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Em vídeo, Naldo chora e perde perdão após denúncia de agressão à mulher

Moranguinho relatou ter apanhado do marido no final de semana com socos, chutes e puxões de cabelo e afirmou que agressões duram 7 anos

Modificado em 27/09/2024, 00:32

Nesta quinta-feira (7), o cantor Naldo Benny divulgou um vídeo onde aparece pedindo perdão à mulher, Ellen Cardoso (conhecida por seu nome artístico Moranguinho), pelas agressões físicas ao qual foi acusado. Na gravação, o artista, chorando, afirma amar muito Ellen e diz estar morrendo de saudades da sua família.

"Quero incansavelmente pedir perdão à minha mulher. Eu amo muito a minha mulher. Quem me conhece sabe o cara de bem que eu sou. O quanto estou buscando me cuidar com profissionais, com situações que ela mesma falava para mim. Estou aqui morrendo de saudade da minha filha, da minha mulher. Estou aqui no quartinho dela olhando todas fotos nossas, arrependido, destruído, sem a menor vergonha de falar. Eu sei que as pessoas vão me bater, me julgar...", disse Naldo.

O cantor foi preso nesta quarta-feira (6) por porte ilegal de arma de fogo e após ser denunciado por Moranguinho, que relatou ter apanhado do marido no final de semana com socos, chutes e puxões de cabelo. Além disso, a dançarina afirmou que as agressões ocorrem já tem sete anos, motivadas por ciúmes.

Naldo deixou a prisão após pagar fiança. Ele está na casa onde morava com Moranguinho, que abandonou o imóvel com a filha do casal, Maria Vitória, de 2 anos.

De acordo com o Extra, a juíza Ana Paula Delduque Migueis Laviola de Freitas, do 3º Juizado de Violência Doméstica de Jacarepaguá, determinou, com base na Lei Maria da Penha, que o artista fique afastado da mulher, de seus familiares e das testemunhas do caso, mantendo distância mínima de 100 metros. Ele também foi proibido de ter qualquer contato com Moranguinho por quaisquer meios de comunicação, inclusive pela internet.

Assista ao vídeo:

Em vídeo, Naldo chora e perde perdão após denúncia de agressão à mulher

(Reprodução/YouTube)

Geral

Advogada teve uma vida breve e de luta pelas mulheres

Destaque no DAQUI no último sábado, na série Basta de Violência Contra a Mulher, a advogada Letícia Garcês morreu aos 43 anos em Goiânia após contrair uma pneumonia

Modificado em 17/09/2024, 16:27

Letícia Garces, de 43 anos, morreu após uma pneumonia que contraiu

Letícia Garces, de 43 anos, morreu após uma pneumonia que contraiu
 (Diomício Gomes)

No mesmo dia em que foi destaque no DAQUI pela dissertação de mestrado que defendeu, Geografia da Violência Contra Mulheres: espacialização da violência contra mulheres no município de Goiás/GO - 2018 a 2023, a advogada Letícia Garces, 43 anos, diretora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), da cidade de Goiás, buscou ajuda médica no Hospital São Pedro D'Alcântara em razão de um forte cansaço. Transferida para Goiânia, ela não resistiu a uma pneumonia na noite desta quarta-feira (3), deixando um legado de resistência e dedicação à luta contra a violência de gênero.

A advogada estava atravessando um momento de profundo esgotamento físico e mental em razão das várias atividades que acumulou nos últimos tempos. "Me afastei de todas as funções para cuidar de mim. Eu achei que iria conseguir fazer tudo, mas não consegui. De agora em diante vou reduzir o ritmo", disse ela ao jornal na semana passada. No Ceam ela ocupava o cargo de diretora e assessora jurídica, também coordenava o Grupo Reflexivo para Autores de Violência e se dedicava aos estudos acadêmicos. Ela não teve tempo de reduzir o ritmo e nem de levar à frente o projeto de doutorado que estava desenhando.

Letícia Garces nasceu em Aparecida de Goiânia mas viveu 13 anos no campo, entre acampamento e o Assentamento Padre Felipe Ledet, no município de Goiás, depois de ter se aliado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). Foi ainda no acampamento que conheceu o ex-companheiro que passou a agredi-la por não aceitar sua insistência em frequentar o curso superior de Direito. Após a segunda tentativa de feminicídio, ela saiu de casa e concluiu o curso no campus de Goiás pela Universidade Federal de Goiás pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), destinado a assistidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

A sua vivência como vítima de violência doméstica a fortaleceu. "Tudo o que estudei foi em razão dessa vivência. Cheguei à conclusão de que não deveria me calar e buscar toda a ajuda possível, principalmente para as mulheres do campo. Tenho um carinho especial por elas porque sei o que passam e continuam passando", disse Letícia. A advogada passou a assessorar juridicamente o Ceam e em seguida assumiu a direção. Na condição de mulher intersexo trans, como se definia, se dedicou à causa LGBTQIA+.

Em sua dissertação de mestrado, a advogada analisou a espacialização da violência contra a mulher. Mais do que isso colocou o corpo da mulher como um lugar demarcado e violentado pela cultura machista e pelas relações hétero-patriarcal. Ela contou que no doutorado pretendia continuar tratando do tema, dentro de uma perspectiva de Direitos Humanos.

Ao ser diagnosticada com pneumonia, Letícia foi transferida para o Hospital de Doenças Tropicais Dr Anuar Auad (HDT), em Goiânia, onde sofreu duas paradas cardíacas. Seu corpo foi sepultado na tarde desta quinta-feira (4) no Cemitério Vale da Paz, em Goiânia. Ela deixou o marido Edson Dantas.

Sem rede de proteção

A morte da advogada e ativista surpreendeu. O prefeito da cidade de Goiás, Aderson Gouvea, decretou luto oficial de três dias. "Perdemos uma pessoa bravia, que lutava muito", comentou a vereadora Elenizia da Mata. Amiga e ex-vereadora, Iolanda de Aquino afirmou que Leticia Garces fará muita falta. Orientador da pesquisadora em sua dissertação de mestrado, o professor doutor Edson Batista da Silva agradeceu a pesquisadora, em sua rede social, "pelo privilégio de a ter conhecido e aprendido tanto com seus gestos, sua postura, dedicação, inteligência, solidariedade, disciplina e humanidade".

Muito emocionado, Edson Batista da Silva lembrou que conheceu Letícia como uma mulher trabalhadora rural, que sofreu violência doméstica e teve de emigrar por estar em risco e não ter nenhum tipo de proteção no campo e não perdeu a capacidade de lutar. "Letícia, mulher camponesa, vítima de violência doméstica que acomete cotidianamente inúmeras mulheres, decidiu, como gostava de dizer, parafraseando Cora Coralina: 'juntar todas as pedras que vieram sobre ela, levantar uma escada muito alta, subir e tecer um tapete floreado e se perder nos sonhos que tinha..."

A co-orientadora, professora doutora Lorena Francisco de Souza ressaltou que a perda é grandiosa para as mulheres. "Como co-orientadora tive contato com as reflexões teóricas e a Letícia pesquisadora, sempre muito dedicada e atenta aos seus objetivos e, com certeza, deixou uma pesquisa grandiosa que servirá de referência para as mulheres vilaboenses e goianas."

Geral

Adolescente esfaqueia padrasto para salvar a mãe de agressões em Nerópolis, diz polícia

Homem foi levada para o Hospital Sagrado Coração de Jesus

Modificado em 19/09/2024, 00:05

Hospital Sagrado Coração de Jesus, em Nerópolis, Goiás

Hospital Sagrado Coração de Jesus, em Nerópolis, Goiás (Hospital Sagrado Coração de Jesus/Google Street)

Um adolescente de 16 anos esfaqueou o padrasto para defender a mãe em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a Polícia Militar (PM), a mulher relatou que havia descoberto que o marido estava fazendo uso de drogas ilícitas e, por ter ficado irritado, as agressões contra ela começaram.

O caso aconteceu no último sábado (31). De acordo com a PM, para defender a mãe, que estava recebendo diversos golpes do padrasto, o adolescente pegou uma faca e atingiu a região torácica do homem.

O homem foi socorrido por populares e levado de imediato para o Hospital Sagrado Coração de Jesus, onde recebeu atendimento médico. O nome do suspeito das agressões não foi divulgado, por isso o Daqui não conseguiu confirmar o estado de saúde dele até a última atualização desta reportagem.

Conforme informações da polícia, a mãe informou que o adolescente tem problemas psiquiátricos e faz tratamento e uso de medicação controlada.O adolescente foi apreendido pela PM.

A ocorrência foi encaminhada para a Central de Flagrantes de Anápolis e a Polícia Civil está investigando o caso. O Daqui entrou em contato com o delegado responsável pelo caso e aguarda um posicionamento. O espaço segue aberto.

Geral

Em vídeo, Victor Chaves ironiza denúncias de agressão à mulher e brigas com o irmão

Cantor gravou entrevista que fez a si mesmo e ri das acusações de 2017

Modificado em 25/09/2024, 00:27

Victor Chaves nega acusação de agressão à mulher, Poliana Bagatini

Victor Chaves nega acusação de agressão à mulher, Poliana Bagatini (Isabella Pinheiro/Globo)

O cantor Victor Chaves, que fez dupla sertaneja com o irmão Leo Chaves até 2018, publicou um vídeo no YouTube em que ironiza a acusação de violência doméstica contra ele e as brigas relatadas pelo irmão recentemente.

Ele produziu uma entrevista consigo, em que aparece com e sem camisa para alternar perguntas e respostas.

"Senhor Victor, consta que o senhor teria desferido 15 chutes na barriga de uma grávida. A pergunta é: o senhor joga futebol?", questiona para si.

Na sequência, ele aparece dando gargalhadas e responde: "Jogo de vez em quando, mas nunca consegui acertar um chute".

A segunda pergunta segue no mesmo tema. "Senhor Victor, o senhor foi indiciado por vias de fato, que corresponde à agressão sem deixar marcas. Que m**** é essa?", pergunta e responde: "É só uma m**** mesmo".

Para concluir a 'entrevista', ele faz referência a uma declaração do irmão Leo, segundo o qual os dois brigavam "o tempo inteiro".

"Senhor Victor, para terminarmos, o senhor teria vivido 27 anos de brigas com seu irmão Leo Chaves. O que o senhor tem a dizer sobre isso?" A resposta, precedida por mais gargalhadas, foi: "Não, 27 anos foi o tempo de dupla. De briga, são 42".

Relembre o caso de agressão envolvendo Victor Chaves

Em fevereiro de 2017, Poliana Bagatini, mulher do cantor, registrou um boletim de ocorrência numa delegacia de Minas Gerais em que acusava o marido de tê-la derrubado no chão e a chutado diversas vezes.

Na época, ele era jurado do The Voice Kids ao lado do irmão e pediu afastamento do programa para se dedicar ao caso. Dias depois, em entrevista ao Fantástico, ele negou a acusação. "Eu jamais agrediria alguém na minha vida, muito menos minha esposa", afirmou.

Um laudo do Instituto Médico Legal de Belo Horizonte atestou que o exame de lesão corporal contra Poliana deu negativo. A delegada responsável pelo caso disse que nenhum vizinho ou funcionário do prédio onde o casal mora presenciou a agressão, apenas ouviu gritos. O motivo da confusão teria sido porque Victor levou a filha do casal para a casa da mãe sem que Poliana soubesse.

Geral

Ellen Cardoso pede a revogação de medida protetiva contra o ex-marido Naldo

Mulher Moranguinho foi agredida pelo cantor no fim do ano passado

Modificado em 26/09/2024, 00:52

Ex-dançarina solicitou a revogação de medido protetiva contra o cantor

Ex-dançarina solicitou a revogação de medido protetiva contra o cantor (Divulgação)

Após a agressão sofrida por Ellen Cardoso no final de 2017 e registrada por ela na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, Naldo chegou a ser preso em flagrante na zona oeste do Rio de Janeiro, por posse ilegal de arma de fogo.

No documento registrado por Moranguinho e assinado pelo promotor Alexandre Murilo Graça, o cantor é acusado de agredi-la com socos, tapas, puxões de cabelo e golpe com uma garrafa, no dia 2 de dezembro, além de ameaçar a ex-dançarina de morte.

O pedido de suspensão da medida protetiva ocorreu no início dessa semana. A revogação da medida, baseada na Lei Maria da Penha e que proíbe Naldo de se aproximar da ex-mulher, ainda está em vigor, pois o pedido foi encaminhado ao Ministério Público, que posteriormente retornará para decisão do juiz.