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Dupla que transportava mais de 20 tartarugas é presa em Nova Crixás; vídeo

Suspeitos foram autuados em flagrante e os animais devolvidos à natureza

Modificado em 20/09/2024, 03:50

Suspeitos mantinham 11 tartarugas que seriam comercializadas

Suspeitos mantinham 11 tartarugas que seriam comercializadas (Divulgação/Polícia Militar)

A Polícia Militar prendeu dois homens que transportavam tartarugas vivas em São José dos Bandeirantes, distrito de Nova Crixás, na região norte de Goiás. A dupla capturava os animais para serem comercializados, fato que configura crime ambiental. Suspeitos foram autuados em flagrante, conduzidos à delegacia e liberados em seguida.

Segundo o tenente Jesismar Santos, os dois homens foram abordados por apresentarem atitude suspeita. Eles foram vistos em uma moto carregando dois sacos que aparentavam estar se mexendo. Neles, os policiais encontraram 11 tartarugas vivas.

Na casa de um dos suspeitos foram encontrados mais 11 animais da mesma espécie. Eles confessaram que as tartarugas seriam comercializadas e que já praticavam o crime há algum tempo. O valor da multa que deverá ser paga pela dupla ainda não foi determinado, contudo, o tenente explicou que nesses casos o valor correspondente é de R$ 5 mil por animal.

O crime de tráfico de animais silvestres está inserido no inciso III do artigo 29 da Lei 9.605/98 - editada para regulamentar as sanções penais e administrativas a serem aplicadas às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente - que proíbe a venda, exportação, aquisição, guarda em cativeiro ou transporte de ovos ou larvas, sem a devida autorização. Além do crime de tráfico, o artigo descreve com ato ilícito as condutas de matar, perseguir, caçar, apanhar ou utilizar espécies silvestres, sem permissão da autoridade competente.

Os animais capturados foram devolvidos à natureza.

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Helicóptero pousa nas Dunas do Jalapão e Naturatins suspeita de crime ambiental

Caso será registrado na Polícia Civil, segundo o Naturatins. Os responsáveis podem pegar até cinco anos de prisão, além de multas que podem chegar a R$ 100 mil

Modificado em 07/03/2025, 17:00

Aeronave é visto pousando ilegalmente nas Dunas do Jalapão, no Tocanitns

Aeronave é visto pousando ilegalmente nas Dunas do Jalapão, no Tocanitns (Naturatins/Divulgação)

Um helicóptero foi flagrado pousando nas Dunas do Jalapão, um dos mais conhecidos pontos turísticos do estado. Segundo o Instituto Natureza do Tocantins, a aeronave não tinha autorização e por isso vai investigar os responsáveis, que podem responder por crime ambiental.

A aeronave pousou nas Dunas na segunda-feira (3), por volta das 16h53. O ponto turístico faz parte da Unidade de Conservação de Proteção Integral, gerenciada pelo Naturatins. O local tem o acesso controlado pelo órgão ambiental para evitar danos ao ecossistema da região.

Segundo o Naturatins, a pena pelos crimes causados às unidades de conservação pode chegar a cinco anos de prisão, além de multas que podem variar de R$ 2 mil a R$ 100 mil. O Daqui ainda tenta contato com os responsáveis pela aeronave.

Segundo a diretora de Biodiversidade e Áreas Protegidas, Perla Ribeiro, o local possui regras rígidas para preservação e a legislação brasileira proíbe pousos e decolagens de aeronaves nas regiões de preservação, sem autorização.

Para receber liberação de pouso em áreas não cadastradas é necessário que o piloto atenda requisitos de segurança da aeronave e seus ocupantes, conforme o Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica.

Veja outras instruções necessárias para fazer o pouso:

  • A Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 100-4 define "área de pouso eventual" como um local demarcado e compatível com as normas da ANAC, podendo ser utilizado esporadicamente em condições de voo visual (VMC);
  • O pouso não é permitido em qualquer lugar e deve seguir as diretrizes das autoridades competentes;
  • O pouso em áreas com grande concentração de pessoas é restrito, pois representa risco à segurança;
  • A ICA 100-4 determina que as operações devem evitar áreas densamente povoadas, salvo em casos de emergência ou operações autorizadas;
  • O regulamento exige a apresentação de plano de voo para a maioria das operações aéreas, com algumas exceções específicas;
  • Voos sem plano de voo podem ser permitidos em áreas designadas ou mediante autorização prévia das autoridades de tráfego aéreo.
  • O Naturatins informou que o caso será registrado na Polícia Civil.

    Segundo o Instituto, a população pode fazer denúncias sobre irregularidades por meio do número 0800 063 11 55 ou pelo Linha Verde Zap (63) 99106-7787, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

    Geral

    Carga de agrotóxicos avaliada em R$ 232 mil é apreendida na TO-070 ao ser transportada de forma irregular

    Caso aconteceu em Dueré, região sul do Tocantins. O motorista acabou autuado por crime ambiental devido ao transporte sem autorização e o armazenamento inadequado dos defensivos agrícolas

    Modificado em 30/01/2025, 19:19

    Galões de agrotóxicos são apreendidos na TO-070, em Dueré

    Galões de agrotóxicos são apreendidos na TO-070, em Dueré (Polícia Militar/Divulgação)

    Vários galões de agrotóxicos e um carro foram apreendidos pela Polícia Militar na rodovia TO-070, em Dueré. Segundo a PM, a carga transportada de forma irregular é avaliada em R$ 232 mil.

    O caso foi resgitrado nesta quarta-feira (29), durante bloqueio na rodovia realizado pelo Batalhão de Polícia Militar Rodoviário e Divisas. Na carroceria do veículo foram encontrados 900 litros de agrotóxicos.

    Conforme a polícia, o motorista de 49 anos não possuía autorização para transportar a carga e os materiais estavam armazenados de forma inadequada, gerando risco de contaminação.

    O condutor do veículo foi levado para delegacia, onde foi autuado em flagrante pelo crime previsto no artigo 56 da Lei 9.605/98, ou seja, lei de crime ambiental. Ela prevê penas para quem transporta, produz, armazena substâncias tóxicas para o meio ambiente. O nome dele não foi divulgado.

    A PM também informou que a Secretaria da Fazenda do Tocantins aplicou autuações fiscais, já que os documentos apresentados pelo motorista tinham divergências em relação à legislação tributária.

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    Cabo de alta tensão se rompe e mata bois em fazenda de Nova Crixás

    Em nota, Equatorial informou que entrará em contato com o proprietário para orientá-lo.

    Modificado em 17/12/2024, 17:43

    Cruzeta que suporta o cabo de alta tensão e os oito bois mortos eletrocutados, em fazenda de Nova Crixás (Breno Rezende/Arquivo pessoal)

    Cruzeta que suporta o cabo de alta tensão e os oito bois mortos eletrocutados, em fazenda de Nova Crixás (Breno Rezende/Arquivo pessoal)

    Oito bois morreram e três ficaram feridos após um cabo de alta tensão se romper em uma fazenda de Nova Crixás, no noroeste goiano. Segundo o proprietário Breno Rezende, de 44 anos, o prejuízo soma mais de R$ 41 mil, além dos dos custos que ele terá com os medicamentos para os animais que se feriram.

    O fazendeiro informou que já havia feito, há cerca de duas semanas, o pedido para a Equatorial arrumar a cruzeta, estrutura de madeira para instalação da rede elétrica, que apodreceu, mas não foi atendido a tempo. A empresa, segundo Breno Rezende, foi ao local cinco dias antes de acontecer o acidente, mas a equipe informou que precisaria de um caminhão para fazer a troca.

    Em nota, a Equatorial lamentou o ocorrido e informou que não achou o pedido do fazendeiro em seus registros e que entrará em contato com o proprietário para dar as orientações necessárias (veja íntegra da nota abaixo).

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    O acidente

    O acidente aconteceu na tarde deste domingo (15). Uma cruzeta que segura os cabos de alta tensão acabou se rompendo e o cabo de energia eletrocutou os animais que estavam no pasto.

    Breno Rezende falou da tristeza em perder os animais:

    Na hora que fui avisado fiquei triste demais, porém, quando tive certeza de que nenhuma vida humana tinha sido atingida fiquei aliviado, pois Deus está no controle de tudo".

    Conforme o fazendeiro, no dia do acidente, havia 62 bois no pasto. No entanto, os vizinhos conduziram o restante da boiada para outro local na tentativa de salvar o restante dos animais. "O vídeo mostra os vizinhos tocando o resto da boiada para não ser atingida", informou Breno Rezende (veja o vídeo abaixo) .

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    Íntegra da nota da Equatorial

    A Equatorial Goiás lamenta que o cliente tenha tido prejuízos e informa que a Gerência de Relacionamento da empresa está entrando em contato com o proprietário para prestar as devidas orientações. A concessionária destaca que não há, no sistema, registro formal de protocolo desta unidade consumidora para pedido de manutenção na rede. A distribuidora lembra que os registros são feitos exclusivamente pelos seus canais de atendimento. Apenas por meio deles que a companhia consegue atuar. A Agência Nacional de Energia Elétrica, pela resolução de número 1000, reforça a necessidade de abertura de protocolo pelo cliente.

    Assim que empresa teve ciência do caso, enviou um técnico ao local. Foi identificada a necessidade de manutenção com a rede elétrica ligada, o que precisa ser feito por uma equipe especializada. A equipe estava programada para o serviço com urgência, mas foi impedida após fortes chuvas atingirem o local. Com a linha energizada, não foi possível executar o trabalho. A tempestade, que vinha sendo alertada pela distribuidora e meteorologistas, ocasionou o rompimento de um cabo.

    A distribuidora lembra que é extremamente importante o registro de ocorrências nos canais de atendimento da companhia.

    * Atendente virtual Clara pelo WhatsApp: 62 3243-2020; * Aplicativo Equatorial Energia, disponível para download no Android e iOS; (novo aplicativo) * Call Center 0800 062 0196; * Agência virtual no site www.equatorialenergia.com.br ; * Via SMS: envie uma mensagem para o n° 27949 com o texto Falta de energia informando o número da Unidade Consumidora (UC).

    Desde que assumiu a concessão em Goiás, a companhia atua na recuperação total da infraestrutura elétrica do estado após anos de abandono e falta de investimentos, o que geraram uma degradação do sistema. A distribuidora executa uma série de obras e investimentos estratégicos, direcionados tanto para reforço da qualidade de fornecimento de energia quanto para a expansão e modernização da rede que já ultrapassam os R$ 2 bilhões.

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    Tartarugas aparecem mortas ou agonizando em lago na região do Araguaia; vídeo

    Ibama informou que coletou amostras para realização de exames laboratoriais, que permitirão determinar a causa das mortes

    undefined / Reprodução

    Tartarugas apareceram mortas ou agonizando no Lago Rico, no Rio Araguaia, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). De acordo com o órgão, onze animais foram encontrados, dos quais sete estavam vivos, porém com a saúde extremamente debilitada e quatro já estavam mortos (assista acima) .

    O órgão informou que soube da situação na última quinta-feira (31) e que equipes estiveram no local para realizar uma investigação mais abrangente. Amostras foram coletadas para a realização de exames laboratoriais, que permitirão determinar a causa das mortes.

    Segundo o Ibama, nenhuma hipótese está descartada. O órgão considera diversas possíveis causas para as mortes, como doenças, intoxicação ambiental ou pesca inadequada.

    O Ibama afirmou ainda que a equipe continuará com as análises necessárias e que posteriormente informará sobre os desdobramentos da investigação.

    Também participaram da ação equipes da Universidade Federal de Goiás (UFG), da Universidade Estadual de Goiás (UEG), do Projeto Araguaia Vivo (TWRA/FAPEG) e PPBio Araguaia (PUC Goiás/CNPq) e do Batalhão de Polícia Militar Ambiental.

    A Polícia Civil informou que será aberta uma investigação preliminar para verificar o caso.

    Tartarugas encontradas no Rio Araguaia (Reprodução PQA Ibama e Reprodução Batalhão Ambiental da Polícia Militar)

    Tartarugas encontradas no Rio Araguaia (Reprodução PQA Ibama e Reprodução Batalhão Ambiental da Polícia Militar)