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Terceira etapa da vacinação contra influenza começa nesta quarta-feira (9), em Goiânia

Esta fase da vacinação vai até 9 de julho e conta com 55 postos espalhados pela capital

Modificado em 21/09/2024, 00:56

Campanha segue até o dia 31 de maio

Campanha segue até o dia 31 de maio (Diomício Gomes/O Popular)

Goiânia inicia nesta quarta-feira (9) a terceira etapa da vacinação contra a Influenza. Poderão ser imunizadas pessoas com comorbidades, deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte, portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do Sistema de Privação de Liberdade e população privada de liberdade, bem como adolescentes em medidas socioeducativas.

Esta fase da vacinação vai até 9 de julho e conta com 55 postos de vacinação espalhados pela capital. Entretanto, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que quem fizer parte dos outros grupos e não tiver recebido a dose, pode dirigir-se a qualquer um desses locais.

Outro ponto importante é que a campanha da H1N1 coincidiu com a vacinação contra a Covid-19 este ano. Portanto, deve ser priorizada a administração da vacina contra a Covid- 19 para quem estiver no grupo prioritário para a Influenza. Além disso, deve ser respeitado o intervalo de 14 dias entre as duas vacinas.

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Hospital decide manter Silvio Santos internado e adia alta

Modificado em 17/09/2024, 16:33

Hospital decide manter Silvio Santos internado e adia alta

(Divulgação)

O apresentador Silvio Santos, 93, ficará mais alguns dias internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A decisão foi da equipe de médicos que cuidam do apresentador desde a última terça (16).

A medida é por precaução. Segundo o SBT informou ao F5, Silvio tem tido boa evolução, com medicamentos e está bem. Os médicos entendem que ele só poderá sair quando estiver totalmente recuperado, o que ainda não aconteceu.

O plano inicial era terminar o tratamento em casa, o que não foi seguida. Inicialmente, a nova previsão de alta é para segunda (22). No entanto, a equipe preferiu não dar uma data exata para a família, que segue as orientações no hospital à risca.

Procurado pela reportagem, o Albert Einstein diz que as informações sobre Silvio Santos estão centralizadas na família e com o SBT por opção das filhas e da esposa do apresentador, a escritora Íris Abravanel.

Silvio Santos foi internado na terça após ser diagnosticado com H1N1. Silvio Santos está afastado das telas do SBT desde 2022. Seu programa agora é comandado pela filha, Patrícia Abravanel, com sucesso nas noites de domingo.

Pessoas próximas ao apresentador, como o humorista Carlos Alberto de Nóbrega, do programa "A Praça É Nossa", dizem não acreditar que ele voltará a aparecer em frente às câmeras.
Já Daniela Beyruti, atualmente vice-presidente do SBT e filha de Silvio Santos, afirma que ele pode voltar a qualquer momento um dia.

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Famosos

Silvio Santos é internado em São Paulo com H1N1

Modificado em 17/09/2024, 16:34

Silvio Santos é internado em São Paulo com H1N1

(Divulgação)

O apresentador Silvio Santos, de 93 anos, foi internado no Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, na noite desta terça-feira (16), após receber o diagnóstico de H1N1. A assessoria de imprensa do SBT afirmou que ele passa bem. O hospital, por sua vez, não repassou informações sobre o famoso.

Segundo pessoas próximas ao apresentador, ouvidas pela reportagem da "Folha" em condição de anonimato, Silvio segue internado na tarde desta quarta-feira (17), sem previsão de alta. Por sua idade avançada, a equipe médica pediu uma série de exames e aguarda uma melhora para liberá-lo.

Silvio Santos está afastado das telas do SBT há cerca de dois anos. Seu programa agora é comandado pela filha, Patrícia Abravanel.

Diagnóstico

O H1N1 é um dos vírus influenza causadores da gripe sazonal, que leva a febre, tosse, dor de garganta, dores musculares, fadiga e congestão nasal. Em casos graves, pode levar a complicações respiratórias, como pneumonia, e até mesmo à morte.

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Em Goiás, 845 mil ainda não tomaram nenhuma dose da vacina contra Covid-19

Quase três anos e meio após início da vacinação, SES-GO ainda trabalha para aumentar cobertura vacinal. Neste mês, Estado recebeu cerca de 86,4 mil doses do imunizante atualizado contra a doença

Modificado em 17/09/2024, 16:14

Início da aplicação da nova vacina contra a Covid-19 (monovalente XBB) no Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia Na foto, geral da Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.

Início da aplicação da nova vacina contra a Covid-19 (monovalente XBB) no Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia Na foto, geral da Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.
 (Wesley Costa)

Quase três anos e meio após o início da vacinação contra a Covid-19, Goiás ainda possui 845,8 mil pessoas que não tomaram nenhuma dose do imunizante contra a doença. Neste mês, o governo estadual recebeu cerca de 86,4 mil doses da nova vacina atualizada contra a Covid-19, a monovalente XBB, da farmacêutica americana Moderna, que protege contra as principais cepas em circulação hoje. Mesmo assim, a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) ainda enfrenta desafios para aumentar a cobertura vacinal de alguns grupos, especialmente crianças.

A nova vacina está incluída no Calendário Nacional de Vacinação (para crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias), além de ser indicada para grupos prioritários e pessoas que ainda não tomaram nenhuma dose do imunizante. Atualmente, a recomendação é de que pessoas que nunca se vacinaram contra a doença recebam apenas uma dose da vacina contra a Covid-19, sendo ela a monovalente XBB.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, acredita que notícias falsas relacionadas à vacinação, especialmente de crianças, ajudam a explicar o cenário de pessoas ainda desprotegidas. "Para superar esses obstáculos, nosso trabalho tem sido o de repassar a informação correta", esclarece.

Em Goiás, 6,3 milhões de pessoas acima de 5 anos tomaram pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 até o primeiro trimestre de 2023. O dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os grupos que mais aderiram foram as mulheres e os idosos.

Flúvia chama atenção para o fato de que uma parte considerável dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente os que culminam em internações, ainda são causados por Covid-19. Neste ano, dos 3,2 mil casos de SRAG em Goiás, 15,5% são por Covid-19, enquanto a influenza é responsável por 9,5% até agora. "Não é uma doença do passado, é uma doença do presente", pondera.

Durante o lançamento da campanha Vacina Brasil, ocorrida nesta terça-feira (29), a imunologista e diretora médica de Vacinas da América Latina da Adium/Moderna, Glaucia Vespa, compartilhou do mesmo ponto de vista de Flúvia. "A emergência em saúde pública acabou, mas o vírus continua presente", avaliou. Glaucia também chamou atenção para a tecnologia da vacina, que é baseada no mRNA mensageiro. "Destaque pela eficácia e segurança", disse.

O infectologista e diretor científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alexandre Naime, pontua que a vacinação contra a Covid-19 não é benéfica só para prevenir quadros graves e mortes, mas também para evitar casos de Covid longa. "É quando o indivíduo permanece inflamado após o episódio agudo (da doença)", explica. Alguns dos principais sintomas são a fadiga e a confusão mental. Mulheres, idosos e portadores de comorbidades fazem parte do grupo de risco. "Como não estamos mais em emergência, é preciso entender que a fisiopatologia da doença está mudando. A melhor forma de se proteger é pela vacina."

Vacina

Na visão da superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, ter uma vacina como a monovalente XBB disponível representa um ganho para a população em termos de proteção. "É a que está mais atualizada no que diz respeito às cepas em circulação." O imunizante é conhecido como monovalente XBB por oferecer proteção contra a subvariante ômicron XBB 1.5, que circulou de forma intensa em Goiás em 2023. "Foi a que mais identificamos nos sequenciamento que fizemos", aponta Flúvia.

De acordo com a SES-GO, as mais de 80 mil doses de monovalente XBB recebidas do Ministério da Saúde já estão nos postos de saúde, que estão abastecidos e orientados sobre a aplicação do imunizante. "Temos a expertise. A forma de armazenamento é a mesma da Pfizer, de ultracongelamento", detalha Flúvia.

Idosos

Os idosos representam 65,1% das 28,5 mil mortes por Covid-19 ocorridas em Goiás até agora. Apesar de a cobertura vacinal do grupo ser mais satisfatória, Flúvia reforça que é importante que as pessoas com mais de 60 anos não se esqueçam de tomar o reforço de seis em seis meses. "Nunca deixou de ser um grupo de atenção da doença. Eles têm maior chance de agravamento e morte", avalia Flúvia.

A geriatra e presidente do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Maisa Kairalla, lembra que mesmo com boa saúde, os idosos sofrem com a imunossenescência, um processo de deterioração gradual do sistema imunológico que ocorre com o envelhecimento natural do organismo. Nesse contexto, ainda existem os idosos que possuem quadros agravados por condições crônicas ou uso de medicamentos. "Para envelhecer com saúde, um dos pilares fundamentais é a vacinação", comenta.

Crianças

Em Goiás, as crianças e adolescentes possuem a pior cobertura vacinal contra a Covid-19. A cobertura com duas doses entre aqueles de seis meses a quatro anos de idade é de apenas 12,7%. Apesar de as crianças não estarem entre aqueles que mais morrem, a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás destaca que é importante considerar que uma parcela delas tiveram pouco contato com o vírus e ainda não se vacinaram. "Principalmente aquelas que nasceram no pós-pandemia. Um aumento de casos não está descartado", esclarece Flúvia.

A pediatra e membro do departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), Flavia Almeida, corrobora as ideias de Flúvia e reforça que do ponto de vista de internação, aqueles com menos de um ano de idade ainda são um grupo importante. O cenário é preocupante, já que, em Goiás, apenas 10,3% daqueles com idade entre seis meses e dois anos tomaram duas doses da vacina contra a doença. Nesse sentido, Flavia explica que é imprescindível que o poder público continue fazendo um trabalho de comunicação e combate às notícias falsas junto aos pais e médicos. "Um trabalho de formiguinha", finaliza.

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Goiânia amplia vacinação contra a gripe para todas as pessoas acima de 6 meses

Imunização começa oficialmente nesta quinta-feira (2) e novo público-alvo pode comparecer a 72 salas de vacina da capital

Modificado em 17/09/2024, 16:09

Novo público-alvo pode receber imunização em 72 salas de vacina da capital

Novo público-alvo pode receber imunização em 72 salas de vacina da capital
 (Wesley Costa)

A Prefeitura de Goiânia ampliou a vacinação da gripe para todos com mais de seis meses de idade. A partir desta quinta-feira (2) a imunização estará disponível nas 72 salas de vacina da capital. Inclusive no Centro Municipal de Vacinação (CMV), localizado no Setor Pedro Ludovico, que foi reaberto após passar por revitalização.

O anúncio ocorre após a divulgação de nota técnica do Ministério da Saúde que amplia o público-alvo e da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) autorizar a imunização.

Embora a vacinação na capital comece oficialmente só nesta quinta, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que as pessoas que foram até o CMV e os Ciams Urias Magalhães, Dr Domingos Viggiano e Novo Horizonte no feriado do Dia do Trabalhador - as quatro unidades estavam abertas - não foram dispensadas e receberam a vacina.

Segundo a ministra Nísia Trindade, a ampliação ocorre para responder ao aumento dos casos de influenza no País, que tem lotado emergências de hospitais públicos e privados.

Antes da ampliação, a imunização tinha como público-alvo os grupos prioritários, como idosos, gestantes, povos indígenas e crianças de até seis anos. A campanha teve início no dia 25 de março, já de forma antecipada, uma vez que a vacinação é tradicionalmente iniciada entre os meses de abril e maio.

A SES-GO informou que recebeu no início da tarde desta quarta-feira (1º) a nota técnica do Ministério da Saúde que recomenda a ampliação da oferta da vacina influenza a toda a população não vacinada a partir de seis meses de idade. Mas isso "a depender da situação epidemiológica nos territórios e do estoque existente da vacina e da estratégia definida pelas Secretarias Estaduais e Municipais da Saúde", recomenda a nota.

Ainda de acordo com a pasta, a nota ressalta que, "apesar da alta vulnerabilidade dos grupos iniciais definidos como público alvo da vacinação, como gestantes, puérperas, adultos com mais de 60 anos, crianças menores de seis anos de idade e indivíduos com comorbidades ou condições clínicas especiais, entre estes, cardiorrespiratórias, com obesidade mórbida, diabetes, imunossuprimidos, entre outros, a ampliação se fundamenta no benefício que a vacinação pode proporcionar para a população não contemplada nos grupos prioritários já estabelecidos". Também faz alusão à contribuição na redução dos atendimentos ambulatoriais e internações durante o período do outono e inverno, quando as doenças de transmissão respiratórias são mais frequentes e as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados.

A SES-GO diz que seguirá a nota técnica e orientará os municípios para acompanharem a ampliação. Atualmente, a cobertura para a vacina Influenza entre os grupos prioritários em Goiás é de 22,28% e de 26,78% no Brasil, mas o preconizado pelo MS é cobertura acima de 90%.

O Estado recebeu 952 mil doses da vacina de Influenza, que já foram distribuídas aos municípios goianos, que estão abastecidos e preparados para imunizar a população nas mais de 900 salas de vacinação de Goiás.

Exceção

A região Norte do País é a única que não é alvo desta campanha, uma vez que já teve a vacinação antecipada para novembro de 2023.

O Ministério da Saúde mudou permanentemente o calendário de vacinação contra o vírus influenza, causador da gripe, nos estados do Norte. A mudança visa proteger a população durante o inverno amazônico - de meados de novembro até maio -, período de maior circulação viral e de transmissão da gripe.

O vírus da influenza costuma começar a circular em maio, junho e julho. A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde.

A pasta informa que a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.