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Preço do metro quadrado em Goiânia tem média de R$ 7.496 em maio

Cidade figura pela primeira vez na lista das 10 capitais com preço médio mais elevado e registra a maior alta acumulada em 12 meses: 14,2%

Modificado em 17/09/2024, 16:28

Henrique Campelo, gerente comercial da Euro Incorporações: agronegócio e pandemia contribuíram para diminuir a defasagem nos preços de imóveis em Goiânia que se manteve até 2019

Henrique Campelo, gerente comercial da Euro Incorporações: agronegócio e pandemia contribuíram para diminuir a defasagem nos preços de imóveis em Goiânia que se manteve até 2019
 (Fábio Lima)

Pela primeira vez, Goiânia passou a figurar no ranking das dez capitais brasileiras com preços médios de imóveis mais altos. No último mês de maio, o valor do metro quadrado na capital estava em R$ 7.496, o décimo maior do País, depois de uma alta acumulada de 14,2% nos últimos 12 meses, a maior entre as capitais pesquisadas, segundo o índice FipeZap. Entre os motivos, estão a alta nos custos da construção, terrenos mais caros, empreendimentos de melhor padrão, mudanças no Plano Diretor e a maior demanda.

O Índice FipeZap de Venda Residencial acompanha a variação do preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na internet. O coordenador do índice FipeZap, Alisson Oliveira, lembra que milhares de anúncios são coletados mensalmente para medir a evolução dos valores praticados. Segundo ele, o comportamento dos preços está muito relacionado à oferta e demanda, sendo que a demanda é mais volátil e varia muito nos 30 meses entre o lançamento do empreendimento e a entrega das chaves.

"A demanda por imóveis varia conforme fatores econômicos e demográficos, como renda, mercado de trabalho, construção de novas famílias e aumento populacional", explica o coordenador. Com mais renda, pessoas compram e financiam mais. "Goiânia é uma das capitais onde a renda mais cresceu e uma cidade com aumento da população, enquanto outras capitais têm redução", destaca. O aumento da renda está ligado à expansão do agronegócio.

Valorização

Além disso, segundo Oliveira, a cidade ainda tem um preço do metro quadrado razoável e mais fôlego para valorização, com a pujança do mercado imobiliário. "É uma capital que, na média, ainda é acessível, diferente de outras com regiões muito valorizadas e onde uma quantidade muito reduzida da população consegue ter acesso a áreas mais valorizadas", avalia.

Para o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), Felipe Melazzo, o FipeZap traz um dado importante: o quanto o mercado local está saudável, com os imóveis usados acompanhando a valorização dos novos. Ele lembra que o preço do metro quadrado em Goiânia era muito barato na comparação com outras capitais e havia uma grande defasagem, que está sendo corrigida.

A pandemia potencializou este aumento, com a alta no custo das matérias-primas. "Agora, a alta é na mão de obra, o que se reflete nos preços dos imóveis em construção. Mas a valorização está maior que a alta de custo. Quem compra, vê no bolso", destaca Melazzo. Ele lembra que os terrenos também estão cada vez mais escassos e caros. Outro impulso veio da mudança no Plano Diretor, que reduziu o adensamento em algumas áreas na cidade, deixando os projetos mais caros em bairros mais demandados pela boa infraestrutura.

A tendência é que o metro quadrado em Goiânia continue se valorizando. O acréscimo foi de 23% em 2022, 18% em 2023 e mais 5% no primeiro trimestre deste ano. "Para quem pensa em comprar, a hora é agora, pois não deixará de fazer bom negócio. A valorização continuará acima de qualquer investimento e a tendência é de taxas de juros mais atrativas na entrega do empreendimento", prevê o presidente da Ademi-GO.

Henrique Campelo, gerente comercial da Euro Incorporações, lembra que, até 2019, Goiânia tinha um dos menores valores entre as cidades pesquisadas pelo FipeZap. Mas o agronegócio veio se destacando e ajudou a gerar um aumento na renda, fazendo o dinheiro circular mais e movimentando o comércio e serviços na capital e interior, onde os preços dos imóveis também estão subindo.

Segundo ele, a valorização do metro quadrado em Goiânia foi natural, crescente e sustentável, ou seja, não foi provocada por um evento pontual, como Copa do Mundo, que poderia gerar especulação. "Na pandemia, o INCC subiu muito e as incorporadoras não tiveram outra opção a não ser subir preços, mesmo com o risco de desaquecimento do mercado, mas o cliente absorveu bem porque havia uma defasagem", lembra.

Assim, a pandemia teria ajudado a recuperar essa defasagem na cidade, que sempre foi referência em imóveis baratos. "Está ficando mais difícil achar terrenos melhores para construir, pois eles estão inflacionados, principalmente em frente a parques", destaca. Por isso, a Euro migrou seus empreendimentos para a região a leste da BR-153, visando entregar produtos mais condizentes com valor de mercado e com diferenciais como vista definitiva e menor adensamento. Apartamentos na região, que custavam R$ 400 mil em 2019, hoje estão na faixa dos R$ 900 mil.

Custo de construção

Para Fernando Razuk, CEO da Somos Desenvolvimento Imobiliário, esta valorização é reflexo de crescimento da economia. O PIB de Goiás cresceu 6,1% e o do Brasil 2,9% no ano passado. "Do Censo 2010 para cá, a população brasileiros cresceu 7% e a de Goiás 19%. Isso mostra o quanto o estado está pujante, crescendo população e economia", ressalta.

Mas, segundo ele, isso também é reflexo da alta no custo de construção, como o da mão de obra, com muitas obras acontecendo ao mesmo tempo, e dos efeitos do Plano Diretor, que começam a ser sentidos agora, com preço subindo nas regiões mais valorizadas. "O mercado de novos geralmente sobe primeiro, com o aumento da demanda e dos custos, puxando os preços dos usados", destaca.

Razuk conta que, nos últimos meses, também houve um forte aumento da demanda por imóveis. Entre os motivos, estão a taxa juros mais baixa, com concessão mais abundante de crédito, e uma certa instabilidade política e econômica, que atraiu mais investidores para o mercado de imóveis.

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Policiais mantêm silêncio

Antes de decisão se caso das mortes no Setor Jaó vai a júri popular ou não, defesa entrega alegações finais

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola (Divulgação)

Na manhã desta sexta-feira (18), a defesa dos seis policiais militares acusados de matar duas pessoas em uma emboscada no Setor Jaó, em Goiânia, em abril do ano passado, entregou as alegações finais antes da decisão da Justiça se os acusados vão ou não a júri popular. Não foi apresentada uma versão sobre como se deu a sequência de fatos que culminou com a morte do autônomo Junio José de Aquino, de 40 anos, e o corretor Marines Pereira Gonçalves, de 42.
O caso ganhou repercussão depois que viralizou na internet um vídeo mostrando os dois desarmados sendo executados e depois um dos policiais tirando uma arma de uma sacola e efetuando disparos com ela.

Os três policiais militares que efetuaram disparos apresentaram a defesa por escrito e afirmaram que a hipótese de legítima defesa "é plenamente conforme o real havido". Entretanto, não explicaram como foi a sequência de tiros, quem disparou primeiro nem falaram sobre o que aparece no vídeo. "Tendo em vista as peculiaridades do procedimento do júri, a defesa se reserva ao direito de, nesta etapa procedimental, apenas fustigar os gravames do motivo torpe, da dissimulação e do uso de recurso que teria impossibilitado a defesa das vítimas", escreveram na petição.

Estes mesmos policiais ficaram em silêncio durante o interrogatório realizado na audiência de instrução e julgamento em 27 de fevereiro e também durante oitiva pela Polícia Civil, ano passado. Junio foi morto pelos tiros dados pelo tenente Wandson Reis dos Santos, enquanto Marines, pelos sargentos Wellington Soares Monteiro e Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira. O tenente Allan Kardec Emanuel Franco e os soldados Pablo Henrique Siqueira e Silva e Diogo Eleuterio Ferreira estavam presentes, mas não atiraram e afirmam que não testemunharam.

A Polícia Civil e o Ministério Público (MP-GO) afirmam que Junio prestava serviços ilegais para policiais militares e foi morto junto com Marines durante um destes trabalhos. Momentos antes da emboscada, ele teria ido entregar uma encomenda no batalhão.

PMs tentam três estratégias

Sem abordarem o que aparece no vídeo, os policiais tentam três estratégias nesta fase do processo: derrubar a denúncia sob alegação de que a mesma é genérica e não individualiza a ação de cada um; anular a prova do vídeo, justificando que o mesmo foi obtido sem autorização judicial e sem autenticidade atestada; e, por fim, caso a Justiça decida manter a denúncia e levar o caso à júri, que sejam retiradas as qualificadoras que aumentam a pena prevista e que os policiais sejam julgados por homicídio doloso simples. A defesa dos réus afirma que o MP-GO não conseguiu apresentar provas que sustentem a tese apresentada.

A defesa argumenta sobre a não individualização na denúncia do papel de cada um dos seis réus na morte de Junio e Marines. Tanto na denúncia como nas alegações finais do MP-GO, é dito que os dois foram mortos por Wandson, Wellington e Marcos Jordão. Esta situação, segundo a defesa, "inviabiliza a aferição de autoria ou participação". A informação sobre quem atirou em quem consta apenas no processo que tramitou na corregedoria da Polícia Militar e não foi anexado ao processo na Justiça comum.

Ao apresentar suas alegações finais, o MP-GO afirma que é sabido que o vídeo veio do próprio celular de Junio, "afasta qualquer possibilidade de manipulação ou adulteração".

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Homem morre após ser espancado por empresário e amigos após invadir lava-jato; vídeo

Segundo Polícia Militar, vítima foi agredida por cinco homens que utilizaram um taco de beisebol envolto por arame farpado

Modificado em 18/04/2025, 19:14

Um homem morreu após ser espancado por um empresário e quatro amigos após invadir um lava-jato localizado no jardim Maria Helena, na região leste de Goiânia. Segundo a Polícia Militar de Goiás (PM-GO), a vítima, que não teve o nome revelado, foi agredida pelos suspeitos com um taco de beisebol envolto em arame farpado. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local (veja o vídeo - atenção as imagens e áudios são fortes).

Como os nomes dos suspeitos do crime não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.

O crime foi registrado na madrugada de quinta-feira (17), por volta das 2h, conforme a PM, após o proprietário do estabelecimento, de 30 anos, notar a presença do invasor por câmeras de segurança do local e chamar os amigos, sendo um deles funcionário dele.

O cabo da PM Rafael Moreira disse que a polícia recebeu uma denúncia de um morador de que um homem estava sofrendo agressões dentro de um estabelecimento comercial próximo do Jardim Novo Mundo. Conforme ele, dois dos suspeitos foram encontrados ainda dentro do local do crime.

O proprietário e o seu funcionário ainda estavam dentro do estabelecimento quando as equipes chegaram. Os demais autores estavam nas proximidades do setor", relatou Moreira.

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

À polícia, um dos investigados chegou a confessar o crime e disse que foi chamado pelo amigo para ajudar no espancamento. De acordo com ele, o homem utilizou "um taco de beisebol, com arame farpado" para agredir a vítima. Ele, o empresário e outros três suspeitos, entre 18 e 30 anos, foram presos.

Conforme a PM, o empresário possui passagens criminais por roubo e por três portes ilegais de arma de fogo.

Ainda não foi divulgado o motivo da vítima ter invadido o estabelecimento.

A reportagem entrou em contato com as polícias Técnico-Científica e Civil para obter mais informações sobre o caso, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

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Iluminação pública de Goiânia é destaque em Censo, apesar de deficiências do serviço

Pesquisa aponta que 99,6% dos goianienses residirem em vias com pontos de luz. No entanto, moradores se queixam que muitos deles estão sem funcionar, com lâmpadas queimadas

Modificado em 18/04/2025, 09:42

Falta de iluminação na Alameda Botafogo, no Setor Pedro Ludovico: problema afeta várias regiões da capital

Falta de iluminação na Alameda Botafogo, no Setor Pedro Ludovico: problema afeta várias regiões da capital (Wildes Barbosa/O Popular)

Goiânia sofre com iluminação pública deficitária, apesar de ser a capital com o maior índice de cobertura do serviço. Dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ontem, mostram que 99,6% dos goianienses residem em vias com um ou mais pontos de iluminação. A pesquisa, contudo, leva em consideração apenas a existência do equipamento, e não o completo funcionamento. Enquanto isso, moradores reclamam de lâmpadas queimadas e ruas escuras pelo município.

Os indicadores publicados pelo instituto se referem ao resultado da Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios, que verifica, dentre outros pontos, a cobertura da iluminação pública. Além de ter a capital no topo da lista, Goiás também se mantém na primeira colocação com maior presença do serviço público, com 99% da população assistida. E ambos seguem a tendência do Censo Demográfico 2010, quando alcançaram a melhor posição. Também melhoraram o resultado em pouco mais de uma década -- Goiânia tinha naquele ano 99,4%, e o Estado, 97,8%.

Na capital, são 1,4 milhão de moradores que contam com domicílios situados em vias públicas com equipamentos de iluminação, enquanto apenas 5,5 mil não possuem o serviço. Coordenador operacional do Censo Demográfico, Daniel Ribeiro explica que o levantamento não especifica se "tem ou não a iluminação efetiva, mas vê se tem o equipamento (poste, luminária e lâmpada)." Ainda conforme ele, ruas secundárias que contam com apenas poste de um lado da via são consideradas como tendo a totalidade da iluminação. Vias maiores, como avenidas, contam com pontos em ambos os lados.

500 pedidos

Situado na região Sul, o Jardim América é o setor mais populoso de Goiânia, com 49,1 mil habitantes. Mesmo assim, ainda enfrenta problemas de iluminação pública. Presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Jardim América e Nova Suíça, Eduardo Kleber conta que na última semana ingressaram com um novo pedido judicial para a troca de cerca de 500 lâmpadas queimadas. No ano passado, a entidade havia ingressado com ação cobrando a substituição de 903 luminárias defeituosas. Com isso, parte delas já havia sido alterada por novas de LED, mas outras permaneceram.

"Da Avenida T-9 para cima, até o Parque Amazônia, está praticamente 90% de LED, que conseguimos trocar com o processo. Mas para baixo, até ali na Vila Santa Efigênia, está muito apagado. É ali que estão as 500 lâmpadas que fiz o pedido semana passada, e que ainda não trocaram. Da Praça do Ginásio (do Jardim América) até o Parque Vaca Brava também têm muitas queimadas", comenta Eduardo. Ele pondera ainda que em setores como Parque Amazônia e Pedro Ludovico, a iluminação também tem sido precária.

'Brilha Goiânia'

Em nota, a Prefeitura afirma que entende as deficiências em infraestrutura identificadas pelo Censo de 2022, e que "deveriam ter sido priorizados pela gestão anterior". Porém, ressalta que nos primeiros 100 dias sob o comando de Sandro Mabel é realizada uma força-tarefa para solucionar os serviços básicos. "Na iluminação pública foi lançado o programa Brilha Goiânia, que vai substituir todo o parque luminotécnico da cidade por lâmpadas de LED. O programa já beneficiou o Centro da cidade e os trabalhos seguem na Região Noroeste, com capacidade para troca de mil lâmpadas por dia".

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Iluminação e entulho, gargalo dos mutirões

Após 32 edições neste ano na capital, entulho e iluminação são alvos de queixas

Modificado em 17/04/2025, 09:11

Entulho fica amontoado na Rua Ary Barroso, no Setor Vera Cruz

Entulho fica amontoado na Rua Ary Barroso, no Setor Vera Cruz (Wildes Barbosa / O Popular)

Em pouco mais de quatro meses, a Prefeitura de Goiânia realizou 32 edições de mutirões de limpeza urbana em diferentes regiões, e a expectativa é que sejam realizadas mais 10 -- os próximos, nos setores Bueno e Oeste, região Sul da capital. Ao mesmo tempo em que os serviços avançam nos bairros, alguns ainda chegam tímidos. Para moradores, há ainda desafios, como recolhimento de entulho e manutenção da iluminação pública.

O prefeito Sandro Mabel (UB) lançou o primeiro mutirão de limpeza logo que assumiu o mandato, no dia 4 de janeiro. Naquele dia, na região Noroeste, o setor Finsocial se tornava palco do lançamento do projeto que deve perdurar inicialmente até maio. Dois dias antes, um decreto havia sido publicado regulamentando os mutirões de limpeza urbana com o foco em "promover a conservação e limpeza dos espaços públicos, a saúde pública e o bem-estar da população". Dentre os serviços de zeladoria urbana, a exemplo, há a previsão de remoção de mato alto, entulho, limpeza de praça, pintura de meio-fio, além de tapa-buracos.

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Pendências

O jornal percorreu, durante o fim da última semana e o início desta, cinco setores que tiveram mutirões entre o início de fevereiro e o fim de março. Para moradores destas localidades, as edições conseguiram abranger parte dos problemas urbanos, como mato alto e buracos nas vias. Contudo, ficaram pendências, como é o caso da iluminação pública e da remoção de entulhos. Os relatos demonstram que tais serviços tiveram poucos avanços, mesmo sendo previstos nas ações.

Situado na região Oeste, em divisão denominada parte C, o Conjunto Vera Cruz recebeu o 13º mutirão de limpeza com lançamento no dia 19 de fevereiro, na Praça da Feira. No local, o mato do canteiro central cortado à época já começava a ter altura, enquanto alguns serviços permaneciam para trás. É que o alega o empresário Cleomenes Rodrigues, de 37 anos, que vê melhorias visíveis em relação ao mato alto, buracos nas vias e poda de árvores. "Melhorou algumas coisas, mas o entulho ali não recolheram", conta, apontando para pontos situados na Rua Ary Barroso. Ele cita ainda que a iluminação também não ganhou muito holofote. Na porta de onde mantém um comércio, nas proximidades da praça, duas lâmpadas queimadas não teriam sido trocadas.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) está responsável pela limpeza de bueiros e bocas de lobo, operação tapa-buracos e manutenção da iluminação pública. Já o Consórcio Limpa Gyn, mantém o recolhimento de entulho, lixo domiciliar, recicláveis e cata-treco.

A Comurg diz, em nota, que "a limpeza já foi concluída nas regiões das 19 primeiras edições, e segue os trabalhos simultâneos nas regiões das últimas 12 edições, com status de execução entre 40% e 80% dos serviços previstos." A Seinfra explica que está presente em todas as ações e que "as equipes são designadas para atender as demandas cadastradas no aplicativo Prefeitura 24h e as que surgem durante vistorias realizadas na região atendida pelo mutirão."