passa, trata-se de uma força da natureza, não via a hora de poder trabalhar com ela. Paulo Gorgulho sempre me chamou a atenção não apenas pela delicadeza de seu trabalho, mas também por suas escolhas. Bella Camero, atriz potente que acompanho há muito tempo, também vivia no meu imaginário e agora tínhamos uma personagem perfeita para trabalharmos em conjunto. Por fim, a honra gigantesca de trabalhar com um dos maiores talentos brasileiros: Grace Passô, poderosa em cada filme, em cada aventura no teatro ou na TV, seja como atriz ou como diretora, autora, etc. Sua presença é nosso farol nessa temporada. Em breve anunciaremos nossas incríveis participações especiais! A temporada 6 seguirá comovendo os inúmeros fãs da série, uma alegria estar de volta", diz Selton Mello, diretor e protagonista da série.
Diretora de Canais de Entretenimento e Notícias & Conteúdo da Globo, Tatiana Costa celebra a trajetória do projeto. "Investir em novas temporadas, trazendo narrativas autênticas com um time tão talentoso, é essencial para atrair o interesse do público. Quando uma série continua a desenvolver suas tramas e personagens de maneira envolvente, ela não só retém seus espectadores fiéis, mas também atrai novos fãs. A sexta temporada de Sessão de Terapia reforça o lugar do Globoplay como um destino de conteúdo brasileiro e de alta qualidade."
Com produção de Roberto d'Avila, da Moonshot, e roteiro original de autoria de Jacqueline Vargas, Sessão de Terapia segue aprofundando temas relevantes e emocionantes, consolidando-se como uma das produções mais impactantes da dramaturgia nacional. "Desde o início, Sessão de Terapia se destacou pelo seu formato inovador e pelo talento de atores excepcionais que dão vida a personagens únicos e comoventes. A longevidade da série se deve a isso. Elenco brilhante, personagens intensos e um roteiro que continua explorando as nuances da mente humana com sensibilidade e profundidade", diz Roberto d'Avila.
"Há 13 anos não poderíamos imaginar que Sessão de Terapia chegaria numa sexta temporada. Isso denota não apenas que o público gosta de falar de saúde mental, da nossa saúde, afinal o nosso corpo é um organismo único, mas como ele carece dessas informações. Também é um indicativo de que o espectador gosta e quer assistir uma dramaturgia delicada que lhe dê o tempo do pensamento, da reflexão. Algo que no nosso mundo atual, onde tudo é tão apressado, esse tempo é negado. Por isso e tantos outros motivos é que essa série tem um significado muito maior do que apenas uma obra de ficção. Sessão de Terapia fala do nosso País, e é uma honra poder estar, desde o começo, nesse projeto tão importante com Selton e Roberto", acredita Jacqueline Vargas, autora da série. ()