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Presidente diz que CBF vai ampliar obrigatoriedade de times femininos

Dirigente diz que times das Séries B, C e D terão até 2027 para estruturas equipes femininas

Folhapress

Modificado em 19/09/2024, 00:16

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF ( Thais Magalhães/CBF)

O presidente Ednaldo Rodrigues afirmou que a CBF irá ampliar a obrigatoriedade para a formação de times feminino. O dirigente falou sobre o tema durante sorteio da 1ª fase da Copa do Brasil masculina.

Ele explicou que times das Séries B, C e D terão até 2027 para estruturas equipes femininas. Os clubes que disputam a Série A já são obrigados a ter um time feminino.

FUTEBOL FEMININO AVANÇA, MAS ENFRENTA VELHOS PROBLEMAS

No ano passado, o futebol feminino bateu o recorde de público. A final do Campeonato Brasileiro, entre Corinthians e Internacional, levou 41 mil torcedores à Neo Química Arena.

Além disso, a CBF vem aumentando o valor das premiações. A Supercopa, por exemplo, contará com prêmio em dinheiro pela primeira vez. Já a premiação do Brasileiro quintuplicou de 2021 para 2022.

Por outro lado, o investimento dos clubes no futebol feminino é guiado pela obrigatoriedade. O Ceará, por exemplo, descontinuou a equipe feminina após ser rebaixado para a Série B. Contra o Flamengo, o time alvinegro escalou meninas da base e foi goleado por 10 a 0.

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Goiânia Sediou a 1ª Edição da Copa Benkers de Fut7 Feminino

Competição contou com 10 equipes com o intuito de transformar o futebol feminino na capital goiana

Modificado em 04/11/2024, 08:58

Goiânia Sediou a 1ª Edição da Copa Benkers de Fut7 Feminino

(Divulgação)

Goiânia foi palco da 1ª edição da Copa Benkers de Fut7 Feminino. O torneio ocorreu no Goiânia Society e teve a equipe do Madrid como campeã, onde também teve a melhor atleta do campeonato, Iandra Fonseca e a goleira menos vazada, Thayrine Borges, consolidando ainda mais o nome do time no cenário regional.

Com a participação de 10 equipes, cada uma pôde inscrever até 11 atletas -- 7 titulares e 4 reservas -- a Copa Benkers ofereceu mais de R$10.000 em premiações. A equipe campeã (Madrid) levou R$ 4.000, enquanto a vice-campeã ( Black Pool) recebeu R$ 3.000 e o terceiro colocado (Milionários) ganhou R$ 2.000.

Além disso, a goleira menos vazada (Thayrine Borges) foi premiada com R$ 300. Troféus e medalhas foram entregues às três primeiras colocações. O formato do torneio foi de dupla eliminatória até a fase classificatória, com jogos de dois tempos de 15 minutos. A grande final foi disputada em dois tempos de 20 minutos.

As organizadoras do evento, Aline Benker e Layla Pablícia, destacam a importância da competição para o futebol feminino e seu desejo de inspirar mulheres que sonham em alcançar grandes conquistas no esporte.

"Tivemos um público diversificado, fugindo do habitual, pois estamos determinadas a trazer grandes nomes e marcas para o futebol feminino, proporcionando maior visibilidade, divulgação, melhorias na infraestrutura, premiações mais atrativas e, principalmente, desenvolvimento. Mostramos como é fácil apoiar um esporte muitas vezes deixado de lado, revelando o talento existente e a necessidade de valorizá-lo", afirmam.

A Copa Benkers foi um marco no cenário esportivo goiano, elevando o futebol feminino a novos patamares, incentivando o crescimento da modalidade e com a promessa de futuras edições.

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Convocados terão 48 horas entre jogo da seleção e decisão na Copa do Brasil

Três atletas convocados por Dorival defendem clubes ativos na Copa do Brasil: Guilherme Arana (Atlético-MG), Gerson e Pedro (ambos do Flamengo)

Modificado em 17/09/2024, 17:27

Atlético-MG, clube de Guilherme Arana, que foi convocado pela seleção, segue na disputa da Copa do Brasil

Atlético-MG, clube de Guilherme Arana, que foi convocado pela seleção, segue na disputa da Copa do Brasil (Pedro Souza/Atlético-MG)

A convocação da seleção brasileira foi anunciada por Dorival Júnior nesta sexta-feira (23). Com seis jogadores que atuam no futebol nacional, a pergunta que fica para os torcedores sempre é: os times serão afetados?

O último compromisso da seleção acontece logo antes de decisão na Copa do Brasil. O mata-mata nacional será interrompido pela Data Fifa, com jogos de ida na próxima semana (28 e 29) e volta nos dias 11 e 12 de setembro. O segundo jogo dos comandados de Dorival Júnior acontecerá no dia 10 de setembro, uma terça-feira, fora de casa contra o Paraguai, às 21h30 (de Brasília).

Três atletas convocados por Dorival defendem clubes ativos na Copa do Brasil: Guilherme Arana (Atlético-MG), Gerson e Pedro (ambos do Flamengo) são titulares de suas equipes e presenças esperadas para os jogos de volta das quartas. O Galo receberá o São Paulo, e o Rubro-Negro enfrentará o Bahia em casa. Ambos os duelos acontecem na quinta (12), às 21h45.

O intervalo entre o início do jogo da seleção pelas Eliminatórias e a decisão na Copa do Brasil é de 48 horas e 15 minutos. Caso tenham minutagem significativa no Defensores del Chaco, os atletas podem não reunir condições de jogo para defenderem seus clubes. Arana chegou a integrar o onze inicial do Brasil na Copa América, enquanto Gerson e Pedro receberam sua primeira convocação na 'era Dorival'.

Pedro já vem com problemas físicos. O atacante do Flamengo sentiu lesão no músculo posterior da coxa esquerda na semana passada. Rodrigo Caetano, coordenador de seleções, disse que a CBF se comunicou com o Rubro-Negro e há otimismo para um retorno rápido. "Mas sabemos que, se antes da apresentação ele não estiver nas melhores condições, o substituiremos", acrescentou.

Botafogo, Fluminense e Palmeiras não são afetados a priori. Os outros clubes com atletas convocados (Luiz Henrique, André e Estêvão, respectivamente) não têm compromissos marcados durante a Data Fifa ou em dias próximos.

O Brasileirão será paralisado a partir de 1 de setembro e só volta no fim de semana do dia 15. Apenas o jogo atrasado entre Cuiabá e Juventude está marcado para o período, no dia 5. A tabela detalhada pós-Data Fifa ainda não foi divulgada pela CBF.

Como de praxe, a Libertadores e a Sul-Americana não acontecem durante as Eliminatórias. Tanto as competições continentais de clubes quanto o torneio de seleções são organizadas pela mesma entidade, a Conmebol.

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Seleção feminina de futebol terá nova chance de revanche contra os Estados Unidos

Brasil passa pela Espanha com show de bola e vai enfrentar Estados Unidos na decisão olímpica do futebol feminino

Modificado em 17/09/2024, 17:22

Priscila, atacante da seleção brasileira, comemora gol do Brasil sobre a Espanha na frente da goleira Cata Coll durante a semifinal do torneio olímpico

Priscila, atacante da seleção brasileira, comemora gol do Brasil sobre a Espanha na frente da goleira Cata Coll durante a semifinal do torneio olímpico
 (Gaspar Nóbrega/COB)

Pela terceira vez na história, Brasil e Estados Unidos vão se enfrentar na decisão do torneio olímpico de futebol feminino. Em Paris, as brasileiras terão uma nova chance de revanche, já que as americanas estão em vantagem: elas venceram as finais nos Jogos de Atenas-2004 e Pequim-2008.

A possível vingança das brasileiras teria um sabor especial para Marta, de 38 anos, única jogadora do atual plantel canarinho que disputou as duas finais anteriores.

Em sua possível despedida da seleção brasileira, a jogadora eleita seis vezes a melhor do mundo busca o que seria seu primeiro título no maior palco do esporte. Além das duas medalhas de prata, ela também foi vice-campeã mundial em 2007, numa campanha em que o Brasil eliminou os EUA na semifinal, e acabou derrotado na decisão pela Alemanha.

Marta torceu muito por essa classificação, afinal só assim para ela ter a chance de se despedir em grande estilo já que ela acabou expulsa na última partida da fase de grupos, justamente contra a Espanha, e não pôde atuar contra França e Espanha, respectivamente, pelas quarta de final e pela semifinal.

Há 20 anos, na primeira vez em que brasileiras e americanas duelaram na final olímpica, o Brasil perdeu por 2 a 1. Quatro anos depois, a derrota foi pelo placar mínimo, 1 a 0.

Só de avançar à final, contudo, a equipe canarinho conseguiu manter uma escrita neste século. Desde os Jogos de Atenas-2004, o futebol sempre voltou para casa com, pelo menos, uma medalha: Atenas-2004 (prata no feminino), Pequim-2008 (prata no feminino e bronze no masculino), Londres-2012 (prata no masculino), Rio-2016 (ouro no masculino) e Tóquio-2020 (ouro no masculino).

Jogadoras

As jogadoras da seleção brasileira exaltaram a força do elenco montado por Arthur Elias após conquistarem a vaga para a final do futebol feminino nas Olimpíadas de Paris-2024. O Brasil goleou a Espanha por 4 a 2, nesta terça-feira (6), e voltou à decisão após 16 anos.

Angelina afirmou que o grupo "fez acontecer". A meio-campista parabenizou o restante da equipe e destacou a confiança que o time adquiriu após se classificar contra a França nas quartas de final.

Duda Sampaio destacou o "desafio" que veio desde a primeira fase complicada. A jogadora do Corinthians afirmou que, mesmo diante dos desafios, o elenco sempre acreditou que poderia chegar à final.

Tarciane também citou a importância da fase de grupos complicada. A zagueira falou sobre a imposição do Brasil contra França e Espanha no mata-mata.

Como foi a semi

O Brasil não tomou conhecimento e atropelou a Espanha por 4 a 2, na semifinal. Paredes (contra), Gabi Portilho, Adriana e Kerolin marcaram os gols brasileiros. Paralluelo (duas vezes) descontou para as espanholas.

Marta, suspensa, não jogou. A jogadora cumpriu o segundo jogo de suspensão após a expulsão contra a mesma Espanha, na fase de grupos. Ela já não havia jogado contra a França, nas quartas de final.

O Brasil passou da fase de grupos como um dos melhores terceiros colocados. A seleção venceu a Nigéria, mas perdeu para Japão e Espanha nos outros dois jogos. Nas quartas de final, as comandadas de Arthur Elias despacharam a França, dona da casa, vencendo por 1 a 0. Agora, passaram pela Espanha.

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Brasil faz 4 a 2 na Espanha e avança à final olímpica após 16 anos

Decisão contra os Estados Unidos será no próximo sábado (10), às 12h (de Brasília)

Modificado em 17/09/2024, 17:19

Kerolin salta após marcar o 4º gol do Brasil na vitória sobre a Espanha

Kerolin salta após marcar o 4º gol do Brasil na vitória sobre a Espanha (Rafael Ribeiro/CBF)

O Brasil não tomou conhecimento da Espanha, atual campeã mundial, goleou por 4 a 2, nesta terça-feira (6), se classificou para a final do futebol feminino nas Olimpíadas de Paris-2024 e manteve vivo o sonho do ouro inédito.

Gabi Portilho foi o nome do jogo. A atacante foi às redes e ainda deu uma assistência para Adriana marcar o terceiro gol brasileiro. Paredes (contra), Kerolin e Paralluelo (duas vezes) marcaram os outros tentos da partida.

O Brasil não contou com Marta. A camisa 10 da seleção recebeu dois jogos de suspensão por causa da expulsão justamente contra a Espanha, na última rodada da fase de grupos - ela cumpriu o primeiro contra a França, nas quartas de final.

A CBF chegou a apelar ao CAS (Justiça Esportiva) pela retirada da punição do segundo duelo, mas o pedido não foi aceito. A atleta acompanhou ao jogo diretamente das tribunas do Vélodrome.

O Brasil volta à final olímpica no futebol feminino após 16 anos. Em Pequim-2008, a seleção foi derrotada pelos EUA por 1 a 0. Quatro anos antes, em Atenas-2004, a equipe também foi derrotada pelas americanas na decisão. Marta esteve presente em ambos os jogos.

Os Estados Unidos, inclusive, serão os adversários da final em Paris. As duas seleções se enfrentam no próximo sábado (10), às 12h (de Brasília). Espanha e Alemanha disputam a medalha de bronze na sexta-feira (9), a partir das 10h.

A final marcará a despedida de Marta das Olimpíadas após seis participações. A atacante, que tem 38 anos, afirmou, no começo do ano, que não representará mais a seleção brasileira após 2024.

COMO FOI O JOGO
Sob os olhares de Marta, o Brasil fez o primeiro tempo dos sonhos. Com a camisa 10 nas tribunas, seleção brasileira, primeiro, contou com a sorte em uma trapalhada da goleira Cata Coll na saída de bola para abrir o placar ainda nos primeiros movimentos. Mesmo à frente no placar, as comandadas de Arthur Elias não recuaram e seguiram dando muito trabalho para a equipe adversária, principalmente nas bolas longas.

A seleção empilhou chances perdidas e só conseguiu ampliar o placar já nos acréscimos, com Gabi Portilho. O 2 a 0 ficou barato para as espanholas, que mal conseguiram atacar e só fizeram a goleira Lorena trabalhar em um chute de fora da área e nas saídas após cruzamentos de escanteio.

O Brasil seguiu jogando bem, passou apuros no fim do jogo, mas goleou. O Brasil continuou seguro até a reta final do jogo, teve chances claras de ampliar o placar, mas só chegou ao terceiro gol na metade final do segundo tempo. Após o 3 a 0, a seleção relaxou um pouco e viu uma blitz espanhola após Paralluelo diminuir o placar.

Lorena foi fundamental com, pelo menos, duas defesas, e assegurou que as adversárias não encostassem no placar. As defesas foram "recompensadas" quando Kerolin, após novo erro espanhol e sacramentou a goleada. Ainda deu tempo para Paralluelo, novamente, diminuir o placar.

FICHA TÉCNICA BRASIL 4 X 2 ESPANHA

BRASIL: Lorena; Lauren (Kerolin), Tarciane, Thaís e Yasmim; Yaya, Angelina (Duda Sampaio) e Ludmila (Adriana); Gabi Portilho, Jheniffer (Ana Vitória) e Priscila (Gabi Nunes). Técnico: Arthur Elias

ESPANHA: Cata Coll; Batlle, Paredes (Laia López), Codina e Carmona (Hernández); Teresa Abelleira (Guijarro), Bonmati e Hermoso; Caldentey, Navarro (Del Castillo) e Paralluelo. Técnico: Montserrat Tomé

Estádio: Stade Vélodrome, em Marselha, na França

Juíza: Rebecca Welsh (ING)
Assistentes: Emily Carney (ING) e Franca Overtoom (HOL)
VAR: Jérome Brisard (FRA)

Cartões amarelos: Teresa Abelleira, Cata Coll (ESP), Gabi Portilho (BRA)

Gols: Paredes (contra, 5'/1°T), Gabi Portilho (48'/1°T), Adriana (27'/2°T), Paralluelo (39'/2°T), Kerolin (45'/2°T), Paralluelo (56/2°T)