IcEsporte

Esporte

Goleira da seleção americana monta kit inusitado contra zika

Jogadora afirmou que temia o vírus da zika e que poderia até ficar fora dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

Folhapress

Modificado em 29/09/2024, 00:08

Goleira da seleção americana monta kit inusitado contra zika

(Reprodução)

A goleira norte-americana Hope Solo, 34, mostrou que está preocupada com o vírus da zika. Nesta sexta-feira (22), Solo publicou em sua conta no Instagram duas fotos com o possível kit que levará em sua mala para evitar a doença no Rio de Janeiro.

Em uma das fotos, a goleira aparece com o rosto coberto por um mosqueteiro e avisa: "Não vou dividir isso aqui! Arrume o seu! #ÀProvaDeZika #EstradaParaORio".

Not sharing this!!! Get your own! #zikaproof #RoadToRio pic.twitter.com/y3d8hnuEjk --- Hope Solo (@hopesolo) 22 de julho de 2016

Na outra foto, ela mostra todas as suas armas contra o vírus. "Se alguém na Vila esquecer de trazer o repelente, venha me ver #DepartamentoDeDefesa #ÀprovaDeZika".

If anyone in the village forgets to pack repellent, come and see me...#DeptOfDefense #zikaproof pic.twitter.com/x8RdUV6M7c --- Hope Solo (@hopesolo) 22 de julho de 2016

Em fevereiro, a jogadora norte-americana afirmou que temia o vírus da zika e que poderia até ficar fora dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto.

"Se eu tivesse de fazer uma escolha hoje, eu não iria para a Olimpíada", disse à época a atleta em entrevista ao site da revista "Sports Illustrated".

"Eu nunca assumiria o risco de ter uma criança não saudável. Eu não sei que dia eu e Jerramy [marido] teremos um filho, mas eu pessoalmente me reservo o direito de ter um bebê saudável. Nenhum atleta competindo no Rio deveria enfrentar este dilema. Atletas mulheres já enfrentam muitos dilemas e dificuldades que esportistas homens não têm de encarar", disse Hope Solo.

"Não aceito ser forçada em tomar uma decisão entre competir pelo meu país e sacrificar o potencial de saúde da minha criança, ou ficar em casa e desistir de meus sonhos como atleta. Competir nos Jogos Olímpicos deveria ser seguro para todos os atletas, homens ou mulheres. Mulheres não deveriam ser forçadas a tomar uma decisão que pode sacrificar a saúde de uma criança", disparou.

Medalha de ouro em quatro das cinco edições olímpicas do torneio feminino de futebol -foi vice-campeão na outra-, os Estados Unidos estão no Grupo G juntamente com Nova Zelândia, França e Colômbia.

GRUPOS DO FUTEBOL FEMININO NA RIO-2016
Grupo E: Brasil, China, Suécia e África do Sul
Grupo F: Canadá, Austrália, Zimbábue e Alemanha
Grupo G: Estados Unidos, Nova Zelândia, França e Colômbia

IcEsporte

Esporte

Seleção feminina de futebol terá nova chance de revanche contra os Estados Unidos

Brasil passa pela Espanha com show de bola e vai enfrentar Estados Unidos na decisão olímpica do futebol feminino

Modificado em 17/09/2024, 17:22

Priscila, atacante da seleção brasileira, comemora gol do Brasil sobre a Espanha na frente da goleira Cata Coll durante a semifinal do torneio olímpico

Priscila, atacante da seleção brasileira, comemora gol do Brasil sobre a Espanha na frente da goleira Cata Coll durante a semifinal do torneio olímpico
 (Gaspar Nóbrega/COB)

Pela terceira vez na história, Brasil e Estados Unidos vão se enfrentar na decisão do torneio olímpico de futebol feminino. Em Paris, as brasileiras terão uma nova chance de revanche, já que as americanas estão em vantagem: elas venceram as finais nos Jogos de Atenas-2004 e Pequim-2008.

A possível vingança das brasileiras teria um sabor especial para Marta, de 38 anos, única jogadora do atual plantel canarinho que disputou as duas finais anteriores.

Em sua possível despedida da seleção brasileira, a jogadora eleita seis vezes a melhor do mundo busca o que seria seu primeiro título no maior palco do esporte. Além das duas medalhas de prata, ela também foi vice-campeã mundial em 2007, numa campanha em que o Brasil eliminou os EUA na semifinal, e acabou derrotado na decisão pela Alemanha.

Marta torceu muito por essa classificação, afinal só assim para ela ter a chance de se despedir em grande estilo já que ela acabou expulsa na última partida da fase de grupos, justamente contra a Espanha, e não pôde atuar contra França e Espanha, respectivamente, pelas quarta de final e pela semifinal.

Há 20 anos, na primeira vez em que brasileiras e americanas duelaram na final olímpica, o Brasil perdeu por 2 a 1. Quatro anos depois, a derrota foi pelo placar mínimo, 1 a 0.

Só de avançar à final, contudo, a equipe canarinho conseguiu manter uma escrita neste século. Desde os Jogos de Atenas-2004, o futebol sempre voltou para casa com, pelo menos, uma medalha: Atenas-2004 (prata no feminino), Pequim-2008 (prata no feminino e bronze no masculino), Londres-2012 (prata no masculino), Rio-2016 (ouro no masculino) e Tóquio-2020 (ouro no masculino).

Jogadoras

As jogadoras da seleção brasileira exaltaram a força do elenco montado por Arthur Elias após conquistarem a vaga para a final do futebol feminino nas Olimpíadas de Paris-2024. O Brasil goleou a Espanha por 4 a 2, nesta terça-feira (6), e voltou à decisão após 16 anos.

Angelina afirmou que o grupo "fez acontecer". A meio-campista parabenizou o restante da equipe e destacou a confiança que o time adquiriu após se classificar contra a França nas quartas de final.

Duda Sampaio destacou o "desafio" que veio desde a primeira fase complicada. A jogadora do Corinthians afirmou que, mesmo diante dos desafios, o elenco sempre acreditou que poderia chegar à final.

Tarciane também citou a importância da fase de grupos complicada. A zagueira falou sobre a imposição do Brasil contra França e Espanha no mata-mata.

Como foi a semi

O Brasil não tomou conhecimento e atropelou a Espanha por 4 a 2, na semifinal. Paredes (contra), Gabi Portilho, Adriana e Kerolin marcaram os gols brasileiros. Paralluelo (duas vezes) descontou para as espanholas.

Marta, suspensa, não jogou. A jogadora cumpriu o segundo jogo de suspensão após a expulsão contra a mesma Espanha, na fase de grupos. Ela já não havia jogado contra a França, nas quartas de final.

O Brasil passou da fase de grupos como um dos melhores terceiros colocados. A seleção venceu a Nigéria, mas perdeu para Japão e Espanha nos outros dois jogos. Nas quartas de final, as comandadas de Arthur Elias despacharam a França, dona da casa, vencendo por 1 a 0. Agora, passaram pela Espanha.

IcEsporte

Esporte

Goleiras são destaques em vitórias no handebol e no futebol feminino; veja o dia na Olimpíada

Marta inicia despedida olímpica com passe decisivo e vitória importante sobre a Nigéria

Modificado em 17/09/2024, 16:36

Gabi, goleira do handebol feminino do Brasil

Gabi, goleira do handebol feminino do Brasil (Gaspar Nobrega/COB)

A seleção brasileira feminina de futebol estreou com vitória naquela que será a última participação olímpica de Marta. A atacante de 38 anos teve atuação decisiva no triunfo por 1 a 0 sobre a Nigéria, na tarde de quinta-feira (25), no estádio Matmut Atlantique - que fica em Bordeaux e vem sendo chamado pela organização dos Jogos de Paris de Stade de Bordeaux.

A craque alagoana, que já havia disputado cinco Olimpíadas, com 13 gols marcados, desta vez foi decisiva com um passe. O gol que definiu o placar saiu de uma jogada da camisa 10, muito bem concluída por Gabi Nunes, ainda no primeiro tempo. Na etapa final, o time dirigido por Arthur Elias conseguiu manter a vantagem e assegurar um resultado importante.

O Brasil assim obteve seus três primeiros pontos no Grupo C, igualando a pontuação da Espanha, campeã mundial, que abriu a chave com um triunfo por 2 a 1 sobre a também boa equipe do Japão. A formação verde-amarela voltará a jogar no próximo domingo (28), contra as japonesas, no estádio Parque dos Príncipes, em Paris.

No jogo de estreia, a seleção começou com dificuldade. Era grande a distância entre as jogadoras de meio-campo e as duas que estavam à frente, Marta e Gabi Nunes. A aposta era em bolas longas, que criavam dificuldade para a defesa da Nigéria, mas havia pouca articulação pela faixa central, já que a equipe verde-amarela não tinha em campo uma meia propriamente dita.

A formação africana, por sua vez, criava muito perigo quando avançava com sua ponta-direita, a veloz e hábil Rasheedat Ajibade, que levava ampla vantagem sobre a lateral esquerda Tamires. Ela fez bela jogada e deixou Ihezuo livre para abrir o placar, mas a atacante parou em Lorena, que na sequência da jogada ainda fez outra boa defesa. No escanteio, Demehin cabeceou livre e errou.

A seleção escapou ilesa das três oportunidades oferecidas em sequência e conseguiu se assentar em campo. Passou a utilizar de maneira melhor os lados do campo e chegou a celebrar um gol de Marta, após passe de Antonia, bem anulado por impedimento. Na sequência, Tamires, com lesão no tornozelo, deu lugar a Yasmim.

Logo após o tento invalidado, porém, o time de Arthur Elias pôde comemorar de verdade. Aos 37 minutos, Marta recuou até a meia e achou um passe preciso para Gabi Nunes, que executou bem o domínio e bateu de pé direito, com força, no alto, no canto esquerdo da goleira Nnadozie. A bola chegou a tocar o travessão antes de balançar a rede.

Na etapa final, o Brasil teve algum sucesso na tentativa de manter a disputa em temperatura morna. Ajudava-o nessa tarefa o público relativamente pequeno presente no Matmut Atlantique, a mais de 500 km de Paris. A torcida era majoritariamente em favor da equipe brasileira, porém não chegou a estabelecer uma atmosfera elétrica.

Havia também torcedores do Bordeaux, clube tradicional que vive fase tenebrosa e acaba de ser administrativamente rebaixado da segunda para a terceira divisão do Campeonato Francês, por dívidas. Vários deles se mostraram simpáticos à formação verde-amarela e puderam celebrar no estádio, algo que não vinham fazendo com frequência.

Para concretizar a vitória, a seleção soube controlar as investidas da Nigéria, que só teve uma chegada de maior perigo no segundo tempo, em chute de Ajibade defendido por Lorena. Do outro lado, Marta quase marcou em tentativa de cruzamento que acertou o poste esquerdo. Mas se contentou com uma vitória importantíssima para iniciar sua última participação olímpica.

Goleira garante vitória do Brasil contra a Espanha na estreia no handebol
Contando com uma atuação destacada da goleira Gabriela Moreschi, que fez ao menos duas defesas importantes com os pés no primeiro tempo, a seleção feminina de handebol do Brasil venceu a Espanha por 29 a 18 na primeira rodada da fase de grupos dos Jogos de Paris nesta quinta-feira (25), na Arena Paris Sul.

O Brasil esteve à frente do placar durante toda a partida e não deu chances para que as adversárias se aproximassem. Na próxima rodada, a seleção brasileira enfrenta a Hungria, no dia 28. Pega a França no dia 30, a Holanda no dia 1º, e a Angola no dia 3, quando encerra sua participação na fase de grupos. As quatro melhores se classificam para as quartas de final.

A seleção brasileira assegurou a vaga para os Jogos ao se sagrar heptacampeã dos Jogos Pan-Americanos, em outubro do ano passado, vencendo a Argentina na final. O melhor resultado do Brasil em Olimpíadas foi o quinto lugar na edição do Rio de Janeiro, em 2016, quando a equipe avançou até as quartas de final, sendo derrotada pela Holanda na ocasião.

Em Tóquio-2020, as Leoas, como são conhecidas as jogadoras da seleção, acabaram caindo ainda na fase de grupos. O ouro ficou com a França, que derrotou a Rússia na final.

O maior resultado da história do Brasil no handebol foi a vitória no campeonato mundial de 2013, na Sérvia, batendo os donos da casa na final.

Sorteio do judô complica vida de Mayra Aguiar, que pegará a líder do ranking

Maior medalhista do judô olímpico do Brasil, com três bronzes, Mayra Aguiar, 32, deu azar no sorteio do chaveamento das Olimpíadas de Paris.

A gaúcha, que compete na categoria até 78 kg, terá pela frente a primeira colocada no ranking mundial, a italiana Alice Bellandi, 25.

Apesar de liderar o ranking, Bellandi não tem nenhuma conquista olímpica nem mundial. Seu melhor resultado é a medalha de prata no Mundial deste ano, em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos).

A brasileira, atual 12ª colocada no ranking da Federação Internacional de Judô, além de ter mais experiência, conta com um currículo respeitabilíssimo: além dos bronzes em Olimpíadas (Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020), acumula oito medalhas em Mundiais (desde 2010, são três ouros, duas pratas e três bronzes).

O duelo entre Mayra e Bellandi será no dia 1º de agosto, na arena no Campo de Marte, local de disputa do judô nestes Jogos Olímpicos.

Na competição, uma derrota significa a exclusão da disputa pelo ouro. O derrotado precisa torcer para que seu algoz avance na competição para que tenha chance de, via repescagem, conquistar o bronze.

"Estamos dentro dos Jogos Olímpicos e cada luta tem que ser encarada como uma final. Alguns combates já são decisivos na primeira luta", disse Marcelo Theotonio, chefe de equipe do judô do Brasil. "Mas, como experiência, a gente vê que há categorias em que os favoritos caem na primeira luta."

Mayra Aguiar compete em Paris por recorde absoluto entre brasileiras Outros brasileiros que já ganharam medalhas em Olimpíadas não terão vida tão dura na estreia como a de Mayra, que é também, ao lado de Fofão, do vôlei (já aposentada), a mulher com mais pódios do Brasil nos Jogos (três).

A veterana Ketleyn Quadros, 36, bronze em Pequim-2008 e 25ª no ranking até 63 kg, lutará contra a espanhola Cristina Cabaña Pérez, 31, 26ª colocada.

Ouro no Rio-2016, Rafaela Silva (até 57 kg), não luta na primeira rodada devido ao ranqueamento (quarta do mundo) e aguardará para combater Maysa Pardayeva, do Turcomenistão (19ª no ranking), ou Qi Cai, da China (22ª).

Daniel Cargnin, bronze em Tóquio-2020 e sexto do mundo, pegará Akil Gakova (17º), de Kosovo, na categoria até 73 kg.

Bronze em Londres-2012 e no Rio-2016, Rafael Silva, o Baby (mais de 100 kg), outro veterano do Time Brasil (37 anos) e 14º no ranking, encara Ushangi Kokauri, do Azerbaijão (17º).

A equipe de judô brasileira ainda conta com Natasha Ferreira (até 48 kg), Larissa Pimenta (até 52 kg), Beatriz Souza (acima de 78 kg), Michel Augusto (até 60 kg), William Lima (até 66 kg), Guilherme Schimidt (até 81 kg), Rafael Macedo (até 90 kg) e Leonardo Gonçalves (até 100 kg).

O programa olímpico do judô começa neste sábado (27), com os pesos mais leves do feminino e do masculino.

O judô é o esporte que mais rendeu pódios ao Brasil em Olimpíadas. São 24 medalhas: 4 de ouro, 3 de prata e 17 de bronze.

Campeã mundial e favorita ao ouro, Espanha estreia com vitória de virada no futebol feminino

Em sua primeira participação nas Olimpíadas, o time feminino de futebol da Espanha, atual campeão mundial, venceu o jogo de estreia por 2 a 1 contra o Japão. A partida aconteceu no estádio La Beaujoire, em Nantes, a oeste da França.

As espanholas encaravam o confronto como uma oportunidade de revanche após o último encontro entre as equipes, na fase de grupos da Copa do Mundo de 2023, realizada na Austrália e Nova Zelândia. Apesar de terem levado o título, as espanholas ficaram marcadas pela goleada de 4 a 0 aplicada pelo Japão. Nestes Jogos Olímpicos, estão ambas no mesmo grupo de Brasil e Nigéria.

Em Nantes, a seleção japonesa pressionou as espanholas desde o início, abrindo o placar logo aos 13 minutos, com um belo gol de falta da Aoba Fujino, que joga pelo time japonês NTV Beleza.

O time da técnica Montse Tomé reagiu aos 22, quando Aitana Bonmatí, meio-campista do Barcelona, recebeu bom passe de Castillo e limpou a jogada sobre a goleira japonesa para fazer o primeiro gol da história de sua equipe nas Olimpíadas.

No segundo tempo, a Espanha voltou com mais agressividade. Teve paciência para construir jogadas e, aos 29 minutos, marcou com Mariona Caldentey. O gol da virada teve cara de Barcelona, com assistência de Bonmatí, companheira de time de Mariona.

Em Paris-2024, o favoritismo da "Roja" (apelido das seleções espanholas) se justifica pela força da seleção olímpica: das 18 jogadoras convocadas, 15 estiveram no time que foi campeão mundial.

Duas delas foram eleitas as melhores jogadoras do mundo nos últimos três anos. Em 2021 e 2022, Alexia Putellas recebeu os prêmios Fifa The Best e Bola de Ouro, que em 2023 foram entregues justamente a Aitana Bonmati. Foram de ambas os gols que garantiram ao Barcelona o título da Champions League feminina sobre o Lyon em maio deste ano.

Se levarem o ouro olímpico para casa, as espanholas terão conquistado o terceiro campeonato internacional em menos de 12 meses. Além da Copa, elas venceram a Liga das Nações da Uefa no ano passado.

Para isso, terão de evitar zebras e superar outras fortes candidatas ao título, como as donas da casa e as norte-americanas --tetracampeãs olímpicas. Assim como a Espanha, as francesas buscam sua primeira medalha. O atual título pertence à seleção canadense.

No torneio feminino olímpico não há restrições de idade para a convocação das atletas, diferentemente do masculino, que tem 16 seleções formadas em sua maioria por jogadores de até 23 anos. Estão em Paris as melhores jogadoras dos 12 países classificados, que foram divididos em três grupos.

Brasil e Espanha se enfrentam no dia 31 de julho, às 12h (horário de Brasília), pela última rodada da fase de grupos. Avançam para as quartas de final as duas melhores de cada grupo e as duas melhores terceiras colocadas.

IcEsporte

Esporte

Brasileiros estreiam nas Olimpíadas nesta quinta-feira (25); veja agenda

Primeiros atletas brasileiros entram em ação em modalidades individuais e coletivas

Modificado em 17/09/2024, 16:35

Arqueiro Marcus D'Almeida também entra em ação nesta quinta-feira (25) em Paris

Arqueiro Marcus D'Almeida também entra em ação nesta quinta-feira (25) em Paris (Miriam Jeske/COB)

Os Jogos Olímpicos de Paris começam nesta quinta (25) para a delegação brasileira, que terá seus primeiros representantes tanto em modalidades individuais como em coletivas.

A arqueira Ana Luiza Caetano é a primeira brasileira a competir nesta edição. A fase de classificação do tiro com arco feminino será às 4h30 (de Brasília). A brasileira de 21 anos é estreante nas Olimpíadas.

Na sequência vem o handebol feminino, primeira equipe do Brasil em quadra, que encara a Espanha no duelo inicial. A partida ocorre às 9h e é válida pelo Grupo B. Holanda x Angola e Hungria x França são os outros confrontos da chave.

Pouco depois, o arqueiro Marcus D'Almeida também entra em ação. Campeão mundial, o brasileiro é um dos favoritos na modalidade e o primeiro no ranking. Vai para a sua terceira edição dos Jogos.

A seleção feminina de futebol encerra o dia brasileiro. A equipe comandada por Artur Elias enfrenta a Nigéria às 14h, pelo Grupo C. Espanha e Japão completam a chave.

VEJA A AGENDA BRASILEIRA DO DIA 25/07

4h30 - Tiro com arco feminino: Ana Luiza Caetano compete
9h - Handebol feminino: Brasil x Espanha
9h30 - Tiro com arco masculino: Marcus D'Almeida compete
14h - Futebol feminino: Brasil x Nigéria

IcEsporte

Esporte

Única atleta goiana nas Olimpíadas, Raiza Goulão descreve chegada na Vila Olímpica

Ciclista natural de Pirenópolis falou sobre a emoção de estar na capital francesa para mais um desafio na carreira

Modificado em 17/09/2024, 16:28

Raiza Goulão, ciclista goiana, em Paris

Raiza Goulão, ciclista goiana, em Paris (Arquivo Pessoal)

A pirenopolina Raiza Goulão Henrique chegou em Paris no último domingo (21) para a disputa dos Jogos Olímpicos. Única atleta goiana presente nas Olimpíadas de 2024, a ciclista de 33 anos falou ao DAQUI sobre a emoção de estar na capital francesa rumo a mais um desafio na modalidade de cross-country feminino do mountain bike.

Raiza Goulão compete no próximo domingo (28), a partir das 9h10, no horário de Brasília, na prova de cross-country feminino, no ciclismo dos Jogos Olímpicos de Paris.

"Chegar na Vila (Olímpica) foi algo mágico, é o que posso dizer. Acredito muito que, com mais maturidade, estou me permitindo vivenciar mais esse momento. Acho que deslumbrando os olhos, vibrando, aquele brilho no olhar, vivenciando mesmo e isso está fazendo diferença para mim", comentou a goiana.

Raiza Goulão está prestes a disputar os Jogos Olímpicos pela segunda vez na carreira, após participar da edição de 2016, no Rio de Janeiro, quando ficou em 20º lugar na prova em que 28 atletas concluíram. Quase dez anos depois, a ciclista chega como a única brasileira de sua categoria, em busca de fazer história na França.

"Toda a estrutura que o Time Brasil e o Comitê Olímpico nos proporcionam é algo grande também. Saber valorizar isso, poder utilizar, ter a confiança dos profissionais, que são em grande parte (pessoas) que eu conheço até do Rio-2016. Foi bom revê-los, são profissionais que trazem leveza, sorrisos e fazem ficar tudo alegre ao nosso redor. Fico muito feliz de poder contar (com eles)", declarou.

Nesta quarta-feira (24), Raiza Goulão realizou o seu primeiro treino na pista em Paris, no que ela considerou como uma atividade muito positiva e produtiva, em que pôde fazer alguns ajustes antes da prova.

Nesta quinta (25), a goiana disse que terá um dia de descanso para se desconectar um pouco de tudo. Na sexta (26) e no sábado (27), treinará novamente na pista. No domingo (28), ela compete em Paris.