IcMagazine

Famosos

Raça Negra comemora 40 anos e traz grandes sucessos em show no Festival Deu Praia

Festival Deu Praia começa nesta quarta-feira (10) e segue até domingo (14) no Goiânia Arena

Modificado em 17/09/2024, 16:36

Luiz Carlos, do Raça Negra: "O repertório será composto pelas canções que marcaram o nosso samba principalmente. Os goianos vão ouvir um pouco de tudo”

Luiz Carlos, do Raça Negra: "O repertório será composto pelas canções que marcaram o nosso samba principalmente. Os goianos vão ouvir um pouco de tudo”
 (Divulgação)

Quarenta anos de história, embalados por versos que falam ao coração. Quando os primeiros acordes de Cheia de Manias ecoaram, o Brasil se apaixonou e o "didididiê" não saiu da boca do povo. O Raça Negra não apenas atravessou gerações, mas também se enraizou na alma do samba e pagode. Na estrada celebrando quatro décadas de sucessos, o grupo está confirmado na nova edição do Festival Deu Praia, que começa nesta quarta-feira (10) e segue até domingo (14), em uma estrutura com areia dentro do Ginásio Goiânia Arena.

Pitty, Xanddy Harmonia, 3030, Maskavo, Mr. Gyn e os sertanejos George Henrique e Rodrigo completam a programação do evento. Já o Raça Negra será o responsável pelo show de encerramento. "O repertório será composto pelas canções que marcaram o nosso samba principalmente. Os goianos vão ouvir um pouco de tudo, desde a década de 1990 até agora. Cheia de Manias , É Tarde Demais , Carol , Cigana ... Não se preocupem que não vai faltar nenhuma", garante o vocalista Luiz Carlos, em entrevista ao jornal.

Quando o Raça surgiu, em 1983, o samba ainda era considerado música de periferia. O grupo paulista ajudou a popularizar o balanço macio e faceiro do pagode, ainda mais por ter investido em canções românticas acompanhadas de um naipe de sopros, o que não era habitual. "Surgimos com uma proposta diferente, mas foi uma batalha. As casas de shows, rádios e os programas de televisão não quiseram por algum tempo tocar a nossa música, aos poucos as coisas foram acontecendo e hoje estamos aí", comemora Luiz.

Ao longo de quatro décadas foram várias conquistas. O Raça Negra foi o artista nacional a receber o maior cachê do País, enquanto a faixa É Tarde Demais , lançada em 1995, entrou no Livro dos Recordes ao se tornar a música mais tocada em um único dia no mundo -- o hit foi executado 600 vezes. Atualmente, o grupo tem 3,2 milhões de ouvintes mensais nas plataformas digitais, 12 milhões de seguidores nas redes sociais e 1,7 bilhão de visualizações no YouTube. Já Cheia de Manias coleciona mais de 180 milhões de reproduções no Spotify.

"Nossa, temos tanta história boa que vivemos nesses 40 anos. Lembro quando conquistamos o maior cachê por um show nacional na década de 1990, foi um orgulho, porque existe ainda preconceito com nossa música. Outra marca importante foi quando cantamos para mais de 1 milhão de pessoas em um feriado no Anhangabaú, em São Paulo. Foi inesquecível. Para você ver como cada marca é importante, lembro da faixa Caroline lá no começo da carreira que foi inspiração para o nome de muitos bebês na época", lembra Luiz.

Ao longo de tantos sucessos, Luiz Carlos não consegue escolher o disco mais significativo da carreira da banda. "O público sempre quer ouvir as músicas que marcaram e marcam a vida delas. São gerações que cresceram com o Raça Negra. Temos muitos trabalhos, por isso é difícil escolher um. Enfim, a gente canta sobre amor e o amor nunca sai de moda", justifica. Em 2023, eles gravaram O Mundo Canta Raça Negra com canções inéditas e regravações, ao lado de Dilsinho, Tierry e das atrações internacionais Anselmo Ralph e Joey Montana.

A música do Raça Negra não tem fronteiras. A banda já fez turnês por toda a América Latina, vários países da Europa, mais de 30 shows nos Estados Unidos e apresentações até mesmo no Japão. Fenômeno também na Coreia do Sul, o grupo foi lembrado no K-Festival, evento coreano em celebração aos 60 anos da imigração sul-coreana no Brasil, realizado em Brasília em outubro de 2023. "Hoje, o acesso ao nosso trabalho é fácil, rápido, dinâmico e o nosso som chega a lugares que, anos atrás, nem poderíamos imaginar", vibra Luiz.

Em 40 anos de história, o que não falta são apresentações do Raça Negra em solo goiano. Em 2023, por exemplo, eles tocaram duas vezes, uma no Aparecida É Show e a segunda no Arena Multiplace. "Nossa, eu já estive tantas vezes em Goiás. Lugar bom demais para ser recebido, povo animado, que gosta de beber, é um público muito empolgado nos shows. Com certeza vai ter muito samba para agradecer esse carinho", ressalta Luiz. A banda, a primeira atração divulgada do Deu Praia, vai se apresentar pela terceira vez no festival.
Programação

Diferentemente das outras edições, o primeiro dia do festival que mistura esporte, shows e areia, será dedicado para as crianças com o Deu Prainha. Os pequenos vão poder ver shows, interagir com personagens como Moana, integrantes da Patrulha Canina, Stitch e Angel, o pirata Jack Sparrow, entre outros. Na quinta-feira (11), o primeiro show é da banda 3030, formada pelos rappers Bruno Chelles, LK e Rod. O nome foi inspirado no final do número de telefone de uma pizzaria da região de onde vieram, em Arraial d'Ajuda, Bahia. A outra atração do dia são os regueiros do Maskavo.
<br />

Na sexta-feira (12), os goianos do Mr. Gyn estão na programação. Formado pelos músicos Anderson Richards (vocal), Rodrigo Baiocchi (baixo), Marcos César (bateria) e Elvis Barzotto (guitarra), o grupo, dono de 11 álbuns, traz hits como Sonhando e Minha Juventude. A roqueira Pitty deve fechar o terceiro dia de festival. A roqueira retorna aos palcos depois de adiar a agenda ao passar por uma cirurgia de emergência. Sem entrar em detalhes sobre o procedimento e diagnóstico, ela ficou afastada durante dez dias.
<br />

Na penúltima noite, a mistura será entre o sertanejo da dupla George Henrique e Rodrigo e o axé de Xanddy, que ficou conhecido no comando do Harmonia do Samba. O Raça Negra faz o encerramento no domingo. Além da música, o evento vai receber uma etapa do Campeonato Brasileiro de Futvôlei, que vai reunir 700 atletas, lutas de boxe com a presença de Acelino "Popó" Freitas, tetracampeão mundial da modalidade, e aulão de defesa pessoal voltado para mulheres, que ensinará técnicas de jiu-jitsu para autodefesa.
SERVIÇO Festival Deu Praia Data: Quarta-feira (10) a domingo (14) Horário: Abertura dos portões a partir das 18 horas
Local: Ginásio Goiânia Arena / Av. Fued José Sebba, Jardim Goiás
Ingressos: de R$ 70 a R$ 350 (Passaporte)
Atrações Principais:
10/7 - Deu Prainha
11/7: 3030 e Maskavo
12/7: Mr. Gyn e Pitty
13/7: GH e R e Xanddy
14/7: Raça Negra
Informações sobre preços: www.bilheteriadigital.com

Geral

Funcionária é morta pelo ex dentro de supermercado de Goiânia, diz PM

Delegado relatou que vítima estava separada do homem há quatro meses. Eles morreram no local

Modificado em 24/04/2025, 16:26

Sílvia Barros foi morta pelo ex-marido, Valdinez Borges de Oliveira, segundo a PM (Reprodução/PM)

Sílvia Barros foi morta pelo ex-marido, Valdinez Borges de Oliveira, segundo a PM (Reprodução/PM)

Um homem de 62 anos matou a ex-mulher, de 60, a tiros e se matou em seguida dentro de um hipermercado, por volta das 9h desta quinta-feira (24), na Avenida Perimetral Norte, em Goiânia. A vítima, identificada como Sílvia Barros, era funcionária do estabelecimento.

O delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, disse em entrevista a TV Anhanguera que a vítima estava recém-separada do ex-marido, Valdinez Borges de Oliveira. Segundo ele, a suspeita é de um feminicídio.

O que nós apuramos através das diligências de investigações iniciais é que eles foram casados durante 36 anos e haviam se separado há quatro meses. Ela saiu de casa em dezembro do ano passado, mas ele não aceitou o término e tentou reatar o casamento algumas vezes", disse o delegado.

Empresária morta com 29 facadas tinha postado declarações ao companheiro nas redes sociais: 'Meu amor'
Agressões e pedido de socorro: o que se sabe sobre suspeito preso por tentativa de feminicídio contra namorada
Polícia faz buscas após receber informações de que homem jogou corpo de mulher desaparecida em fornalha de cerâmica

No entanto, Alfama pontua que não há relatos na polícia sobre ameaças do homem à vítima. "Não há nenhum registro de violência física da parte dele antes desse fato de hoje. Os próprios familiares e amigos dela, que estiveram aqui no local, relataram que ela mesmo dizia que nunca tinha sido vítima de violência", completou.

O supermercado Atacadão disse que está oferecendo toda assistência necessária aos familiares, "e que também está colaborando com as autoridades competentes para a investigação do caso".

O delegado relatou que o homem chegou, sabia que ela estava no hipermercado, a procurou e quando encontrou a mulher efetuou ao menos dois disparos. A polícia relatou que a vítima morreu no local.

Alfama antecipou que a arma de fogo usada no crime pertence a um terceiro, que será investigado. Ele disse não saber ainda como o atirador teve acesso a essa arma.

O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado, mas que a vítima e o autor dos disparos já estavam mortos no local.

Nota da PM na íntegra:

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) informa que foi acionada para atender a uma ocorrência de disparo de arma de fogo dentro de um estabelecimento comercial, na Avenida Perimetral, em Goiânia. Informamos também que a ocorrência está em andamento e que os demais órgãos responsáveis pela investigação do caso já foram acionados.

Segundo delegado, mulher e atirador morreram no local (Diomício Gomes/ O POPULAR)

Segundo delegado, mulher e atirador morreram no local (Diomício Gomes/ O POPULAR)

IcMagazine

Famosos

Suspeitos de invadirem apartamento da mãe de Maiara e Maraísa foram confundidos com moradores, diz PM

Almira Henrique Pereira estava na missa quando o apartamento foi invadido. Invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa (Reprodução/Rede social)

Os dois suspeitos de invadirem o apartamento de Almira Henrique Pereira, mãe da dupla Maiara e Maraísa, foram confundidos com moradores, segundo o relato da Polícia Militar que a reportagem teve acesso. Segundo a assessoria das cantoras, os invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia.

Por não terem os nomes divulgados, o Daqui não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.

O Daqui entrou em contato com a administração do prédio, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Entenda o caso

O caso aconteceu no sábado (19). Almira estava na missa quando o apartamento dela foi invadido. Ao retornar, ela encontrou a porta arrombada e todos os cômodos revirados, com alguns móveis e utensílios quebrados.

Ao perceber que o apartamento havia sido arrombado, Almira optou por não entrar para preservar a cena para a perícia. De acordo com a assessoria, não havia ninguém no apartamento no momento do crime e Almira ficou abalada, mas está bem. Ela preferiu não contar imediatamente para as filhas, que estavam trabalhando, para não assustá-las.

Ao Daqui , a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e segue sob sigilo.
Colaborou Tatiane Barbosa

Geral

Homem é preso após sequestrar criança de 10 anos para cobrar dívida de R$ 3,5 mil do pai em Goiânia, diz Polícia militar

Sequestrador sofreu calote por pneus e raptou a criança como condição para recebimento da dívida, diz polícia

Suspeito é preso após sequestrar um menino de 10 anos

Suspeito é preso após sequestrar um menino de 10 anos (Divulgação/Polícia Militar)

Um homem de 45 anos foi preso após sequestrar um menino de 10 anos para cobrar uma dívida de R$ 3,5 mil de pneus no Setor Norte Ferroviário, em Goiânia, segundo a Polícia Militar (PM). Assim que o suspeito percebeu que havia levado calote, foi cobrar a dívida e pegar as rodas de volta. De acordo com a PM, como não encontrou o cliente, raptou a criança como condição para receber a dívida.

O caso aconteceu no sábado (19). A irmã do menino contou para a PM que estava no trabalho junto com a criança quando o homem foi procurar pelo padrasto dela para que ele pagasse a dívida. Como não conseguiu encontra-lo, o suspeito foi junto com o garoto até a casa da família. Ao chegar à residência e não achar o cliente e nem os pneus, levou o menino.

Segundo o depoimento da irmã, no momento do crime também estavam na casa a mãe, outra irmã e um amigo que viu o garoto sendo levado e chamou a responsável. A mãe da criança, assim que soube do ocorrido, entrou em desespero e ligou para a filha, que chamou a polícia.

Segundo os militares, a criança foi encontrada próxima à ponte do Setor Norte Ferroviário após conseguir pular do carro em movimento. Já o homem foi identificado por meio das características do carro no Setor Criméia Leste.

A Polícia Militar informou que ele foi preso e deve responder por crime de sequestro qualificado por envolver uma criança menor de 18 anos.

Geral

Policiais mantêm silêncio

Antes de decisão se caso das mortes no Setor Jaó vai a júri popular ou não, defesa entrega alegações finais

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola (Divulgação)

Na manhã desta sexta-feira (18), a defesa dos seis policiais militares acusados de matar duas pessoas em uma emboscada no Setor Jaó, em Goiânia, em abril do ano passado, entregou as alegações finais antes da decisão da Justiça se os acusados vão ou não a júri popular. Não foi apresentada uma versão sobre como se deu a sequência de fatos que culminou com a morte do autônomo Junio José de Aquino, de 40 anos, e o corretor Marines Pereira Gonçalves, de 42.
O caso ganhou repercussão depois que viralizou na internet um vídeo mostrando os dois desarmados sendo executados e depois um dos policiais tirando uma arma de uma sacola e efetuando disparos com ela.

Os três policiais militares que efetuaram disparos apresentaram a defesa por escrito e afirmaram que a hipótese de legítima defesa "é plenamente conforme o real havido". Entretanto, não explicaram como foi a sequência de tiros, quem disparou primeiro nem falaram sobre o que aparece no vídeo. "Tendo em vista as peculiaridades do procedimento do júri, a defesa se reserva ao direito de, nesta etapa procedimental, apenas fustigar os gravames do motivo torpe, da dissimulação e do uso de recurso que teria impossibilitado a defesa das vítimas", escreveram na petição.

Estes mesmos policiais ficaram em silêncio durante o interrogatório realizado na audiência de instrução e julgamento em 27 de fevereiro e também durante oitiva pela Polícia Civil, ano passado. Junio foi morto pelos tiros dados pelo tenente Wandson Reis dos Santos, enquanto Marines, pelos sargentos Wellington Soares Monteiro e Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira. O tenente Allan Kardec Emanuel Franco e os soldados Pablo Henrique Siqueira e Silva e Diogo Eleuterio Ferreira estavam presentes, mas não atiraram e afirmam que não testemunharam.

A Polícia Civil e o Ministério Público (MP-GO) afirmam que Junio prestava serviços ilegais para policiais militares e foi morto junto com Marines durante um destes trabalhos. Momentos antes da emboscada, ele teria ido entregar uma encomenda no batalhão.

PMs tentam três estratégias

Sem abordarem o que aparece no vídeo, os policiais tentam três estratégias nesta fase do processo: derrubar a denúncia sob alegação de que a mesma é genérica e não individualiza a ação de cada um; anular a prova do vídeo, justificando que o mesmo foi obtido sem autorização judicial e sem autenticidade atestada; e, por fim, caso a Justiça decida manter a denúncia e levar o caso à júri, que sejam retiradas as qualificadoras que aumentam a pena prevista e que os policiais sejam julgados por homicídio doloso simples. A defesa dos réus afirma que o MP-GO não conseguiu apresentar provas que sustentem a tese apresentada.

A defesa argumenta sobre a não individualização na denúncia do papel de cada um dos seis réus na morte de Junio e Marines. Tanto na denúncia como nas alegações finais do MP-GO, é dito que os dois foram mortos por Wandson, Wellington e Marcos Jordão. Esta situação, segundo a defesa, "inviabiliza a aferição de autoria ou participação". A informação sobre quem atirou em quem consta apenas no processo que tramitou na corregedoria da Polícia Militar e não foi anexado ao processo na Justiça comum.

Ao apresentar suas alegações finais, o MP-GO afirma que é sabido que o vídeo veio do próprio celular de Junio, "afasta qualquer possibilidade de manipulação ou adulteração".