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Homem é preso suspeito de furtar calcinhas sujas de vizinha

Modificado em 26/09/2024, 00:49

Homem é preso suspeito de furtar calcinhas sujas de vizinha

( Divulgação/Suffolk County Police Departmen)

Um homem, de 49 anos, foi preso na última quinta-feira (29) suspeito de furtar as calcinhas de uma vizinha. O suspeito é um juiz de Long Island, Nova York (EUA) e teria invadido a casa ao lado da sua para pegar as roupas íntimas sujas de uma jovem de 23 anos.

A mulher ouviu um barulho vindo da área de serviço da casa e ligou para a polícia local. Robert Cicale foi pego a dois quarteirões da residência da jovem. Várias calcinhas foram encontradas no bolso do casaco dele.

O juiz é casado e tem três filhos. Os moradores relataram que ele seria um "homem sério e de família". Mas, na delegacia, ele contou que este não seria um caso isolado: Cicale confessou ter cometido crimes similares outras vezes e classificou o furto de roubas íntimas femininas como uma "necessidade".

O homem pagou fiança e foi liberado. Ele deve usar tornozeleira eletrônica e está impedido de se aproximar da vítima.

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Agressões e pedido de socorro: o que se sabe sobre suspeito preso por tentativa de feminicídio contra namorada

Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, sofreu diversos ferimentos na cabeça e está internada no HGP. Gilman Rodrigues da Silva, de 47 anos, foi preso por tentativa de feminicídio

Modificado em 05/04/2025, 13:23

Gilman Rodrigues era namorado da vítima, segundo a Polícia Civil

Gilman Rodrigues era namorado da vítima, segundo a Polícia Civil (Reprodução/g1 Tocantins)

A tentativa de feminicídio sofrida por Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, levaram as autoridades a prenderem o namorado dela, Gilman Rodrigues da Silva, de 47 anos, como principal suspeito do crime. Os dois estavam em uma chácara de Caseara e a vítima foi espancada após uma discussão.

A Polícia Civil investiga o caso e o suspeito está preso desde quinta-feira (3) . Veja o que se sabe até o momento sobre a investigação:

Quem é o suspeito?

Gilman Rodrigues da Silva era namorado de Delvânia. A Polícia Civil descobriu durante a investigação do caso que eles começaram a se relacionar no segundo semestre de 2024.

Relatos de pessoas próximas ao casal informaram que a relação era marcada por momentos de violência, geralmente ligadas a ciúmes. Inclusive ocorreu um episódio de agressões durante uma viagem do casal ao Maranhão, segundo testemunhas.

O advogado de defesa de Gilman informou que vai se manifestar no processo.

Quando e onde aconteceu o crime?

De acordo com as informações da Polícia Militar (PM) e da investigação da Polícia Civil, o crime aconteceu em uma chácara localizada na zona rural de Caseara, no dia 22 de março deste ano. O local seria de propriedade de Gilman.

Como Delvânia pediu socorro?

Os policiais apuraram que enquanto estava sendo espancada, Delvânia pediu ajuda pela internet, mandando mensagens em um grupo de WhatsApp que segundo delegado José Lucas Melo, tinha a participação de diversas pessoas da cidade de Caseara.

Delvânia, inclusive, chegou a mandar fotos da mão machucada. Ela teria sido agredida com um cabo de rodo, principalmente na região da nuca. Quando ela desmaiou, Gilman teria fugido do local, segundo a investigação, com destino a Palmas.

Como o suspeito tentou despistar as agressões?

No mesmo grupo de WhatsApp onde Delvânia pediu ajuda para escapar das agressões, Gilman teria enviado mensagens 'desmentindo' a namorada, tranquilizando os participantes e afirmando que estaria tudo bem.

"O senhor Gilman também manda mensagem nesse grupo tranquilizando a população afirmando que não estava acontecendo nada, que a mulher estava descontrolada. Esse comportamento foi importante porque ele coibiu a intervenção de terceiros", explicou o delegado José Lucas Melo.

Qual o estado de saúde da vítima?

Delvânia sofreu vários ferimentos pelo corpo, principalmente na cabeça. Um caseiro a encontrou e a Polícia Militar foi chamada para ir ao local. A equipe acionou uma ambulância.

Ela chegou a ser atendida em um hospital da cidade, mas devido à gravidade dos ferimentos, foi transferida para o Hospital Geral de Palmas (HGP) no dia 23 de março.

Nesta sexta-feira (4), a Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) informou que Delvânia segue sob os cuidados médicos da equipe multiprofissional do HGP.

Quando o suspeito se apresentou à polícia?

Somente no dia 23 de março o caso foi registrado na Central de Atendimento à Mulher 24h, em Palmas. Depois foi encaminhado à Delegacia de Paraíso do Tocantins para início da investigação.

Três dias após as agressões, no dia 25 de março, Gilman se apresentou na delegacia de Paraíso, acompanhado de um advogado. Ele prestou depoimento e, por não estar em situação de flagrante, foi liberado.

Na versão de Gilman, ele agiu em legítima defesa. Mas de acordo com o delegado José Lucas, o primeiro depoimento apresentou diversas divergências com relação à dinâmica das agressões.

"Se ele alega que estava sendo agredido, é um comportamento que é contraditório ao de mandar mensagem no Whatsapp afirmando que a situação está tranquila, acalmando as pessoas que recebem essas imagens e retardando que alguém compareça no local", considerou o delegado.

Quando o suspeito foi preso?

O cumprimento de mandado de prisão preventiva, que havia sido pedido pela polícia à Justiça, aconteceu na quinta-feira (3). Ele foi informado sobre a ordem no momento em que estava na delegacia para prestar o novo depoimento sobre o caso.

O delegado informou que no momento da prisão Gilman preferiu se manter em silêncio. Ele foi levado à Unidade Penal de Paraíso do Tocantins, onde está à disposição do Poder Judiciário.

Para pedir a prisão, a polícia considerou a quantidade de golpes recebidos pela vítima e a fuga do suspeito após o espancamento, situações que levaram ao pedido de prisão. Outro ponto considerado pela investigação foi sobre um registro de ocorrência por violência doméstica contra a ex-mulher do suspeito, o que significa que ele seria reincidente na prática de agressões contra mulheres.

Qual crime ele está respondendo?

O caso está sendo apurado pela 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Paraíso do Tocantins e 54ª Delegacia de Polícia Civil de Caseara. Gilman vai responder pelo crime de tentativa de feminicídio.

"Nos próximos dias o inquérito será concluído e encaminhado ao Ministério Público para a adoção das medidas legais cabíveis", afirmou o delegado em entrevista coletiva realizada após a prisão do suspeito.

Se condenado, a pena prevista para o crime pode chegar a 40 anos, segundo a autoridade.

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Veja como o governo Trump calculou cada taxa do tarifaço global

Na lógica do republicano, quanto mais um país cobra de imposto sobre produtos americanos, maior será taxa praticada pelos EUA contra ele

Modificado em 04/04/2025, 08:33

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. (Reprodução/Redes Sociais)

Ao anunciar a imposição de um tarifaço global a parceiros comerciais dos Estados Unidos, o presidente americano Donald Trump afirmou que as novas taxas praticadas pelo país seriam recíprocas. Na lógica do republicano, quanto mais um país cobra de imposto sobre produtos americanos, maior será taxa praticada pelos EUA contra ele.

Os números de Trump, no entanto, foram questionados por alguns economistas, que apontaram que os valores apresentados como as taxas praticadas por cada país estrangeiros contra bens americanos não correspondiam às reais tarifas cobradas por eles.

Durante a apresentação, Trump não detalhou qual foi a metodologia para definir a tarifa cobrada por cada país contra produtos americanos. Disse apenas que o número representava "todas as tarifas combinadas, barreiras não monetárias e outras formas de trapaça". Mas uma possível explicação ganhou força horas depois do anúncio.

O jornalista James Surowiecki, colunista de finanças da New Yorker, foi um dos primeiros nas redes sociais a identificar as inconsistências. Em seu perfil no X (ex-Twitter), afirmou que "as tarifas [apresentadas por Trump] que os países estrangeiros supostamente estão nos cobrando são apenas números inventados", citando casos como o da Coreia do Sul e o da União Europeia, que, na apresentação do governo americano, aparecem com tarifas maiores do que as que realmente praticam contra bens americanos.

Minutos depois, Surowieck publicou a hipótese de que os números apresentados são, na verdade, fruto de uma divisão entre o déficit comercial registrado pelos EUA na relação com o país em questão e o volume exportado por ele ao mercado americano.

Como exemplo, Surowiecki utiliza o caso da Indonésia, país com o qual os EUA registram déficit comercial de US$ 17,9 bilhões e que exporta um total de US$ 28 bilhões ao mercado americano. Dividindo os US$ 17,9 bi pelos US$ 28 bi, chega-se ao resultado de 0,64, ou 64%, número que, na apresentação de Trump, aparece como a carga tarifária praticada pelo país asiático contra os produtos dos EUA.

Depois, o governo Trump teria dividido cada um desses valores pela metade, para, como disse o republicano em seu discurso, reforçar que os EUA não estão cobrando tão alto quanto poderiam.

"Mesmo considerando que é Trump, não acredito que eles [governo] disseram 'vamos apenas dividir o déficit comercial pelas importações e dizer às pessoas que essa é a taxa tarifária'. E então eles decidiram definir nossas tarifas cortando essa taxa totalmente inventada pela metade! Isso é tão idiota e enganoso", afirmou Surowiecki.

A hipótese foi reforçada pelo cientista político Ian Bremmer, fundador do Eurasia Group, que realizou o mesmo cálculo com as tarifas apresentadas pelo governo americano para a União Europeia, a Indonésia, a Índia e o Vietnã. Nos quatro casos, o resultado encontrado foi o mesmo que o utilizado por Trump em sua apresentação.

Em conversa com repórteres antes do anúncio do tarifaço, autoridades da Casa Branca disseram que os números foram calculados por conselheiros do Executivo usando "metodologias bem estabelecidas".

Mais tarde, a Casa Branca publicou em seu site a metodologia utilizada, confirmando que a fórmula para chegar à tarifa recíproca levou em conta o déficit comercial registrado pelos EUA com o país e o valor exportado por esse país para o mercado americano.

"Embora calcular individualmente os efeitos do déficit comercial de dezenas de milhares de tarifas, regulamentos, impostos e outras políticas em cada país seja complexo, senão impossível, seus efeitos combinados podem ser aproximados calculando o nível de tarifa consistente com a eliminação dos déficits comerciais bilaterais. Se os déficits comerciais são persistentes devido a políticas e fundamentos tarifários e não tarifários, então a taxa de tarifa consistente com a compensação dessas políticas e fundamentos é recíproca e justa", diz o documento.

Thomas Sampson, professor associado de economia na London School of Economics, diz que a fórmula era uma forma de disfarçar a "obsessão equivocada de Trump com desequilíbrios comerciais bilaterais" e que não havia "nenhuma justificativa econômica" para as tarifas.

De forma mais ampla, Sampson disse que as tarifas não removeriam o motor macroeconômico subjacente do déficit comercial dos EUA. "Enquanto os EUA não pouparem o suficiente para financiar seu próprio investimento, eles terão que tomar emprestado do resto do mundo. E isso exige que eles tenham um déficit comercial. As tarifas não mudam essa lógica."

Os cálculos também aparentemente ignoram sugestões anteriores da administração de que basearia suas tarifas recíprocas em avaliações aprofundadas de relações comerciais bilaterais, incluindo impostos, regulamentação e outras barreiras não tarifárias ao comércio.

Em vez disso, disse George Saravelos, chefe de pesquisa de câmbio do Deutsche Bank, a decisão de aplicar tarifas maiores em países com maiores déficits comerciais nominais foi "altamente mecânica" e provavelmente levaria a negociações "livres e abertas" com a administração, à medida que os países tentassem barganhar suas tarifas nos próximos meses.

Oleksandr Shepotylo, econometrista da Aston University que recentemente modelou os efeitos de uma guerra comercial global, disse que o uso de fórmulas econômicas apenas deu ao documento "uma sensação de estar vinculado à teoria econômica", mas na verdade estava alheio à realidade da economia comercial.

"A fórmula dá um nível de tarifa que reduziria o déficit comercial bilateral a zero. Este é um objetivo insano. Não há razão econômica para ter um comércio equilibrado com todos os países", disse ele.

"Então, neste sentido, esta política é muito heterodoxa e não pode ser defendida de forma alguma."

O resultado das tarifas, acrescentou John Springford, economista comercial do think-tank Centre for European Reform, não seria eliminar os déficits comerciais, mas infligir dor aos países mais pobres e aos consumidores dos EUA.

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Médico é preso suspeito de abusar de paciente durante exame ginecológico

Segundo Polícia Civil, investigado possui registros criminais por estupro, atentado violento ao puder e assédio sexual. Durante a prisão, ele negou os crimes e disse que mulheres querem "dar ibope" na cidade

Modificado em 20/03/2025, 07:10

À polícia, vítima contou que suspeito fez movimentos 'incompatíveis" durante o toque vaginal

À polícia, vítima contou que suspeito fez movimentos 'incompatíveis" durante o toque vaginal (Divulgação/PC-GO)

Um médico foi preso suspeito de abusar sexualmente de uma paciente de 21 anos durante o exame ginecológico em um hospital de Vicentinópolis, no sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), o homem é investigado pelos crimes de violação sexual mediante fraude e importunação sexual.

A reportagem entrou em contato com a defesa do suspeito e com o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), mas houve retorno até a última atualização desta reportagem.

A PC informou que a ocorrência foi feita pela própria vítima. De acordo com a jovem, durante o procedimento do toque vaginal, o médico fez diversas perguntas de cunho sexual. Ele teria indagado se a vítima sentia "orgasmo" com os movimentos que era " feito por ele e "se, durante a relação sexual, ela chegava ao orgasmo".

Além disso, ele teria sugerido "introduzir o pênis na vítima", ao insistir que "se colocasse o pênis na vítima poderia fazer a vítima ter um orgasmo". A PC destacou que os toques e movimentos relatadas pela jovem eram "incompatíveis com a realização técnica do exame".

Reincidente

A investigação revelou ainda que o médico tem registros criminais por estupro, atentado violento ao puder e assédio sexual. A PC destacou que na mesma semana da importunação sexual contra a jovem, o médico teria também assediado sexualmente uma servidora municipal que trabalha na mesma unidade de saúde que ele. Esse caso também está sendo investigado.

A partir da ficha criminal e dos novos relatos contra o suspeito, a polícia acredita que há outros casos e trabalha para identificar possíveis novas vítimas desse médico.

Levantamentos policiais indicam que podem existir outras vítimas do médico, que por medo de represálias, devido à posição social do agressor, não denunciaram. Nesse sentido, foi representado pela prisão preventiva do abusador, acatada pelo Judiciário, após ouvido o MP [Ministério Público]", cita trecho do comunicado da polícia.

Durante a prisão, aos policiais, o suspeito negou os crimes e alegou que as denúncias foram feitas por ele ser médico e que os relatos de abusos sexuais seriam uma tentativa das vítimas de "dar ibope" na cidade. Ele foi encaminhado para o presídio de Pontalina, também no sul goiano, a cerca de 50 km de Vicentinópolis.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Vicentinópolis para obter informações se a administração não faz uma análise prévia para a contratação de servidores, especificamente para a área de saúde, e qual será a medida tomada em relação ao servidor público, mas não houve retorno.

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Homem é preso por esfaquear companheira e ir esperar vítima receber alta de hospital, diz PM

Vítima teve ferimentos no braço e pescoço. Equipe médica do hospital informou à Polícia Militar sobre a localização do suspeito

Modificado em 11/03/2025, 16:45

Viaturas da Polícia Militar

Viaturas da Polícia Militar (Reprodução/2º BPM)

Um homem de 36 anos foi preso por suspeita de tentar matar a própria companheira com golpes de arma branca. O crime aconteceu em Guaraí, na região centro-norte do estado. Após a agressão, o suspeito teria ficado nas proximidades do hospital esperando a vítima receber alta, segundo a polícia.

Conforme a Polícia Militar (PM), a vítima tem 40 anos e sofreu perfurações no braço e no pescoço. Ela deu entrada no Hospital Regional de Guaraí na segunda-feira (10).

A PM foi chamada pela equipe do hospital, informando que o suspeito estava nas proximidades da unidade de saúde esperando a mulher receber alta e sair. Após buscas na região, o homem foi localizado na Praça do Povo e acabou preso.

Suspeito e vítima foram levados para a Central de Flagrantes do município. Segundo a PM, o suspeito tem várias passagens pela polícia, incluindo lesão corporal, ameaça, danos, furto e descumprimento de medida protetiva.