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Esgotamento de gestão motiva concessão do Serra Dourada

Governo de Goiás lança disputa no valor de mais de R$ 1 bi por concessão de 35 anos

Modificado em 04/11/2024, 08:59

Serra Dourada recebeu 14 jogos desde a reabertura em 2022

Serra Dourada recebeu 14 jogos desde a reabertura em 2022
 (Wesley Costa)

O esgotamento do modelo da atual gestão pública, com receitas insuficientes para cobrir despesas operacionais nos últimos anos, é a justificativa que o governo de Goiás apresentou para lançar uma disputa de concessão pelo estádio Serra Dourada e seu complexo esportivo por 35 anos no valor de mais de R$ 1 bilhão. O edital foi divulgado nesta sexta-feira (4) no Diário Oficial do Estado (DOE).

O Distrito de Esporte e Entretenimento do Complexo do Estádio Serra Dourada é composto pelo principal palco do futebol goiano e mais o ginásio Goiânia Arena e o Parque da Criança. A empresa vencedora ficará responsável por realizar reforma nos locais, gestão, operação, exploração e manutenção pelo período de 35 anos.

Segundo o Estado, por causa dos números apresentados nos últimos anos, se tornou indispensável buscar uma parceria com a iniciativa privada para manter o complexo em pleno funcionamento.

Nos últimos dois anos, as contas envolvendo Serra Dourada e Goiânia Arena terminaram no vermelho. Foram déficits de R$ 2.758.880,88 em 2022 e de R$ 2.373.585,84 no ano passado. As receitas, oriundas do aluguel de estádio e ginásio para jogos, shows e eventos, são insuficientes para cobrir despesas operacionais, como manutenção e conservação.

Com escassez de recursos para investimentos e a necessidade de exploração de receitas, o Estado optou por lançar a disputa da concessão do complexo esportivo pelas próximas décadas. A ideia é receber repasses, já que a estimativa é de que o local gere receitas de pelo menos R$ 62,2 milhões por ano, mas destinar manutenção, exploração e operação para a iniciativa privada.

Em um estudo técnico, o Estado diz que "as dinâmicas de governo, a falta de especialização no negócio e os instrumentos administrativos burocráticos" levaram ao esgotamento no atual modelo, que tornou o complexo "deficitário, desatualizado e com potencial subutilizado".

A definição para a empresa vencedora está prevista para ser feita por meio de um leilão na sede da Bolsa de Valores (B3), em São Paulo, no dia 4 de dezembro, a partir das 14 horas. Lances da outorga fixa (repasse de recurso para o governo), a partir de R$ 10 milhões, serão dados por interessados. Vencerá quem apresentar o maior lance.

O valor do contrato é estimado em R$ 1.049.540.594,00. Para chegar a esse número, o Estado disse ter feito estudos técnicos e financeiros, por exemplo, e chegou à previsão de investimento que terá de ser destinado para o projeto.

Esse montante engloba valores que serão destinados para reforma, despesas, manutenção, outorgas (além da fixa há repasses ao Estado em parcelas ao longo dos anos da concessão), entre outros. O valor mínimo e obrigatório é de R$ 215,11 milhões - inicialmente o governo divulgou que seria de R$ 250 milhões, mas o valor foi readequado e reduzido.

A estimativa do governo é que o Serra Dourada volte a receber jogos de futebol com mais frequência após a conclusão da reforma, que deve ter início em 2025, quando serão celebrados os 50 anos do estádio. A previsão do Estado é que 20 partidas sejam disputadas, por ano, no local.

Entre 2019 e 2022, o estádio Serra Dourada ficou fechado para jogos por causa de diversos problemas estruturais, além do período da pandemia da Covid-19.

Após vistorias coordenadas pelo Ministério Público de Goiás, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), que gerencia o estádio, assinou um acordo com o MP-GO, no dia 1º de abril de 2022, e o estádio foi liberado para voltar a receber partidas.

Desde então, foram apenas 14 jogos disputados no Serra Dourada. Vila Nova (7), Atlético-GO (uma vez), Goiânia (uma vez) e Anapolina (uma vez) escolheram por conta própria o estádio para atuar.

O próprio Dragão, em outras três ocasiões, e o Goiás, apenas uma vez, mandaram jogos no local por causa da impossibilidade de uso de seus estádios particulares, Accioly e Serrinha, respectivamente, devido às capacidades abaixo das exigidas pela Conmebol em competições sul-americanas.

Na projeção preliminar de receita anual, o Estado estima que o complexo pode gerar R$ 62,2 milhões por ano.

Além dos 20 jogos de estimativa, há previsão de locação de camarotes para eventos, aluguel do ginásio Goiânia Arena, venda de namings rights (R$ 10 milhões, por ano, do estádio e R$ 2 milhões, por ano, do ginásio), locação de campos de futebol, de quadras poliesportivas e para outros empreendimentos em um prédio que pode ser construído no Serra Dourada.

Construção de novos espaços poliesportivos, como outros campos de futebol e quadras poliesportivas, estão entre as obrigações que a empresa vencedora do leilão terá de cumprir.

O gramado do Serra Dourada terá de ser rebaixado. A empresa terá de criar camarotes, espaços VIP e áreas de convivência que terão de ser integrados no estádio, além da modernização das instalações elétricas, hidrossanitárias e de telecomunicações do complexo.

A disputa da concessão é o passo seguinte que o Estado dá após a mudança da lei 13.345/1998, que alterou a abrangência para a concessão do estádio Serra Dourada.

Antes, apenas o estádio estava liberado para ser concedido à iniciativa privada. Agora, os outros dois espaços, o ginásio Goiânia Arena e o Parque da Criança, entraram no pacote.

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CBF altera horário da final da Copa Verde após solicitação do Goiás

Partida vai ser disputada a partir das 21 horas, no estádio Serra Dourada, na próxima quarta-feira (23)

Serra Dourada será o palco da decisão da Copa Verde entre Goiás e Paysandu

Serra Dourada será o palco da decisão da Copa Verde entre Goiás e Paysandu (Fábio Lima)

A CBF alterou o horário da decisão da Copa Verde entre Goiás e Paysandu. Após solicitação do clube esmeraldino, a entidade mudou o horário da partida para 21 horas - o horário anterior era 19h30.

O pedido teve relação direta com a intenção do Goiás de lotar o estádio Serra Dourada. Com horário às 19h30, por ser horário de pico, a torcida esmeraldina poderia ter dificuldades para acessar a região do principal palco do futebol goiano. Com novo horário, a expectativa é que o estádio fique lotado desde o início do apito inicial.

O clube goiano já definiu os valores dos ingressos para a decisão: 60 reais (cadeiras) e 20 reais (arquibancadas). A comercialização será a partir de domingo (20).

Goiás e Paysandu empataram sem gols no jogo de ida da final da final. Quem vencer no Serra Dourada, conquistará o título da Copa Verde. Nova igualdade levará a disputa para os pênaltis.

O clube esmeraldino busca o segundo título da Copa Verde. O Goiás é o único time do futebol goiano que conquistou o torneio regional, ao bater o próprio Paysandu, em 2023.

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Contrato da concessão do Serra Dourada será assinado nesta semana

Evento vai ser realizado na quarta-feira (16); empresa Construcap vai administrar o estádio e seu complexo esportivo por 35 anos

Modificado em 14/04/2025, 12:54

A intervenção mais recente no Serra Dourada foi a troca da iluminação do estádio, que custou R$ 13,6 milhões aos cofres públicos

A intervenção mais recente no Serra Dourada foi a troca da iluminação do estádio, que custou R$ 13,6 milhões aos cofres públicos (Hegon Corrêa)

O contrato da concessão do estádio Serra Dourada e seu complexo esportivo, que ainda engloba o ginásio Goiânia Arena e o Parque das Crianças, será assinado na próxima quarta-feira (16). O evento, que ainda terá horário confirmado, será realizado no Palácio das Esmeraldas, sede do governo.

A empresa Construcap, uma das administradoras do estádio Mineirão, vai assumir a gestão do Serra Dourada por 35 anos. A construtora terá a responsabilidade de transformar o principal palco do futebol goiano em uma arena multiuso.

O leilão para a concessão ocorreu há pouco mais de dois meses, no dia 4 de fevereiro. A Construcap foi a única participante e fez oferta de R$ 10 milhões, o mínimo exigido pelo Estado. Sem concorrentes, venceu o processo.

Desde então, foram dois meses de ajustes burocráticos junto ao Estado até a assinatura do contrato, que vai ocorrer nesta semana.

A partir da assinatura do contrato haverá um período de transição, da Secretaria de Esporte e Lazer do Estado de Goiás à Construcap. O período deve ser de até seis meses. A tendência é que após essa transição as obras comecem. Isso ainda será confirmado pela próxima administradora do Serra Dourada.

A Construcap terá de investir, no mínimo, R$ 215 milhões em uma reforma profunda no Serra Dourada e seu complexo. Ao longo dos 35 anos, o valor pode chegar a R$ 1 bilhão.

O objetivo do Estado é que o local se torne um ambiente multiuso, com atividades voltadas à população com a criação de espaços como restaurante, academia e escritórios para serem alugados, por exemplo, com intuito de gerar receitas e movimentação de pessoas.

No Serra Dourada o gramado deve ser rebaixado, a antiga geral derrubada para ampliação das arquibancadas com objetivo de aumento de público. A nova capacidade ainda será oficializada, mas o governo estima que será entre 47 a 60 mil lugares.

Além do Serra Dourada, o ginásio Goiânia Arena e o Parque das Crianças vão receber reformas. Não há previsão para o início das obras, mas o desejo do Estado é que pelo menos a reforma no estádio Serra Dourada seja entregue até 2028.

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Serra Dourada, estádio que mudou a história do futebol goiano, completa 50 anos

Quem estava em campo ou à beira dele no 1º jogo do Serra relata impacto do estádio no esporte goiano e o sentimento de ser parte da história

Modificado em 08/03/2025, 16:32

Estádio Serra Dourada

Estádio Serra Dourada (Hegon Corrêa)

A inauguração do estádio Serra Dourada, 50 anos atrás, foi o pontapé para o crescimento do futebol goiano e de clubes de Goiânia, principalmente. O dia 9 de março de 1975, assim como em 2025, um domingo, registrou o primeiro jogo do principal palco do esporte no Estado. A vitória, de virada, por 2 a 1 da seleção goiana sobre Portugal, em amistoso, foi o começo de um novo capítulo para o esporte no Estado. É o que diz quem esteve em campo há cinco décadas.

O futebol goiano já escrevia sua história e os principais clubes do Estado davam passos no cenário nacional. O esporte crescia a cada ano, assim como a população goianiense. Assistir jogos no estádio Olímpico, no centro da cidade, era um dos momentos mais aguardados pelos torcedores.

Com o passar do tempo, a evolução dos times e os adversários de peso cada vez mais frequentes, como o Santos de Pelé, a Academia de Futebol do Palmeiras, o Flamengo de Zico e outros, o Olímpico ficou pequeno para o futebol goiano.

Entre os jogadores que entraram em campo pela seleção goiana na inauguração do Serra Dourada, como titulares ou substitutos, Macalé, Alexandre Neto, Matinha, Paghetti, Lincoln, Raimundinho, Tuíra e Lucinho eram atletas do Goiás. Nilson e Lula defendiam o Goiânia. Lúcio Frasson e Fernandinho eram jogadores do Vila Nova, e Piorra era do Atlético-GO. O técnico era Paulo Gonçalves, que estava no Goiás à época.

Seleção goiana que enfrentou Portugal na inauguração do Serra Dourada em 9 de março de 1975 (O Popular)

Seleção goiana que enfrentou Portugal na inauguração do Serra Dourada em 9 de março de 1975 (O Popular)

"A minha geração de jogadores do Goiás, Atlético-GO, Goiânia e Vila Nova tem plena consciência de que nós fomos a motivação para a construção do Serra Dourada, por causa do crescimento dos clubes. Nos jogos grandes contra Corinthians, Palmeiras, Santos, Flamengo, ficava o dobro de pessoas do lado de fora do Olímpico", comentou o ex-zagueiro Macalé, hoje com 79 anos e titular na seleção goiana.

Da esquerda para a direita, Paulo Gonçalves, como técnico, e Matinha e Macalé, como atletas, estavam no 1º jogo (Diomício Gomes)

Da esquerda para a direita, Paulo Gonçalves, como técnico, e Matinha e Macalé, como atletas, estavam no 1º jogo (Diomício Gomes)

A obra do Serra Dourada foi rápida. Em menos de dois anos, desde o início da construção, o principal palco do futebol goiano ficou pronto e foi entregue para inauguração, há 50 anos.

O engenheiro Lamartine Reginaldo foi o responsável por coordenar a obra idealizada pelo governador Leonino Caiado, primo do atual governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

"Lembro de um jantar com o governador Leonino, não me recordo o ano, acho que foi no começo de 1973. Ele prometeu que ia construir um estádio que mudaria a história do futebol goiano. Dizia que o futebol goiano precisava de um campo que fosse visto pelo Brasil inteiro", contou o ex-volante Matinha, que está com 74 anos e também foi titular da seleção estadual naquele domingo de inauguração.

O período de obras aumentou a ansiedade na população. "Os jogos eram no Olímpico, mas, depois de 1973, todo mundo sabia das obras do Serra Dourada. Então, a expectativa crescia. No dia da inauguração, tudo deu certo. O ambiente era muito bom, clima de festa. Foi um momento único viver tudo que envolveu aquele jogo", disse o ex-técnico Paulo Gonçalves, aos 88 anos. Ele foi responsável por convocar e comandar a seleção goiana contra Portugal.

Os relatos são de que a convocação da seleção goiana ocorreu cerca de 20 a 30 dias antes da partida pelo técnico Paulo Gonçalves, que comandava o Goiás à época. A equipe fez alguns treinos antes do jogo inaugural, marcado para o dia 9 de março de 1975, às 16 horas.

"Quando pisei na grama, tive um momento de euforia. Isso me deixou descompensado, meu coração disparou. Estava ofegante, lembro como se fosse ontem. Precisava respirar um pouco e fiquei 'tranquilo' quando o governador Leonino começou a discursar. Pensei, agora fico calmo. Mas ele foi muito breve, falou algo de 'apesar da oposição de alguns, entrego o Serra Dourada para alegria do povo goiano', e pronto. Quase me matou", contou Macalé, aos risos, sobre momentos antes do jogo.

Segundo quem esteve em campo, foi um bom jogo. "Foi pegado, era seleção contra seleção. É outra coisa. Os jogadores queriam mostrar serviço, mostrar dedicação. Ninguém queria perder no primeiro jogo do Serra Dourada", salientou o ex-meia Tuíra, que fez o gol da vitória da seleção goiana.

Logo aos 4 minutos de partida, Portugal abriu o placar com o meia Octávio, autor, portanto, do primeiro gol da história do estádio. Ainda na etapa inicial, aos 26 minutos, o atacante Lincoln, o Leão da Serra, do Goiás, deixou tudo igual. A virada foi sacramentada já no final do amistoso, aos 37 minutos do segundo tempo, por Tuíra.

"Foi uma jogada normal. A bola saiu do escanteio, cruzamento, o beque tirou da área de cabeça. Só que eu era atacante que batia de longe, tinha visão de jogo. Eles deram azar que a bola estava no meu rumo. Peguei de bate pronto. A bola saiu da área e já bati, foi um canudo que morreu no cantinho. O goleiro nem pulou, a área estava cheia. Ele nem viu a trajetória da bola", descreveu o ex-meia Tuíra, que hoje tem 77 anos - na partida, ele, que era jogador do Goiás, começou no banco e entrou no lugar do ex-atacante Raimundinho.

Todos os jogadores ouvidos sobre o jogo inaugural, sem exceção, disseram ao POPULAR que a inauguração do Serra Dourada foi um marco profissional e pessoal. "Quando eu era jovem, meu sonho era jogar no Maracanã. Quando entrei no Serra Dourada, lotado, pela primeira vez, lembrei desse sonho e me senti realizado. Eu nunca tinha visto algo parecido e me senti realizado", disse o ex-zagueiro Macalé.

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Empresa do consórcio do Mineirão vence leilão da concessão do Serra Dourada

Grupo Construcap vai ser responsável por transformar o principal palco do futebol goiano em uma arena multiuso

Estádio Serra Dourada será cedido à iniciativa privada pelos próximos 35 anos

Estádio Serra Dourada será cedido à iniciativa privada pelos próximos 35 anos (Wildes Barbosa)

O Grupo Construcap, que integra o consórcio que administra o Mineirão, venceu o leilão da concessão do estádio Serra Dourada e vai administrar o principal palco do futebol goiano pelos próximos 35 anos. Sem concorrentes, o evento ocorreu nesta terça-feira (4), na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. O valor do lance único foi de R$ 10 milhões, o mínimo apresentado pelo Governo de Goiás.

Alguns passos vão ocorrer antes da assinatura do contrato. Há um prazo de 15 dias para registros de recursos e análise, depois serão analisados documentos da empresa, uma conta será aberta para o pagamento da outorga fixa (o lance) e outros procedimentos burocráticos.

Segundo o artigo 18.5 do edital, o contrato deve ser assinado em 60 dias contados a partir da publicação do ato de homologação. O prazo pode ser prorrogado. O Estado diz que o documento vai ser assinado em até seis meses, período que vai marcar a transição do estádio à iniciativa privada.

Representantes do governo, como o governador Ronaldo Caiado, o vice-governador Daniel Vilela, o secretário de esportes Rudson Guerra e o secretário-geral do governo Adriano da Rocha Lima marcaram presença no leilão.

"Por várias razões acabou se tornando equipamento que ficou ultrapassado e subutilizado para suas atividades fins. Sob determinação do governador Ronaldo Caiado construímos esse projeto e nutrimos expectativa para que o Serra Dourada volte a ser palco de grandes jogos, eventos esportivos e culturais", comentou o vice-governador Daniel Vilela, que liderou o grupo de trabalho criado para atuar no projeto para a concessão do Serra Dourada.

Representantes do Governo de Goiás no leilão do estádio Serra Dourada, nesta terça-feira (4) (Reprodução / TVB3)

Representantes do Governo de Goiás no leilão do estádio Serra Dourada, nesta terça-feira (4) (Reprodução / TVB3)

O Grupo Construcap vai assumir a gestão do Distrito de Esporte e Entretenimento do Complexo do Estádio Serra Dourada, composto pelo principal palco do futebol goiano, o ginásio Goiânia Arena e o Parque da Criança. Além da gestão, a empresa terá de realizar reforma nos locais, operação, exploração e manutenção pelo período de 35 anos. O objetivo é transformar o Serra Dourada em uma arena multiuso.

Ainda não há previsão para as obras começarem, mas a entrega está prevista para 2028. O valor mínimo do investimento é de R$ 215 milhões, mas o estimado no contrato ao longo do período da concessão pode superar R$ 1 bilhão - esse valor que será destinado para reforma do complexo e administração pelo período da concessão.

A Minas Arena, que foi responsável pela reforma e modernização do estádio Mineirão, em Belo Horizonte, para a Copa do Mundo de 2014, além de ser a atual administradora da praça esportiva, tem o Grupo Construcap como um dos integrantes, ao lado de Egesa e HAP.

Em 2019, o Grupo Construcap também venceu o leilão para a concessão do Parque Ibirapuera e outros cinco parques, em São Paulo, por 35 anos.