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Pitbull de rua é esfaqueado 5 vezes ao salvar mulher de ladrão

Cão foi resgatado por policiais e recebeu o nome de Herói

Modificado em 29/09/2024, 00:06

Pitbull de rua é esfaqueado 5 vezes ao salvar mulher de ladrão

(Reprodução)

Um pitbull que morava na rua salvou uma mulher que ia ser assaltada na Georgia, nos Estados Unidos, semana passada. Ao ver a discussão entre o homem e a mulher, o cão entrou no meio da briga e acabou levando cinco facadas. Dois policiais o resgataram e o levaram a um veterinário, em estado grave.

O cão foi nomeado de "Hero" (Herói em Inglês), passou por uma cirurgia e se recupera bem. A polícia fez uma vaquinha para pagar o tratamento do animal e 1.700 dólares, cerca de R$ 5.400, já foram angariados.

Hero agora espera sua total recuperação para ser adotado.

Geral

Ucrânia aceita cessar-fogo; EUA dizem que bola está com Putin

É a primeira vez, em pouco mais de três anos de conflito, que um dos lados aceita uma trégua para discutir a paz

Modificado em 11/03/2025, 17:33

Imagem ilustrativa da bandeira da Ucrânia

Imagem ilustrativa da bandeira da Ucrânia (Reprodução/Pixabay)

Após nove horas de reunião na Arábia Saudita nesta terça (11), negociadores da Ucrânia e dos Estados Unidos divulgaram um comunicado segundo o qual Kiev se compromete a aceitar um cessar-fogo na guerra com a Rússia em troca do início de negociações de paz.

É a primeira vez, em pouco mais de três anos de conflito, que um dos lados aceita uma trégua para discutir a paz. Negociações entre Moscou e Kiev ocorreram antes, mas foram abortadas logo no começo do conflito, e houve uma frágil pausa em combates no Natal ortodoxo de 2023.

Falando a repórteres, o pai da oferta, Donald Trump, disse estar otimista. "Acho que teremos um cessar-fogo nos próximos dias", afirmou, dizendo que deverá ligar para o presidente russo, Vladimir Putin. "São precisos dois para dançar um tango", resumiu.

Pouco antes, seu secretário de Estado, Marco Rubio, havia adotado a mesma linha "A bola está com a Rússia. O melhor gesto de boa vontade que os russos podem ter é aceitar o acordo", afirmou ele, que liderou a delegação americana.

"A Ucrânia expressa prontidão em aceitar a proposta americana para decretar um cessar-fogo provisório de 30 dias, que pode ser estendido por acordo mútuo entre as partes, e que está à disposição para aceitação e implementação pela Rússia", diz o comunicado conjunto do encontro.

Segundo o texto, "os EUA irão comunicar a Rússia, e a reciprocidade russa é a chave para chegar à paz". Em um vitória para Kiev após semanas sendo bombardeada politicamente por Trump, "os EUA irão levantar imediatamente a pausa no compartilhamento de inteligência e retomar a assistência de segurança à Ucrânia".

"A Ucrânia aceita essa proposta, nós a consideramos positiva e estamos prontos para dar esse passo. A Ucrânia está pronta para a paz", disse o presidente Volodimir Zelenski em um comunicado à parte. Até a semana passada, ele era chamado por Trump e por Rubio de alguém que não queria encerrar o conflito.

Zelenski estava em Jeddah, onde encontrou-se com o príncipe herdeiro do reino, Mohammed bin Salman, mas sua delegação foi encabeçada pelo chefe de gabinete, Andrii Iermak. Ao fim do encontro, o poderoso auxiliar publicou que as conversas "haviam sido muito produtivas".

Os reais termos de acordo ainda não são conhecidos. Antes do encontro, Rubio havia deixado claro que Kiev não poderia contar com suas fronteiras anteriores a 2014, quando Vladimir Putin anexou a Crimeia. Hoje, o russo domina 20% do país.

Questionado por repórteres acerca do tema das garantias de segurança de longo prazo para manter a paz, o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Mike Waltz, disse que o tema foi discutido, sem dar detalhes. Trump quer empurrar isso para a Europa, aliás ausente em Jeddah, mas na prática ninguém sabe o que fazer: uma força de paz ocidental é rejeitada hoje pelo Kremlin.

Também nada se sabe ainda sobre o acordo de exploração de minerais estratégicos ucranianos, que havia sido negociado e depois suspenso quando Zelenski e Trump bateram boca na Casa Branca, na sexta retrasada (28). A expectativa é de que o acerto seja retomado: após o anúncio na Arábia Saudita, o americano disse que irá convidar o ucraniano a voltar a Washington.

MOSCOU VAI SER INFORMADA DE TERMOS

A única manifestação em Moscou foi da chancelaria, que disse de forma lacônica "que não descartamos contatos com os americanos nos próximos dias", um tom abaixo do "seremos informados pelos EUA" de mais cedo.

Antes também, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, havia alertado a políticos do país empolgados com o alinhamento da Casa Branca à Rússia no conflito que "não colocassem óculos com lentes róseas". "É sempre bom esperar pelo pior", disse.

Se foi presciente acerca do encontro em Jeddah, duas semanas após uma delegação de Moscou se encontrar com o mesmo Rubio e outros negociadores em Riad, a capital saudita, ainda não se sabe, mas o tom geral nesta terça parecia na superfície favorável a Zelenski.

O próprio Rubio buscou tirar a impressão de vaivém do chefe, que vem sendo criticado mesmo nos EUA por sua proximidade com a visão de Putin do conflito. "Isso é coisa séria. Não é 'Meninas Malvadas', não é algum episódio de alguma série de TV. isso é bem sério", afirmou, citando uma comédia adolescente de costumes.

Particularmente ruim para Moscou é a volta da assistência, embora seus termos também não tenham sido divulgados, logo depois de Kiev tentar mostrar força com o maior ataque de Kiev na guerra.

KIEV FEZ MAIOR ATAQUE HORAS ANTES DA REUNIÃO

Ele ocorreu poucas horas antes do encontro, com o envio de 343 drones contra diversas regiões russas. O foco em Moscou deixou três mortos perto da capital, a segunda ocorrência do tipo até aqui.

O duro ataque visava passar uma mensagem de força em um momento de pressão militar e política extrema sobre a Ucrânia, com Kiev talvez acreditando que Trump só entenda a linguagem da força.

O momento é péssimo em campo para a Ucrânia, não só pelas perdas territoriais no leste para os russos, mas pelo avanço de Moscou na retomada da região de Kursk, invadida por Zelenski para servir de ficha de barganha em negociações. Nesta terça, a Rússia anunciou ter reconquistado 100 km2, deixando Kiev com menos de um quarto do que havia dominado em agosto passado.

Quando foi à Casa Branca, na sexta retrasada, Zelenski falou grosso sobre o alinhamento de Trump com Putin acerca dos motivos da guerra e, em troca, recebeu uma descompostura pública inédita para um presidente.

A crise já vinha cozinhando desde o dia 12 de fevereiro, quando o americano ligou para o russo e começou um processo de negociação bilateral sem Kiev ou a Europa. Houve vaivéns e Rubio chegou com palavras relativamente suaves à Arábia Saudita, que havia sido palco do primeiro encontro com os russos, há duas semanas.

Mas ele repetiu o que Trump vinha dizendo, por sua vez repetindo Putin: era preciso saber se Zelenski quer a paz. O ucraniano mostra que está disposto a lutar, mesmo que só com o apoio dos europeus, para não receber um prato feito pelos russos e americanos.

Geral

Filho de ex-prefeito é assassinado a tiros em fazenda e atiradores fogem levando carros

Reféns conseguiram fugir após assaltantes pararem em estrada e incendiarem um dos carros. Crime aconteceu em Lagoa da Confusão, no sudoeste do Tocantins

Modificado em 21/02/2025, 12:20

Leonel Almeida foi assassinado durante invasão a fazenda em Lagoa da Confusão

Leonel Almeida foi assassinado durante invasão a fazenda em Lagoa da Confusão (Reprodução/Redes Sociais)

O filho do ex-prefeito de Lagoa da Confusão foi assassinado a tiros durante o assalto a uma fazenda na zona rural da cidade, região sudoeste do Tocantins. De acordo a Polícia Civil, o boletim de ocorrência relata que Leonel Almeida teria sido baleado após xingar os assaltantes. Após o crime, os suspeitos fugiram levando dois carros e dois reféns.

A vítima era filho de Mauro Ivan, ex-prefeito de Lagoa da Confusão, e da ex-vereadora professora Norah Carmem.

De acordo com o boletim de ocorrência, um grupo de homens encapuzados invadiu a fazenda onde Leonel estava acompanhado de outras pessoas na noite de quinta-feira (20). Um dos suspeitos teria atirado na vítima em retaliação aos xingamentos e, em seguida, o grupo fugiu com os reféns.

Durante a fuga, um dos veículos apresentou problemas e foi abandonado, enquanto o outro foi incendiado. As vítimas que haviam sido feitas reféns fugiram enquanto os suspeitos incendiavam a caminhonete. Após o incêndio os suspeitos fugiram do local.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), equipes policiais estão em diligências para identificar os autores e apontar as circunstâncias do crime. O caso será investigado pela 58º Delegacia de Polícia de Lagoa da Confusão.

A Câmara Municipal e a Prefeitura de Lagoa da Confusão lamentaram a morte e prestaram solidariedade à família e amigos. Informações sobre o velório não foram divulgadas.

O corpo de Leonel foi levado para o Núcleo de Medicina Legal de Paraíso, onde aguarda os familiares para dar prosseguimento aos exames necroscópicos e posterior liberação.

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Assaltantes invadem residência e roubam dinheiro e joias no interior do Tocantins

Vítima ficou amarrada dentro de casa e os criminosos fugiram por volta das 10 horas. O imóvel pertence à irmã do vice-governador do Tocantins, Laurez Moreira (PDT)

Modificado em 16/02/2025, 12:24

Assaltantes invadem residência e roubam dinheiro e joias no interior do Tocantins

Um assalto a uma residência no centro de Gurupi mobilizou a Polícia Militar (PM) na manhã deste sábado (15). O imóvel que pertence à irmã do vice-governador do Tocantins, Laurez Moreira (PDT), foi invadido por criminosos armados que surpreenderam um idoso de 67 após ele abrir a porta da cozinha.

Segundo Laurez Moreira informou à TV Anhanguera , os assaltantes exigiram que o seu cunhado destravasse o cofre da casa, de onde levaram objetos de alto valor.

Ainda de acordo com o vice-governador, os criminosos faziam chamadas de vídeo com uma pessoa de Rondônia que orientava os assaltantes a insistir violentamente com a vítima para fazer com que ela entregasse joias e dinheiro.

Além disso, os criminosos forçaram a vítima a desbloquear o celular e a obrigaram a fazer um pix de R$ 5 mil. O idoso ficou amarrado dentro de casa e os assaltantes fugiram com uma caminhonete por volta das 10 horas.

A PM divulgou que os suspeitos abandonaram o veículo cerca de 200 metros da casa, entre as Avenidas Pará e Mato Grosso, e que imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que os criminosos saem do carro e seguem em uma motocicleta que já estava posicionada nas proximidades.

A Secretaria da Segurança Pública informou que a Polícia Civil periciou o carro abandonado pelos suspeitos e que o Departamento Estadual de Investigações Criminais investiga o caso como roubo e extorsão.

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Trump assina decreto preparando demissões em massa do governo dos EUA

Elon Musk e sua equipe avaliarão a folha de pagamento e decidirão que cortes serão feitos

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos (Reprodução/Instagram)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto nesta terça-feira (11) ordenando que as agências do governo federal americano preparem um plano de demissões em massa a ser liderado pelo bilionário Elon Musk, à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês).

O texto diz que todos os órgãos federais devem se colocar à disposição de Musk e sua equipe, que avaliarão a folha de pagamento e decidirão que cortes serão feitos. Além das demissões, o decreto prevê novas contratações para cargos-chave -parte da iniciativa de Trump, discutida ainda na campanha eleitoral, de garantir que apenas pessoas leais a ele ocupem as posições mais importantes da burocracia americana.

O decreto, entretanto, estabelece que, para cada quatro servidores federais demitidos, as agências poderão contratar somente um novo trabalhador. A regra não vale para órgãos que lidem com segurança pública ou imigração, e as Forças Armadas não estão inclusas no plano de demissões.

O texto assinado por Trump diz ainda que todas as novas contratações devem ser feitas "em consulta com o chefe da equipe do Doge", Elon Musk, que decidirá ainda quais vagas devem ser permanentemente fechadas.

O Doge, que não é um departamento propriamente dito, foi criado por Trump para que Musk pudesse diminuir o tamanho do aparato estatal americano. Na prática, o bilionário vem usando seu poder para pressionar servidores federais a se demitir e fechar agências e programas que ele julga "de esquerda" ou desperdício de dinheiro -como a Usaid, de ajuda externa, hoje num limbo jurídico.

Em entrevista coletiva no Salão Oval da Casa Branca ao lado de Trump, Musk disse que os EUA irão à falência sem os cortes de gastos no governo federal propostos por ele. Foi a primeira vez que o bilionário conversou diretamente com a imprensa desde que se mudou para Washington para assumir o Doge.

O empresário disse que suas ações à frente da iniciativa buscam eliminar corrupção e fraude na burocracia, sem citar exemplos ou apresentar provas desses crimes. Segundo ele, seu objetivo principal é "restaurar a democracia". "Se a burocracia é quem manda, qual o sentido de falarmos em democracia?", perguntou.

Questionado por jornalistas, Musk descartou a ideia de que ele opera em uma zona jurídica cinzenta sem fiscalização, uma vez que não ocupa um cargo formal em uma agência estabelecida do governo americano. Segundo uma porta-voz da Casa Branca, o bilionário é um "trabalhador especial do governo".

Essa zona cinzenta é a lenha na fogueira dos processos judiciais em curso contra Musk e suas ações de cortes de gastos nos tribunais americanos. No sábado (8), um juiz proibiu que o bilionário e sua equipe do Doge tenham acesso ao sistema de pagamentos do Tesouro -uma decisão que Musk, Trump e o vice-presidente, J. D. Vance, criticaram fortemente nos últimos dias.

"A burocracia, que não é eleita, é o quatro Poder, e tem na verdade mais poder do que qualquer representante eleito", disse Musk nesta terça na Casa Branca -ele próprio uma das pessoas não eleitas mais poderosas do governo americano. "Ela não corresponde à vontade do povo."