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Globo prepara estúdio panorâmico e terá Bonner, Lo Prete e Sadi em eleições americanas

Folhapress

Modificado em 17/09/2024, 17:23

Globo prepara estúdio panorâmico e terá Bonner, Lo Prete e Sadi em eleições americanas

(Divulgação TV Globo)

A Globo fechou o seu esquema de cobertura para as eleições dos Estados Unidos, que vão acontecer em novembro. A emissora planeja sua maior cobertura desde 2008, quando Barack Obama venceu o pleito.

Segundo apurou a Folha de S.Paulo, mais de 20 profissionais serão enviados para reforçar o time de correspondentes que já vive nos Estados Unidos, como Jorge Pontual, Sandra Coutinho, Felipe Santana, Carolina Cimenti, Guga Chacra, Ismar Madeira, Candice Carvalho, Felippe Coaglio, Raquel Krähenbühl e André Gallindo.

Entre os nomes, estão três apresentadores, número inédito até então. William Bonner comandará o Jornal Nacional diretamente das ruas dos Estados Unidos. O mesmo vai acontecer com Renata Lo Prete, que também será enviada.

Andréia Sadi, que apresenta o Estúdio i, na GloboNews, também fará parte do time de âncoras enviados. Marcelo Lins, comentarista e apresentador do canal de notícias da Globo, é outro nome que fará parte da comitiva.

Todos serão coordenados por Ricardo Villela, diretor de jornalismo da Globo, que também viajará para acompanhar de perto a disputa entre Kamala Harris e Donald Trump pelo poder.

Um estúdio panorâmico, similar ao que a Globo apresenta seus telejornais locais em São Paulo e Rio de Janeiro, está sendo preparado em Nova York. Os principais telejornais serão comandados de lá.

Em 2020, por causa da pandemia de Covid-19, não houve envio de profissionais. A última vez que isso aconteceu foi em 2016, com Bonner e William Waack, que deixou a emissora pouco depois.

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Trump é eleito presidente dos Estados Unidos, diz projeção

Republicano volta ao comando da maior potência do mundo como o candidato mais velho a ser eleito na história do país

Modificado em 06/11/2024, 18:08

Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos

Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos (Reprodução/Redes Sociais)

Quatro anos após tentar se manter na Casa Branca com base em mentiras e violência, Donald John Trump, 78, volta ao comando da maior potência do mundo chancelado pelo voto dos americanos, agora como o mais velho candidato a ser eleito na história dos Estados Unidos. Ele foi o grande vitorioso de uma eleição que marcou uma guinada expressiva à direita. "A América nos deu um mandato sem precedentes", afirmou Trump na madrugada desta quarta-feira (6) na Flórida, onde acompanhou a votação, pouco antes de seu triunfo ser projetado.

O republicano foi declarado presidente eleito dos Estados Unidos pela projeção da CNN. Por volta das 7h30, ele alcançou a marca de 276 dos 538 votos do Colégio Eleitoral. Com a apuração ainda em curso, liderava em todos os sete estados-pêndulo. Em desempenho superior à sua vitória de 2016, também ganhou no voto popular, com 68 milhões de votos, ante 62,9 milhões de Kamala Harris. Um republicano não chegava à Casa Branca como o mais votado pela população desde George W. Bush, em 2004.

Trump teve um desempenho melhor entre eleitores negros e latinos, indicam pesquisas de boca de urna. Desde 2016, seus números nesses segmentos vêm melhorando, e, nesta campanha, republicanos investiram especialmente em homens jovens desse eleitorado. A aposta se mostrou bem-sucedida.

O republicano também ampliou suas margens na Flórida, virando pela primeira vez a região de Miami para os republicanos desde 1988. Mesmo no bastião democrata de Nova York, o empresário foi melhor. O apoio a Trump também cresceu nos subúrbios --levando a melhor numa batalha acirrada com democratas por essa área.

A demonstração de força dos republicanos também foi vista no Senado, cujo controle o partido retomou ao obter 51 dos 100 assentos. Havia a expectativa de que também mantivessem o comando da Câmara, em um quadro que se desenha bastante desfavorável para os democratas.

A vitória contra Kamala marca uma reviravolta em sua história, após seu futuro político ter sido colocado em xeque quando apoiadores invadiram o Capitólio, incitados por ele, para impedir a confirmação da vitória de Joe Biden.

A jornada improvável de um presidente derrotado em sua tentativa de reeleição e que retorna após quatro anos para enfim obter o segundo mandato só havia ocorrido uma vez em quase 250 anos de democracia americana. Foi com o democrata Grover Cleveland, que governou nos períodos de 1885-1889 e 1893-1897. Na eleição de 1888, ele perdeu para Benjamin Harrison e no pleito seguinte o derrotou. Agora, Trump será lembrado como 45º e 47º presidente - como Cleveland, 22º e 24º.

O retorno de Trump ao comando dos EUA encerra uma disputa conturbada entre duas visões antagônicas de país, mas a turbulência está longe de ter acabado. Washington e o mundo se preparam para um novo período de imprevisibilidade na maior potência global - traço fundamental de seu primeiro governo.

Dessa vez, analistas acreditam que o republicano vá ter mais liberdade para fazer valer as suas vontades. Em seu primeiro mandato, não tinha experiência com a máquina governamental e teve que montar seu quadro às pressas. Muitas pessoas serviram como uma espécie de barreira aos ímpetos do republicano.

Nos últimos quatro anos, boa parte desse contingente se voltou contra ele.

Agora, Trump retorna à Casa Branca mais experiente, rodeado por um círculo menor, leal e mais bem preparado. Há meses, aliados no think tank conservador Fundação Heritage têm feito uma triagem de potenciais funcionários para um novo governo republicano.

No Congresso, o empresário também deve contar com uma base mais forte do que no mandato anterior, quando nomes tradicionais do establishment do partido ainda dominavam. Finalmente, a Suprema Corte, de maioria conservadora, já concedeu a ele imunidade presidencial parcial.

Trump elegeu-se com uma plataforma anti-imigrantes e pró-economia. Sua campanha culpou estrangeiros por quase todos os problemas do país - de criminalidade a aluguéis mais altos. O empresário também explorou a insatisfação dos americanos com sua vida financeira durante o governo Joe Biden. Nos últimos quatro anos, a inflação chegou a disparar para os maiores valores em 40 anos.

A memória de boa parte do eleitorado sobre a economia no governo Trump, quando o poder de compra subiu mais, suavizou a rejeição que americanos mais moderados têm em relação ao ex-presidente.

Na busca desses votos, o republicano prometeu isentar gorjetas e aposentadorias de impostos, cortar a carga tributária geral, impor tarifas de importação generalizadas e fazer a maior deportação em massa da história americana.

Trump também se beneficiou da percepção de que o cenário global saiu de controle de Biden, com a eclosão de conflitos no Leste Europeu e Oriente Médio. O republicano, que alardeia ter uma boa relação com o líder russo, Vladimir Putin, disse em campanha que pretende encerrar essas guerras antes mesmo de tomar posse, em 20 de janeiro.

Europeus, especialmente, estão aflitos com o retorno do empresário. Um crítico da Otan, a aliança militar do Atlântico Norte, Trump afirmou que os EUA dão demais ao grupo, cobrando maior participação dos aliados. Um recuo americano nesse front coloca a Europa em alerta, vendo-se enfraquecida diante da ameaça russa.

Para seus apoiadores, a eleição do ex-presidente era seu destino. As duas tentativas de assassinato da qual foi alvo neste ano contribuíram para a aura de escolhido que ele já carrega entre o mundo Maga - acrônimo para Make America Great Again.

Uma eventual derrota de Trump era vista como a última grande oportunidade de o Partido Republicano buscar uma saída para sua fusão com o trumpismo. Agora, o futuro da agremiação entrelaça-se ainda mais ao movimento em torno do empresário.

Nesse sentido, as atenções estarão voltadas para seu vice, J.D. Vance, 40, que pode se tornar o herdeiro dessa base Maga. Populista como o empresário, o jovem senador é, no entanto, uma figura mais ideológica - suas visões conservadoras evocam papéis tradicionais de gênero, isolacionismo global e denúncia da imigração como uma espécie de invasão do país.

Da perspectiva de Trump, a Presidência é também sua almejada proteção contra os processos criminais dos quais é alvo. O mais perigoso, que trata de sua suposta tentativa de reverter a derrota na eleição de 2020, é movido pelo Departamento de Justiça - um órgão que, agora, estará sob sua alçada.

Se não abrir mão do caso por iniciativa própria, o órgão deve ser ordenado a pedir o arquivamento do processo pelo novo presidente.

Um segundo processo que alega o mesmo suposto crime, mas restrito ao estado da Geórgia, também deve ir para um limbo - muitos juristas afirmam que um processo contra um presidente estaria fora da alçada da Justiça estadual.

Trump ainda aguarda a sentença pelo caso que foi condenado, envolvendo a atriz pornô Stormy Daniels, mas, mesmo antes de vencer a eleição, não era esperada uma punição severa, como pena de prisão.

Finalmente, um segundo caso que corre na Justiça federal já havia sido arquivado em meados deste ano por uma juíza indicada por Trump em seu primeiro mandato. Procuradores recorreram da decisão, mas, com a vitória do réu nas urnas, esse também deve ser o desfecho nas cortes.

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Morre Cid Moreira, jornalista que marcou a TV, aos 97 anos

Modificado em 04/11/2024, 08:52

Morre Cid Moreira, jornalista que marcou a TV, aos 97 anos

(Divulgação)

Ícone do jornalismo e dono de voz inconfundível, Cid Moreira morreu na manhã desta quinta-feira (3), aos 97 anos. A notícia foi dada ao vivo na TV Globo por sua mulher, Fátima Sampaio, durante o programa Encontro com Patrícia Poeta. O apresentador estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. Ele sofreu uma falência de múltiplos órgãos.

O corpo do jornalista será enterrado em Taubaté, sua cidade natal. Estão previstos dois velórios: um na quinta em Itaipava, na Região Serrana, e outro na sexta (4) no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.

Nascido em 1927, em Taubaté, no interior paulista, Moreira escutava rádio até tarde da noite durante a infância e escondido dos pais, a dona de casa Elza e o bibliotecário Isauro Moreira.

Carreira

O jornalista iniciou a carreira no rádio em 1944, depois de ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.

Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga - pela qual passaram estrelas como Carmen Miranda. Lá, apresentou o programa da jovem cantora Maysa e conviveu com astros como Orlando Silva, Dorival Caymmi e Cauby Peixoto. A cantora Elizeth Cardoso ensinou a ele o truque de chupar cravo para melhorar a voz. Foi na Rádio Mayrink Veiga, entre 1951 e 1956, que ele começou a ter suas primeiras experiências na televisão, apresentando comerciais ao vivo em programas como "Além da Imaginação" e "Noite de Gala", na TV Rio. Além das locuções de programas, atuou como galã de radionovela.

Sua estreia como locutor de noticiários aconteceu em 1963, no "Jornal de Vanguarda", da TV Rio, o que marcou o início de sua carreira no jornalismo televisivo. Nos anos seguintes, trabalhou nesse mesmo programa em várias emissoras, como Tupi, Globo, Excelsior e Continental, consolidando sua presença na televisão.

Com a vaidade aflorada, foi levado, por sugestão de amigos da publicidade, a se submeter a aplicações de silicone líquido na região entre os olhos, acima do nariz, com a intenção de minimizar um suposto vinco. A substância se espalhou pelo rosto e formou calombos, levando Cid a uma série de cirurgias corretivas.

A vaidade ainda estava por trás de outro arrependimento, esse de muitos anos depois, em 1993. Sexagenário e uma celebridade ligada à sobriedade, posou para a capa da revista Caras em uma banheira, com as pernas jogadas para cima, cheias de espuma, sob a manchete "o Jornal Nacional na banheira". Quase foi demitido.

Nos quase 27 anos de bancada, noticiou de tudo. Nos primeiros anos, com a TV em preto e branco, e lendo o roteiro em um papel na bancada, não no teleprompter. A chegada das cores, em 1972, deu o que falar. José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, diretor da Globo, trouxe de casa suas melhores gravatas para emprestar a Moreira.

Sua saída do "Jornal Nacional", em 1996, causou comoção, com cartas e mais cartas de telespectadores inconformados. Segundo o Memória Globo, Cid Moreira apresentou o telejornal cerca de 8 mil vezes.

Vida pessoal

Aos 73 anos, ele se casou com Fátima Sampaio, sua quarta mulher, 36 anos mais jovem do que ele. Já com mais de 90, gostava de falar nas entrevistas sobre a sua vivacidade e a vida sexual.

As manchetes, nessa fase, também deram espaço ao lado difícil de sua vida pessoal. Sua única filha morreu de enfisema pulmonar. Seus dois filhos, um deles adotado, travaram uma batalha judicial com o apresentador e o tentaram interditar.

Profissionalmente, seu sonho era trabalhar até o último dia, e ele se tornou influencer aos 92, em parceria com a sua mulher, que é jornalista. Seus vídeos iam de lives sobre a Bíblia a cenas de seu cotidiano e lembranças do tempo do "Jornal Nacional".

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Em Paris, William Bonner diz ainda não estar 100% pós-Covid

Modificado em 17/09/2024, 17:21

Em Paris, William Bonner diz ainda não estar 100% pós-Covid

(Divulgação TV Globo)

William Bonner, 60, tirou um rápido intervalo do Jornal Nacional, da Globo, e escolheu desfrutar as belezas da cidade de Paris, França. O apresentador interagiu com turistas brasileiros no Musée de l'Orangerie, localizado na Place de la Concorde, nesta segunda-feira (2). Simpático com quem aproximava para perguntar sobre o seu estado de saúde, ele contou que "ainda não estava 100%" após a Covid.

Ele também reclamou do calor e da falta de umidade do ar que atingem a capital francesa nos últimos dias e provocam sintomas como coriza, desconforto para respirar e irritação nos olhos, por exemplo. "Sinto um pouco mais cansado com esse calor", disse.

Bonner divulgou que tinha recebido o diagnóstico da Covid-19 na quinta-feira, dia 15 de agosto, quando publicou uma imagem mostrando um exame. Esta teria sido a segunda vez que o apresentador testou positivo para o coronavírus.

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William Bonner viaja para o RS, e JN tem 1ª edição fora da bancada em oito anos

Modificado em 17/09/2024, 16:18

William Bonner viaja para o RS, e JN tem 1ª edição fora da bancada em oito anos

(Divulgação)

Pela primeira vez em oito anos, a edição do Jornal Nacional, da Globo, será apresentada fora da bancada. O apresentador William Bonner viajou nesta segunda-feira (6) para o Rio Grande do Sul para cobrir de perto as enchentes que causaram uma tragédia no estado.

A última vez que isto aconteceu foi em 2016, quando Bonner comandou o principal telejornal do país em Washington, nos Estados Unidos, para a cobertura das eleições americanas.

Para fatos nacionais, Bonner não faz um jornal na rua desde 2013, quando foi justamente ao Rio Grande do Sul por causa do incêndio ocorrido na boate Kiss, na cidade de Santa Maria.
Bonner viajou ao estado em carona de um avião da FAB (Força Aérea Brasileira), que tem levado mantimentos para a região. O dinheiro da passagem será doado para Globo a vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

A mudança de cobertura da Globo acontece após o agravamento das consequências das enchentes, e pelo tempo dado por outras emissoras para o que acontece no Rio Grande do Sul.

Nesta segunda, o Bom Dia Brasil já foi ancorado de Porto Alegre pela apresentadora Ana Paula Araújo. Patrícia Poeta também viajou para o estado, e comandou o Encontro nesta segunda (6) diretamente da capital gaúcha.

Além de Bonner, o jornalista Marcelo Cosme está a caminho. Ele também apresentará o programa Em Pauta, exibido no horário nobre da GloboNews, diretamente do Rio Grande do Sul.

Desde a semana passada, outras TVs estão no estado. A Record derrubou toda a sua programação para o Rio Grande do Sul no último domingo (5) para falar das enchentes. A emissora de Edir Macedo liderou a audiência em Porto Alegre durante todo o dia.

Já a Band enviou a âncora Joana Treptow, que desde a semana passada, cobre como repórter as enchentes. SBT e RedeTV! não fizeram grandes mobilizações.