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Atlético-GO x Vila Nova: onde assistir, horários e escalações

Após vitória na ida, no OBA, por 2 a 0, Dragão deu passo importante rumo ao inédito tri. Tigre terá que vencer, no mínimo pela mesma diferença, para seguir na busca pelo fim do jejum do Estadual

Modificado em 17/09/2024, 15:50

Gabriel Baralhas e Rhaldney, do Atlético-GO, e Alesson, do Vila Nova, em lance durante o primeiro jogo da final do Goianão, que o Dragão venceu por 2 a 0

Gabriel Baralhas e Rhaldney, do Atlético-GO, e Alesson, do Vila Nova, em lance durante o primeiro jogo da final do Goianão, que o Dragão venceu por 2 a 0 (Diomício Gomes)

Há razões de sobra para que Atlético-GO e Vila Nova se entreguem, de corpo e alma e naquilo que estiver ao alcance, durante a tarde deste domingo (7), no Estádio Antônio Accioly, atrás do título do Campeonato Goiano 2024. Pela primeira vez na história do Goianão, os dois clubes disputam a final direta. Vale taça, significa prestígio e será estabelecida uma marca importante em qualquer lado que receber o troféu.

No caso do Dragão, vale o inédito tricampeonato. Para a comunidade vilanovense, será o encerramento do incômodo jejum de conquistas do Estadual que perdura há 19 anos, desde 2005. Há um espaço generoso, na sala de troféus das duas agremiações, à espera do taça do Goianão 2024. Na partida de volta da final, a vantagem é atleticana, pois vem de uma vitória, no reduto adversário, o OBA, por 2 a 0, no último fim de semana.

A vantagem é considerável, mas há exemplos que mostram que o Dragão não pode se deitar nela, à espera do apito final do árbitro, Wilton Pereira Sampaio. O Atlético-GO viveu situação muito embaraçosa ano passado, pois venceu o Goiás por 2 a 0, no Accioly, abriu 1 a 0 no Estádio da Serrinha, mas não soube usar a diferença, levando a virada de 3 a 1 e sofrendo para garantir o título nos pênaltis.

No meio da semana passada, o Vila Nova havia perdido de 2 a 0 da Aparecidense, fora. Em casa, o Tigre foi impecável no primeiro tempo e goleou o adversário por 3 a 0, garantindo vaga na final. Os argumentos, neste domingo (7), serão postos à prova. O Dragão terá sabedoria para usar a vantagem, a torcida e o melhor momento para ser tricampeão ou o Vila Nova mostrará, uma vez mais, que é capaz de buscar viradas improváveis? É esperar para ver.

O rubro-negro tem variáveis favoráveis para se consagrar tricampeão do Goianão. Pode ser derrotado por até um gol de diferença. Caso perca por diferença de dois gols, a definição do título será nos pênaltis. Para o time colorado, para evitar penalidades, será preciso golear a equipe do Bairro de Campinas por três ou mais gols de diferença. Anfitrião, o Atlético-GO terá o Vila Nova como convidado, mas não quer deixá-lo tomar conta da casa e da festa no Accioly.

Para o Atlético-GO, se tornar tricampeão é dar um salto de qualidade na história do clube, que fez 87 anos na terça-feira (2). O Dragão nunca foi tri -- foi bi em 2010 e 2011, 2019 e 2020 e 2022 e 2023. Entre os quatro principais clubes da capital, só o Dragão nunca foi tri. O Goiânia ganhou três vezes seguidas em 1958, 59 e 60, o Vila Nova explodiu na sequência com o tri de 1961, 62 e 63 (os primeiros títulos do clube, fundado em 1943), enquanto o Goiás virou a década de 1980 para 1990 com três conquistas, em 1989, 90 e 91.

No Accioly, o rubro-negro foi uma vez campeão, em fevereiro de 2021 (válido pelo Goianão 2020), ao empatar (1 a 1) e bater nos pênaltis (5 a 3) o Goianésia. Mas o estádio estava vazio, por causa dos protocolos de saúde da pandemia. Em 1967, com festa encomendada no Bairro de Campinas, o Dragão foi surpreendido pelo Crac (1 a 0), naquela que é uma das derrotas, ou a principal, do clube dentro da sua casa. Como em 1967, o Accioly estará lotado -- os ingressos se esgotaram na terça-feira (2), com menos de um dia de vendas.

O Vila Nova convive com a ansiedade pela conquista de um título que ganhou, pela última vez, no dia 17 de abril de 2005. Contados os anos, desde então, o clube vai completar 19 caso não reverta a situação neste domingo (7). Será o maior jejum do Goianão desde a fundação. De 1943 (fundação) até 1961, ano do primeiro título colorado, foram 18 anos. Depois, o clube passou nove anos distante da conquista do Estadual (1984 a 1993). Agora, entrará nas casas dos 19 anos se não for campeão. No atual jejum, foi, no máximo, vice em 2017 (o Goiás foi campeão) e 2021 (perdeu no OBA, nos pênaltis, do Grêmio Anápolis).

Desde 2005, último título do Vila Nova, o Atlético-GO ganhou oito vezes o Estadual (2007, 10, 11, 14, 19, 2020, 22, 23).

A rivalidade entre atleticanos e vilanovenses, nos últimos anos, se deu nas semifinais do Goianão: em 2019 e 2022. O Dragão se deu melhor nas duas. Os dois também disputaram clássicos de peso na Série C de 2007. No Goianão, as lembranças de ambos na disputa pelo título foram nas edições de 1970 (o Dragão foi campeão com empate de 0 a 0 diante do Vila) e em 1979 (outro 0 a 0, mas desta vez o time colorado chegou ao tricampeonato), mas nenhuma foi final direta.

Padecer dos hiatos sem títulos do Goianão é algo que une os dois clubes, pois o Dragão ficou de 21 de agosto de 1998 a 6 de maio de 2007 à espera da taça do Estadual. Por muito pouco, não chegou aos 19 anos. Além disso, passou também 15 anos, entre 1970 e 1985, com fome e sede de uma conquista local. Nesse intervalo, o Vila Nova ganhou em 1973, 1977, 78, 79, 80, 82 e 84, ou seja, foi sete vezes campeão do Estadual. As lacunas de títulos do Goianão nos dois clubes não significam que os dois não venceram outros torneios.

Ao contrário. O Dragão foi campeão do Torneio da Integração Nacional (1971) na primeira seca duradoura, da Série C (1990), da Copa Goiânia (1998) e da Divisão de Acesso do Goiano (2005). O Tigre festejou a Divisão de Acesso (2015) e a Série C (2015 e 2020), além de alguns acessos em nível nacional, como em 2007 e 2013, da Série C à Série B. Nesses períodos, as duas torcidas festejaram, mas não mataram a fome de conquista da elite do Estadual.

Os finalistas desta temporada são agremiações que assumem a popularidade na construção da capital. O Vila Nova é o time do povo, dos operários e dos migrantes que construíram Goiânia. O Atlético-GO se assume como o representante de Campinas, o município que virou bairro assim que Goiânia foi concebida. Neste domingo (7), um povo vai sorrir, enquanto o outro vai chorar, recolher as bandeiras e lamentar.

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Ex-deputado é condenado a 30 anos de prisão e terá que pagar R$ 600 mil por tentar matar ex-mulher e o namorado dela

Uma das vítimas sofreu lesões graves em órgãos vitais e vive com limitações. Crime aconteceu em Augustinópolis e ainda cabe recurso da decisão

Modificado em 21/03/2025, 18:07

Fórum da Comarca de Augustinópolis

Fórum da Comarca de Augustinópolis (Divulgação/Cecom-TJTO)

O ex-deputado Antônio Alexandre Filho, de 71 anos, foi condenado a mais de 30 anos de prisão por tentar matar a facadas sua ex-companheira o então namorado dela. Além disso, também deverá indenizar os dois em R$ 600 mil. Ele não poderá recorrer em liberdade.

O caso foi a júri popular nesta terça-feira (18), mais de 14 anos após o crime. Os jurados decidiram que os crimes ocorreram por motivo fútil e com recurso que tornou impossível a defesa das vítimas.

A sentença é assinada pelo juiz Alan Ide Ribeiro da Silva, da Comarca de Augustinópolis, e ainda cabe recurso. A defesa do réu informou que vai buscar a anulação do julgamento, pois "a decisão dos jurados foi manifestadamente contraria à prova dos autos" (veja nota completa abaixo) .

As tentativas de homicídio aconteceram em um bar da Praça Augusto Cayres, no centro de Augustinópolis, no norte do estado, em setembro de 2010. De acordo com o Tribunal de Justiça, os crimes aconteceram porque o réu não aceitava o fim do relacionamento e nem que a mulher se relacionasse com outras pessoas.

Segundo o processo, o casal estava sentado no bar, quando Antônio Alexandre chegou e os esfaqueou. As duas vítimas sobreviveram após passarem por tratamento hospitalar.

Após fixar as penas de reclusão, o juiz ainda estabeleceu a indenização de R$ 100 mil para a mulher. Conforme a sentença, o réu não prestou assistência financeira para a vítima, que precisou mudar de estado e transferir sua faculdade.

O então companheiro da mulher deverá receber uma indenização de R$ 500 mil. O juiz cita que ele ficou mais de três meses em coma induzido em um hospital e vive com limitações pelas lesões em órgãos vitais, sem que o réu jamais o tenha procurado para verificar qualquer necessidade financeira.

Ao determinar o regime inicialmente fechado para o cumprimento da pena, o juiz citou o Tema 1068, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autoriza a imediata execução da condenação imposta pelos jurados, para decretar a prisão do acusado.

Antônio Alexandre Filho foi deputado estadual entre 1991 e 1994 e exerceu mandato como vereador em Augustinópolis de 2001 a 2004.

Íntegra da defesa de Antônio Alexandre Filho

Vem esclarecer a parte, Antônio Alexandre Filho, irresignado com a sentença que o condenou, pela prática delitiva do art. 121, § 2º, inc. I e IV c/c art. 14, inc. II, ambos do CP, tentativa de homicídio por motivo Fútil, fixando-lhe pena de 30 anos e 11 meses de reclusão, em cujas razões pretende a anulação do julgamento ao argumento de que a decisão dos jurados foi manifestamente contrária à prova dos autos, em pleitos subsidiários, bate pela ausência da qualificadora de motivo fútil, bem como a desclassificação para o crime de lesão corporal e desistência voluntária.

No âmbito da dosimetria da pena requer a exclusão da valoração desfavorável da culpabilidade e a aplicação da atenuante de confissão.

Advogado Ubirajara Cardoso Vieira

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Goiás empresta Edson Carioca para o Mirassol

Jogador de 27 anos ficará no clube paulista por um ano, com vínculo até o final do Paulistão de 2026

Modificado em 21/03/2025, 13:15

Edson Carioca tem vínculo de três anos com o Goiás

Edson Carioca tem vínculo de três anos com o Goiás (Rosiron Rodrigues / Goiás)

O Goiás oficializou na manhã desta sexta-feira (21) o empréstimo do atacante Edson Carioca. O jogador de 27 anos, que tem contrato de três anos com o clube esmeraldino, será cedido por um ano para o Mirassol. Ele ficará no time paulista até o final do Paulistão de 2026.

Edson Carioca foi um dos 15 jogadores contratados pelo Goiás neste ano. Ele foi o único que acertou com vínculo de três temporadas (até o fim de 2027). Em campo, o atleta não desempenhou bom futebol. Foram 13 jogos (seis como titular), dois gols marcados na Copa Verde e duas expulsões.

No Mirassol, Edson Carioca vai disputar a Série A neste ano, além do Paulistão e primeiras fases da Copa do Brasil em 2026.

Edson Carioca é o primeiro jogador que deixa o Goiás. A diretoria esmeraldina vai fazer uma reformulação no elenco e deve liberar pelo menos seis atletas. A lista ainda conta com o lateral esquerdo DG, o meia Vitinho e os atacantes Zé Hugo, Breno Herculano (único que deve ser vendido), Arthur Caíke e Facundo Barceló.

O Goiás também deseja encontrar um novo destino para o meia Régis, mas a atual lesão (entorse no tornozelo) do jogador pode mudar o cenário desta situação.

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Morre Chico Frazão, ex-jogador e ex-treinador do Goiânia, Vila Nova e Atlético-GO

Frazão formou uma dupla de meio-campo bastante elogiada, por torcedores do Goiânia, ao lado de Silvinho

Modificado em 20/03/2025, 12:20

Chico Frazão marcou época como meio-campista no futebol goiano dos anos 1960 e 1970 (Reprodução/Redes Sociais)

Chico Frazão marcou época como meio-campista no futebol goiano dos anos 1960 e 1970 (Reprodução/Redes Sociais)

O ex-jogador e treinador Chico Frazão morreu aos 79 anos, vítima de uma parada cardiorespiratória na madrugada desta quinta-feira (20), em Goiânia. Frazão foi um dos grandes jogadores da história do futebol goiano dos anos 1960 e 1970.

Chico Frazão era natural de Crato, cidade localizada no cariri cearense, e foi criado em Goiânia, onde morou no antigo bairro Popular nas imediações do Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira. Além de Chico, os seus irmãos Eusevir e Luiz Frazão foram jogadores de futebol e fizeram história no futebol goiano.

Como meio-campista defendeu a dupla "Go-Go", Goiânia (1965-1972) e Goiás (1973), tendo sido campeão goiano de 1968 com a camisa do Galo Carijó. Pelo Goiânia, Chico Frazão formou uma dupla de meio-campo bastante elogiada, por jornalistas e torcedores, ao lado de Silvinho. Já no Goiás, Chico jogou ao lado de nomes como Macalé, Lincoln "o Leão da Serra" e Matinha.

Após pendurar as chuteiras, Chico Frazão se tornou treinador e trabalhou no Atlético-GO, Vila Nova e Goiânia. Inclusive, como técnico do Galo Carijó comandou o seu irmão Luiz Frazão.

O velório de Chico Frazão acontece nesta quinta-feira (20) no Cemitério Parque Memorial de Goiânia e o sepultamento será às 14h.

Chico Frazão foi campeão goiano de 1968 com a camisa do Goiânia (Arquivo pessoal/Chico Frazão)

Chico Frazão foi campeão goiano de 1968 com a camisa do Goiânia (Arquivo pessoal/Chico Frazão)

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FGF confirma datas e horários das finais do Goianão, entre Vila Nova e Anápolis

Primeira partida será disputada no Jonas Duarte, e a segunda está marcada para o Serra Dourada

Na 1ª fase do Goianão, Anápolis e Vila Nova empataram em 0 a 0 no Jonas Duarte

Na 1ª fase do Goianão, Anápolis e Vila Nova empataram em 0 a 0 no Jonas Duarte (Roberto Corrêa / Vila Nova)

Na manhã desta segunda-feira (17), a Federação Goiana de Futebol (FGF) divulgou as datas e horários das finais do Goianão, entre Vila Nova e Anápolis. O jogo de ida será disputado no próximo domingo (23), às 17 horas, no Jonas Duarte. A volta está marcada para o outro domingo, no dia 30 de março, às 17 horas, no Serra Dourada.

O Anápolis chegou à final do Campeonato Goiano depois de eliminar o Atlético-GO , que havia vencido as três últimas edições do torneio. O Galo da Comarca não levanta a taça do Estadual desde 1965. Já o Vila Nova deixou para trás o Goiás na semifinal e busca voltar a ser campeão - a última vez foi em 2005.

Vila Nova e Anápolis fizeram as duas melhores campanhas do Goianão 2025, na soma de todas as fases. No total, o Tigre fez 30 pontos e ganhou o direito de decidir a final em casa, enquanto o Galo da Comarca somou 29 pontos no geral.