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Jogadora Tandara é condenada a quatro anos de suspensão por doping

Atleta, de 33 anos, afirmou que vai recorrer e questionou o vazamento das informações do processo

Modificado em 20/09/2024, 00:12

Tandara em jogo contra a República Dominicana na 1ª fase do torneio olímpico

Tandara em jogo contra a República Dominicana na 1ª fase do torneio olímpico (Fivb)

A jogadora de vôlei Tandara Caixeta foi condenada a quatro anos de suspensão por doping. A decisão do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem é desta segunda-feira (23). A atleta, de 33 anos, afirmou que vai recorrer.

Tandara recebeu a punição máxima por uso de Ostarina, substância detectada durante os exames antidoping realizados durante os Jogos de Tóquio e que a tiraram das partidas finais do vôlei feminino.

Recorrer da decisão

Em uma postagem em seu perfil no Instagram, Tandara afirmou que vai recorrer da punição e provar sua inocência. A atleta também questionou o vazamento das informações, visto que, o processo deveria ser sigiloso.

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Caso Ana Clara: Autônomo é condenado a 29 anos de prisão pela morte da ex-namorada em Goiânia

Thallyson Vyctor Pires Souto, de 21 anos, também perdeu o poder familiar sobre o filho que teve com Ana Clara. Crime aconteceu em setembro de 2024 e foi registrado por uma câmera de segurança

À esquerda, a atendente Ana clara, de 20 anos. À direita, o ex-namorado dela no momento da prisão, Thallyson Vyctor, de 21 anos. (Reprodução/Redes Sociais)

À esquerda, a atendente Ana clara, de 20 anos. À direita, o ex-namorado dela no momento da prisão, Thallyson Vyctor, de 21 anos. (Reprodução/Redes Sociais)

O autônomo Thallyson Vyctor Pires Souto foi condenado a 29 anos e dois meses de prisão pelo assassinato da ex-namorada, Ana Clara Alves Gonzaga, e pela tentativa de homicídio do motoboy Peterson Henrique Martins da Silva. Com a decisão da Justiça, Thallyson também perdeu o poder familiar sobre o filho que teve com Ana Clara, um bebê de 1 ano e 8 meses.

A sentença foi proferida na última sexta-feira (21) pelo Tribunal do Júri de Goiânia. A reportagem entrou em contato, por e-mail, com a defesa de Thallyson para pedir um posicionamento. Porém, o veículo não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.

Thallyson, de 21 anos, foi condenado por dois crimes: homicídio qualificado contra Ana Clara, com pena de 18 anos e 9 meses; e tentativa de homicídio contra Peterson, com pena de 10 anos e 5 meses. Conforme a decisão, a pena deve ser cumprida em regime fechado na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia. Além disso, o juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva também determinou a suspensão dos direitos políticos do condenado.

Relembre o caso

O crime ocorreu na madrugada de 1º de setembro de 2024, em uma via no Setor Noroeste, em Goiânia. Uma câmera de segurança registrou o momento em que Ana Clara, de 20 anos, foi atingida por tiros enquanto voltava do trabalho. A jovem era atendente em uma sanduicheria e estava na garupa de uma moto por aplicativo (assista abaixo).

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O vídeo mostra que outra moto passa ao lado da que Ana Clara estava como garupa. Em seguida, ela cai baleada e Peterson, que estava conduzindo a moto, sai correndo. O suspeito ainda retorna e caminha até a vítima, que está no chão. Ana Clara não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Peterson ficou ferido e chegou a ser hospitalizado, mas já recebeu alta. Segundo um familiar de Ana Clara, a jovem estava a apenas 2 minutos de casa.

Thallyson foi preso no mesmo dia como o principal suspeito do crime. Ele estava em um hotel no Setor Central, em Goiânia. Segundo a Polícia Militar (PM), Thallyson confessou que atirou na vítima e disse que estava arrependido. A arma utilizada no crime foi encontrada na casa de um amigo dele.

Após concluir a investigação do caso, a Polícia Civil (PC) indiciou Thallyson por dois crimes. O primeiro foi homicídio qualificado pela morte de Ana Clara. O segundo foi tentativa de homicídio com uma qualificadora por ferir a tiros o motoboy Peterson, que fazia o transporte da atendente.

Histórico agressivo

À reportagem, um familiar de Ana Clara que preferiu não se identificar revelou que ela e Thallyson tiveram um relacionamento de aproximadamente dois anos. Eles até chegaram a morar juntos, mas haviam terminado cerca de dois meses antes do crime.

Ele [Thallyson] perseguia ela [Ana Clara] sempre. Ele sempre foi uma pessoa ruim. Sempre muito agressivo e ameaçador. Ameaçava muito ela, que se visse ela com outro homem ou na moto de alguém iria atropelar eles na rua", afirmou.

Ainda segundo este familiar, o sonho de Ana Clara era comprar a casa própria para morar com o filho. "Era tudo que ela sempre quis", revelou.

Segundo a polícia, Ana Clara foi morta a tiros pelo ex-namorado quando voltava do trabalho, em Goiânia. (Reprodução/Redes Sociais)

Segundo a polícia, Ana Clara foi morta a tiros pelo ex-namorado quando voltava do trabalho, em Goiânia. (Reprodução/Redes Sociais)

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Condenado por matar companheira é preso e revela onde escondeu o corpo da vítima há cerca de oito anos

Crime aconteceu em 2017 e Manoel Pereira da Silva condenado em 2024, mesmo sem ter sido preso. Na época, ele respondeu mensagens no celular da vítima para enganar os parentes dela

Modificado em 26/02/2025, 19:49

Prisão de condenado por morte de companheira aconteceu em Paranã (Polícia Civil/Divulgação)

Prisão de condenado por morte de companheira aconteceu em Paranã (Polícia Civil/Divulgação)

Manoel Pereira da Silva, condenado a mais de 17 anos de prisão por matar Rosilene Duarte da Silva e esconder o corpo, foi preso nesta quarta-feira (26). Na época do julgamento ele estava foragido e foi localizado em Paranã, no sul do estado. O homem também indicou o local onde escondeu o corpo da mulher há cerca de oito anos.

O caso aconteceu no início de 2017 e desde então Rosilene nunca mais foi vista. Na denúncia, o Ministério Público apontou que Manoel a matou com um objeto cortante e após o crime escondeu o corpo em Dueré. Para despistar, usou o celular de Rosilene para falar com parentes, se passando por ela para mostrar que estava viva.

Em nota, a defesa de Manoel afirmou que está acompanhando o cumprimento do mandando de prisão para garantir os direitos e a integridade. Sobre ele ter indicado o local onde ocultou o corpo, a defesa informou que não vai se pronunciar, pois ainda não teve acesso aos autos (veja nota na íntegra no fim da reportagem).

O réu foi denunciado pelos crimes no ano de 2022 e o julgamento aconteceu no dia 8 de novembro de 2024. Considerado foragido, Manoel não participou do julgamento e, na época, foi expedido o mandado de prisão para início do cumprimento da pena em razão dos crimes de homicídio qualificado por feminicídio, ocultação de cadáver e descumprimento de medidas protetivas de urgência.

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Armas apreendidas com Manoel Pereira (Polícia Civil/Divulgação)

Armas apreendidas com Manoel Pereira (Polícia Civil/Divulgação)

De acordo com a Polícia Civil, Manoel estava escondido em uma propriedade rural de Paranã. Com ele foram apreendidas armas de fogo. Durante o flagrante, ele contou que havia deixado o corpo de Rosilene em um local às margens da TO-374.

Junto com Manoel, um homem de 36 anos foi detido e se identificou como dono de uma espingarda que foi apreendida pela polícia. Depois de pagar fiança o homem foi liberado para responder em liberdade.

A área indicada é de difícil acesso e os policiais da 3ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Gurupi), com apoio da 8ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Gurupi) e da 8ª Delegacia Regional de Dianópolis, conseguiram encontrar ossos humanos que foram encaminhados à sede do Instituto Médico Legal para passar por exames.

Manoel foi levado para a Central de Atendimento da Polícia Civil em Gurupi, para cumprimento do mandado judicial. Também foi lavrado flagrante pelo porte ilegal de arma de fogo.

Íntegra da defesa de Manoel Pereira

A defesa do Sr. Manoel Pereira da Silva, esta acompanhando o cumprimento do mandando de prisão para garantir os direitos e a integridade do preso. Informa que julgamento deste crime ocorreu ainda no ano passado em outubro, sendo que Manoel foi condenado por Júri Popular a uma pena de 17 anos de reclusão, em regime inicial fechado. Após o Julgamento ele permaneceu foragido, visto que já tinha mandado de prisão em aberto e não se fez presente em seu julgamento. Sobre a informação de que teria indicado o local onde teria escondido o corpo da vitima, a defesa não vai se pronunciar, pois ainda não teve acesso aos autos.

Restos mortais de vítima foram encaminhados para o IML (Polícia Civil/Divulgação)

Restos mortais de vítima foram encaminhados para o IML (Polícia Civil/Divulgação)

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Acusado de participar de assassinato dentro de restaurante em Palmas é condenado a 12 anos de prisão

Jhonnata de Lima Cardoso, de 20 anos, teria ajudado comparsa a matar Wesley Dias Carvalho e ainda ficou ferido durante o crime. Réu terá que pagar indenização de R$ 100 mil aos parentes da vítima

Modificado em 25/02/2025, 16:17

O sangue da vítima ficou espalhada pelo restaurante

O sangue da vítima ficou espalhada pelo restaurante (Djavan Barbosa/Jornal do Tocantins)

Jhonnata de Lima Cardoso, de 20 anos, foi condenado a 12 anos, sete meses e sete dias de prisão por envolvimento na morte de Wesley Dias Carvalho, aos 37 anos. O crime aconteceu dentro de um restaurante de Palmas. Na época, o réu ficou ferido durante o crime e acabou sendo preso na Unidade de Pronto Atendimento (UPA Sul).

A vítima foi abordada no estabelecimento que fica na quadra ASR-SE 15 (112 Sul), no dia 2 de junho de 2023. Wesley trabalhava no local e Jhonnata teria ajudado um comparsa que efetuou os tiros.

A Defensoria Pública do Estado do Tocantins, que atuou na defesa do réu, informou que não comenta decisões da Justiça envolvendo julgamento de pessoas assistidas, mas destacou que todas as pessoas têm direito à defesa, como prevê a Constituição Federal. Sentença cabe recurso ao Tribunal de Justiça.

No Tribunal do Júri que ocorreu nesta segunda-feira (24), em Palmas, o Ministério Público do Estado (MPTO) pediu a condenação condenação do réu por homicídio qualificado mediante dissimulação ou outro recurso que dificultou a defesa de Wesley, teses aceitas pelo Conselho de Sentença.

O processo ainda apontou, que no dia do crime, Jhonnata tinha como função ver se Wesley estava armado e se passar como cliente do restaurante para distraí-lo. Durante o julgamento, o próprio réu confessou como atuou no dia do crime.

Mesmo não tendo efetuado os disparos, os jurados consideraram que a participação dele não foi de menor importância no crime. Ele chegou a ficar ferido com os tiros por isso foi para a UPA, onde pessoas o reconheceram e chamaram a polícia.

A sentença é do juiz Cledson José Dias Nunes, da 1ª Vara Criminal de Palmas, que determinou que o réu não poderá recorrer em liberdade. Além da pena de mais de 12 anos de reclusão em regime fechado, foi fixada uma indenização mínima, a título de danos morais, de R$ 100 mil, que deverá ser paga aos familiares da vítima.

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Acusada de matar mulher e esfaquear filha da vítima por vingança é condenada a mais de 16 anos de prisão

Condenada deve cumprir a pena em regime fechado e a decisão ainda cabe recurso. O crime aconteceu em abril do ano passado, em Aliança do Tocantins

Modificado em 07/02/2025, 18:43

Fórum de Gurupi

Fórum de Gurupi (Rondinelli Ribeiro/TJTO)

Uma mulher de 39 anos foi condenada a 16 anos e oito meses de prisão pela morte de Rosângela Rodrigues Andrade e tentativa de homicídio contra a filha da vítima. A ré foi identificada como Silvilandia Silva dos Santos. O crime foi registrado em Aliança do Tocantins e teria sido motivado por vingança, segundo a sentença:

O crime foi praticado por motivo torpe, em razão de vingança, visto que o esposo da acusada estava tendo um caso extraconjugal com a vítima [filha]. O crime foi cometido com recurso que dificultou a defesa da vítima, pois esta não esperava o ataque por parte da acusada".

O JTo solicitou um posicionamento à Defensoria Pública, que faz a defesa de Silvilandia, mas não teve resposta até a publicação da reportagem.

A decisão foi assinada na tarde desta quinta-feira (6) pelo juiz Jossanner Nery Nogueira Luna, da Comarca de Gurupi. Ele estabeleceu uma indenização à família de Rosângela no valor de R$ 50 mil e indenização à filha de R$ 25 mil.

Silvilandia está presa desde abril de 2024. Na decisão, o juiz manteve a prisão preventiva e a ré deve cumprir a pena em regime fechado.

O crime

O caso aconteceu na manhã dia 6 de abril de 2024, próximo à Unidade de Saúde da Família (USF) de Aliança. Rosângela Rodrigues e a filha foram esfaqueadas e levadas ao hospital. A mãe não resistiu aos ferimentos e morreu. Na época, a filha estava grávida de seis meses.

Após o crime, Silvilandia fugiu do local, mas os policiais militares a encontraram no portão de casa. No dia ela foi presa e afirmou que jogou fora a arma branca utilizada no homicídio.

Os militares encontraram uma faca quebrada próximo ao local do crime. A arma branca foi recolhida e apresentada na delegacia junto com a suspeita.