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Vídeo mostra criança supostamente bêbada enquanto adultos riem: 'Bebeu a pinga toda'

Além da polícia, o Conselho Tutelar foi acionado e, junto ao Ministério Público de Goiás por meio do Juizado da Infância e Juventude de Catalão, conseguiu uma liminar com a suspensão temporária da guarda da menina

Vídeo mostra criança alcoolizada

Vídeo mostra criança alcoolizada (Reprodução/Redes Sociais )

Uma menina de 4 anos foi filmada supostamente bêbada em Três Ranchos, sudoeste goiano. No vídeo, um casal ri da situação e um deles diz que a criança teria bebido 'pinga'. Nas imagens, a menina aparece andando, mas sem equilíbrio (veja acima) . O caso é investigado pela Polícia Civil (PC). Ninguém foi preso.

Bebeu a pinga toda. Tá tonta, ó. Pegou o litro ali e tchau", zombou um homem.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Pedro Democh, o casal que aparece no vídeo, não são os pais da menina, mas tem a guarda dela. Os nomes dos suspeitos não foram revelados, assim como o grau de parentesco entre eles e a menina, por isso a reportagem não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização deste texto.

O delegado ainda explica que apesar do vídeo ter sido gravado no dia 20, as autoridades policiais só receberam o caso na última segunda-feira (31). O lapso temporal, conforme a Polícia Técnico Científica, impede a detecção de álcool nos exames da menina.
Esse vídeo é do dia 20 de março, portanto não há como ter álcool no sangue dessa criança, o que inviabiliza os exames", explica Olegário Augusto, perito criminal da Polícia Científica.

Entretanto, para a polícia, os responsáveis pela menina contaram que ela realmente ingeriu bebida alcoólica no dia da gravação.

Mas foi por descuido de terem deixado a garrafa em um local de fácil acesso [que a menina bebeu]. Que não foram eles [o casal] que deram a bebida pra ela", informou o delegado.

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Outras medidas

Além da polícia, o Conselho Tutelar foi acionado e, junto ao Ministério Público de Goiás por meio do Juizado da Infância e Juventude de Catalão, conseguiu uma liminar com a suspensão temporária da guarda da menina. Portanto, ela foi encaminhada para um abrigo em Catalão, já que, segundo a conselheira Franciely Rodrigues, o casal e a criança moram em Três Ranchos há pouco tempo e nenhum parente próximo foi localizado na região.
A gente levou a equipe, com psicólogo e assistente social. Levamos algumas coisas para a criança também", disse a conselheira tutelar sobre o acolhimento que a menina está recebendo.

A reportagem procurou o Ministério Público, por e-mail, para saber por quanto tempo é válida a suspensão da guarda e quais os próximos procedimentos a serem tomados, mas até a última atualização deste texto, não obteve resposta.

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Famosos

Suspeitos de invadirem apartamento da mãe de Maiara e Maraísa foram confundidos com moradores, diz PM

Almira Henrique Pereira estava na missa quando o apartamento foi invadido. Invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa (Reprodução/Rede social)

Os dois suspeitos de invadirem o apartamento de Almira Henrique Pereira, mãe da dupla Maiara e Maraísa, foram confundidos com moradores, segundo o relato da Polícia Militar que a reportagem teve acesso. Segundo a assessoria das cantoras, os invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia.

Por não terem os nomes divulgados, o Daqui não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.

O Daqui entrou em contato com a administração do prédio, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Entenda o caso

O caso aconteceu no sábado (19). Almira estava na missa quando o apartamento dela foi invadido. Ao retornar, ela encontrou a porta arrombada e todos os cômodos revirados, com alguns móveis e utensílios quebrados.

Ao perceber que o apartamento havia sido arrombado, Almira optou por não entrar para preservar a cena para a perícia. De acordo com a assessoria, não havia ninguém no apartamento no momento do crime e Almira ficou abalada, mas está bem. Ela preferiu não contar imediatamente para as filhas, que estavam trabalhando, para não assustá-las.

Ao Daqui , a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e segue sob sigilo.
Colaborou Tatiane Barbosa

Geral

Quem era Bruna Oliveira da Silva, estudante da USP encontrada morta na zona leste de SP

A mais velha de três irmãos, pesquisadora de 28 anos viveu toda a vida em Itaquera e tinha o sonho de visitar a Europa

Modificado em 20/04/2025, 13:54

Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrada morta no dia 17 de abril, em São Paulo

Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrada morta no dia 17 de abril, em São Paulo (Reprodução/Redes Sociais)

A estudante e pesquisadora Bruna Oliveira da Silva, 28, foi a primeira de sua família a chegar ao ensino superior. Era estudiosa desde a infância na zona leste de São Paulo, seguindo os conselhos da mãe, que dizia: "quando você estuda, você não deixa ninguém te manipular".

Bruna foi encontrada morta na noite de quinta-feira (17) em um estacionamento na região da Vila Carmosina, na zona leste. Estava desaparecida desde domingo (13), quando foi de metrô do Butantã, na zona oeste, até a estação Corinthians-Itaquera da linha 3-Vermelha.

Na estação, Bruna disse que não tinha como chegar em casa e que estava com pouca bateria no celular. Seu namorado então fez uma transferência de dinheiro para que ela pudesse pedir uma viagem por aplicativo para completar o trajeto. A partir daí, a família não teve mais notícias de Bruna.

Eu tenho certeza que ela morreu lutando, porque ela falava 'mãe, ninguém põe a mão em mim'", diz Simone Silva. "Ela tinha pavor desse tipo de coisa, de feminicídio. E dizia: 'temos que lutar por essa causa."

Ela era formada em Turismo na EACH-USP (Escola de Artes, Ciências e Humanidades), conhecida como USP Leste. Recentemente, Bruna havia sido aprovada no mestrado no programa de pós-graduação em mudança social e participação política da mesma unidade. Em nota, a direção da EACH-USP lamentou a morte de Bruna.

Tinha dois irmãos mais novos ---um de 25 anos e outro de 12, este último do segundo casamento de sua mãe.

O último ano de Bruna na graduação coincidiu com a gravidez, aos 21. Ela pensou em pausar os estudos, mas a insistência da mãe a fez persistir. O filho, Iuri, era recém-nascido quando ela se formou. Hoje, tem sete anos.

Segundo a mãe, ela deu aulas de inglês em colégios particulares e também dava palestras, inclusive fora de São Paulo. Morou em várias casas e apartamentos, sempre na região de Itaquera.

Há cerca de cinco anos, passou a morar com o pai, numa casa que ele havia acabado de comprar com as economias de uma vida inteira do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Devorava livros e tinha paixão por viagens. A última foi para o Espírito Santo ---uma promoção de passagens aéreas e uma decisão impulsiva a levaram até lá. Simone só ficou sabendo quando Bruna enviou uma foto da praia.

Voltou encantada com as praias e alimentando a ideia de se mudar para lá. Seu grande sonho era atravessar o Atlântico e conhecer a Europa.

Com o passar dos anos, virou uma conselheira da própria mãe. "Ela falava para mim: 'não abaixe a cabeça para ninguém, não deixe ninguém machucar você'", conta Simone.

"Ela nasceu para sorrir. Se você pegar qualquer foto dela desde bebê, é sempre sorrindo."

A Polícia Civil de São Paulo está investigando a morte. Não há ainda informações sobre possíveis culpados ou o que teria ocorrido até a sua morte.

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Jovem morre após perder controle de carro e bater contra muro de empresa às margens da BR-060

Segundo Polícia Rodoviária Federal, motorista acessou rodovia por via marginal antes do acidente

Segundo bombeiros, vítima foi encontrada morta

Segundo bombeiros, vítima foi encontrada morta (Divulgação/PRF)

Um jovem de 28 anos morreu após perder o controle do carro que estava e bater contra um muro de uma empresa às margens da BR-060, em Abadia de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu na madrugada desta sexta-feira (18)

De acordo com a polícia, o motorista tentou acessar a rodovia por via marginal no sentido Abadia para a capital quando perdeu o controle do veículo. O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO) atendeu a ocorrência.

Chegando ao local encontramos a vítima sentada, dentro do veículo, sem sinais vitais", relataram os bombeiros.

O Corpo de Bombeiros informou que um médico do Hospital de Abadia, que estava no local, atestou a morte do motorista. Uma equipe da Polícia Técnico-Científica (PTC) compareceu ao "local de crime" e fez uma perícia preliminar.

A princípio foi uma saída de pista seguida de colisão em um muro, não teve elementos que justificassem a saída de pista", disse a PTC.

O DAQUI entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) para obter mais informações sobre esse acidente, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.

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Fraude em isenção de IPVA: Quase 300 donos de carros elétricos de Goiás são autuados e multados em mais de R$ 3 milhões

Segundo delegado, 70 investigados foram intimados e compareceram à delegacia. Operação conseguiu recuperar R$ 2 milhões

Polícia informou que alguns investigados confessaram a fraude fiscal

Polícia informou que alguns investigados confessaram a fraude fiscal (Divulgação/PC-GO)

Quase 300 donos de carros híbridos e elétricos de Goiás foram autuados e multados em mais de R$ 3 milhões. Apesar de morar no estado, eles teriam cadastrados os seus veículos usando endereços falsos do Distrito Federal e de outros Estados. Isso, segundo a Polícia Civil (PC-GO), seria uma maneira de obterem isenção no pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Como o nome dos investigados não foram divulgados, a reportagem não conseguiu localizar as defesas deles até o fechamento desta edição.
A fiscalização é coordenada pelo titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), delegado Bruno Costa e Silva, com apoio de auditores da Secretaria Estadual da Economia. Na terça-feira (15), a força-tarefa deflagrou a terceira fase da Operação Quíron. A investigação, segundo a PC, foi iniciada em 2024.

A DOT intimou mais de 70 proprietários desses veículos para comparecerem aqui na delegacia para prestar esclarecimentos e comprovarem ou não o domicílio, que eles apresentaram lá no Detran do Distrito Federal", disse o delegado.

Dos intimados, segundo Bruno Costa, 51 confessaram a irregularidade fiscal e serão autuados. Eles devem ser multados, embora tenham se comprometido em pagar os impostos atrasados.

Alguns não confessaram, mas os indícios apontam que eles não têm domicílios lá, no Distrito Federal. Eles podem ser autuados ou então instaurado inquérito policial para apurar crime contra a ordem tributária", ressaltou o investigador.

Concessionárias

O delegado antecipou que a polícia irá investigar ainda o envolvimento de funcionários de algumas concessionárias, que vendem esses veículos no estado. De acordo com Bruno Costa, os investigados informaram que receberam orientações dessas empresas para cometerem as fraudes. Ele suspeita que comprovantes de endereços foram fornecidos para esses clientes no momento da compra.

Em um dos casos foi visto que 10 proprietários compartilhavam o mesmo endereço do Distrito Federal, embora não tenham relação entre si", conta.

Donos podem regularizar

O auditor fiscal e gerente do IPVA da Secretaria de Economia, Jorge Areas, informou que do total de valores não arrecadados pelo Estado, devido a fraude, cerca de R$ 2 milhões foram recuperados. No entanto, ele pontua que o número de pessoas suspeitas em fraudar o domicílio se aproxima dos 500.

A operação continua em andamento sem prazo para terminar. Pois, todos os dias recebemos dados atualizados de veículos, que supostamente foram adquiridos por proprietários aqui residentes e domiciliados, mas os carros não estão registrados em Goiás", frisou o auditor.

Jorge Areas destacou que o proprietário desse tipo de veículo que tenha cadastrado endereço irregular poderá "espontaneamente procurar a Gerência de IPVA para regularizar sua situação". Do contrário, a pessoa autuada terá "contra si instaurado inquérito policial". E caso deixe de pagar a multa poderá "sofrer uma pena de até dois anos".