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Poeta goiano Divino Damasceno lança o livro "Sob as Faces do Tempo" neste sábado (3) na cidade de Go

Evento de lançamento contará com a presença do autor, sarau, apresentações artísticas e outras atrações

Modificado em 17/09/2024, 16:28

Poeta goiano Divino Damasceno lança o livro "Sob as Faces do Tempo" neste sábado (3) na cidade de Go

(Divulgação)

A poesia goiana em destaque! O Auditório do Centro Administrativo, no Setor João Francisco, localizado na Cidade de Goiás, cerca de 142 quilômetros de Goiânia, será palco do lançamento do livro "Sob as Faces do Tempo" (Editora Versejar), do escritor Divino Damasceno (PcD), de 67 anos. O evento acontece neste sábado (3 de agosto), a partir das 18 horas e tem entrada gratuita.

No local, além da presença do autor, o público poderá conferir apresentações musicais, sarau e a exibição do curta-metragem "D'outono". Na ocasião ainda estarão disponíveis obras renomadas de Damasceno, sendo elas: "Eis a Paisagem das Ruas", "Sombras de Outono", "Outros Versos Mais", "Farrapos" e "No Fundo das Horas".

A publicação inédita, "Sob As Faces do Tempo", conta com 354 páginas e traz uma seleção de antologia poética do artista vilaboense. O projeto foi lançado este ano com apoio do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás.

Sobre o autor

Divino reside na Cidade de Goiás, desde a sua infância e possui no currículo diversos prêmios, a nível municipal, estadual, nacional e internacional. O primeiro foi concebido pela Rádio 13 de Maio, em 1986, como o melhor poema do ano, com a obra "Sombra dos Mangueiras". O segundo foi conquistado na Itália, em 2014. Trata-se, do Prêmio Poesia, Prosa e Arti Figurative da L'Accademia Internazionale Li Convívio, com o livro "Baú de Cinzas" e, posteriormente, com "Farrapos".

Em 2019, conquistou o Prêmio Hugo de Carvalho Ramos, com a publicação de "Outros Versos Mais". Em 2020, foram duas premiações: uma em São Paulo, denominada Poetas além do Tempo e outra em Aparecida de Goiânia, o Prêmio de Publicação de Livros de Aparecida de Goiânia.

"Comecei a escrever com carvão, depois passei para o grafite", recorda Divino sobre o início da do seu processo literário. Para ele, o fazer poesia se tornou "uma necessidade". "Não acredito que haja inspiração, e sim, que fui trabalhando e foi a minha necessidade para passar meu tempo, como deficiente... Sou apaixonado na poesia. Eu trabalho todo dia, já cheguei a escrever um livro por dia", afirma o autor.

A vida de Divino, inclusive, já foi parar nas telonas. Sua trajetória foi contada em 2006, no documentário "Percorrendo Caminhos", dirigido por Lázaro Ribeiro. Em 2021, ele participou do curta-metragem "Depois de Cora" (exibido no FICA), narrando sua vida e obras, dirigido por Lak Shamra e Laura Freitas.

Serviço: Lançamento do Livro "Sob as Faces do Tempo" -- Editora Versejar
Quando: Sábado (3 de agosto), a partir das 18 horas
Local: Auditório do Centro Administrativo, na Praça Jornalista Goiás do Couto, Qd. 01, Lt. 05, S/N, no Setor João Francisco -- Cidade de Goiás
Entrada gratuita

(Divulgação)

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Ruínas de Ouro Fino serão integradas ao Caminho de Cora

Vestígios do arraial, na cidade de Goiás, recebem investimentos para serem integrados ao roteiro turístico. Investimento inicial, feito pelo Iphan, é de R$ 1 milhão

Modificado em 20/09/2024, 05:16

Haverá a instalação de cercas e passarelas para visitação do público, construção de uma cobertura para substituir as lonas, instalação de bancos de concreto, além de plantio de árvores e grama

Haverá a instalação de cercas e passarelas para visitação do público, construção de uma cobertura para substituir as lonas, instalação de bancos de concreto, além de plantio de árvores e grama (Wildes Barbosa / O Popular)

Entre o pasto alto, cercas de madeira e cupinzeiros, uma história. Na verdade, ruínas dela. Madeiras e lonas protegem o que perdurou nos séculos do Arraial de Ouro Fino, construído em 1727. Nesta quarta-feira (12), o governo de Goiás e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) celebraram parceria para a musealização das ruínas do arraial.

Ao todo, R$ 1 milhão será destinado pelo Iphan, em parceria com a iniciativa privada, para a realização do projeto apresentado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult). Com objetivo de recepcionar turistas e inserir as ruínas no Caminho de Cora, o projeto prevê uma série de intervenções no local.

Haverá a instalação de cercas e passarelas para visitação do público, construção de uma cobertura para substituir as lonas, instalação de bancos de concreto, além de plantio de árvores e grama. Hoje, as paredes da antiga igreja da vila são sustentadas por madeiras, mas o projeto pretende retirar essa sustentação e colocar calçamento em algumas delas.

Segundo Danilo Curado, arqueólogo do Iphan Goiás, essas intervenções não irão prejudicar a preservação histórica das ruínas do Arraial de Ouro Fino. "É justamente o oposto", diz. "O processo de musealização, ainda que tenha essa quantidade de intervenções, tem intervenções pensadas no preparo, na ambientação dessa paisagem junto com as ruínas para a recepção de turistas."

De acordo com a Secult, o projeto também prevê a construção de painéis histórico-informativos, a produção de um documentário audiovisual sobre o passo a passo do processo de musealização e fixação de placas de sinalização. Todo o trabalho terá o acompanhamento arqueológico da equipe de arqueologia do Iphan Goiás.

Quase contemporâneo da cidade de Goiás, antiga Vila Boa, o Arraial do Ouro foi construído por Bartolomeu da Bueno da Silva Filho na época da busca pelo ouro do Rio Uru e Córrego de Praia.

A vila ganhou destaque nacional pela qualidade do minério encontrado no local, e projeção artística ao aparecer nos versos da canção Chico Mineiro, de Tonico e Tinoco. "Foi um local de muita riqueza aurífera, e não só riqueza pecuniária e de mineração, mas também uma riqueza cultural muito grande", explica o arqueólogo.

Séculos após o esgotamento do mineral, quem visita o espaço que antes foi o lar de dezenas de famílias, garimpeiros e sertanejos encontra apenas as ruínas da igreja da vila e uma lápide ao lado demarcando o local do cemitério. O espaço atualmente se encontra em propriedade privada, mas se configura como bem da União por ser um sítio arqueológico.

Segundo Danilo Curado, o Iphan em parceria com o governo de Goiás vêm batalhando para preservar aquilo que ainda se tem. "Se hoje chegou ao estado de ruína, é porque a história levou a uma ruína. Aí a obrigação nossa de Estado é de cuidar enquanto espaço de memória, espaço cultural", diz.

A assinatura da parceria que pretende musealizar as ruínas do Arraial de Ouro Fino, que está em processo de tombamento pelo Iphan, ocorreu na manhã desta quarta-feira (12), no Estádio Hélios de Loyola, momentos antes do início das primeiras Cavalhadas da cidade de Goiás após mais de 70 anos. Participaram do ato diversas autoridades municipais e estaduais, como o governador Ronaldo Caiado e o prefeito da cidade de Goiás, Aderson Gouvea. (Yorrana Maia é estagiária do convênio GJC/PUC Goiás)

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Morre no hospital motorista que foi baleado em pátio de oficina após discussão no trânsito

Kaíque Barros de Abreu morreu neste sábado (5), no Hospital Regional de Araguaína. Suspeito do crime está foragido

Modificado em 05/04/2025, 14:12

Câmera de segurança registrou tiroteio

Câmera de segurança registrou tiroteio (Reprodução/ Portal Alta Tensão)

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou a morte de Kaíque Barros de Abreu, de 32 anos, neste sábado (5). Ele estava internado no Hospital Regional de Araguaína desde o dia 7 de março, quando foi baleado no pátio de uma oficina após uma discussão no trânsito. O suposto atirador está foragido.

Um cartaz de procurado do suspeito foi divulgado pela Secretaria da Segurança Pública, que o identificou como Alailson Sousa Lima. A 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Araguaína) segue investigando o caso. O inquérito policial deve ser finalizado nos próximos dias, com o indiciamento do autor por homicídio.

Segundo a Polícia Militar (PM), no dia do crime, os dois homens discutiram e depois Kaíque levou o caminhão que dirigia para o conserto na oficina. Logo depois, foi surpreendido pelo agressor armado.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado e prestou os primeiros socorros à vítima, levada estado grave ao Hospital Regional de Araguaína.

Em vídeo feito por uma câmera de monitoramento foi possível identificar o suspeito. As imagens mostram que Kaíque tentou correr ao perceber a presença do autor, mas acabou sendo baleado pelas costas.

Informações sobre o paradeiro do suspeito podem ser relatadas de forma anônima para a 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Araguaína), pelo telefone (63) 3411 7366 ou pela Central 197.

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Mãe de empresário que morreu após pular em rio desabafa: 'Não tenho palavras para descrever a dor que estou sentindo'

Wellington Arthur Amario tinha 30 anos e trabalhava com instalação de piscinas. Ele deixou a esposa e um filho de dois meses

Modificado em 05/04/2025, 14:19

Wellington Arthur Amario, de 30 anos. (Arquivo pessoal/Luzia Artur Amario Trindade)

Wellington Arthur Amario, de 30 anos. (Arquivo pessoal/Luzia Artur Amario Trindade)

A consultora de vendas Luzia Arthur Amario Trindade, de 48 anos, mãe do empresário Wellington Arthur Amario, que morreu após pular em um rio em Bonfinópolis , na Região Metropolitana de Goiânia, revelou como tem passado após a morte do filho. Ao POPULAR , Luzia disse que Wellington foi enterrado nessa sexta-feira (4) em Ananás, no Tocantins, cidade onde foi criado. O empresário tinha 30 anos.

Não tenho palavras para descrever a dor que estou sentindo. A pior dor que uma mãe pode sentir é a que eu estou sentindo nesse momento", compartilhou.

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Além disso, Luzia afirmou que o filho era uma pessoa alegre e que gostava de sorrir.

Aonde o Wellington chegava, se tivesse alguém triste, na mesma hora já começava a sorrir. Para ele, não tinha tempo ruim. Ele sempre sorria, ele transmitia essa alegria por onde ele passava. Onde ele passava, as pessoas brincavam com ele", destacou.

Segundo Luzia, Wellington morava em Goiânia e era um rapaz inteligente e trabalhador. Apesar de não ter terminado o ensino médio, o rapaz decidiu empreender. Há cerca de cinco anos, ele abriu uma empresa voltada para a instalação e reforma de piscinas. Wellington deixou a esposa e um filho de apenas dois meses. Ainda conforme Luzia, o sonho do empresário era proporcionar uma vida boa para a família.

Relembre o caso

Wellington desapareceu no último domingo (30). Ao POPULAR , a mãe dele disse que o filho estava em Bonfinópolis a trabalho com dois primos e um amigo. "Ele foi fazer uns reparos de um serviço que ele tinha feito e decidiram ir ao rio. Quando ele mergulhou, desapareceu. Estava com meus dois sobrinhos e um amigo, que tentaram socorrê-lo, mas não conseguiram", informou Luzia. Um vídeo mostra quando o empresário pula no rio e desaparece (assista abaixo).

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Nas imagens, é possível ver Wellington deitado sobre uma pedra às margens do rio e conversando com os primos e um amigo. Em seguida, ele se levanta e pula na água, mas não retorna à superfície. Uma das pessoas que estava com ele comenta que o rio é cheio de pedras e que ele poderia ter desmaiado. Então, outro homem pula na água na tentativa de encontrá-lo.

Ao perceber que Wellington havia desaparecido, os primos chamaram os bombeiros, que iniciaram as buscas e o encontraram sem vida. Segundo a corporação, o corpo foi encontrado a aproximadamente 1.600 metros de onde foi visto por último. "Após a remoção, a Polícia Civil, a Polícia Técnico-Científica e o Instituto Médico Legal (IML) foram chamados para realizar os procedimentos necessários", informou a assessoria dos bombeiros.

Rio Caldas, onde o corpo do empresário Wellington Arthur Amario foi encontrado. (Divulgação/Corpo de Bombeiros)

Rio Caldas, onde o corpo do empresário Wellington Arthur Amario foi encontrado. (Divulgação/Corpo de Bombeiros)

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Acidente deixa carro partido ao meio e mata homem na BR-020, dizem bombeiros

Causas do acidente não foram informadas pela Polícia Civil. Idoso de 72 anos que dirigia outro veículo foi resgatado e levado para o hospital

De acordo com bombeiros, motorista morreu no local do acidente

De acordo com bombeiros, motorista morreu no local do acidente (Divulgação/CBM-GO)

Um homem morreu e um idoso de 72 anos ficou ferido após os carros que estavam baterem de frente. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO), o veículo do motorista que morreu no local partiu ao meio. O acidente aconteceu na BR-020, na zona rural de Posse, no nordeste de Goiás, na sexta-feira (4), por volta do meio-dia.

Testemunhas contaram aos bombeiros que um Fiat Strada seguia no sentido Rodovilândia para Posse, enquanto um Fiat Uno trafegava na direção oposta, quando se chocaram.

O motorista do Fiat Strada foi atendido por uma ambulância que passava pelo local e conduzido ao Hospital Municipal de Posse. Já o condutor do Fiat Uno foi encontrado em óbito na mata às margens da rodovia, arremessado para fora do veículo, que se partiu ao meio com o impacto", relataram os bombeiros.

A reportagem entrou em contato a Secretaria Municipal de Saúde de Posse, por e-mail, para ter informações sobre o estado de saúde do idoso, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.

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Os bombeiros informaram que, ao chegarem ao local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já estava realizando o atendimento ao sobrevivente. Eles auxiliaram a equipe e sinalizaram a área com cones para prevenir novos acidentes

Após o resgate, a corporação acrescentou que o local ficou sob responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O POPULAR entrou em contato com a PRF, às 8h25, para obter mais informações sobre o acidente, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) apenas informou que foi "solicitado perícia em local de crime bem como remoção do corpo".

De acordo com a Coordenadora Regional de Polícia Científica da 12ª CRPTC de Campos Belos, Anna Karolliny Ramos, o motorista morto foi identificado como Paulo César de Jesus Gomes. O corpo dele foi liberado na sexta, às 19h. A dinâmica desse acidente não foi divulgada.