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Grey's Anatomy é renovada para 18ª temporada com Ellen Pompeo no elenco

A confirmação da renovação da série demorou devido às negociações de contrato com o trio principal

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 01:08

Atriz Ellen Pompeo, que interpreta a protagonista de Grey’s Anatomy, foi a primeira a renovar seu contrato

Atriz Ellen Pompeo, que interpreta a protagonista de Grey’s Anatomy, foi a primeira a renovar seu contrato (Divulgação)

A série de drama médico mais duradoura da TV vai continuar a quebrar o próprio recorde. Grey's Anatomy foi oficialmente renovada para a 18ª temporada, e o spin-off da trama, Grey Station 19, foi renovada para a 5ª temporada, segundo o Deadline.

Kritsta Vernoff continuará como produtora executiva e showrunner nas duas produções. A nova temporada vai contar com Ellen Pompeo, Chandra Wilson e James Pickens Jr., únicos atores que ficaram do elenco original. A 18ª temporada do drama médico não foi designada como final.

A confirmação da renovação da série demorou devido às negociações de contrato com o trio principal. A sequência encerraria os contratos de Pompeo, Wilson e Pickens Jr., mas os artistas concordaram em seguir por mais um ano. O ator Jesse Williams optou por deixar a produção após 12 temporadas.

A primeira

Pompeo, que interpreta a protagonista, foi a primeira a fechar o novo contrato, após um ano de negociações. "Station 19 e Grey's Anatomy fizeram um trabalho incrível em homenagear os heróis da vida real, dando ao público uma visão inabalável de uma das maiores histórias médicas de nosso tempo", disse Craig Erwich, presidente da Hulu Originals & ABC Entertainment.

"Krista e sua equipe de escritores continuaram a entregar a narrativa convincente e compassiva que é a marca registrada desses programas, e criaram alguns dos momentos mais comentados do ano na televisão", continuou Erwich. "Somos muito gratos aos nossos talentosos elencos e equipes por seu trabalho extraordinário que conecta os espectadores em todos os lugares, e estamos ansiosos para compartilhar ainda mais momentos decisivos com nossos fãs na próxima temporada", concluiu.

Nos episódios atuais, tanto Grey's Anatomy quanto Station 19 enfatizaram temas como a pandemia do coronavírus, desilguadade racial e a brutalidade policial. Além disso, a série focou bastante em Meredith Grey, que contou com o retorno de vários ex-personagens da série.

"Os escritores, diretores e elencos de Grey's Anatomy e Station 19 trabalharam muito para dar vida a essas tramas na temporada passada", disse Vernoff no anúncio oficial. "Manter um ao outro seguro no set enquanto homenageamos os heróis da linha de frente e os primeiros respondentes tem sido um desafio e um privilégio."

"Fiquei realmente impressionada quando eles reinventaram a roda de fazer TV. Obrigado ABC e ABC Signature pelo apoio e extraordinária parceria nessa temporada sem precedentes. Somos muito gratos pela oportunidade de contar mais histórias", concluiu.

A série está no ar por 17 temporadas e mantém o posto de série mais assistida do ABC, com uma média de 15 milhões de espectadores. No Brasil, os episódios são transmitidos pelo Sony Channel, às terças-feiras.

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Paolla Oliveira diz que perdeu trabalhos por questões físicas

“Deixei ir algumas marcas e produtos que não faziam mais parte da pessoa que eu me tornei”, comenta a atriz

Modificado em 16/01/2025, 18:38

Artista encara o desafio de viver Heleninha Roitman na regravação de 'Vale Tudo'

Artista encara o desafio de viver Heleninha Roitman na regravação de 'Vale Tudo' (Hugo Barbieri)

De um tempo para cá, a atriz Paolla Oliveira, 42 anos, tem preferido expor seu corpo real sem filtros. E isso, segundo ela, a fez perder trabalhos. Ao GShow, ela conta que, desde 2023, quando decidiu levantar a bandeira do "corpo livre", tem recebido críticas nas redes sociais.

Mais do que perder contratos, deixei ir algumas marcas e produtos que não faziam mais parte da pessoa que eu me tornei e do que não queria mais ajudar a reforçar. Com isso, acho que ganhei força com marcas que já tinham um conceito mais apurado desse feminino", diz.

Acho que não só as marcas, mas o mundo, no geral, tem muito ainda que caminhar para realmente comunicar sem preconceitos e para entender a beleza de maneira mais diversa", reforça.

Pioneira da campanha do corpo livre, sem a pressão estética imposta pelas redes, Paolla sofreu na pele as consequências de sua escolha. Em 2023, um pouco antes do carnaval, a atriz recebeu críticas por seu físico não estar tão sarado como costumava exibir. O visual "fora dos padrões" a fez sofrer ataques nas redes sociais. Na época, ela desabafou ao Fantástico e contou como as críticas a afetaram.

Rainha de bateria da Acadêmicos do Grande Rio, ela se prepara para o carnaval 2025. O enredo da escola embarca nos encantos do Pará e propõe uma viagem pelas águas amazônicas.

Não só viajei como ganhei o título de cidadã paraense, olha que honra. Fui ao terreiro, dancei carimbó, comi a comida paraense, foi uma pequena imersão que começou lá e que continua aqui no Rio comigo estudando os sons e os ritmos do Pará. Tenho certeza de que vai ser uma homenagem linda", afirma.

Para superar a icônica fantasia de onça que Paolla usou no desfile do ano passado na escola, grande campeã do Carnaval 2024 com o enredo "Nosso destino é ser onça", a equipe de carnavalescos está desenvolvendo algo muito especial. O que ainda é uma surpresa.

O que eu posso garantir é que tem um time lindo preparando a fantasia desse ano, que vem cheia de encantaria, assim como o enredo da escola, e é feita com o mesmo carinho que todas as que usei ao longo dos anos", despista a rainha.

Paralelamente à luta por aceitação e liberdade corporal, Paolla se mantém como uma das atrizes mais requisitadas do Brasil. Desde que ganhou destaque como Giovana em Belíssima (2005), sua carreira tem sido marcada por papéis de grande sucesso na TV, no cinema e no streaming.

Entre seus trabalhos mais memoráveis estão as protagonistas Jeiza, em A Força do Querer (2017), e Vivi Guedes, em A Dona do Pedaço (2019), personagens que a consolidaram como um dos maiores nomes da teledramaturgia brasileira. Além disso, sua atuação em Amor à Vida (2013), como Paloma, também conquistou o público e a crítica.

Agora, Paolla encara o desafio de viver Heleninha Roitman na regravação de Vale Tudo , um dos maiores clássicos da televisão. O papel, originalmente interpretado por Renata Sorrah, é um dos mais emblemáticos da trama e promete ser um divisor de águas na carreira da atriz.

A novela original é de autoria de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. Ela foi exibida entre 1988 e 1989 e fez um estrondoso sucesso. O mistério sobre quem matou Odete Roitman (Beatriz Segall) mobilizou os telespectadores no final da trama. Taís Araujo e Bella Campos também estão confirmadas na novela das nove de Manuela Dias, nos papéis de Raquel e Maria de Fátima, mãe e filha protagonistas da história.

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Reality BBB 25 vai começar com teste de afinidade entre as duplas

Participante já serão divididos entre VIP e xepa na estreia

Modificado em 13/01/2025, 11:06

Tadeu Schmidt no BBB 25

Tadeu Schmidt no BBB 25 (Fabio Rocha/TVGlobo)

O BBB 25 estreia na próxima segunda-feira (13) e já vai começar com uma mini prova. No Fantástico deste domingo (12), Tadeu Schmidt deu alguns detalhes do que vai acontecer.

A prova será um teste do quanto as duplas se conhecem entre si. Cada participante, ao entrar na casa, terá de escolher um número de um a cinco e optar entre líder ou anjo. Em seguida, sua dupla terá que adivinhar o que o parceiro escolheu.

As duplas que acertarem as escolhas do parceiro começarão no VIP (maior acesso à variedade de alimentação) e as que errarem estarão direto na xepa (comida racionada).

Tadeu ainda anunciou um detalhe: a dupla que entrará no dia da estreia, por votação popular, já entra no programa com imunidade.

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Dona Déa Lúcia anuncia a aposentadoria da TV para 2025

"Estou cansada já", adianta a assistente de palco do apresentador Luciano Huck

Dona Déa: "Três coisas salvaram a minha vida: minha fé, meu trabalho e minha família”

Dona Déa: "Três coisas salvaram a minha vida: minha fé, meu trabalho e minha família” (Angélica Goudin / Globo)

Dona Déa Lúcia, 77, anunciou que 2025 será seu último ano como assistente de palco do apresentador Luciano Huck. A mãe do humorista Paulo Gustavo (1978-2021), que chegou ao Domingão com Huck, na Globo, há dois anos, revelou que vai se aposentar: "Estou cansada", declarou a cantora.

Ela continuou: "Ano que vem vou continuar trabalhando no Domingão, curtindo meus netos, e depois vou me aposentar definitivamente. Ano que vem é o meu último ano na TV", afirmou em entrevista à Quem.

Avó dos gêmeos Gael e Romeu, de cinco anos, frutos do casamento do filho com o médico Thales Bretas, Déa contou que pretende passar mais tempo com os netos. "A energia é só para os netos, e assim mesmo até a página três", brincou, fazendo referência ao cansaço.

Dona Déa Lúcia também falou sobre a saudade de Paulo Gustavo, que morreu em 2021 por complicações da Covid-19. "Meu ano, como todos os outros, tem uma lágrima sempre saindo, mas foi um ano bom. Trabalhei. Três coisas salvaram a minha vida: minha fé, meu trabalho e minha família. Então, o ano para mim foi maravilhoso", disse a cantora, que virou amiga pessoal de Luciano Huck. "Ele é um querido, um grande amigo", disse em uma entrevista recente.

Carreira

Natural de Barra do Piraí, Déa Lúcia, mais conhecida como Dona Déa, trabalhou por 30 anos como cantora de uma banda e tocava em festas para ajudar a pagar as contas, além de ser dona de casa. Começou a ganhar grande notoriedade no País após o filme Minha Mãe é Uma Peça, de Paulo Gustavo, ir ao ar nos cinemas em 2013. O longa chegou a vender 26 milhões de ingressos no Brasil.

Dona Déa inspirou o filho, dono do espetáculo, a fazer a personagem principal dos filmes. Em 2016 e 2019, Paulo Gustavo lançou mais duas sequências e também incluiu imagens da mãe após os créditos da obra. Depois da terceira versão do filme, subiu nos palcos com o filho na peça Filho da Mãe.

Com seu jeito alegre, descontraído e capaz de falar com diferentes públicos, Dona Déa apresentou na Globo o especial Falas da Vida, programa inspirado no especial Falas e que marcou a comemoração ao Dia Internacional das Pessoas Idosas e Dia Nacional do Idoso, celebrado em 1º de outubro.

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Marco Nanini vive João de Deus em série que revive os abusos

Série 'João sem Deus - A Queda de Abadiânia', dirigida por Marina Person, está disponível no Canal Brasil e no Globoplay

Modificado em 19/09/2024, 01:18

Marco Nanini: "Foi um desafio, mas o convite da Marina veio de forma muito gentil. Eu não podia rejeitar”

Marco Nanini: "Foi um desafio, mas o convite da Marina veio de forma muito gentil. Eu não podia rejeitar”
 (Divulgação)

LEONARDO SANCHEZ

Ruazinhas apertadas passeiam por predinhos antigos, alguns literalmente caindo aos pedaços, no que parece um túnel do tempo. No fundo daquela vila cercada por cancelas e portões, Abadiânia, município de 20 mil habitantes no interior de Goiás, foi recriada em plena capital paulista, no fim do ano passado.

Localizada na zona leste de São Paulo, a antiga vila operária Maria Zélia reflete o senso de isolamento e desconexão com a realidade que cercava a cidadezinha goiana. Por isso, foi o cenário perfeito para as gravações da série João sem Deus - A Queda de Abadiânia .

Foi em meio à ausência do poder público e a muito misticismo, afinal, que o médium manteve centenas de abusos sexuais em sigilo por décadas. Agora condenado, por esses e outros delitos que reforçavam o coronelismo que regia Abadiânia, João Teixeira de Faria é mais uma vez execrado na praça pública do audiovisual.

A série, que estreou no Canal Brasil e no Globoplay, retoma o frenesi midiático que rondou o caso quando os crimes vieram à tona, em dezembro de 2018. Rememora também a dupla de documentários que ajudaram o público a ter dimensão da rede de abusos que era a Casa de Dom Inácio de Loyola, sede das bênçãos e cirurgias espirituais do médium e também de seus crimes - Em Nome de Deus , do Globoplay, e João de Deus: Cura e Crime , da Netflix.

Mas a série que sai agora se distância dessas produções e das muitas reportagens que inundaram o noticiário televisivo ao escolher a ficção como ferramenta. Dirigidos por Marina Person, os episódios dão ênfase a três vítimas imaginárias, mas baseadas num trio de perfis observados entre as mais de 300 mulheres que foram abusadas.

Interpretada por Bianca Comparato, Carmen trabalha na Casa de Dom Inácio e se mantém fiel ao médium quando os casos começam a aparecer. Maria Clara Strambi vive a sua filha, Ariane, que passa por um processo até assimilar o que sofreu. E Cecília, personagem de Karine Teles, sabe desde o princípio que foi abusada, mas se cala até ser encorajada por uma amiga.

"Não é uma biografia do João de Deus, que dá visibilidade à trajetória dele. Ela pode até ser interessante, mas isso não me interessava contar", diz Person. "Ainda assim fiquei cheia de dúvida ao aceitar o projeto, porque é difícil lidar com as dores de pessoas reais. Foi preciso muito cuidado. Na primeira leitura que fizemos, todas as mulheres na sala relataram ter vivido casos de abuso, então falamos de uma realidade que está na nossa cara."

Para Person, era essencial que a trama fosse contada por mulheres, e foi por isso que ela deixou os postos de comando de sua equipe em mãos femininas. Outro cuidado que teve foi o de não julgar a fé daqueles que teriam sido curados ou ajudados por João de Deus, uma crença que, para muitos, nem seus crimes conseguiram abalar.

"Quando os casos vieram à tona, fiquei atônita, passada, triste, porque era um lugar que fazia bem para as pessoas. Eu fui para Abadiânia como acompanhante uma vez, e eram centenas meditando, numa corrente. É inegável que isso tem algum efeito. Eu não sou totalmente cética, mas não consigo me entregar totalmente. Agora, o sagrado de cada um é sagrado, e nós respeitamos isso."

Apesar da trama ser centrada no trio feminino, um homem deve roubar a cena pelo assombro que vai causar no público - que o guarda num lugar especial, quase paternal, em boa parte graças à longevidade de A Grande Família. Marco Nanini foi escolhido para viver João de Deus, numa performance que disseca, aos poucos, a monstruosidade e o descontrole do médium.

Durante as gravações, os cabelos brancos lambidos para trás, tão desprovidos de cor quanto as vestimentas, davam tom de divindade e capturavam a atenção enquanto Nanini deslizava pelo enorme galpão transformado em templo na Vila Zélia, em meio a retratos de Jesus Cristo e decorações de Natal.

"Para aqueles que têm fé, nenhuma explicação é necessária. Para os que não têm, nenhuma explicação é possível", lia-se num letreiro no centro do altar, de onde o ator benzia uma fila de pessoas. Na cena seguinte, Nanini empunhava uma tesoura para cavocar o nariz de uma figurante, num momento incomodamente visual sobre as cirurgias que supostamente livravam os seguidores de tumores e outras mazelas.

"Foi um desafio, mas o convite da Marina veio de forma muito gentil. Eu não podia rejeitar", diz Nanini. "Eu não queria imitar o João de Deus nem fazer juízo sobre ele. Queria um personagem como outro qualquer. Mas eu sentia emoções estranhas, porque havia cenas complicadas de fazer, como cenas de estupro. Eu fazia e ficava chocado, claro, mas não queria passar esse julgamento para o meu trabalho."

O set repleto de mulheres, afirma o ator, foi importante para que o clima fosse o mais leve que o tema permitia que todos os envolvidos se sentissem seguros ao interpretar a história. "Foi uma surpresa agradável, porque eu nunca tinha visto uma equipe assim. Aliviou o peso do trabalho", diz Nanini, assimilando do alto de seus 60 anos de carreira não só uma nova era do audiovisual, mas do mundo como um todo, como o derretimento da figura de João de Deus atesta.