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Terremoto: mortos em Mianmar chegam a 2.700

Número deve ultrapassar a marca de 3 mil mortes, afirmou o líder militar de Mianmar, Min Aung Hlaing

Folhapress

Imagem mostra prédio destruído após terremoto em Mianmar

Imagem mostra prédio destruído após terremoto em Mianmar (Reprodução/Redes Sociais)

O número de mortos no terremoto em Mianmar aumentou para 2.719, informou hoje a junta militar que governa o país. Na última sexta-feira, um terremoto de magnitude 7,7 atingiu o país e a vizinha Tailândia.

Número deve ultrapassar a marca de 3 mil mortes, afirmou o líder militar de Mianmar, Min Aung Hlaing. Outras 4.521 pessoas ficaram feridas e 441 continuam desaparecidas.

Sobreviventes em Mandalay contam que escavaram com as próprias mãos para tentar salvar quem estava preso. Eles relatam a falta de maquinário pesado e a ausência de autoridades. "Não há ajuda simplesmente porque não há mão de obra, equipamentos ou veículos", disse um morador que não quis se identificar.

Com medo de novos desabamentos, centenas de moradores improvisaram acampamentos para dormir nas ruas. A cidade de Mandalay continua a registrar tremores secundários desde o forte terremoto de sexta (28). "Não ousamos voltar para casa porque temos medo de que um prédio no bairro desmorone sobre nós", afirmou Hlaing Hlaing Hmwe, 57 anos.

Birmaneses convivem com o calor de 40º C e o cheiro forte de corpos em decomposição, apesar do trabalho das ambulâncias para transportar as vítimas. Até agora, cerca de 300 corpos foram transportados, forçando os funcionários do crematório Kyar Ni Ban a trabalhar seis horas extras.

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No primeiro dia do terremoto, ajudamos os feridos a chegar ao hospital. No segundo dia, só tínhamos mortos para transportar.

Nay Htet Lin, líder de uma equipe de quatro socorristas

'Quero ouvir sua voz': famílias rezam por monges sob escombrosA cremação é defendida pelo budismo, a religião majoritária em Mianmar (85%). Os budistas acreditam que essa prática funerária permite que a alma se liberte do corpo e facilite a reencarnação.

Guerra civil em Mianmar dificulta socorro às vítimas. "O acesso a todas as vítimas é um problema... dada a situação do conflito. Há muitos problemas de segurança para acessar algumas áreas nas linhas de frente em particular", disse Arnaud de Baecque, representante residente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Mianmar, à Reuters.

Terremoto foi o mais violento em décadas e foi sentido na Tailândia e China. Uma avaliação inicial feita pela oposição de Mianmar avalia que pelo menos 2.900 edifícios, 30 estradas e sete pontes foram danificados pelo terremoto.

Agências humanitárias dizem que Mianmar não estava preparado para um desastre dessa magnitude. O país ainda não se recuperou da guerra civil em 2021, que abalou a economia, destruiu seu sistema de saúde e deu início a um golpe de Estado. Antes do terremoto, as Nações Unidas estimaram que 15 milhões de birmaneses corriam o risco de morrer de fome em 2025.

Na Tailândia, número de mortos chegou a 20 após equipes resgatarem um corpo dos escombros de um prédio de 33 andares que desabou na capital Bangkok. Entre os mortos, 13 estavam na construção do edifício - onde 74 seguem desaparecidos.

Trabalho de resgate entrou no quarto dia. A vice-governadora de Bangkok, Tavida Kamolvej, disse que seis figuras em forma humana foram detectadas por scanners, mas que não havia movimento ou sinais vitais. Especialistas locais e internacionais agora trabalham para alcançá-los com segurança, disse ela.

Autoridades tailandesas vão investigar a causa do desabamento do prédio em construção. Testes iniciais do aço coletado no local onde o prédio desabou mostram que o material estava abaixo do padrão de qualidade, afirmou o Ministério da Indústria.

Geral

Veja quem são as quatro vítimas de acidente entre dois carros na GO-060

Um dos veículos bateu na lateral do outro carro. Uma jovem, de 21 anos, sobreviveu ao acidente e continua internada no Hugol, em Goiânia

Modificado em 02/01/2025, 11:29

Gilvani Barcelos Alves e Roselania Martins Lima estavam no Fiat Uno e Cláudio César Ribeiro Filho e Luciene Ribeiro Freitas, no Chevrolet Onix (Arquivo pessoal e Reprodução/Redes sociais)

Gilvani Barcelos Alves e Roselania Martins Lima estavam no Fiat Uno e Cláudio César Ribeiro Filho e Luciene Ribeiro Freitas, no Chevrolet Onix (Arquivo pessoal e Reprodução/Redes sociais)

O casal Gilvani Barcelos Alves, de 54 anos e Roselania Martins Lima, de 46, além de uma mãe e o filho dela, identificados como Luciene Ribeiro Freitas, de 49, e Cláudio César Ribeiro Filho, de 25 anos, são as vítimas que morreram no acidente envolvendo dois carros na GO-060, em Israelândia, região oeste de Goiás. Uma jovem, de 21 anos, sobreviveu e continua internada em Goiânia.

O acidente aconteceu na tarde de terça-feira (31), no KM 170, distrito de Piloândia, que fica entre Israelândia e São Luiz de Montes Belos. Segundo os Bombeiros, o veículo Fiat Uno bateu na lateral do Chevrolet Onix.

O carro Fiat Uno bateu na lateral do Chevrolet Onix, segundo o Corpo de Bombeiros (Divulgação/Corpo de Bombeiros)

O carro Fiat Uno bateu na lateral do Chevrolet Onix, segundo o Corpo de Bombeiros (Divulgação/Corpo de Bombeiros)

O casal Gilvani e Roselania estava no Fiat Uno junto com a filha do motorista, de 21 anos. Segundo os militares, foi preciso o uso do desencarcerador para ter acesso aos passageiros. O veículo que seguia em direção a São Luiz Montes Belos, conforme os socorristas.

Já a filha de Gilvani foi socorrida e encaminhada para o Hospital Vital de São Luiz de Montes Belos e depois transferida para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, conforme a corporação.

A família informou ao POPULAR que a jovem sofreu diversas fraturas pelo corpo e realizará cirurgia. A reportagem não conseguiu informações do estado de saúde dela com o Hugol.

No outro carro estavam Cláudio e Luciene que também morreram no local. As duas vítimas foram retiradas pela porta do motorista.

Os bombeiros não souberam informar a causa do acidente. Na pista, houve derramamento de óleo e os militares tiveram que interditá-la até a limpeza.

A Polícia Científica e o Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local e liberaram os corpos para as famílias nesta quarta-feira (1º). A reportagem não conseguiu informações sobre o velório e sepultamento das vítimas. A Polícia Civil investiga a causa do acidente.

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Cidades

Ex-marido matou funcionária dentro de supermercado com dois tiros no pescoço e um no peito, diz perita

A arma de fogo usada no crime pertence a um terceiro, que será investigado

Modificado em 25/04/2025, 11:18

Silvia Barros Marinho de Oliveira (Reprodação/Rede social)

Silvia Barros Marinho de Oliveira (Reprodação/Rede social)

Valdinez Borges de Oliveira, de 61 anos, matou a ex-esposa Silvia Barros Marinho de Oliveira , de 60, com dois tiros no pescoço e um no peito, segundo a perita criminal Percilia de Andrade. O assassinato aconteceu na manhã de quinta-feira (24), dentro do supermercado em que a vítima trabalhava, em Goiânia. O suspeito se matou em seguida. A arma de fogo usada no crime pertence a um terceiro, que será investigado.

A vítima foi alvejada em quatro regiões (do corpo). Uma no peito, duas na cervical e uma no braço esquerdo. Ela morreu no local", informou a perita.

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O supermercado Atacadão informou que está oferecendo toda assistência necessária aos familiares, "e que também está colaborando com as autoridades competentes para a investigação do caso".

Por não ter o nome divulgado, O POPULAR não conseguiu localizar o dono da arma para que se posicionasse.

Brigas

Silvia Barros Marinho de Oliveira e o ex-marido Valdinez Borges de Oliveira (Reprodação/Rede social)

Silvia Barros Marinho de Oliveira e o ex-marido Valdinez Borges de Oliveira (Reprodação/Rede social)

A Polícia Civil informou que Silvia se separou de Valdinez em dezembro do ano passado , após 36 anos de casados, mas ele não aceitou o término e tentou reatar o casamento algumas vezes. De acordo com o delegado Carlos Alfama, não há relatos na polícia sobre ameaças do homem à vítima. A mulher deixou dois filhos.

Conforme as investigações, o relacionamento era conturbado e as brigas entre o ex-casal pioraram depois que Silvia iniciou um curso superior na área de assistência social e buscou um emprego. Os conflitos eram provavelmente motivados por ciúme por parte de Valdinez.

Sobre a vítima

Silvia Barros Marinho de Oliveira (Reprodação/Rede social)

Silvia Barros Marinho de Oliveira (Reprodação/Rede social)

Silvia morava no Setor Perim, perto no local de trabalho. Ela havia se formado como assistente social e amava fazer passeios. Nas redes sociais, a mulher compartilhava viagens, fotos na faculdade e comemorações com a família, frequentemente com um sorriso no rosto.

As últimas postagens nas redes sociais foram publicadas um dia antes de sua morte, durante um passeio no clube. Na noite da quarta-feira (23), ela comemorou o aniversário com o filho mais novo, que também foi registrado nas redes sociais.

Investigação

Polícia Militar e IML no local onde a mulher foi morta pelo ex (Diomício Gomes/O Popular)

Polícia Militar e IML no local onde a mulher foi morta pelo ex (Diomício Gomes/O Popular)

A Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher é quem está à frente do caso. Conforme a delegada Ana Elisa Gomes Martins, algumas testemunhas e familiares da vítima já foram ouvidas, mas por se tratar de umfeminicídio seguido de suicídio , a morte do autor gera a prescrição da pena, ou seja, não é possível punir o crime. Esse fato acarreta, consequentemente, o arquivamento do processo. Agora, a investigação vai continuar com a análise das circunstâncias.

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Colaborou Rodrigo Melo

IcEconomia

Economia

Governo deve ampliar ressarcimento a geradoras de energia em acordo sobre cortes de renováveis

Plano de trabalho sobre o tema prevê reavaliação de regras que causam divergências com o setor

Modificado em 25/04/2025, 11:09

Turbinas eólicas em Uibaí, na Chapada Diamantina

Turbinas eólicas em Uibaí, na Chapada Diamantina (Rafaela Araújo)

O plano de trabalho do governo para tentar minimizar os prejuízos causados pelos cortes de energias renováveis prevê a solução, até o fim do mês, de três dos principais embates entre geradoras e as autoridades do setor elétrico.

O documento, apresentado há duas semanas, é um passo no sentido de um acordo para pôr fim à judicialização no setor elétrico. A expectativa do setor é que o governo chame as empresas para negociações nos próximos dias.

Esses cortes acontecem porque hoje, em determinados períodos do dia, a geração de energia no país é superior à demanda e à capacidade das linhas de transmissão do Nordeste de escoar a energia para o Sudeste, onde está a maior demanda. Nesses casos, o ONS opta por cortar a energia de alguns geradores.

O mercado espera mudanças na legislação que reduzam as perdas. Isso seria feito em troca de concessões, pelas geradoras, em ação bilionária contra a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que pede ressarcimentos por prejuízos passados.

O plano apresenta uma série de medidas com seus prazos para equacionamento. Neste mês, Aneel e ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) devem focar o debate na definição de três pontos de discórdia.

O primeiro é a classificação dos cortes. Segundo a regra atual, as geradoras só são ressarcidas se houver indisponibilidades no sistema de transmissão. Elas reclamam que cortes provocados por atrasos em linhas já leiloadas também deveriam render compensação.

Outro ponto é a revisão é a flexibilização da entrega de dados sobre força dos ventos e insolação de cada projeto, fundamentais para calcular quanto cada usina poderia estar gerando e, consequentemente, quanto deixou de receber ao ser cortada.

O terceiro é o debate sobre uma regra que classifica como incapaz de gerar a usina que entrega volumes de energia mais de 5% inferiores ao volume solicitado pelo operador.

Hoje, o ONS não contabiliza cortes em usinas que não entregam os dados em tempo real nem que geram menos do que o limite de tolerância estabelecido -neste caso, por entender que não estariam aptas a entregar toda a energia demandada se não houvesse o corte.

O diretor de Planejamento do ONS, Alexandre Zucarato, já disse em entrevista à Folha de S.Paulo que o operador não se oporia a mudanças nesses dois últimos pontos.

Esses três fatores são foco de um embate entre o setor e o governo. Como a Folha de S.Paulo mostrou, as geradoras entendem que os cortes chegaram a 5,8 milhões de MWh (megawatts-hora) no primeiro trimestre. Segundo as regras vigentes, o ONS diz entende que cortou 3,9 milhões de MWh.

Segundo estudo da Volt Robotics, a diferença representa R$ 136 milhões em ressarcimentos a favor das geradoras. Esses valores são cobrados na conta de luz, mas a Abeeólica (Associação Brasileira da Energia Eólica) defende que representariam aumento de apenas 0,3%.

"A solução desses três pontos já devem dar um alívio importante para as usinas", diz o diretor geral da Volt Robotics, Donato da Silva Filho. "Os agentes sentem um corte muito maior do que o oficial e a ideia é diminuir essa diferença".

O plano de trabalho inclui outras medidas de longo prazo, como reforços na confiabilidade e estudos sobre expansão do sistema de transmissão, inclusive para minimizar a necessidade de cortes com o crescimento futuro das energias renováveis.

IcPolitica

Política

Que Mercosul...?

Impressiona, mas não surpreende. Até ontem, nenhum deputado ou senador mostrou interesse em presidir a Comissão Mista do Mercosul no Congresso, que debate projetos importantes sobre as negociações do Cone Sul e o fortalecimento do mercado de seus países. Na partilha das Comissões, esta ficou esquecida e, como o bloco, parece não importar para ninguém. Com a China dominando a balança comercial do Brasil, e os Estados Unidos taxando tudo o que vê, o bloco sulista ficou ofuscado e sem força.

Missões oficiais

O presidente da Câmara, Hugo Motta, vai decidir em breve quem será o novo Secretário de Relações Internacionais da Câmara, com mandato de dois anos. A Secretaria, super disputada, cuida da diplomacia com Câmaras similares de outros países, e espalha os convites de missões oficiais dos parlamentares para o exterior.

Já voltamos

Só o presidente Gabriel Boric quis foto com o presidente Lula da Silva, na visita oficial de comitiva do Chile em Brasília. Enquanto Boric era recebido pelo Barba, dois senadores e três deputados chilenos optaram por visitar o Congresso. Boric pode estar nos últimos meses no cargo. A direita, hoje, é favorita na eleição de novembro.

Uber aéreo

A sessão da Comissão de Relações Exteriores da Câmara na quarta (23) foi constrangedora para assessores militares da Aeronáutica. Tiveram de ouvir a oposição chamar a FAB de "Uber para criminosos" -- em alusão ao resgate da condenada ex-primeira dama do Peru em fuga para o Brasil, por ordem do presidente Lula. No mais, nossa solidariedade aos guerreiros da FAB, que são obrigados a voar com certos tipos.

Cão "brabo"

Uma crise em Pirenópolis (GO). Enquanto o governador Ronaldo Caiado (União) posa com cachorrinhos em fotos e lamenta a perda de seu cão -- que o acompanhava até no gabinete -- um PM matou com tiro vira-latas no coreto da cidade turística. A Corporação alega que o cão "de grande porte" (não era) avançou no soldado em abordagem a morador de rua. A cidade vive uma onda de mendigos, inclusive com invasão de casas.

Solar esquentou

Energia solar tem se mostrado um segmento promissor no mercado. O Estado de São Paulo, que lidera o ranking nacional, registrou 148 mil novas conexões de energia fotovoltaica nos últimos 12 meses, seguido por Mato Grosso (60 mil) e Minas Gerais (57 mil). Os dados são da Solfácil, avalizados pela ANEEL.

ESPLANADEIRA

#Splash Bebidas Urbanas inaugura loja em Gravataí (RS) e mira expansão no Sul. #Epilê Cosméticos lança body splashes com foco em bem-estar físico e emocional. #Pormade Portas impulsiona negócios em 30% com vendas consultivas. #Cuponomia lança página de Páscoa com descontos em ovos de chocolate e outros produtos. #Odonto Special inaugura 4ª unidade na capital e segue expansão em SP. #Maíra Cardi e Thiago Nigro lançam livro "O homem que comprou o tempo", em SP.