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Com saúde frágil, Hailé Pinheiro quis passar últimos dias em casa

Dirigente histórico do Goiás travava uma luta contra o câncer e pediu para ficar em casa nos últimos dias

Modificado em 20/09/2024, 03:27

Hailé Pinheiro em uma tribuna na Serrinha, em 2021, estádio que leva seu nome

Hailé Pinheiro em uma tribuna na Serrinha, em 2021, estádio que leva seu nome (Wildes Barbosa (2021))

Na última sexta-feira (2), o presidente executivo do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, participou do Favela Pod, podcast da Central Única das Favelas, onde revelou como estava o estado de saúde do pai, Hailé Pinheiro, que morreu na quarta-feira (7).

Durante a participação, Paulo Rogério Pinheiro foi questionado sobre o estado de saúde do histórico dirigente esmeraldino e explicou que Hailé Pinheiro tinha decidido interromper o tratamento em hospitais e, por opção própria, ficar em casa com a família.

Hailé Pinheiro lutava contra um câncer na garganta há muitos meses e chegou a ir várias vezes para Brasília para se tratar. Nas últimas semanas, o dirigente, que estava com 86 anos, pediu aos filhos para que passasse a receber atendimento apenas em casa, o chamado sistema de homecare.

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  • "Ele enfrentou Covid-19 e câncer ao mesmo tempo. Venceu, mas as sequelas foram muito grandes. Ficou muito fraco. A última força dele foi no jogo contra o Fluminense (em julho). Conseguimos levá-lo. Ele já estava ficando só em casa, no homecare. Não quis mais ir para o hospital. Estamos dando qualidade de vida dentro das possibilidades dele. Foi uma decisão dele. Ele não queria fazer o tratamento mais", relatou Paulo Rogério Pinheiro ao podcast Favela Pod, na última sexta-feira (2).

    Mesmo com a saúde muito debilitada, Hailé Pinheiro foi pela última vez à Serrinha na partida contra o Fluminense, pela Série A do Campeonato Brasileiro, no dia 20 de julho.

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    Vila Nova x Anápolis: onde assistir ao vivo, horário e escalações

    Após vitória do time do interior por 2 a 0 no jogo de ida, título do Campeonato Goiano será decidido no Serra Dourada

    Modificado em 29/03/2025, 11:56

    Gabriel Poveda, do Vila Nova, divide com o goleiro Paulinho, do Anápolis

    Gabriel Poveda, do Vila Nova, divide com o goleiro Paulinho, do Anápolis (Fábio Lima / O Popular)

    Chegou o grande momento para Vila Nova e Anápolis. Depois de décadas sem vencer o Campeonato Goiano, um dos clubes encerrará o jejum neste domingo (30), às 17 horas, no Serra Dourada. O Galo da Comarca tem a vantagem porque venceu o jogo de ida por 2 a 0, e o Tigre precisará dar a volta por cima para se sagrar campeão.

    (Confira, no fim do texto, onde assistir, escalações prováveis e preços dos ingressos)

    O Vila Nova chegou à final com a melhor campanha geral do Goianão e a melhor defesa da competição, com apenas cinco gols sofridos. Já o Anápolis alcançou a decisão com a segunda melhor campanha e o melhor ataque, com 23 gols marcados.

    Na partida de ida da grande decisão, no Jonas Duarte, o talento ofensivo do Galo da Comarca levou a melhor sobre a solidez defensiva do Tigre. Mesmo jogando com um atleta a menos desde a metade do 1º tempo, o Anápolis segurou o Vila Nova e marcou duas vezes nos acréscimos do 2º tempo para construir uma vantagem enorme para a volta.

    Para ser campeão, o Anápolis pode até perder por um gol de diferença. Caso o Vila Nova vença por dois gols de diferença, o jogo será decidido nos pênaltis. Qualquer vitória colorada por três gols ou mais de diferença dará o título para a equipe da capital.

    O Anápolis não é campeão desde 1965 e o Vila Nova, desde 2005.

    Para o confronto derradeiro, o Vila Nova não deve mexer muito no esquema titular, em comparação com o jogo de ida. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (28), o técnico Rafael Lacerda afirmou que a escalação tende a ser praticamente a mesma, a não ser que surja algum imprevisto.

    Ainda assim, existe a chance de que o Vila Nova entre em campo com uma postura mais ofensiva nos 11 iniciais. A principal possibilidade é a entrada de Jean Mota no lugar de Arilson, abrindo mão do poder de marcação em prol da criatividade.

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    Os desfalques colorados são o goleiro Kozlinski, o zagueiro Marcondes, o lateral esquerdo Eric Davis e o atacante Emerson Urso, lesionados. O volante Paulinho, por força de contrato, também não pode atuar.

    No Anápolis, o lateral direito Rubinho, que também atua na ponta direita, é desfalque natural depois de ter sido expulso no Jonas Duarte. O técnico Ângelo Luiz não revelou qual será o substituto, mas é provável que seja o atacante Cardoso ou João Celeri. Além de Rubinho, o atacante Matheus Lagoa está lesionado e não será opção.

    Em compensação, o volante e capitão João Afonso, que estava suspenso, volta a ser alternativa na esquadra do Galo da Comarca.

    FICHA TÉCNICA

    Volta da final do Goianão

    Jogo: Vila Nova x Anápolis
    Data: 30/03/25 (domingo)
    Horário: 17 horas
    Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
    Onde assistir: TV Brasil Central

    Árbitro: Wilton Pereira Sampaio
    Assistentes: Bruno Pires e Jonny Kamenach
    VAR: Caio Max

    Vila Nova: Halls; Elias, Bernardo Schappo, Tiago Pagnussat e Willian Formiga; João Vieira, Arilson (Jean Mota), Igor Henrique e Diego Torres; Gabriel Poveda e Júnior Todinho. Técnico: Rafael Lacerda.

    Anápolis: Paulo Henrique; Fábio, Lucão, Victor Oliveira e Caxambu; João Afonso, Samuel Michels e Ariel; Cardoso (João Celeri), Igor Cássio e Kadu. Técnico: Ângelo Luiz.

    Ingressos: 80 reais (visitantes e cadeiras) e 20 reais (arquibancadas); meia-entrada para torcedores com a camisa do Vila Nova ou do Anápolis

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    Goiás empresta Edson Carioca para o Mirassol

    Jogador de 27 anos ficará no clube paulista por um ano, com vínculo até o final do Paulistão de 2026

    Modificado em 21/03/2025, 13:15

    Edson Carioca tem vínculo de três anos com o Goiás

    Edson Carioca tem vínculo de três anos com o Goiás (Rosiron Rodrigues / Goiás)

    O Goiás oficializou na manhã desta sexta-feira (21) o empréstimo do atacante Edson Carioca. O jogador de 27 anos, que tem contrato de três anos com o clube esmeraldino, será cedido por um ano para o Mirassol. Ele ficará no time paulista até o final do Paulistão de 2026.

    Edson Carioca foi um dos 15 jogadores contratados pelo Goiás neste ano. Ele foi o único que acertou com vínculo de três temporadas (até o fim de 2027). Em campo, o atleta não desempenhou bom futebol. Foram 13 jogos (seis como titular), dois gols marcados na Copa Verde e duas expulsões.

    No Mirassol, Edson Carioca vai disputar a Série A neste ano, além do Paulistão e primeiras fases da Copa do Brasil em 2026.

    Edson Carioca é o primeiro jogador que deixa o Goiás. A diretoria esmeraldina vai fazer uma reformulação no elenco e deve liberar pelo menos seis atletas. A lista ainda conta com o lateral esquerdo DG, o meia Vitinho e os atacantes Zé Hugo, Breno Herculano (único que deve ser vendido), Arthur Caíke e Facundo Barceló.

    O Goiás também deseja encontrar um novo destino para o meia Régis, mas a atual lesão (entorse no tornozelo) do jogador pode mudar o cenário desta situação.

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    Morre Chico Frazão, ex-jogador e ex-treinador do Goiânia, Vila Nova e Atlético-GO

    Frazão formou uma dupla de meio-campo bastante elogiada, por torcedores do Goiânia, ao lado de Silvinho

    Modificado em 20/03/2025, 12:20

    Chico Frazão marcou época como meio-campista no futebol goiano dos anos 1960 e 1970 (Reprodução/Redes Sociais)

    Chico Frazão marcou época como meio-campista no futebol goiano dos anos 1960 e 1970 (Reprodução/Redes Sociais)

    O ex-jogador e treinador Chico Frazão morreu aos 79 anos, vítima de uma parada cardiorespiratória na madrugada desta quinta-feira (20), em Goiânia. Frazão foi um dos grandes jogadores da história do futebol goiano dos anos 1960 e 1970.

    Chico Frazão era natural de Crato, cidade localizada no cariri cearense, e foi criado em Goiânia, onde morou no antigo bairro Popular nas imediações do Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira. Além de Chico, os seus irmãos Eusevir e Luiz Frazão foram jogadores de futebol e fizeram história no futebol goiano.

    Como meio-campista defendeu a dupla "Go-Go", Goiânia (1965-1972) e Goiás (1973), tendo sido campeão goiano de 1968 com a camisa do Galo Carijó. Pelo Goiânia, Chico Frazão formou uma dupla de meio-campo bastante elogiada, por jornalistas e torcedores, ao lado de Silvinho. Já no Goiás, Chico jogou ao lado de nomes como Macalé, Lincoln "o Leão da Serra" e Matinha.

    Após pendurar as chuteiras, Chico Frazão se tornou treinador e trabalhou no Atlético-GO, Vila Nova e Goiânia. Inclusive, como técnico do Galo Carijó comandou o seu irmão Luiz Frazão.

    O velório de Chico Frazão acontece nesta quinta-feira (20) no Cemitério Parque Memorial de Goiânia e o sepultamento será às 14h.

    Chico Frazão foi campeão goiano de 1968 com a camisa do Goiânia (Arquivo pessoal/Chico Frazão)

    Chico Frazão foi campeão goiano de 1968 com a camisa do Goiânia (Arquivo pessoal/Chico Frazão)

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    Tadeu pega dois pênaltis, Goiás elimina Brasiliense e vai à final da Copa Verde

    Em noite de protestos da torcida esmeraldina e xingamentos para o técnico Jair Ventura, clube goiano supera o Jacaré nas penalidades e vai encarar o Paysandu na decisão regional

    Juninho é marcado na partida entre Goiás e Brasiliense

    Juninho é marcado na partida entre Goiás e Brasiliense (Wesley Costa / O Popular)

    O Goiás sofreu, mas avançou à final da Copa Verde. Nesta quarta-feira (19), o time esmeraldino empatou sem gols com o Brasiliense no tempo regulamentar, em jogo ruim tecnicamente, e superou o Jacaré nos pênaltis após vitória de 5 a 4. O goleiro Tadeu, mais uma vez, salvou a equipe alviverde com duas defesas nas penalidades. Ele também converteu a cobrança dele.

    Na decisão, o Goiás vai enfrentar o Paysandu, que passou pelo São Raimundo-RR. Os jogos ainda terão horários, locais e datas oficializadas pela CBF, mas a ida deve ser disputada no dia 9 de abril em Belém/PA e a partida decisiva será em Goiânia, na Serrinha, no dia 23 de abril. O Goiás será mandante na segunda partida por ter melhor campanha na somatória de fases.

    Goiás e Paysandu voltam a se enfrentar na final da Copa Verde. O único título do futebol goiano foi do clube esmeraldino, em 2023, depois de superar o Papão na decisão do Regional.

    Resumo da partida

    O jogo na Serrinha começou com protestos da torcida do Goiás, que estendeu faixas contra elenco, diretoria e o técnico Jair Ventura. Torcedores não cantaram nenhuma música de apoio durante o primeiro tempo e em alguns momentos gritaram "olé" para o time do Brasiliense.

    O primeiro tempo foi ruim tecnicamente. O Goiás não levou perigo em nenhum momento na etapa inicial. O meia Vitinho não conseguiu municiar os atacantes. Os pontas Welliton Matheus e Pedrinho foram os que mais tentaram, mas sofreram com a boa marcação do Brasiliense.

    As melhores chances no primeiro tempo foram do Brasiliense. Aos 21 minutos, o goleiro Tadeu errou na saída de bola. Tarta interceptou passe do defensor, acionou Rafael Longuine, que finalizou forte. Tadeu se redimiu com defesa importante e manteve o placar zerado.

    A postura do Goiás mudou no retorno do intervalo - o técnico Jair Ventura fez as duas primeiras alterações com as entradas de Diego Caito e Arthur Caíke nos lugares de Willean Lepo e Edu, respectivamente.

    Pelo lado direito, com Diego Caito, o time esmeraldino criou lances ofensivos e pressionou o Brasiliense nos primeiros minutos da etapa final, mas pecou na eficiência. Pedrinho e Vitinho erraram finalizações dentro da área.

    Aos 10 minutos, o Goiás teve a melhor chance na partida. Em lance pelo lado esquerdo, Marcão tocou para Pedrinho, que avançou e chutou forte de fora da área. A bola tirou tinta da trave esquerda do goleiro Matheus Kayser.

    A pressão do Goiás, no entanto, ficou no começo da etapa final. O time goiano teve mais posse de bola, mas sofreu para criar jogadas ofensivas e lances perigosos. O goleiro Matheus Kayser foi pouco acionado.

    O técnico Jair Ventura voltou a fazer mexidas com objetivo de deixar o Goiás mais ofensivo. Messias, Vitinho e Welliton Matheus deixaram a equipe para as entradas de Rafael Gava, Facundo Barceló e Zé Hugo, respectivamente - o volante Marcão terminou o jogo improvisado como zagueiro.

    Apesar da tentativa, o Goiás não conseguiu ser ofensivo em campo e empatou sem gols. A igualdade levou a decisão para os pênaltis.

    Tadeu, Facundo Barceló, Rafael Gava e Pedrinho marcaram para o Goiás nas cinco primeiras cobranças - Lucas Lovat teve chute defendido por Matheus Kayser. Rubens, Tartá, Romário e Gustavo Xuxa anotaram para o Brasiliense, enquanto João Santos parou no goleiro esmeraldino.

    Nas alternadas, Arthur Caíke deixou o Goiás em vantagem e Tadeu brilhou novamente com a defesa da pênalti de Marcos Júnior, o que confirmou a classificação esmeraldina.

    FICHA TÉCNICA Copa Verde - Semifinal (jogo de volta) Jogo: Goiás 0 (5)x(4) 0 Brasiliense
    Local: Serrinha (Goiânia)
    Data: 19/3/2025
    Horário: 19h30

    Árbitro: Paulo Henrique Schleich Vollkopf/MS
    Assistentes: Eduardo Goncalves da Cruz/MS e Anne Kesy Gomes de Sá/AM

    GOIÁS: Tadeu; Willean Lepo (Diego Caito), Lucas Ribeiro, Messias (Rafael Gava), Lucas Lovat; Marcão, Juninho, Vitinho (Facundo Barceló); Pedrinho, Edu (Arthur Caíke) e Welliton Matheus (Zé Hugo). Técnico: Jair Ventura.

    BRASILIENSE: Matheus Kayser; Netinho, Gustavo Henrique, Keynan, Guilherme Santos (Romário); Marcos Júnior, Iago Cousseau, Tarta, Rafael Longuine (Rubens); Tobinha (Joãozinho / João Santos) e Douglas (Gustavo Xuxa). Técnico: Luís Carlos Winck.

    **Nos pênaltis Goiás:**Tadeu (gol), Facundo Barceló (gol), Lucas Lovat (defesa do Matheus Kayser), Rafael Gava (gol), Pedrinho (gol) e Arthur Caíke (gol)

    Brasiliense: Rubens (gol), Tartá (gol), João Santos (defesa do Tadeu), Romário (gol), Gustavo Xuxa (gol), Marcos Júnior (defesa do Tadeu)

    Cartões amarelos: Willean Lepo, Lucas Ribeiro (Goiás)

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