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"Estamos trabalhando em algo", diz Jennifer Aniston sobre Friends

Atriz faz participação em programa americano, mas nega que projeto seja um reboot ou um filme da série

Modificado em 25/09/2024, 00:33

A informação foi dada pela própria atriz Jennifer Aniston, que interpretava a personagem Rachel, em uma entrevista ao programa Ellen DeGeneres Show, na TV americana, na segunda-feira (28).

Tudo começou quando a atriz fez uma aparição surpresa no programa, que recebia o cantor Charlie Puth como convidado. Ele afirmou que era um grande fã de Friends, e Ellen chama Jennifer ao palco.

Logo depois, a apresentadora perguntou se o elenco estava fazendo um reboot da série (quando se recria um programa do zero); a atriz negou. "Adoraríamos muito que houvesse algo, mas ainda não sabemos o que é esse algo. Então estamos tentando, estamos trabalhando em algo", disse. No início de outubro, em outra entrevista, ela chegou a dizer que um reboot "arruinaria" a série.

Ellen pergunta se será um filme, mas Jennifer nega de novo: "não, nós não sabemos ainda". "Existe a possibilidade de um filme?", retrucou a apresentadora. Foi aí que a intérprete de Rachel começou a gaguejar: "eu não quero induzir o pessoal".

Vale lembrar que a atriz criou, neste mês, um perfil no Instagram. A primeira foto foi uma selfie com o elenco principal reunido - Lisa Kudrow (Phoebe), Courteney Cox (Monica), David Schwimmer (Ross), Matt LeBlanc (Joey) e Matthew Perry (Chandler). Esse foi o primeiro registro público deles em anos. "Nós tiramos a foto porque estávamos com saudades, e aconteceu que estávamos na mesma parte do mundo", explicou. Veja a primeira postagem feita por Jennifer Aniston no Instagram:

Ver essa foto no Instagram

And now we're Instagram FRIENDS too. HI INSTAGRAM

Uma publicação compartilhada por Jennifer Aniston (@jenniferaniston) em 15 de Out, 2019 às 6:03 PDT

Neste ano, Friends completou 25 anos desde sua primeira exibição, sendo que o último episódio foi transmitido há 15 anos. Ao todo, foram 236 episódios ao ar, divididos em dez temporadas - todas estarão disponíveis na Netflix até 2020.

Veja abaixo o vídeo do momento em que Jennifer adentra o programa americano e menciona o projeto:

A atriz Jennifer Aniston

A atriz Jennifer Aniston (Reprodução/Instagram)

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'Meus grandes papéis foram após os 40 anos', diz Ana Cecília Costa

Modificado em 17/09/2024, 15:52

'Meus grandes papéis foram após os 40 anos', diz Ana Cecília Costa

"O que desejo é ser uma senhora atuando na tela, no palco, na arte. Me entendo uma trabalhadora". É dessa forma que a atriz Ana Cecília Costa, 53, define seu atual momento na carreira. A artista comemora o fato de ser uma das poucas personagens femininas maduras de Renascer (junto com Inácia, de Edvana Carvalho, e Dona Patroa, de Camila Morgado).

O entusiasmo vem junto com a dura constatação de que ainda é difícil interpretar bons papéis conforme a idade avança. "Dentro desse mercado, é evidente que eles ficam mais escassos para as mais maduras, mas os meus grandes personagens foram após os 40 anos. Agora, aos 53, faço a minha primeira novela das nove de começo, meio e fim. Estou em tempo de colheita, talvez tardia, mas uma atriz madura com propostas de trabalho", avalia a baiana.

Na pele da carismática ex- 'quenga' Morena, em Renascer, a artista interpreta, enfim, uma personagem leve, após atuações com alta carga dramática. Foi assim, por exemplo, com a Gaia, de Joia Rara (2013), uma lituana comunista que passava pelo campo de concentração. E com Missade, em Órfãos da Terra (2019), que perdia um filho e fugia da guerra.

"A Morena eu sinto que é a personagem mais solar, que quase não faço esforço para criar. Inventei uma gargalhada especial para ela e me inspirei na versão da Regina Dourado (1953-2012) de Renascer em 1993. Fui até o irmão dela, me apresentei, batemos um papo. Eu disse que queria honrar a memória dela", conta ela que completa 35 anos de carreira.

Geral

Reforma de mercados municipais de Goiânia deve começar em maio

Anunciadas há uma semana, as obras de revitalização das estruturas serão iniciadas em até 30 dias, a partir da unidade do Setor Vila Nova

Modificado em 17/09/2024, 15:55

O Mercado Popular da 74 só será reformado quando a Prefeitura de Goiânia finalizar a obra do Mercado Vila Nova

O Mercado Popular da 74 só será reformado quando a Prefeitura de Goiânia finalizar a obra do Mercado Vila Nova
 (Wildes Barbosa)

Criados nas décadas de 1950 e 1960, os mercados municipais de Goiânia sofrem com uma estrutura precária e antiga, passando por poucas reformas ao longo das décadas. Infiltrações, fiação aparente, corredores escuros, fachadas escondidas entre banners publicitários, banheiros pequenos, falta de identificação e organização da localização das lojas são pontos recorrentes na maioria dos mercados. Na semana passada, a Prefeitura assinou ordem de serviço para a reforma dos bens públicos, mas, apesar do evento, a data para o início das obras foi marcada para até 30 dias depois e a expectativa é que seja iniciada no começo de maio.

O primeiro mercado a receber o serviço será o do Setor Vila Nova, localizado na 5ª Avenida e fundado oficialmente em 1957. O local recebeu o evento de anúncio das reformas, que será encabeçado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec), e gerou esperança entre os lojistas, além de desconfiança também se de fato o serviço será feito. Presidente da associação dos permissionários que atuam no local, Marcus Vinícius Abdulhak, acredita que a desconfiança se dá pelo histórico, já que, segundo ele, o Mercado Municipal Vila Nova nunca recebeu uma reforma, mesmo com 67 anos de fundação.

"Eu fui um dos que assinou o documento na semana passada, a gente acredita que vá fazer a obra sim. Vieram todos, a imprensa veio também, todo mundo cobrando, acho que agora vai dar certo", diz o presidente. O Mercado Vila Nova é considerado também o de estrutura mais precária da cidade e, por isso, vai ser o primeiro a receber os serviços. A reportagem esteve no local na última quarta-feira (10) e constatou diversos problemas de infiltrações no telhado, com tintas e massa se soltando. Trabalhadores informaram ainda que, quando chove, a água escorre pelas paredes e chega a atingir as tomadas.

Além disso, os corredores do Mercado Vila Nova tem iluminação baixa e, ainda assim, muitas lâmpadas estão queimadas, o que prejudica ainda mais a visualização. Entre os corredores, é possível ver a fiação que alimenta as lojas. Abdulhak comenta que, durante o anúncio das obras, foram mostrados três projetos com os pontos que serão atacados pelos serviços. "Não será nenhuma mudança estrutural, vai ser a reforma mesmo. Vão mexer especialmente no telhado, corrigir as infiltrações, que é o que mais nos prejudica aqui", conta. Ele diz ainda que o anúncio da reforma fez com que os permissionários se animassem com o trabalho e há um projeto para impulsionar a visitação ao local.

Impulsão

"Hoje em dia as pessoas saem de casa mais para alimentação mesmo. A gente já tem o restaurante aqui, então temos que valorizar isso, trazer mais coisas culturais e eventos para cá, valorizar os mercados municipais, como é o da Rua 74", fala o presidente dos permissionários do Mercado Vila Nova, ao citar o Mercado Popular no Setor Central. Formados inicialmente para o abastecimento de alimentação básica dos moradores da cidade, os mercados municipais já modificaram sua característica. Se antes havia lojas de "secos e molhados", hortifrutigranjeiros e produtos manufaturados, hoje os mercados cederam espaço para bares, lanchonetes e restaurantes, além de lojas de vestuário, serviços, como a loteria na unidade do Setor Pedro Ludovico, e até eletrônicos, como acessórios para aparelhos celulares e presentes.

Novo titular da Sedec, Thales Queiroz acredita que a revitalização dos mercados municipais em Goiânia vai poder dar uma identidade a todos eles, com fachadas semelhantes para que possam ser identificados como tal. "Sou da área de turismo, já viajei muito pelo País e os nossos mercados são uma vergonha quando comparados a outras cidades e temos de mudar isso", afirma. Para ele, os mercados municipais trazem a particularidade do povo goianiense e, por isso, devem ser valorizados. "Muitas pessoas formaram suas famílias naqueles lugares. São pessoas que estão lá há 40, 50 anos, agora com os filhos e os netos trabalhando ali, a gente precisa ressaltar isso, reformar os mercados para que eles se tornem opções para os turistas que vêm a Goiânia", conta sobre o objetivo da Sedec a respeito do investimento na reforma dos mercados municipais.

Investimentos

Para a realização das obras, a Sedec fará "o processo de adesão a ata n° 03/2023 do pregão nº 16/2023, publicado no Diário Oficial da União em 21/07/2023, da empresa Construtora Ferreira Santos Ltda". O pregão em questão é de autoria da Fundação Universidade Federal do Tocantins, cujo objeto foi a "contratação de empresa, sob demanda, executar serviços comuns de engenharia relativos à demolição, conserto, operação, conservação, reparação, adaptação e manutenção predial (serviços eventuais), com fornecimento de peças, equipamentos, materiais e mão de obra".

A adesão ainda não foi publicada no Diário Oficial do Município e nem mesmo o contrato consta no site da Transparência da Prefeitura. Ao todo, a Sedec informa que o custo estimado é de R$ 2,5 milhões, contando as obras de reforma de todos os mercados previstos, e o contrato terá a duração de 12 meses. A verba é parte da dotação orçamentária da própria secretaria. O secretário Thales Queiroz afirma que o trabalho será feito em apenas um mercado por vez, ou seja, só haverá serviço no Mercado Popular da 74 quando finalizar a obra do Mercado Vila Nova, o que deve ocorrer em até seis meses após o início.

"A intenção é não parar o funcionamento dos mercados durante as obras, a contratação é com intervenção de mínimo impacto. Vamos começar a movimentar os mercados com ações culturais e fazer com que eles voltem a ser aquilo que são voltados a ser", diz o secretário. No Mercado da Rua 74, que recebeu serviços de pintura recentemente, a previsão é que o foco seja nos banheiros do local, de acordo com o que foi repassado aos comerciantes. O local, de fato, não apresenta problemas maiores de estrutura aparentemente. Sobre os banheiros, há o desejo de ampliação para o atendimento ao público, especialmente durante os eventos que ocorrem no local.

O próximo na lista de revitalização é o do Setor Pedro Ludovico, que possui vidros quebrados nos banheiros e portas, problemas de iluminação e de informação aos visitantes. Segundo a Sedec, ele também terá o telhado reformado, assim como será feito no Mercado Vila Nova. No geral, entre as intervenções previstas nos mercados estão a reforma das fachadas, pintura e reparos nas redes elétrica e hidráulica. Além dos três já citados, a previsão é que os serviços sejam realizados também nos mercados de Campinas, Centro-Oeste e Central, onde a reportagem verificou boa estrutura, mas com problemas na iluminação em geral e fiação aparente.

O Mercado Popular da 74 só será reformado quando a Prefeitura de Goiânia finalizar a obra do Mercado Vila Nova

O Mercado Popular da 74 só será reformado quando a Prefeitura de Goiânia finalizar a obra do Mercado Vila Nova
 (Wildes Barbosa)

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Apresentação do projeto para reforma do Serra Dourada é prorrogada para fevereiro

Três empresas concluíram estudos para transformar o principal palco do futebol goiano em uma arena multiuso: só um será escolhido

Modificado em 17/09/2024, 15:38

Serra Dourada, inaugurado em 1975, perdeu espaço no calendário do futebol goiano nos últimos anos, pois clubes começaram a mandar cada vez mais jogos em seus próprios estádios

Serra Dourada, inaugurado em 1975, perdeu espaço no calendário do futebol goiano nos últimos anos, pois clubes começaram a mandar cada vez mais jogos em seus próprios estádios
 (Wesley Costa)

A apresentação do projeto para reforma do estádio Serra Dourada será feita na primeira quinzena de fevereiro. O prazo máximo é o dia 10 de fevereiro. A ideia inicial do Governo de Goiás era apresentar o estudo vencedor no final deste mês, mas a data precisou ser alterada por causa dos feriados de fim de ano.

Desde o dia 21 de dezembro, o Grupo de Trabalho (GT), criado para conduzir o chamamento público que visa reformar o Serra Dourada, analisa os estudos de três empresas que foram autorizadas a fazer projetos para revitalização do principal palco do futebol goiano.

Os projetos estão sob posse do GT, que tem o vice-governador Daniel Vilela como responsável pelo grupo. Os estudos seguirão sendo analisados nas próximas semanas e o projeto escolhido será publicado no Diário Oficial na primeira quinzena do próximo mês até o dia 10.

O GT também conta com integrantes das secretarias de Estado da Administração (Sead), Geral de Governo (SGG), Esportes e Lazer (Seel) e da Goiás Parcerias, mais técnicos do governo e assessores jurídicos.

Eles vão definir o projeto escolhido, que será divulgado daqui um mês. A elaboração do edital de licitação está prevista para o primeiro semestre de 2024, quando deve ocorrer a assinatura do contrato com a empresa vencedora.

As empresas que concorreram para realizar a modernização do principal palco do futebol goiano são a RNGD -- Consultoria de Negócios, que administra o Mané Garrincha; Consórcio Novo Serra Dourada; e Progen S.A, que integra a Concessionária Allegra, que administra o Pacaembu.

O governo de Goiás pretende transformar o Serra Dourada em uma arena multiuso, com ambientes como restaurantes, escritórios comerciais, espaço para eventos, shows, mas não deixar de ser um espaço utilizado para jogos de futebol. Não há ainda previsão de gastos.

Outro desejo do governo de Goiás com a possível transformação do estádio Serra Dourada, é interligar a região do principal palco do futebol goiano com o local onde estão Prefeitura de Goiânia e Alego. A ideia é que uma nova opção de mobilidade, que ligue diretamente ao estádio, seja criada para facilitar o trânsito na região e auxiliar o fluxo de pessoas para os espaços que serão contemplados no novo complexo.

Geral

Cine Astor quer deixar de ser pornô e se tornar espaço cultural do Centro de Goiânia

Cinema de conteúdos adultos está entre os pré-selecionados para receber recursos da Lei Paulo Gustavo

Modificado em 19/09/2024, 01:23

Cine Astor, no Centro de Goiânia, atualmente exibe conteúdo adulto

Cine Astor, no Centro de Goiânia, atualmente exibe conteúdo adulto
 (Fábio Lima)

Quem passa pela porta do Cine Astor, localizado na Rua 9, no Centro, nem desconfia que lá já foi um dos cinemas mais disputados de Goiânia. Há duas décadas com fim específico para exibições de filmes pornôs, o local quer voltar à programação cultural da região. Os proprietários inscreveram um projeto na Lei Paulo Gustavo com a proposta de reforma e requalificação da sala no valor de R$ 750 mil.

A ação, inscrita no edital específico para projetos de dinamização de salas de cinema públicas e privadas, foi selecionada em resultado preliminar. A lista dos projetos aprovados será divulgada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás) no dia 29 de novembro. Até lá, outros projetos desclassificados podem entrar com recurso para uma possível aprovação.

"O desejo é retomar o cinema de rua enquanto espaço de cultura, com programação cultural, filmes comerciais e promoção educativa", explica o proprietário do Astor, o empresário Edson Zanini. A ideia de tirar o status de "cinema pornô" para espaço cultural veio após o surgimento do novo plano de revitalização do Centro proposto pela Prefeitura de Goiânia.

Além do Cine Astor, outros projetos de dinamização de salas de cinema também aguardam a aprovação do recurso, a exemplo do Cine Ritz, também no Centro, que propõe a manutenção e funcionamento de salas no valor de R$ 750 mil. Há o Cine Favera Itinerante, que deseja promover a implementação de cinemas de rua e itinerantes no valor de R$ 200 mil. Na mesma linha de execução, o projeto do Cinematopeia objetiva a execução em R$ 200 mil.

O Cine Astor, atualmente com 220 poltronas em sua sala maior, faz parte do grupo de vários cinemas de rua que nasceram em Goiânia nos anos 1970 e 1980 e que, pouco a pouco, perderam público com o crescimento dos shoppings e do esquecimento da região histórica da cidade. Edson Zanini, que desde 2008 toma conta do local, explica que o projeto deseja promover a revitalização do Centro, atraindo mais pessoas em busca de lazer e cultura.

"É um projeto bem elaborado que propõe o retorno ao cinema como ele nasceu, para atrair públicos diversos e retomar o Centro da cidade", reitera Zanini. Existem ainda contrapartidas sociais relativas ao projeto enviado para a Lei Paulo Gustavo, a exemplo de ingressos sociais e parcerias com escolas, exibições e mostras específicas para o cinema realizado em Goiás e o cinematerna, com projeções de filmes para mães com bebês e crianças.

Lei

O edital ainda está na fase de recurso e segue em análise até as próximas semanas. De acordo com a Secult Goiás, não há nada relacionado a conteúdo adulto na proposta recebida pela secretaria. "O projeto objetiva a revitalização da região central de Goiânia ao levar entretenimento a toda população com valores acessíveis em uma área cultural acessível e inclusiva", diz a nota.

Fomento que visa oxigenar a economia da produção artística do País, a Lei Paulo Gustavo (LPG) em Goiás promove a diversificação de ações culturais em 20 editais lançados com recursos que somam mais de R$ 62 milhões provenientes do Ministério da Cultura (MinC). Segundo a ministra Margareth Menezes, trata-se de uma vitória do setor que pode garantir a todas as pessoas o direito à cultura. "O nosso objetivo é auxiliar que ele chegue de forma descentralizada",explica a gestora.
Como é o Cine Astor?

Para adentrar ao Cine Astor hoje, o espectador precisa pagar o ingresso que custa R$ 20. Ao passar pela catraca, dois corredores dão acesso à sala de cinema principal, com 220 assentos. Lá são exibidos filmes com conteúdo pornográfico heterossexual. Uma escadinha dá acesso ao segundo piso, que contém uma sala com menos poltronas e tela menor que projeta filmes de sexo gay. Banheiros e um darkroom (sala escura) completam a experiência do cinema pornô.

Muito comum nos anos 1980 e 1990, os cinemas adultos podem ser encontrados, mesmo que em extinção, em outras capitais brasileiras, como nos centros do Rio de Janeiro e São Paulo. Em Goiânia, além do Astor, o Cine Santa Maria é outra sala que também exibe filmes adultos em sua programação. Localizado na Rua 24, próximo à Av. Anhanguera, o local um dia já serviu de cinema comercial.
Tinha um cinema no meio do caminho

O Cine Astor nasceu em 1979 como uma sala audiovisual que exibia filmes culturais e comerciais. Por lá passaram grandes clássicos do cinema em matinês que reuniam públicos de diferentes lugares da cidade. A história do local mudou em 2001, quando se transformou em cinema com conteúdo adulto. Caso o espaço ganhe os recursos da Lei Paulo Gustavo, o local se juntará ao Cine Ritz como os dois únicos cinemas de rua de Goiânia.

Fazem parte da história de Goiânia outros cinemas que também impulsionavam o entretenimento da região central, a exemplo do Cine Casablanca e do Cine Capri, que atualmente dão lugar a igrejas evangélicas. Já onde abrigava o antigo Cine Frida, na Av. Goiás, funciona uma loja de utensílios domésticos e decoração. O mesmo ocorreu em Campinas, a exemplo do Cine Rio e Cine Campinas, hoje lojas de eletrodomésticos.