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Osasco acusa árbitro de comemorar ponto

Juiz diz que vibrou a finalização de um jogo sem problema

FOLHAPRESS

Modificado em 29/09/2024, 00:51

SÃO PAULO, SP - A equipe do Osasco, que disputa uma das semifinais da Superliga feminina de vôlei contra o Rio, acusa um árbitro de ter comemorado o ponto decisivo da equipe carioca na partida da última sexta-feira (25) - veja o vídeo abaixo.

"Fomos surpreendidos por um vídeo que mostra explicitamente o juiz de linha número 4, Sr. Anésio Leão, comemorando o ponto decisivo", afirma nota oficial divulgada pela equipe paulista.

O juiz confirmou que vibrou após o jogo mas, segundo ele, por outro motivo. "Estava vibrando para meu colega que tínhamos conseguido passar pelo jogo sem problema algum."

Polêmico não? Confira o vídeo e tire suas próprias conclusões.

Osasco acusa árbitro de comemorar ponto

(Reprodução)

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Corpo de criança indígena desaparecida é encontrado durante buscas em córrego

A criança estava com a mãe às margens do córrego quando desapareceu. O local fica a cerca de 50 metros da aldeia, em Tocantínia

Modificado em 11/01/2025, 17:02

Criança sumiu na água devido a correnteza forte

Criança sumiu na água devido a correnteza forte (Corpo de Bombeiros Militar/Divulgação)

O corpo de umacriança indígena de 2 anos que desapareceu em um córrego próximo à aldeia Cristalino em Tocantínia, na região central do Tocantins, foi localizado neste sábado (11). As buscas foram feitas no córrego Piabanha.

A criança estava com a mãe às margens do córrego quando desapareceu. O local fica a cerca de 50 metros da aldeia. O coordenador regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Bolivar Xerente, informou que a mãe chegou a ouviu o filho entrar na água e não viu mais.

De acordo com os bombeiros, os mergulhadores da Companhia Independente de Busca e Salvamento (CIBS) localizaram a criança a uma distância de 1,5 km do ponto onde desapareceu.

Equipes da perícia e do Instituto Médico Legal (IML) foram chamadas para acompanhar a ocorrência após a localização do corpo.

Entenda

A criança desapareceu no córrego na quarta-feira (8). A mãe chegou a procurar a criança e avisou os outros moradores da aldeia. A Funai acionou o Corpo de Bombeiros e quando a equipe chegou ao local, percebeu que não haveria como realizar mergulhos pois o córrego é estreito e tem muitas galhadas.

Na noite anterior, a chuva que caiu no local ainda elevou o nível da água e provocou que correntezas que impossibilitaram as buscas na quarta-feira. Por isso a ação foi suspensa neste dia e retomada na quinta-feira (9), até a localização do corpo da criança.

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Times goianos terminam ano na zona de rebaixamento da Superliga

Saneago/Goiás Vôlei e a Neurologia Ativa ocupam as duas últimas colocações da competição nacional

Modificado em 23/12/2024, 22:56

Goiás Vôlei foi superado pelo líder Cruzeiro no encerramento do 1º turno da Superliga (Divulgação / CBV)

Goiás Vôlei foi superado pelo líder Cruzeiro no encerramento do 1º turno da Superliga (Divulgação / CBV)

Saneago/Goiás Vôlei e Neurologia Ativa, representantes do vôlei goiano na Superliga masculina, terminaram o 1º turno da competição e vão iniciar o ano de 2025 na zona de rebaixamento (Z2) do torneio nacional. Neste domingo (22), as equipes perderam mais uma vez na elite do vôlei nacional.

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O Goiás Vôlei, que vinha de derrota no confronto direto para o Joinville Vôlei, foi superado pelo líder Sada Cruzeiro. O time mineiro, que é o atual campeão mundial no esporte, venceu a equipe esmeraldina por 3 sets a 0 - as parciais foram de 25-21, 25-22 e 25-21.

Logo depois, a Neurologia Ativa perdeu mais uma vez na Superliga e segue sem vencer após 11 rodadas. O time goiano perdeu para o Praia Clube, que ganhou por 3 sets a 0, com parciais de 25-23, 25-20 e 25-15.

Os resultados deixam as equipes goianas nas duas últimas colocações da Superliga. A Neurologia, que ainda não venceu, é a lanterna com apenas dois pontos. Foram seis sets vencidos pelo time, que tem sete pontos de distância para o São José-SP, primeiro time fora do Z2. O Goiás Vôlei é o 11º colocado, com oito pontos (três triunfos), um ponto atrás da equipe paulista.

Dos dois clubes goianos, a Neurologia Ativa é a que mais encontrou problemas ao longo do 1º turno. A equipe convive com crise financeira, que resultou na saída de cinco jogadores - Johan Marengoni, Rodrigo Telles, o Alemão, Eduardo Wurster, Murilo Sgorlon e Eduardo Diniz -, na demissão do técnico Pedro Moska e na troca na presidência com a saída de Sávio Beniz para Danilo Santos assumir o cargo.

Neurologia Ativa perdeu para o Praia Clube na despedida da temporada de 2024 (Bruno Cunha / Praia Clube)

Neurologia Ativa perdeu para o Praia Clube na despedida da temporada de 2024 (Bruno Cunha / Praia Clube)

Posteriormente, Pedro Moska voltou ao comando da Neurologia Ativa, pouco mais de 20 dias depois de ter sido demitido.

Em comunicado, a Neurologia Ativa informou que fez um pedido de desculpas ao profissional e acertou o retorno do treinador, que assume a equipe no lugar de Derivaldo Mota.

Antes do jogo contra o Praia Clube, no domingo, o treinador, em entrevista ao Sportv, explicou que o acerto ocorreu após pedido do novo presidente Danilo Santos. Pedro Moska comentou que tem uma forte relação com o elenco da Neurologia Ativa e quer que a equipe termine a competição com dignidade.

A mais recente crise foi a suspensão preventiva do central Renan Levandoski, por suspeita de doping. O jogador de 32 anos passou por exame de doping no dia 28 de novembro e o resultado do exame apontou a presença de substância proibida, classificada como "esteróide androgênico anabolizante". Essa substância é utilizada para finalidade estética, para ganho de massa muscular ou melhora do desempenho esportivo. O clube organiza a defesa do atleta.

Do lado esmeraldino, o Goiás Vôlei não conviveu com problemas perto dos enfrentados pela Neurologia Ativa, mas também encontra dificuldades para deslanchar na Superliga.

Na análise da comissão técnica e de jogadores, o time goiano tem errado demais durante os jogos, como saques e lapsos em momentos das partidas em que o Goiás Vôlei "desliga" e vê adversários abrirem vantagens.

Em 11 jogos, o Goiás Vôlei venceu em três ocasiões - 3 a 2 diante da Neurologia Ativa (2ª rodada); 3 a 2 sobre o Praia Clube (6ª rodada); e 3 a 0 no São José-SP (8ª rodada). O clube não ganhou partidas consecutivas e perdeu confrontos diretos nas últimas rodadas, resultados que mantêm o time esmeraldino na zona de rebaixamento.

Recesso

Os elencos de Goiás Vôlei e Neurologia Ativa foram liberados para o recesso de final de ano e voltam às atividades após a virada. A partir de janeiro, os clubes terão 11 partidas no 2º turno para buscar a permanência na Superliga.

O próximo compromisso do Goiás será no dia 9 de janeiro de 2025, a partir das 18h30. No ginásio Sesi Vila Canaã, em Goiânia, o clube esmeraldino desafia o Vôlei Renata-SP, que é o 3º colocado da Superliga.

No mesmo dia, a partir das 20 horas, a Neurologia Ativa desafia o Sesi Bauru-SP, no ginásio Rio Vermelho, também em Goiânia. Os dois jogos são válidos pela 12ª rodada.

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Pela primeira vez, goianos se enfrentam na elite da Superliga masculina

Neurologia Ativa e Saneago/Goiás Vôlei fazem o primeiro clássico goiano na principal Divisão do vôlei nacional, neste sábado (2), no Ginásio Rio Vermelho

Modificado em 04/11/2024, 08:48

Rodrigo Telles, o Alemão, durante ataque do Neurologia Ativa contra o Sesi-Bauru

Rodrigo Telles, o Alemão, durante ataque do Neurologia Ativa contra o Sesi-Bauru (Felipe Wiira/Sesi-SP)

Um momento histórico para o vôlei goiano será escrito neste sábado (2), a partir das 11 horas, no tradicional ginásio Rio Vermelho. Pela primeira vez, um clássico goiano será disputado em uma edição da Superliga masculina. Neurologia Ativa e Saneago/Goiás Vôlei reeditam a decisão da Superliga B da última temporada no primeiro encontro entre eles na elite nacional, no encerramento da 2ª rodada.

Palco do duelo, o tradicional ginásio Rio Vermelho é a casa adotada pelo Neurologia para a disputa da edição de estreia do clube na Superliga e já recebeu grandes eventos, como a própria elite do vôlei goiano e jogos do NBB (basquete), além de jogos representativos de futsal e competições nacionais de outras modalidades.

Ingressos estão à venda com valor de 40 reais, inteira, com meia concedida com a doação de 1kg de alimento. O fato do clássico ser o primeiro a ser disputado na elite da Superliga foi levado em consideração pelos clubes ao longo da preparação para o jogo deste sábado.

"Esse clássico traz uma emoção diferente para todos nós. Sabemos que não é só mais um jogo, é história sendo escrita. Para mim e para os jogadores, isso vai além da quadra. É sobre representar Goiás, sobre levar o nosso vôlei ao nível que sempre sonhamos", comentou o técnico da Neurologia Ativa, Pedro Moska.

O clube convive com salários atrasados e optou por não dar entrevistas sobre o tema antes do jogo deste sábado, mas afirma que tem trabalhado para sanar os problemas financeiros e se tornar competitivo na Superliga.

Como o Goiás, a Neurologia Ativa busca reabilitação na competição. Os times goianos perderam na 1ª rodada, ambos fora de casa, e buscam a primeira vitória na Superliga.

"Ao longo da nossa preparação, já sabíamos que o início da competição seria bem difícil, mas o nosso grupo vem trabalhando forte no dia a dia. Vencer o clássico nos trará uma motivação ainda maior para as rodadas seguintes", afirmou o técnico do Goiás Vôlei, Hítalo Machado.

Neurologia Ativa e Goiás Vôlei são os principais clubes do vôlei goiano neste momento. Os clubes reeditam a final da Superliga B, disputada no final de abril, que terminou com título esmeraldino após vitória por 3 sets a 1 na decisão.

"Acredito que será uma partida histórica para o nosso estado. Embora tenhamos nos enfrentado em várias oportunidades na Superliga B, as duas equipes tiveram várias mudanças em seus elencos, mas o fato de ser a primeira partida das duas equipes em Goiânia, e termos nosso torcedor presente, torna ainda mais especial (a partida)", reforçou Hítalo Machado.

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Com apoio de estatal, Goiás Vôlei já monta elenco para a disputa da Superliga

Time esmeraldino, que já possui acordos financeiros, não deve encontrar dificuldades para o retorno da equipe à elite nacional

Modificado em 17/09/2024, 16:28

Jogadores do Goiás Vôlei comemoram ponto sobre a Neurologia Ativa na final da Superliga B masculina

Jogadores do Goiás Vôlei comemoram ponto sobre a Neurologia Ativa na final da Superliga B masculina
 (Wesley Costa)

Diferente da Neurologia Ativa, o atual campeão da Superliga B, o Saneago/Goiás Vôlei, já possui acordos financeiros para a próxima temporada e não deve encontrar problemas para disputar a Superliga A. O time esmeraldino segue em processo de formação de elenco, vai anunciar novos jogadores nos próximos dias e estabelece metas para o retorno à elite nacional.

No aspecto financeiro, o principal parceiro da equipe esmeraldina é a Saneago, empresa de saneamento básico em Goiás. O atual acordo é válido até o dia 31 de outubro deste ano e tem valor de R$ 600 mil. Esse montante foi pago em uma única parcela após assinatura do contrato, no ano passado.

A parceria da Saneago é com a Associação Esportiva Vôlei Pró, que é a detentora da vaga goiana na Superliga A. O primeiro vínculo entre as empresas foi firmado em 2022, com valor de R$ 311.096,92. No ano seguinte, o acordo foi renovado pelo montante de R$ 600 mil.

A associação já deu entrada nos documentos para renovação de contrato junto à Saneago. O valor do próximo contrato ainda não foi divulgado pelas partes, mas está confirmado que haverá aumento em relação ao atual vínculo.

O elenco esmeraldino segue de férias após o título da Superliga B, em abril. Segundo Ricardo Picinin, gestor do Goiás Vôlei, o grupo está praticamente pronto. Hoje, a equipe conta com 14 jogadores garantidos para a disputa da Superliga A. Nos últimos dias, as renovações do ponteiro e capitão Henrique Batagim, do ponteiro Rodrigo Leandro e do técnico Hítalo Machado foram anunciadas.

"São três nomes que foram fundamentais para nossa campanha do acesso e título. Já vínhamos conversando há alguns meses sobre essa possibilidade, deu tudo certo. Eles demonstraram muito interesse em ficar", comentou o dirigente.

"Nós estamos com o elenco praticamente montado. Faltam algumas peças. Na Superliga, queremos trabalhar com 16 a 18 jogadores. Então, devem chegar alguns reforços nos próximos dias", salientou Ricardo Picinin.

O Goiás Vôlei volta para a Superliga A depois de duas temporadas. Em 2021/22, o time goiano disputou a elite nacional e terminou a fase de classificação na 11ª colocação, a primeira dentro da zona de rebaixamento. O clube voltou à Superliga B e foi campeão nacional neste ano pela primeira vez desde o início do projeto em 2021.

"Naquela oportunidade nós montamos o time muito em cima da hora. Acredito que se tivesse mais tempo de treino, poderíamos ter tido outro resultado. Hoje, nós estamos justamente tendo tempo para montar o time. Vamos treinar bem antes. Obviamente que pensamos em permanência, é o primeiro objetivo, mas temos condições de buscar uma vaga nos playoffs", completou Ricardo Picinin.

Além de reforços e uma futura renovação do patrocínio master, o Goiás Vôlei deve definir em breve o local em que disputará seus jogos na elite. A tendência é que o clube esmeraldino continue atuando no Sesi Vila Canaã por causa de empecilhos na agenda do Goiânia Arena, que pode não ter vagas disponíveis para jogos da equipe na Superliga A.