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Helicóptero pousa nas Dunas do Jalapão e Naturatins suspeita de crime ambiental

Caso será registrado na Polícia Civil, segundo o Naturatins. Os responsáveis podem pegar até cinco anos de prisão, além de multas que podem chegar a R$ 100 mil

Modificado em 07/03/2025, 17:00

Aeronave é visto pousando ilegalmente nas Dunas do Jalapão, no Tocanitns

Aeronave é visto pousando ilegalmente nas Dunas do Jalapão, no Tocanitns (Naturatins/Divulgação)

Um helicóptero foi flagrado pousando nas Dunas do Jalapão, um dos mais conhecidos pontos turísticos do estado. Segundo o Instituto Natureza do Tocantins, a aeronave não tinha autorização e por isso vai investigar os responsáveis, que podem responder por crime ambiental.

A aeronave pousou nas Dunas na segunda-feira (3), por volta das 16h53. O ponto turístico faz parte da Unidade de Conservação de Proteção Integral, gerenciada pelo Naturatins. O local tem o acesso controlado pelo órgão ambiental para evitar danos ao ecossistema da região.

Segundo o Naturatins, a pena pelos crimes causados às unidades de conservação pode chegar a cinco anos de prisão, além de multas que podem variar de R$ 2 mil a R$ 100 mil. O Daqui ainda tenta contato com os responsáveis pela aeronave.

Segundo a diretora de Biodiversidade e Áreas Protegidas, Perla Ribeiro, o local possui regras rígidas para preservação e a legislação brasileira proíbe pousos e decolagens de aeronaves nas regiões de preservação, sem autorização.

Para receber liberação de pouso em áreas não cadastradas é necessário que o piloto atenda requisitos de segurança da aeronave e seus ocupantes, conforme o Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica.

Veja outras instruções necessárias para fazer o pouso:

  • A Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 100-4 define "área de pouso eventual" como um local demarcado e compatível com as normas da ANAC, podendo ser utilizado esporadicamente em condições de voo visual (VMC);
  • O pouso não é permitido em qualquer lugar e deve seguir as diretrizes das autoridades competentes;
  • O pouso em áreas com grande concentração de pessoas é restrito, pois representa risco à segurança;
  • A ICA 100-4 determina que as operações devem evitar áreas densamente povoadas, salvo em casos de emergência ou operações autorizadas;
  • O regulamento exige a apresentação de plano de voo para a maioria das operações aéreas, com algumas exceções específicas;
  • Voos sem plano de voo podem ser permitidos em áreas designadas ou mediante autorização prévia das autoridades de tráfego aéreo.
  • O Naturatins informou que o caso será registrado na Polícia Civil.

    Segundo o Instituto, a população pode fazer denúncias sobre irregularidades por meio do número 0800 063 11 55 ou pelo Linha Verde Zap (63) 99106-7787, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

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    Suspeito de estuprar as filhas em Minas Gerais é preso no Tocantins após passar 15 anos foragido

    Idoso supostamente cometeu os crimes contra duas adolescentes de 13 e 15 anos, em 2010. Prisão aconteceu em Araguaína, no norte do Tocantins

    Modificado em 03/04/2025, 20:19

    Suspeito foragido de Minas Gerais há 15 anos está preso em Araguaína

    Suspeito foragido de Minas Gerais há 15 anos está preso em Araguaína (SSP/Divulgação)

    Um homem de 72 anos foi preso por suspeita de estupro de vulnerável contra duas filhas. O suspeito estava foragido desde 2010 e foi preso nesta quinta-feira (3), em cumprimento de mandado de prisão preventiva. Na época do crime, as vítimas tinham 13 e 15 anos.

    Os crimes foram cometidos em Gurinhatã (MG) e o suspeito foi preso em Araguaína, norte do Tocantins, após compartilhamento de informações entre as Polícias Civis dos dois estados. O nome dele não foi divulgado, por isso o Daqui não teve acesso à sua defesa.

    O mandado de prisão preventiva foi expedido pela Vara Infância e da Juventude e de Precatórias da Comarca de Ituiutaba (MG). A prisão aconteceu no âmbito da Operação Protetor.

    O homem foi levado para a Unidade Penal de Araguaína, onde permanecerá à disposição da Justiça mineira.

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    Mulher que morreu após cirurgia plástica economizou e fez consórcio para procedimento que era o sonho dela, diz marido

    Velório e sepultamento do corpo de Cristina aconteceram em um cemitério de Itaberaí, no noroeste de Goiás, nesta terça-feira (25)

    Modificado em 27/03/2025, 10:49

    Cristina Rocha da Silva tinha 46 anos (Reprodução/Rede social)

    Cristina Rocha da Silva tinha 46 anos (Reprodução/Rede social)

    O marido de Cristina Rocha da Silva, de 46 anos, que morreu após realizar cirurgias plásticas em um hospital de Goiânia, disse que a mulher havia economizado e feito um consórcio para realizar o procedimento. Em entrevista à TV Anhanguera, Diogo Domingos contou a cirurgia era o sonho da esposa.

    Era o sonho dela fazer esse procedimento. Foram alguns anos juntando dinheirinho, fazendo consórcio, trabalhando e fazendo economia", disse.

    O marido de Cristina contou também que tentou socorrer a esposa, e que o médico havia orientado ele a fazer massagem até a ambulância chegar.

    Desesperador ver a esposa naquela situação. O médico orientou a fazer a massagem até a ambulância chegar, a gente tentou, e a ambulância chegou e tentou também. Já não tinha o que fazer", disse Domingos.

    Entenda o caso

    Segundo a polícia, Cristina Rocha havia realizado a cirurgia no último sábado (22), e na madrugada desta segunda-feira (25) a filha da chefe de serviços gerais a encontrou desacordada em sua casa.

    O procedimento teria sido feito em um hospital localizado no Setor Universitário, em Goiânia. A reportagem entrou em contato por e-mail com o Hospital Goiânia Leste, onde o médico que realizou o procedimento trabalha, nesta quinta-feira (27), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

    Uma amiga e vizinha da vítima, Brenda Alves, contou ao g1 que Cristina recebeu alta hospitalar no domingo (23). Ao chegar em sua casa, reclamou de muitas dores no abdômen e falta de ar.

    O velório e o sepultamento do corpo de Cristina aconteceram em um cemitério de Itaberaí, no noroeste de Goiás, nesta terça-feira (25).

    Investigação

    O delegado responsável pelo caso, Anderson Pimentel, está investigando se a causa da morte foi devido o procedimento cirúrgico realizado pelo médico Dagmar João Maester.

    Eu estou preferindo evitar ainda chegar ao profissional médico, pelo seguinte, eu preciso ter informações para saber se a morte foi causada ou se ela tem uma correlação direta ou indireta com esse procedimento", disse o delegado.

    A reportagem entrou em contato com o advogado do médico, Wendell do Carmo Sant' Ana, que disse em nota que por enquanto não se manifestará para falar sobre o caso.

    Teve perícia na qual retrata a inexistência de culpa e nexo de causalidade entre a conduta médica e o óbito. No mais os processos estão em segredo de Justiça, por consequência não podemos prestar maiores informações", disse.

    Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou que "todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas pelo Cremego ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico."

    Processos envolvendo Dagmar João

    A reportagem entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) nesta terça-feira (25) a fim de obter informações em relação à tramitação dos processos envolvendo o médico em Goiás.

    A assessoria de imprensa do TJ respondeu à reportagem que os processos estão correndo normalmente e que dois deles se encontram em segredo de justiça.

    Já sobre a processo 5213761-73.2025.8.09.0051, ele teve início em 20/03/2025 no sistema Projudi", esclareceu o órgão.

    Conforme o tribunal, na última quinta-feira (20), o processo foi distribuído para a juíza Lívia Vaz da Silva, da 6ª UPJ Varas Cíveis de Goiânia.

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    Operação resgata mais de 70 pássaros mantidos em cativeiro e aplica R$ 28 mil em multas

    Operação Pássaro Livre foi realizada pelo Naturatins nas cidades de Arapoema, Axixá do Tocantins, Sampaio e Praia Norte. Algumas aves foram soltas e outras terão que passar por reabilitação

    Modificado em 25/03/2025, 18:48

    Durante a operação, foram apreendidos 72 pássaros nativos, além de 90 gaiolas e 19 alçapões

    Durante a operação, foram apreendidos 72 pássaros nativos, além de 90 gaiolas e 19 alçapões (Divulgação/Naturatins)

    Mais de 70 pássaros de diversas espécies que estavam sendo mantidos em cativeiro foram resgatados durante operação do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). Nos locais também foram apreendidas gaiolas e alçapões utilizados para a captura ilegal.

    A "Operação Pássaro Livre" foi realizada nas cidades de Arapoema, Axixá do Tocantins, Sampaio e Praia Norte. As ações resultaram na aplicação de multas contra os envolvidos que totalizaram R$ 28 mil, pelos crimes ambientais.

    Ao todo, o órgão conseguiu resgatar 72 pássaros nativos. Logo em seguida, 35 aves foram soltas na área de reserva legal do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO) -- Campus Araguatins.

    De acordo com o Naturatins, os demais foram levados ao Centro de Fauna do Tocantins (Cefau), onde passarão por reabilitação antes de serem reintegrados ao meio ambiente.

    Na região, é cultural manter pássaros em cativeiro, mas é fundamental que a população compreenda que a captura de animais silvestres na natureza é ilegal. Além disso, muitos desses exemplares são traficados, o que agrava ainda mais o problema", disse o gerente de fiscalização do Naturatins, Cândido José dos Santos Neto.

    Como se tornar criador legalizado

    O Naturatins explica que para se tornar um criador legalizado de aves silvestres, o interessado deve realizar um cadastro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Em que o registro pode ser feito no próprio site do órgão.

    Acesse aqui para realizar o registro

    A orientação para a população é não capturar, adquirir ou manter em cativeiro animais sem a autorização do órgão competente.

    Em caso de denúncias de criação ilegal de passeriformes podem ser feitas ao Naturatins, que realizará as fiscalizações e aplicará as penalidades cabíveis, pelo telefone 0800 063 1155 ou Whatsapp (63) 99106-7787. Além do e-mail linhaverde@naturatins.to.gov.br, e no Portal do Cidadão.

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    Funcionário é suspeito de falsificar notas fiscais para desviar mais de R$ 130 mil de empresa

    Investigações começaram quando a empresa percebeu que o funcionário estava cometendo irregularidades, diz Polícia Civil

    Homem é preso suspeito de falsificar notas fiscais em empresa que trabalhava (Divulgação Polícia Civil)

    Homem é preso suspeito de falsificar notas fiscais em empresa que trabalhava (Divulgação Polícia Civil)

    Um homem que trabalhava numa empresa de energia foi preso suspeito de falsificar notas fiscais, nesta sexta-feira (14), em Goiânia. A Polícia Civil (PC) informou que o suspeito gerou um prejuízo superior a R$ 130 mil.

    O nome do suspeito não foi divulgado, por isso a reportagem não conseguiu localizar sua defesa. O nome da empresa também não foi informado. A polícia informou ainda que as investigações continuam.

    Segundo a PC, as investigações começaram quando a própria empresa percebeu que desde o ano passado, o funcionário estava cometendo irregularidades

    As investigações iniciaram após informações da empresa, que detectou irregularidades cometidas por um prestador de serviços, em conluio com outros dois suspeitos, teria gerado notas fiscais fraudulentas para desviar recursos financeiros", contou o delegado Thiago César Oliveira.

    Polícia Civil cumpre mandatos de busca e apreensão (Divulgação/ Polícia Civil)

    Polícia Civil cumpre mandatos de busca e apreensão (Divulgação/ Polícia Civil)

    O investigador disse ainda que o suspeito realizava a emissão de notas fiscais em nome de empresas vinculadas ao seu círculo pessoal, como familiares e amigos, e assim conseguia movimentar os valores desviados.

    Durante as investigações a polícia constatou que o funcionário se aproveitava de uma falha nos sistemas da empresa, duplicando as notas fiscais que já tinham sido aprovadas e em seguida, alterava os valores dos prestadores de serviço.

    As diligências policiais confirmaram vínculos diretos entre os investigados, incluindo parentesco e relações de amizade entre os proprietários das empresas utilizadas exclusivamente para a emissão das notas fraudulentas. Tais empresas não possuem quadro societário ativo, indicando claramente a finalidade criminosa de sua constituição", disse o Thiago César.

    Os agentes cumpriram três mandados de prisão temporária, três de busca e apreensão e bloqueio de bens e valores em Goiânia, Aparecida e Anápolis, ambos na região central do estado.

    Mandados de busca, apreensão e de prisão foram cumpridos em Goiânia, Aparecida e Anápolis (Divulgação/ Polícia Civil)

    Mandados de busca, apreensão e de prisão foram cumpridos em Goiânia, Aparecida e Anápolis (Divulgação/ Polícia Civil)