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Bulldogue Zsa Zsa morre semanas após ser eleita o cachorro mais feio do mundo

A cadela faleceu poucas semanas depois de ter levado o prêmio máximo na 30ª edição do concurso World's Ugliest Dog, que acontece anualmente

Modificado em 26/09/2024, 00:32

Bulldogue Zsa Zsa morre semanas após ser eleita o cachorro mais feio do mundo

(Divulgação/Sonoma-Marin Fair)

Zsa Zsa, a bulldogue inglesa eleita como o cão mais feio do mundo em um concurso realizado na Califórnia, nos Estados Unidos, em junho de 2018, morreu nesta terça-feira, 10. Ela tinha 9 anos. A cadela faleceu poucas semanas depois de ter levado o prêmio máximo na 30ª edição do concurso World's Ugliest Dog, que acontece anualmente.

A tutora da cadela, Megan Brainard, disse ao programa americano TODAY Show que o animal fez sua passagem enquanto dormia. "Ela tem ficado na casa do meu pai. Ele acordou hoje pela manhã e notou que ela havia morrido", disse Megan, que se disse "devastada" com a notícia.

Megan, o marido, Jesse, e a filha do casal, Mareslie, de 15 meses, fizeram um pequeno cerimonial de despedida em sua residência em Anoka, Minnesota. "Eu peguei Zsa Zsa e a coloquei na grama. Nós estávamos todos dizendo adeus quando Mareslie foi até ela e a beijou. Foi doce", contou a americana.

Zsa Zsa foi batizada assim para homenagear a atriz austro-húngara Zsa Zsa Gábor, famosa no cinema americano na década de 1950. A buldogue conquistou seu título principalmente por conta da arcada dentária pronunciada para frente - detalhe que impedia a cadela de manter sua língua para dentro da boca, ficando com ela pendente a maior parte do tempo.

A bulldogue teve um início de vida difícil, já que passou cinco anos em um criadouro de cães no Missousi antes de ser resgatada pela organização Underdog Rescue. Megan então a adotou após encontrá-la em um site especializado.

Geral

Cachorro puxa menino de 4 anos pela grade e arranca pedaço da boca em Águas Lindas, diz tia

Segundo a família, hospital municipal da cidade não prestou atendimento e mandou que levasse menino para unidade de saúde em Brasília

Modificado em 10/01/2025, 16:27

Criança teve ferimentos nos lábios superiores e inferiores

Criança teve ferimentos nos lábios superiores e inferiores (Arquivo Pessoal/ Andressa Lima)

Um menino de 4 anos foi mordido por um cachorro e teve um pedaço da boca arrancada, contou a tia do garoto, a autônoma Andressa Natháli, de 25 anos. O caso aconteceu em um condomínio de Águas Lindas de Goiás, no entorno do Distrito Federal.

Segundo Andressa, caso aconteceu na quarta-feira (8) e o portão da casa onde o cachorro vive possui grades largas, que teria permitido que o animal alcançasse e puxasse a criança. O POPULAR não conseguiu localizar o tutor do cachorro até a última atualização desta reportagem. No entanto, de acordo com a tia do menino, ele teria se comprometido a fechar as grades do portão.

Após o ataque, o menino foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Bom Jesus, na cidade, pela mãe e por um tio dele. No entanto, a unidade teria mandado eles procurarem um hospital em Brasília.

A gente foi na sala de triagem e a única coisa que eles [equipe do hospital de Águas Lindas] falaram que não tinha como atender a criança, mas em nenhum momento passou remédio e deu os primeiros socorros", contou a tia.

Ela acrescentou ainda que a equipe médica do hospital informou que o caso da criança era para cirurgia. "No outro hospital não precisou de cirurgia, a boca do menino só foi costurada", relatou a mulher.

Ao POPULAR , o Corpo de Bombeiros informou que foi acionado e atuaram na ocorrência. A reportagem também entrou em contato com a Polícia Civil (PC), mas não obteve retorno até a publicação dessa matéria.

O POPULAR também entrou em contato a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Águas Lindas e com o hospital, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

(Colaborou Thauany Melo, do g1)

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Meu Bichinho

Conheça Charlotte, a Pinscher miniatura com pelagem malhada que faz sucesso por onde passa

Um vídeo postado nas redes sociais que mostra a cadelinha passeando em um shopping de Goiânia já acumula mais de 40 milhões de visualizações

Modificado em 28/12/2024, 13:36

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Charlotte, que é uma cadelinha da raça Pinscher miniatura, tem feito sucesso nos locais que visita e nas redes sociais. Além do tamanho, Charlotte, também conhecida como Chá Chá, ainda chama a atenção pela pelagem malhada. Um vídeo postado em uma rede social dedicada à pinscher mostra a cadelinha passeando em um shopping de Goiânia e encantando as pessoas (assista acima) .

O vídeo foi gravado pelo empresário Alan Kardeck da Silva, de 28 anos, que é tutor de Charlotte. No início das imagens, é possível ver que, enquanto algumas pessoas se encantam com a pinscher, Alan brinca dizendo que iria colocar Charlotte para mordê-las. Em outro momento, uma mulher faz carinho na cadelinha enquanto revela estar com medo, fazendo referência ao tamanho dela.

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O vídeo foi publicado no dia 14 de novembro e já acumula mais de 40 milhões de visualizações, além de 2,2 milhões de curtidas e 11 mil comentários. As reações dos internautas foram variadas, mas todas em tom de humor. "E se ela arrancar a perna de alguém?"; "Que isso, uma pulga?"; e "Gente! E se alguém pisar? Que pitica!" foram alguns dos comentários na postagem.

Ao POPULAR , Alan revelou que comprou Charlotte no interior de Goiás e que ela tem 4 meses. Apesar de nova, o tutor acredita que ela não irá crescer mais. Alan também contou que sente muito amor pela cadelinha.

Ela representa para mim alegria, esperança, bênçãos, pois ela chegou numa fase muito difícil. Tenho sete cães e a Chá Chá veio para somar e ser amada", compartilhou.

Visita de Charlotte a um shopping de Goiânia, momento que encantou as pessoas em volta e foi registrado pelo tutor da cadelinha. (Reprodução/Redes Sociais)

Visita de Charlotte a um shopping de Goiânia, momento que encantou as pessoas em volta e foi registrado pelo tutor da cadelinha. (Reprodução/Redes Sociais)

Geral

Cadela morre em pet shop de Águas Lindas de Goiás, diz tutora

Hasha, de 4 anos, foi encontrada pendurada na coleira com a língua e olhos para fora, segundo o filho da responsável pela cadela. Em vídeo, funcionário minimiza: "acontece"

Hasha, de 4 anos, morreu na terça-feira (3). O corpo foi cremado e deverá ser custeado pelo petshop (Arquivo pessoal / Angélica Alves)

Hasha, de 4 anos, morreu na terça-feira (3). O corpo foi cremado e deverá ser custeado pelo petshop (Arquivo pessoal / Angélica Alves)

A cadela Hasha, de 4 anos, morreu enforcada por uma coleira após ser deixada em um pet shop de Planaltina, no Entorno do Distrito Federal (DF), denunciou a tutora. Segundo a corretora de imóveis Angélica Alves, o filho dela quem viu o animal pendurado nos fundos do local já sem vida: "pela porta de vidro, ele a viu pendurada e correu desesperado. A pegou no colo, ainda tentando fazer alguma coisa, mas ela já estava sem vida. Já tinha defecado e estava com a língua e olhos para fora".

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Um vídeo gravado por um familiar da tutora mostrou que o estabelecimento continuava aberto logo após o ocorrido e havia outros pets amarrados por coleiras nos fundos. Após ser questionado a respeito da morte da cadela, um funcionário minimizou a situação e disse "acontece" (veja o vídeo abaixo).

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Em nota divulgada nas redes sociais, a proprietária da My Pet -- Pet Shop lamentou o ocorrido e reconheceu que houve negligência por parte de um funcionário, demitido posteriormente pela empresa. Disse que iria custear integralmente o sepultamento da cadela. Além disso, segundo a proprietária do estabelecimento, o local foi vandalizado, ocasião em que teve que parar o funcionamento (veja o comunicado completo no final da matéria).

O caso aconteceu na terça-feira (3), no Setor Leste. À reportagem, a tutora disse que agendou o banho e tosa da cadela e a levou às 9h30 no pet shop onde já costumava levar outras vezes. Por volta das 11h30, recebeu a mensagem de que a Hasha estava pronta e podia buscá-la.

Foi avisado também que os funcionários sairiam às 12h para o almoço e só retornaram às 14h.

Ela me mandou um áudio falando para eu ficar tranquila, que Hasha não estava agitada, estava caladinha. Nesse momento, eu imaginei que ela estava num cercadinho no chão e que eles estivessem a acompanhando pelas câmeras lá em cima", disse Angélica.

Contudo, no instante em que o filho saiu para buscar a cadela, a corretora afirmou que recebeu uma ligação da proprietária do pet shop pedindo para ela acalmar o filho. Nesse momento, ela e o filho mais novo se desesperam.

Segundo a tutora, a cadela foi encontrada morta pelo filho na bancada onde são secados os animais com uma coleira que é presa na parede. O filho precisou ser hospitalizado após flagrar o ocorrido: "Ele deu uma crise muito forte, deu um apagão, teve que ir para a sala de emergência, foi um desespero".

Cadela era dócil e amava crianças, segundo a tutora (Arquivo pessoal/ Angélica Alves)

Cadela era dócil e amava crianças, segundo a tutora (Arquivo pessoal/ Angélica Alves)

Investigações

O caso foi denunciado e segue sendo investigado pela Polícia Civil de Planaltina de Goiás. À reportagem, o delegado José Mendes de Melo afirmou que deu início as investigações, ocasião em que foi determinada algumas diligências. Envolvidos devem prestar depoimento nesta semana.

Nos próximos dias faremos a oitiva dos envolvidos, tais como a vítima e os funcionários do estabelecimento", acrescentou o delegado.

Saudades

A tutora disse que aguarda receber do pet shop os valores que foram gastos para a cremação do corpo de Hasha. Segundo Angélica, a cadela era bastante dócil, meiga e amava crianças.

Quando meu filho mais novo chegava da escola, entrava para o meu quarto e ligava o ar. Ela corria e se deitava junto dele para ficar no geladinho. Aqui estamos sentindo muita, muita falta dela, do cheirinho dela, pelinhos dela pela casa, da alegria que ela nos trazia. Tudo aqui está ruim sem ela", lamentou a corretora.

Veja a nota divulgada pelo pet shop

Meu nome é Mayara, sou a proprietária e fundadora do My Pet - Pet Shop, e hoje venho a público com o coração profundamente entristecido para falar sobre o lamentável ocorrido em nosso estabelecimento.

No dia de hoje [terça-feira], enfrentamos uma situação extremamente dolorosa: a perda de um cachorro sob os nossos cuidados, causada por negligência de um funcionário. Quero, antes de tudo, expressar minhas mais sinceras desculpas e sentimentos aos tutores do animal. Entendo que nenhum gesto pode reparar essa perda, mas gostaria de garantir que estamos fazendo todo o possível para lidar com as consequências deste trágico episódio.

Assim que tomei ciência do ocorrido, medidas imediatas foram tomadas. O funcionário envolvido foi advertido, nos próximos dias outras medidas serão tomadas, e estamos revisando nossos protocolos de treinamento e supervisão para garantir que algo assim jamais volte a acontecer.

Além disso, nosso compromisso foi honrar a dignidade do animal. Custeamos integralmente o envio do corpo ao crematório, uma pequena atitude que, naquele momento, era o mínimo que poderíamos fazer. Desde então, temos buscado entrar em contato com os tutores para oferecer o devido apoio emocional e qualquer outra assistência que possa aliviar, ainda que minimamente, essa situação.

Na condição proprietária do local, busco sempre estar presente e monitorar todos os procedimentos que são feitos nos pets, porém hoje, infelizmente, não pude estar na empresa porque estou de resguardo e tive que cuidar dos meus dois filhos pequenos.

Em relação à continuidade do funcionamento do petshop após o incidente, gostaria de esclarecer que decidimos não fechar as portas naquele momento porque outros animais sob nossos cuidados aguardavam tratamentos e atendimentos que não poderiam ser adiados sem comprometer o bem-estar deles. Essa decisão foi tomada com base na nossa responsabilidade com todos os pets que estavam sob nossa responsabilidade neste dia.

Por fim, quero reforçar que este petshop foi criado com o propósito de oferecer um cuidado especial e humanizado aos animais que são parte fundamental da vida de tantas pessoas.

Este compromisso permanece, e estamos dedicados a reconstruir a confiança de nossos clientes e da comunidade, trabalhando incansavelmente para que nunca mais haja um incidente dessa natureza.

Agradeço pela compreensão e reitero o meu mais profundo pesar. Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos e comprometidos com a melhoria constante de nossos serviços.

Atualização: O funcionário já foi desligado da empresa, terei que parar com o funcionamento por segurança minha, da minha equipe e dos pets que estavam agendados porque o estabelecimento foi vandalizado e nos sentimos ameaçados. Agradeço aqueles que nos prestaram apoio e confiam no nosso trabalho, mas infelizmente não nos sentimos seguros para continuar.

Colaborou: Gabriela Macedo, jornalista do g1 Goiás

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Meu Bichinho

Saiba cuidados para garantir o bem-estar dos animais em casa e nos passeios

Modificado em 04/11/2024, 08:52

Pequenos objetos e brinquedos inadequados ao porte do animal podem ser ingeridos e colocar o pet em risco

Pequenos objetos e brinquedos inadequados ao porte do animal podem ser ingeridos e colocar o pet em risco (Unplash)

O crescente número de animais de estimação nos lares brasileiros e a relação cada vez mais próxima entre humanos e pets acende o alerta para a importância da adoção de medidas preventivas com a saúde e a segurança dos animais. No ambiente doméstico, nos passeios ou durante o atendimento veterinário, a atenção e a prevenção são essenciais para evitar riscos e acidentes.

"Os pets fazem parte das famílias e agora acompanham boa parte da rotina familiar, frequentando shoppings e bares, viajando e visitando a casa de amigos, o que é prazeroso, mas exige alguns cuidados extras", comenta a médico-veterinária e gerente de marketing da VetFamily no Brasil, Beatriz Alves de Almeida.

Evitando fugas
Muros altos, canis adequados, portões e janelas teladas são itens básicos para a segurança de quem quer ter um animal de estimação. Porém, a rotina da família e de quem frequenta a casa deve considerar o comportamento dos animais.

"Pets são curiosos e não têm noção dos perigos. Os cães, por exemplo, podem fugir durante a entrada ou a saída de um veículo, porque algo na rua despertou a atenção, ou ainda escalarem muros e casinhas dentro dos canis. Gatos podem encontrar pequenas frestas, telas que arrebentaram ou aproveitarem uma pequena distração de quem está abrindo uma porta para escaparem. Desconheço um tutor que em algum momento não tenha tomado um susto com o seu animalzinho", comenta Beatriz.

O ideal é fazer inspeções rotineiras dos itens de segurança, orientar a família e colaboradores da casa e tomar o máximo cuidado no dia a dia. Em passeios e viagens, vale mapear os riscos do novo ambiente assim que chegar e adequar as medidas de segurança.

O uso de caixas de transporte, guias, coleiras e peitorais de boa qualidade e adequados à espécie e ao porte do animal são fundamentais para deslocamentos ao veterinário, viagens e passeios. O médico-veterinário está apto a orientar os tutores quanto à prevenção no trânsito e novos ambientes.

Identificação do animal
O número de animais perdidos diariamente é alto, o que reforça a necessidade da identificação, mesmo em pets que raramente saem de casa ou moram em apartamentos.

"A meu ver, além da consulta com um médico-veterinário, coleira com plaquinha constando os dados do tutor, a microchipagem e o cadastro em uma base de dados são medidas primordiais ao se adotar ou adquirir um pet. Por isso, firmamos uma parceria com a AnimallTAG para facilitar a microchipagem dos pacientes dos membros da nossa comunidade", ressalta a veterinária.

A VetFamily, comunidade internacional criada por médicos-veterinários para desenvolver o setor, busca firmar parcerias e desenvolver soluções que facilitem a rotina e a atividade dos médicos-veterinários e colaborem com o bem-estar de pets e tutores.

A AnimallTAG, empresa especializada em identificação animal líder no Brasil e uma das maiores no mundo, desenvolveu microchips em três tamanhos (microchip, nanochip e picochip) para atender até mesmo pássaros e peixes.

Além do microchip, o tutor recebe uma placa com QR Code para uso na coleira de cães e gatos. Ao escanear a medalha, a pessoa que encontrou o animal visualiza os dados cadastrais e o tutor recebe a localização onde foi feita a leitura.

"Os microchips ainda não funcionam como GPS, porém a leitura do QR Code da medalha que acompanha o conjunto fornece a informação do local atual do pet e agiliza o contato com que resgatou o animal", revela o engenheiro mecânico e fundador da empresa, Carlos Gustavo de Camargo Ferraz Machado.

O microchip acompanha ainda um certificado, que é obrigatório para viagens internacionais e como prova de propriedade do animal, em caso de furto ou roubo.

Atenção com plantas, alimentos e produtos tóxicos
Chocolates, uvas, uvas-passas, sal, temperos em geral e alimentos gordurosos prejudicam a saúde ou colocam a vida do animal em risco, conforme a quantidade ingerida. Para maior segurança, não se deve oferecer nenhum alimento diferente do indicado pelo médico-veterinário e, preferencialmente, não permitir o acesso dos animais à cozinha ou durante o momento das refeições.

Produtos de limpeza, cosméticos e medicamentos também devem ser mantidos em locais seguros e os animais devem ser afastados durante o uso de produtos químicos. Algumas substâncias podem ser fatais ou extremamente prejudiciais se ingeridas, inaladas ou se houver exposição cutânea.

É essencial também conhecer quais plantas são potencialmente tóxicas para os animais, não apenas para planejar o paisagismo do jardim de casa, mas também para evitar riscos com presentes ou durante os passeios em parques, bares e outras residências. Espada-de-são-jorge, comigo-ninguém-pode, mamonas, sagu-de-jardim, lírios, azaleias, filodendros, hera inglesa, ciclames e samambaias são algumas plantas que oferecem perigo, além de fertilizantes e pesticidas utilizados para a manutenção dos jardins.

Cuidado também com pequenos objetos, tomadas, fios e aquecedores. Um fio danificado ou a ponta de um carregador de celular ainda ligado à tomada podem parecer brinquedos aos olhos do pet, mas podem causar um choque elétrico. Pequenas tampas, brinquedos inadequados ao porte do pet, meias, elásticos e prendedores de cabelo podem ser ingeridos e aquecedores ou ferros elétricos podem provocar queimaduras.

Qualidade e segurança hospitalar
Outra medida importante é contar com atendimento qualificado e especializado para o animal de estimação. Buscar referências sobre profissionais de saúde e estabelecimentos veterinários próximos para casos de emergência garantem maior segurança para o pet e o tutor.

Para quem tem gatos, as melhores opções são clínicas e hospitais com consultórios e internações específicas para felinos. Já os pets não convencionais devem ser atendidos por médicos-veterinários especializados.

"Clínicas e hospitais veterinários também devem primar pela qualidade e segurança assistencial. Por isso, recentemente também firmamos uma parceria com a Acredita Pet, uma consultoria especializada em treinamentos e implantação de acreditação veterinária. Desta forma, os membros da nossa comunidade podem contar com benefícios para investir ainda mais em qualidade, afinal, tutores também buscam segurança no momento de tratar seus pets", comenta o médico-veterinário e consultor da VetFamily no Brasil, Justiniano Proença Filho.

A acreditação é um processo rigoroso que envolve avaliação imparcial, orientação de técnicos especialistas e implementação de processos e protocolos com padrões reconhecidos internacionalmente. "Ao escolher um serviço veterinário acreditado, os tutores têm a garantia de que a clínica ou hospital está em conformidade com as melhores práticas assistenciais", esclarece a enfermeira especialista em gestão de serviços de saúde e sócia-proprietária da Acredita Pet, Andrea Quaglio.

Checklist da segurança Anote as dicas mais importantes:

  • Lembre-se que o seu pet não tem noção de perigo;
  • Deixe seu animal sempre com placa de identificação;
  • Invista em microchipagem;
  • Tenha sempre em mãos fotos atualizadas do seu pet, preferencialmente que mostrem detalhes que ajudam na identificação dele, como manchas na pele e na pelagem;
  • Invista em muros altos e canis com grades adequadas;
  • Coloque telas de proteção nas janelas, varandas e áreas dos pets;
  • Restrinja a área do pet ao sair de casa ou durante a execução de serviços na residência;
  • Inspecione regularmente o funcionamento de travas e o estado de telas e grades de proteção;
  • Mantenha produtos de limpeza, medicamentos e cosméticos fora do alcance dos pets;
  • Não deixe fios, tomadas, carregadores, baterias e pequenos objetos ao alcance dos animais;
  • Só ofereça brinquedos adequados ao tamanho do animal para evitar ingestão ou engasgos;
  • Conheça plantas e alimentos que são tóxicos para animais;
  • Ao transportar seu pet, use caixas de transporte ou peitorais com cinto de segurança;
  • Avalie rigorosamente os locais de passeio ou prestação de serviços para seu animal;
  • Busque referências de consultórios, clínicas e hospitais veterinários;
  • Procure conhecer os processos de atendimento e qualidade de clínicas e hospitais veterinários;
  • Valorize o conhecimento e os treinamentos realizados pelo médico-veterinário do seu pet;
  • Cuide da saúde e da segurança do seu pet, como cuida da sua.