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Drake mentiu sobre cancelamento de show no Lollapalooza

Folhapress

Modificado em 19/09/2024, 00:20

Drake mentiu sobre cancelamento de show no Lollapalooza

(Divulgação)

Um dos artistas mais ouvidos do planeta, o rapper canadense Drake enfureceu o público do Lollapalooza ao cancelar sua apresentação em São Paulo, prevista para a noite de domingo, dia 26, na manhã do mesmo dia.

O festival, que começou na sexta-feira, dia 24, compartilhou via redes sociais um comunicado do artista para justificar o cancelamento.

"Devido a circunstâncias imprevistas, Drake está sem membros de sua equipe de som e produção, essenciais para a realização do show do Lollapalooza em São Paulo", afirmava a nota. "Infelizmente, isso está fora de seu controle. Desculpas."

No entanto, sob condição de anonimato, pessoas envolvidas com a produção do festival afirmaram à reportagem que parte da equipe contratada pelo rapper não só já estava no Brasil trabalhando como havia passado a madrugada anterior ao cancelamento fazendo a montagem de cenário, equipamento de áudio, painel de LED e outras estruturas ao lado de funcionários do Lollpalooza no Autódromo de Interlagos.

Segundo essas pessoas, a equipe de Drake, que estava hospedada no hotel Hilton, ficou sabendo que ele não viria mais ao Brasil durante a montagem. Eles descobriram junto com a equipe da T4F -empresa que organizava o Lolla até esta última edição.

A equipe do cantor e sua gravadora não foram localizadas pela reportagem. Ele não comentou o cancelamento do show em suas redes sociais até a conclusão desta edição, às 19h desta sexta-feira, dia 31.

A assessoria da Universal Music, que já distribuiu no Brasil alguns de seus discos, disse que o posicionamento de Drake é o que foi divulgado pelo festival.

Uma foto publicada pelo apresentador da Multishow Guilherme Guedes na tarde de domingo mostra o painel montado no palco onde Drake se apresentaria.

O Lollapalooza já havia reservado quase 30 quartos para Drake e sua equipe no hotel Tangará, que receberia empresários, gerente de turnê, membros da gravadora do rapper e parte de seus seguranças.

As reservas custaram cerca de R$ 500 mil. Só a suíte em que Drake ficaria hospedado saiu por cerca de R$ 108 mil -a diária custa R$ 27 mil, de acordo com o site do hotel.

Até a véspera do show, apesar da comunicação truncada e da falta de flexibilidade do rapper, a organização continuou trabalhando como se ele fosse cantar normalmente.

O comunicado foi o ápice de um processo que envolveu a justificativa falsa, um chá de cadeira e quebra de contrato.

Antes do Lollapalooza, a empresa DL7 Pagamentos desembolsou pouco mais de R$ 1 milhão para ter a presença de Drake em uma after party. O evento, que aconteceria em São Paulo, chegou a anunciar a venda de ingressos a partir de R$ 550, mas foi cancelado.

Segundo Leonardo D'Lucca, da DL7, o contrato firmado entre sua equipe e a de Drake previa a presença do cantor por 90 minutos no evento, em um camarote em cima do palco. O rapper deveria, ainda, publicar dois chamados divulgando a festa para seus 134 milhões de seguidores no Instagram.

Conforme a data do evento se aproximava e as postagens não eram feitas, D'Lucca cobrou a equipe do artista, que afirmou que ele faria a divulgação apenas na quinta-feira anterior ao Lollapalooza. O brasileiro, então, decidiu cancelar a festa alegando quebra de contrato e pedindo a devolução do dinheiro, o que não aconteceu até a conclusão desta edição.

Outras pessoas que trabalharam na produção da festa contaram à reportagem que a equipe de Drake sumia e retornava os contatos com novas exigências ou postergando pedidos.

Drake destoou dos outros artistas que cancelaram suas participações no festival. Eles avisaram com antecedência e deram justificativas com provas aos fãs.

O mesmo time que cuidou dos outros shows de Drake na América do Sul veio ao Brasil direto da Colômbia, onde ele cantou no festival Estéreo Picnic.

Essas cerca de 50 pessoas, que não sabiam que ele não viria, foram os únicos ligados ao rapper que pediram desculpas à fatia brasileira da produção e aos funcionários da T4F.

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Lollapalooza Brasil anuncia venda de ingressos para 2024

Modificado em 19/09/2024, 01:05

Lollapalooza Brasil anuncia venda de ingressos para 2024

(Divulgação)

BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) - O Lollapalooza Brasil 2024 anuncia as vendas de ingressos da 11ª edição do evento, que acontece nos dias 22, 23 e 24 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

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CRONOGRAMA

A primeira etapa será entre os dias 28 de setembro e 02 de outubro, exclusivamente para clientes Bradesco.

A venda geral, direcionada a todo o público, será iniciada no dia 3 de outubro, também às 12h.

Os preços dos diferentes setores e pacotes de ingressos para o festival serão divulgados posteriormente.

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PRÉ-VENDA PARA CLIENTES BRADESCO

A primeira etapa de pré-venda, exclusiva para clientes Bradesco, começa na próxima quinta-feira (28) às 12h.

Estão disponíveis para venda os ingressos do pacote Lolla Pass, passaporte que garante acesso aos 3 dias de festival.

Também serão vendidos o Lolla Pass, Lolla Comfort Pass, com acesso à área exclusiva Lolla Comfort e Lolla Lounge Pass, para a área Lolla Lounge.

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LOLLAPALOOZA BRASIL 2024

Ao longo de três dias, diversos artistas levam ao público grandes shows, além de experiência das artes em geral.

No Brasil, serão 4 palcos, cerca de 80 atrações e uma ampla gama de atividades simultâneas, cobrindo os 600 mil m² de extensão do Autódromo de Interlagos. A

Além das experiências musicais, todos os presentes poderão desfrutar de experiências gastronômicas, áreas de descanso e interação com marcas e patrocinadores.

O line Up 2024 será divulgado em breve pela organização.

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Pedro Sampaio se assume bissexual em show e exalta cores LGBTQIA+

Modificado em 19/09/2024, 00:23

Pedro Sampaio se assume bissexual em show e exalta cores LGBTQIA+

(Reprodução)

O DJ Pedro Sampaio se assumiu bissexual durante sua apresentação no Lollapalooza 2023. Na noite desta sexta-feira (24), o artista finalizou sua performance tocando uma versão remix de "Toda Forma de Amor", de Lulu Santos, e exibiu diversas pessoas, de diferentes orientações, no telão. No final, o painel encerra com uma foto do próprio Pedro e os dizeres "Bissexual".

É a primeira vez que o produtor musical fala abertamente sobre sua sexualidade. Nas redes sociais, o momento foi enaltecido. "Orgulho é isso", escreveu um fã. "Todo carinho pra você, Pedro", disse outro.

No início de março, Pedro Sampaio foi alvo de boatos de que estaria namorando com o jogador de vôlei Henrique Meinke. A informação, no entanto, não foi confirmada pelo artista, que desabafou em seu perfil no Twitter.

"Onde há clareza, não há miséria, porém é importante respeitar e entender o tempo de cada pessoa. Sei que posso contar com vocês", disse ele, na ocasião.

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Billie Eilish traz cozinheiro vegano, e Drake exige móveis claros

Modificado em 19/09/2024, 00:24

Billie Eilish traz cozinheiro vegano, e Drake exige móveis claros

(Divulgação)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os artistas que vão se apresentar nesta edição do Lollapalooza, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, adotaram um comportamento sustentável -e bem comportado- na listagem de exigências para os seus camarins.

A maior parte dos cantores estrangeiros proibiu o uso de garrafas de plástico nos camarins ou geladeiras fartamente abastecidas. Neste ano, preferem galões e bebidas embaladas em vidro, lata ou papelão. Também exigem a presença de lixeiras para coleta seletiva.

Billie Eilish dispensou o serviço de alimentação oferecido pelo festival. Um chef de cozinha, especializado em comida vegana, veio diretamente dos Estados Unidos para preparar sua refeição. Eilish, que é vegana, não permite o uso de nenhum produto de origem animal em seu camarim.

Lil Nas X pediu a contratação de quatro pessoas para os cuidados com seus figurinos. Afinal, elas são muitas. O rapper desembarcou em terras brasileiras com várias malas lotadas, com roupas e adereços. Já Drake, exigiu uma televisão, por onde acompanhará partidas de basquete, antes e depois de subir ao palco. Ele também exigiu o uso de móveis em cor clara para seus camarins.

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Lollapalooza é acusado de usar trabalho análogo à escravidão na montagem

Modificado em 19/09/2024, 00:21

Lollapalooza é acusado de usar trabalho análogo à escravidão na montagem

(Ministério do Trabalho)

O Ministério do Trabalho identificou nesta semana que cinco funcionários terceirizados do festival Lollapalooza trabalharam por cinco dias em regime considerado análogo à escravidão.

Os fiscais identificaram que a equipe, responsável pela montagem dos bares do festival, estavam dormindo no Autódromo de Interlagos, onde ocorre o evento, após jornadas de trabalho superior ao que é permitido por lei.

Responsável pela organização do Lollapalooza, a produtora de eventos T4F afirmou em nota que encerrou a relação com a empresa e se certificou de que todos os direitos dos trabalhadores fossem garantidos. A empresa foi substituída, e os bares funcionarão normalmente, segundo a assessoria de imprensa do festival.

Em 2019, o Lollapalooza também recebeu acusações de empregar trabalho análogo à escravidão. À época, o Sated-SP (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Estado de São Paulo) apresentou uma denúncia ao MPT para que fosse investigado o recrutamento de pessoas em situação de vulnerabilidade social para a montagem de palcos.

Na ocasião, reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que os trabalhadores receberam R$ 50 para trabalhar por cerca de 12 horas no carregamento de equipamentos.

Em 2018, também houve acusações. Foi quando a Pastoral do Povo de Rua entrou com um pedido no MPT para que duas empresas de carregamento do festival fossem investigadas.

A denúncia tratava do uso de mão de obra de moradores de rua na montagem de estruturas, relatando falta de registro e ausência de banheiros, mas foi arquivada porque a procuradora entendeu que o tema deveria ser remetido a um órgão fiscalizador, como o extinto Ministério do Trabalho.

ÍNTEGRA DA NOTA DA T4F

"Para realizar um evento do tamanho do Lollapalooza Brasil, que ocupa 600 mil metros quadrados no Autódromo de Interlagos e tem a estimativa de receber um público de 100 mil pessoas por dia, o evento conta com equipes que atuam em diferentes frentes de trabalho, em departamentos que variam da comunicação a operação de alimentos e bebidas, da montagem dos palcos a limpeza do espaço e a segurança. São mais de 9 mil pessoas que trabalham diretamente no local do evento e são contratadas mais de 170 empresas prestadoras de serviços.

A T4F, responsável pela organização do Lollapalooza Brasil, tem como prioridade que todas pessoas envolvidas no evento tenham as devidas condições de trabalho garantidas e, portanto, exige que todas as empresas prestadoras de serviço façam o mesmo.

Nesta semana, durante uma fiscalização do Ministério do Trabalho no Autódromo de Interlagos, foram identificados 5 profissionais da Yellow Stripe (empresa terceirizada responsável pela operação dos bares do Lollapalooza Brasil), que, na visão dos auditores, se enquadrariam em trabalho análogo à escravidão. Os mesmos trabalharam durante 5 dias dentro do Autódromo de Interlagos e, segundo apurado pelos auditores, dormiram no local de trabalho, algo que é terminantemente proibido pela T4F.

Diante desta constatação, a T4F encerrou imediatamente a relação jurídica estabelecida com a Yellow Stripe e se certificou que todos os direitos dos 5 trabalhadores envolvidos fossem garantidos de acordo com as diretrizes dos auditores do Ministério do Trabalho. A T4F considera este um fato isolado, o repudia veementemente e seguirá com uma postura forte diante de qualquer descumprimento de regras pelas empresas terceirizadas."