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Emojis terão figuras de pessoas com deficiência

Segundo a Apple, intenção é tonar as figurinhas mais inclusivas

Modificado em 26/09/2024, 00:51

Emojis terão figuras de pessoas com deficiência

(Divulgação)

As pessoas com deficiência agora serão representadas pelos famosos emojis. Com a intenção de torna-los mais inclusivos, a Apple enviou uma proposta para a Unicode, empresa responsável pelos emojis. Ao todo, são 13 novas figurinhas devem chegar aos sistemas iOS e Android no segundo semestre de 2019.

Na lista divulgada, estão uma pessoa com uma bengala, uma orelha com aparelho auditivo, além de uma pessoa em cadeira de roda. Segundo a Apple, "atualmente, os emojis oferecem uma ampla gama de opções, mas podem não representar as experiências de pessoas com deficiências".

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Apple anuncia iPhone 16e, versão mais barata do celular, por R$ 5.799

Celular tem o mesmo chip A18 da versão padrão, mesma tela e mesmas conexões, mas sua câmera é simplificada, com apenas uma lente

Modificado em 19/02/2025, 17:19

Apple lança Iphone 16e

Apple lança Iphone 16e (Apple)

A Apple anunciou nesta quarta-feira (19) o iPhone 16e, modelo de entrada da linha lançada em setembro do ano passado. O celular tem o mesmo chip A18 da versão padrão, mesma tela e mesmas conexões, mas sua câmera é simplificada, com apenas uma lente.

O iPhone 16e custa a partir de R$ 5.799 no site da Apple, enquanto o iPhone 16 base sai por R$ 7.799. A pré-venda do aparelho novo começa no dia 28 de fevereiro.

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Em relação ao iPhone SE de 3ª geração, último modelo da linha mais acessível da marca, lançado em 2022, o 16e apresenta CPU até 40% mais potente, 11 horas a mais de duração da bateria e um design mais resistente com o Ceramic Shield.

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Jovens com Down vivem experiência de moradia e autonomia

No próximo final de semana, 15 jovens com síndrome de Down vão viver em Goiânia uma experimentação imersiva de moradia e participar de oficinas sobre autonomia e capacitismo

Modificado em 17/09/2024, 16:10

No próximo final de semana, 15 jovens com síndrome de Down vão viver em Goiânia uma experimentação imersiva de moradia e participar de oficinas sobre autonomia e capacitismo

No próximo final de semana, 15 jovens com síndrome de Down vão viver em Goiânia uma experimentação imersiva de moradia e participar de oficinas sobre autonomia e capacitismo (Wildes Barbosa)

Criado de forma solitária pela psicóloga Patrícia José de Oliveira há quase 20 anos, e hoje fortalecido após a adesão voluntária de outros profissionais e estudantes da área, o grupo terapêutico "Vem com a Gente!", voltado para pessoas com síndrome de Down, realiza no próximo final de semana, em Goiânia, uma de suas mais ousadas ações. Durante dois dias, jovens adultos com a síndrome vão se reunir numa casa para trabalhar independência, autonomia, capacitismo e autodefensoria.

"Estamos muito empolgados", afirma Patrícia José sobre o workshop que irá reunir no sábado (29) e domingo (30) 15 participantes do "Vem com a Gente!" numa imensa casa no Jardim América, alugada para esse fim. Nos dois dias, o grupo será orientado por uma equipe que irá realizar oficinas direcionadas para independência, autonomia, autoconhecimento, regras e em especial a desconstrução do capacitismo. Embora seja recente no Brasil, o termo significa o que existe há séculos: o preconceito contra as pessoas com deficiência.

"Essas pessoas merecem pensar a autonomia, ter um futuro melhor, entrar no mercado de trabalho e ter uma vida pessoal como qualquer outra pessoa", lembra Patrícia José, ressaltando que foi esse pensamento que a impulsionou para o trabalho voluntário. Com o apoio de Ana Maria Motta, fundadora e presidente da Associação Down de Goiás (Asdown), a psicóloga começou sozinha o "Vem com a Gente!" e hoje conta com a adesão de outros profissionais e acadêmicos. A equipe realiza reuniões mensais com pessoas com síndrome de Down e seus familiares, filiados ou não à Asdown, quando são trabalhados temas diversos.

O "Vem com a Gente!" é um trabalho voluntário e totalmente gratuito para os participantes. Patrícia José conta que decidiu doar uma parte de seu tempo a essa comunidade por entender que ela é formada por pessoas capazes de ter uma vida plena e independente. Uma percepção que veio da infância quando os pais eram apoiadores da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais, em Jaraguá. Atualmente, as reuniões mensais do "Vem com a Gente!"são realizadas no Solus Instituto de Desenvolvimento Humano, localizado na Rua 104, Setor Sul, do qual a psicóloga é uma das co-fundadoras. Outros eventos como passeios, sessões de cinema e reuniões em parques também são realizados.

Enzo Ferreira Lavall, 19, integrante do "Vem com a Gente!", estará no workshop. Dedicado à arte da escrita, ele lançou recentemente o livro de poemas Memórias e Desejos. "Estou animado", disse o jovem ao jornal sobre a expectativa para a ação do final de semana com seus pares. Enzo projeta cursar Letras na universidade, mas também preenche seu tempo com uma variada gama de possibilidades esportivas, como o motociclismo e o caratê, modalidades nas quais tem conquistado reconhecimento e simpatia.

"É necessário caminhar sozinhos"

A experiência imersiva com pessoas com síndrome de Down tem sido realizada pelo Instituto Cromossomo 21, criado há 15 anos no Rio de Janeiro pelo educador e comunicador Alex Duarte. Produtor do longa-metragem Cromossomo 21, que despertou debates para a vida autônoma de quem possui a trissomia do 21, Alex Duarte criou também a websérie Geração 21, disponível no You Tube. Em 2024 ocorreu a quarta edição do Expedição 21, que simula a experiência de jovens adultos com síndrome de Down de morar sozinho durante quatro dias e resolver as questões do dia a dia da vida adulta.

Segundo o Instituto Cromossomo 21, os resultados observados são de que a imersão influencia na vida dos participantes. Alguns decidiram morar sozinhos, outros se casaram dentro do projeto e muitos outros foram para o mercado de trabalho e construíram uma carreira profissional. Em março deste ano, seis desses participantes, denominados pelo instituto como "autodefensores e expedicionários", participaram em Nova York (EUA) da 13ª Conferência do Dia Mundial da Síndrome de Down, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU).

O goiano Pedro Rattes Motta Jayme Fernandes, 26, foi um desses expedicionários. Ele e a irmã, Maria Thereza, 28, que também tem síndrome de Down, estarão no workshop. Foram eles que levaram a mãe, Ana Maria Motta, a criar em 1993 a Asdown. "Estamos muito felizes com essa ação porque é um momento único. Alguns dos participantes nunca saíram de casa sem os pais, nem mesmo dormiram fora. Será um período curto, mas de uma vivência rica", afirma a presidente da Asdown, parceira do "Vem com a Gente!".

Ana Maria revela que há poucos anos, diagnosticada com um câncer de difícil tratamento, ela e o marido Genserico, perceberam "a necessidade urgente de soltar Maria Thereza e Pedro para que tenham uma vida plena como a do Matheus", o filho primogênito, de 31, que não tem a síndrome. "Não é fácil, mas não é impossível. Os meninos estão, a cada dia, mais propícios a caminhar sozinhos." Pedro é bailarino e tem projetos na fotografia. Maria Thereza gosta de computação e busca trabalho na área.

"Hoje, eu, meu marido e meu filho Matheus desejamos que eles dominem suas vontades, façam e tenham consciência do que querem." Ana Maria reforça que, quando os filhos nasceram, ela disse que caminharia junto com eles. "Amar não é o mesmo que aceitar. O amor de pai e mãe não deve ser colocado à prova, mas o aceitar é muito difícil. Vemos jovens com dificuldade de ser aceito no mundo porque não é aceito em casa. Sempre penso no coletivo. Este é o desafio diário da Asdown", salienta Ana Maria.

História

O pediatra inglês John Langdon Down foi o primeiro a descrever clinicamente, em 1866, os sinais e sintomas da trissomia do cromossomo 21, que ficou conhecida como síndrome. Trata-se de uma alteração genética causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária. Os portadores da síndrome de Down, em vez de dois cromossomos no par 21 (o menor cromossomo humano), possuem três. Estima-se que hoje, no Brasil, entre crianças, adolescentes e adultos, haja uma população de quase 300 mil pessoas com síndrome de Down.

Quer participar do "Vem com a Gente!"?

Siga no Instagram: @vemcomagente.21

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Apple lança ferramenta que dificulta transações e acesso a senhas em caso de roubo de iPhone

Modificado em 17/09/2024, 16:15

Apple lança ferramenta que dificulta transações e acesso a senhas em caso de roubo de iPhone

(Divulgação)

A Apple lançou nesta terça (23) um recurso aos iPhones para dificultar que mesmo ladrões que têm o código de desbloqueio de um celular roubado acessem senhas salvas, façam operações financeiras por meio de aplicativos e restaurem os padrões de fábrica para vender os aparelhos.

Esse modo, que pode ser ativado nos ajustes do aparelho, impõe camadas de autenticação adicionais quando o iPhone está longe de locais conhecidos, como casa ou trabalho. A ferramenta, chamada de "Proteção de dispositivo roubado", apareceu pela primeira vez em versão de testes de 12 de dezembro.

A novidade fica disponível a partir da atualização do aparelho para a versão do iOS 17.3, que estreou nesta terça e já está disponível no Brasil. O novo sistema operacional está disponível para iPhone XR e modelos posteriores.

Para acessar senhas e cartões de crédito armazenados, o dispositivo solicitará reconhecimento facial ou de digital -sar esses recursos, a menos que haja um sequestro.

A alteração da senha no sistema da Apple (Apple ID) ainda fica bloqueada por uma hora, quando o dispositivo pede nova autenticação com Face ID ou Touch ID. Dessa maneira, a fabricante espera aumentar as chances do usuário consiga marcar o aparelho como perdido para apagar ou bloquear dados.

Essas travas visam dificultar a revenda do dispositivo, da mesma forma que funciona o aplicativo Celular Seguro lançado pelo governo. A solução da Apple não precisa de denúncia, funciona automaticamente com base na geolocalização.

Esses passos adicionais não são requisitados quando o usuário está em localizações gravadas pelo aparelho.

A opção precisa ser ativada pelo usuário para funcionar.

COMO ATIVAR A PROTEÇÃO DE DISPOSITIVO ROUBADO

  • Acesse Ajustes e toque em "Face ID e Código"
  • Insira o código de acesso do dispositivo
  • Toque para ativar ou desativar a Proteção de Dispositivo Roubado
  • Veja ações consideradas como críticas pela Apple
  • Usar as senhas ou chaves-senha salvas no aplicativo Chaves

  • Usar os métodos de pagamento salvos no Safari (preenchimento automático)
  • Desativar o Modo Perdido Apagar conteúdo e ajustes Solicitar um novo Apple Card
  • Ver o número do cartão virtual do Apple Card Realizar algumas ações do Apple Cash e conta Savings no app Carteira (por exemplo, transferências da conta Savings ou Apple Cash)
  • Usar o iPhone para configurar um novo dispositivo (por exemplo, Início Rápido)
  • ATRASO DE SEGURANÇA FUNCIONA PARA ESTAS AÇÕES

  • Alterar a senha do ID Apple
  • Finalizar sessão do ID Apple
  • Atualizar os ajustes de segurança da conta do ID Apple (como adicionar ou remover um dispositivo confiável, Chave Reserva ou Contato de Recuperação)
  • Adicionar ou remover o Face ID ou Touch ID
  • Alterar a senha do iPhone Redefinir todos os ajustes
  • Desativar o recurso Buscar
  • Desativar a Proteção de Dispositivo Roubado
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    Governo proíbe Apple de vender iPhone 12 sem carregador e aplica multa de R$ 12 milhões

    Empresa também foi alvo de uma multa de R$ 12,3 milhões, uma vez que, segundo a Senacon, trata-se de uma "prática discriminatória sobre os consumidores realizada de forma deliberada"

    Modificado em 20/09/2024, 03:35

    Usuário pode checar se já tem a opção disponível para acessando: myadcenter.google.com ou pelas configurações de privacidade no app do Google, tanto no Android como no iOS

    Usuário pode checar se já tem a opção disponível para acessando: myadcenter.google.com ou pelas configurações de privacidade no app do Google, tanto no Android como no iOS (Pixabay)

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou a suspensão da venda do smartphone iPhone 12, da americana Apple, sem carregador de bateria na caixa. A determinação foi publicada nesta terça-feira (06) no DOU (Diário Oficial da União), em processo aberto pela Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), ligado ao Ministério da Justiça, em dezembro do ano passado.

    A Apple também foi alvo de uma multa de R$ 12,3 milhões, uma vez que, segundo a Senacon, trata-se de uma "prática discriminatória sobre os consumidores realizada de forma deliberada". O órgão determinou ainda a cassação do registro na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) dos smartphones da marca a partir do modelo iPhone12.

    Em maio deste ano, a Senacon já havia orientado mais de 900 Procons de todo o país a abrir processos administrativos contra a Apple e a Samsung, por conta da venda de aparelhos de telefone celular sem os carregadores de bateria. A Apple pode recorrer da decisão. Procurada, a empresa disse que não vai comentar o caso.

    Na manhã desta terça-feira, o iPhone 12 continuava sendo vendido na loja virtual da Apple, partir de R$ 6.499. A versão mini é oferecida a partir de R$ 5.699.

    "Como parte dos nossos esforços para neutralizar as emissões de carbono até 2030, o iPhone 12 e o iPhone 12 mini não vêm com adaptador de energia nem EarPods. O conteúdo da caixa inclui um cabo de USB-C para Lightning compatível com recarga rápida e com adaptadores de energia USB-C e portas de computador", diz comunicado na loja da Apple.

    "Sugerimos a reutilização de seus cabos de USB-A para Lightning, adaptadores de energia e fones de ouvido compatíveis com esses modelos de iPhone. Mas, se precisar de novos adaptadores de energia ou fones de ouvido da Apple, eles estão disponíveis para compra", diz o anúncio.

    Só o carregador custa R$ 191 na loja da empresa. Já os AirPods custam a partir de R$ 1.555. Para a Senacon, os argumentos da Apple de não fornecer carregadores por "preocupação ambiental, para estimular o consumo sustentável" não são suficientes, uma vez que a decisão transfere ao consumidor todo o ônus.

    Segundo o órgão, a fabricante poderia tomar outras medidas para a redução de impacto ambiental, como o uso do conector de cabos e carregadores tipo USB-C, adotados como padrão pela indústria.

    As acusações contra a americana são de venda casada, venda de produto incompleto ou despido de funcionalidade essencial, recusa da venda de produto completo mediante discriminação contra o consumidor e transferência de responsabilidade a terceiros.

    Mesmo com a aplicação de multas pelos Procons de Santa Catarina, São Paulo (SP), Fortaleza (CE) e Caldas Novas (GO), e de condenações judiciais, a Apple, até hoje, não tomou qualquer medida para minimizar o dano e manteve a venda dos celulares sem os carregadores, segundo a Senacon.

    O órgão ressalta que outros fabricantes foram processados e que eles têm apresentado propostas para solucionar o problema.

    O Ministério da Justiça enviou ofícios aos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, à Comissão Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado Federal, à Presidência da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor e ao Ministério Público Federal, para que tomem ciência da decisão, fiscalizem e adotem as providências que entenderem cabíveis.

    "Caso persista nas infrações, a Apple poderá ser considerada reincidente, com a aplicação de novas punições ainda mais graves", informou a Senacon, em comunicado.