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Homem morre baleado durante show de Wesley Safadão

Mulher da vítima foi baleada durante a confusão. Show foi interrompido após o crime

Modificado em 29/12/2024, 15:32

Homem é morto durante show do Wesley Safadão

Homem é morto durante show do Wesley Safadão (Reprodução/Redes Sociais)

Um homem de 41 anos morreu em um tiroteio durante o show de Wesley Safadão na madrugada deste domingo (29), em Luís Correia, a 340 km de Teresina (PI). A esposa da vítima ficou ferida. O show foi interrompido após o crime.

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A organização do evento informou ao g1 que a vítima estava com a esposa, o filho, a nora e outras pessoas. Ele teria tentado entrar no local com bebidas e foi barrado pela segurança. Nesse momento, uma confusão se formou do lado de fora do evento.

A festa era gratuita e grades limitavam a entrada do público para que houvesse revista das pessoas. A Polícia Militar informou ao g1 que não foram identificados os atiradores ou de onde partiu o tiro que atingiu a vítima.

Com informações do g1.

Geral

Brasileira que morreu após acidente nos Estados Unidos estava grávida, diz família

Segundo a mãe da brasileira, Kenya Machado, os familiares morreram após o carro em que estavam ser atingido por outro veículo onde havia quatro pessoas embriagadas

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach.

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach. (Arquivo pessoal/Kenya Lucas Machado)

A goiana Kamyla Aquino, de 30 anos, que morreu em um acidente de carro nos Estados Unidos, estava grávida de quase seis meses. A informação foi confirmada ao POPULAR pela mãe da vítima, Kenya Lucas Machado. Também morreram no acidente o marido de Kamyla, Jean Aquino, de 26 anos, e a filha dela, Maria Eduarda, de 6.

O acidente aconteceu na cidade de Myrtle Beach, que fica no estado norte-americano da Carolina do Sul, no dia 24 de fevereiro. Kenya contou à reportagem que recebeu a notícia na manhã do dia seguinte, 25.

Eles (autoridades) me ligaram e me perguntaram se eu era a mãe da Kamyla. Após dizer que estava em casa e em segurança, eles me contaram sobre o acidente e o falecimento de todos. O que a polícia me falou foi que eles estavam atravessando uma highway (rodovia) quando foram atingidos por um carro com quatro pessoas embriagadas e em alta velocidade," explicou a mãe.

Segundo Kenya, Kamyla e Jean morreram no local da batida. Já a neta, Maria Eduarda, chegou a ser socorrida e levada para o hospital, mas não resistiu. O POPULAR não conseguiu informações sobre a investigação do acidente.

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Sepultamento

Ao POPULAR , Kenia Machado revelou que está nos Estados Unidos para organizar as questões relacionadas ao sepultamento da família. Segundo Kenia, a filha e a neta serão enterradas nos no país norte-americano na próxima quarta-feira (12). Já o genro, Jean Aquino, será enterrado pela família dele no Brasil.

O POPULAR entrou em contato, na manhã desta quinta-feira (6), com a embaixada brasileira dos Estados Unidos. A reportagem questionou, por e-mail e mensagem, se foi prestado algum apoio à família das vítimas. Entretanto, não houve retorno até a última atualização desta matéria.

Natural de Goiânia, Kamyla se mudou para os Estados Unidos em 2011. Foi no país norte-americano que ela conheceu Jean, que era de Minas Gerais (MG), segundo Kenya. Ainda de acordo com ela, a neta Maria Eduarda, que também morreu no acidente, iria completar 7 anos nesta sexta-feira, 7 de março. Kamyla e Jean estavam à espera do primeiro filho.

Colaborou Tatiane Barbosa

Da esquerda para a direita: Kamyla Aquino, a filha dela, Maria Eduarda, e o marido de Kamyla, Jean Aquino. Os três morreram em um acidente na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. (Arquivo pessoal/Jefferson Araújo)

Da esquerda para a direita: Kamyla Aquino, a filha dela, Maria Eduarda, e o marido de Kamyla, Jean Aquino. Os três morreram em um acidente na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. (Arquivo pessoal/Jefferson Araújo)

Geral

Polícia aponta trio incompatível

Nero Martins da Costa levantava fiação para passagem de trio elétrico quando foi eletrocutado e morreu. Motorista diz que havia outro funcionário designado para função

Imagem de vídeo mostra Nero no teto do trio elétrico erguendo fiação para que o veículo seguisse adiante

Imagem de vídeo mostra Nero no teto do trio elétrico erguendo fiação para que o veículo seguisse adiante (Reprodução/Redes sociais e Arq)

O registro da ocorrência sobre o acidente envolvendo o prestador de serviço Nero Martins da Costa, de 65 anos, mostra que o caminhão utilizado para o trio elétrico do Blokinho Aê "apresentava altura incompatível com a via". Ele morreu eletrocutado enquanto tentava afastar a fiação para a passagem do trio na Avenida Mutirão, em Goiânia. Durante o atendimento do caso, o motorista do veículo chegou a informar à Polícia Militar que havia um funcionário designado para a função, mas que Nero estava realizando a tarefa "apenas com uma luva de couro como proteção".

As informações constam no Registro de Atendimento Integrado (RAI) da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Goiás (SSP-GO). Conforme o documento, o acidente teria ocorrido às 20h04 de sábado (22) na Avenida Mutirão, nas proximidades da esquina com a Rua T-55, no Setor Bueno. Policiais militares estiveram no local e, conforme o relato da corporação, o homem "tentou erguer a fiação com as mãos e sofreu uma descarga elétrica". Ele estava em cima de um caminhão Volvo FH 460 6X2T, no momento em que ocorria o show de Durval Lélys. O cantor encerrou a apresentação logo em seguida.

No documento, é citado ainda que a "fatalidade ocorreu devido ao contato direto da vítima com a rede elétrica enquanto tentava erguer a fiação, possivelmente sem os equipamentos adequados de segurança". Equipes de emergência de empresa contratada pela organização realizaram manobras de reanimação ainda no local. Vídeos mostram a tentativa feita ainda em cima do caminhão. Depois, já no chão. Nero foi encaminhado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) por uma ambulância particular. Na unidade de saúde, o óbito foi constatado.

O condutor do veículo foi levado à Central de Flagrantes da Polícia Civil, mas não há informações sobre o que o mesmo alegou no local. A reportagem tentou contato com o delegado responsável pelo caso, mas não obteve retorno. A assessoria de imprensa da corporação disse que ele não se manifestaria sobre o caso no momento. O caso segue sendo investigado e o laudo de exame cadavérico da vítima foi realizado no Instituto Médico Legal (IML), constatando a morte por choque elétrico. A Polícia Técnico-Científica explicou que não foi solicitada perícia no local do acidente. No relato da Polícia Civil que consta no RAI é apontado que foi instaurada investigação para "apuração de eventual prática de homicídio culposo".

Um vídeo obtido com exclusividade pela reportagem mostra o homem em cima do trio elétrico levantando a fiação, que por vezes chega a ficar próxima do teto do veículo adaptado. A filmagem foi feita na Avenida T-9, logo na saída do bloco, que se concentrou na praça do ginásio do Jardim América. Outro vídeo também mostra Nero em outra função, dessa vez já no chão, auxiliando a passagem do trio pelas vias. Em imagem que consta no RAI, é possível ver que o veículo estava longe da fiação elétrica, mas próximo aos fios de telecomunicação.

Em nota, a Coyote Produções, responsável pelo trio elétrico, lamenta o falecimento de Nero e pontua que atua há mais de 20 anos no ramo. "Nero prestava serviços recorrentes à empresa como serralheiro e soldador. Neste evento específico, foi contratado exclusivamente para auxiliar na montagem do trio elétrico e, após a conclusão desse serviço, para apoiar o motorista nas manobras do veículo."

"De acordo com o relato do motorista do trio, Nero subiu ao veículo espontaneamente, sem que essa ação fizesse parte de suas atribuições. Estamos colaborando com as investigações para esclarecer todas as circunstâncias do ocorrido", acrescenta.

A organização do Blokinho Aê também destaca que "todas as exigências legais foram devidamente cumpridas, incluindo documentação, alvarás e a realização de um percurso técnico prévio, garantindo conformidade com as normas estabelecidas pelas autoridades competentes". A reportagem questionou à Prefeitura de Goiânia se todos os documentos necessários para a realização foram apresentados, mas não obteve resposta. A administração aponta apenas que "todos os blocos receberam orientações de segurança e aguarda a conclusão da apuração dos órgãos responsáveis."

A Equatorial Goiás diz, em nota, que Nero estaria levantando cabos de telefonia e "levantou além do necessário", atingindo fios de baixa tensão. "Qualquer intervenção na rede elétrica deve ser realizada exclusivamente pela concessionária ou por profissionais previamente autorizados, seguindo todas as normas de segurança estabelecidas", pontua. A concessionária alega ainda que esteve no local e foi verificado que a fiação estava na altura padrão exigida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A reportagem não conseguiu confirmar o trajeto exato que o trio fazia na data. A Secretaria de Estado da Retomada aponta que o bloco não estava previsto para chegar à Avenida 85, no trecho entre as avenidas T-11 e T-63, onde foi realizado o Circuito Folia Goiás 2025. Anteriormente, contudo, a reportagem havia mostrado que havia a previsão de que o Blokinho Aê se juntasse aos demais realizados durante o pré-carnaval, já na via. Em entrevista à CBN Goiânia, o titular da secretaria, César Moura, explicou que o bloco tinha a permissão para descer a avenida, mas que não havia programação para a chegada do mesmo ao evento.

A reportagem também mostrou na edição desta segunda-feira (24) que o Desfile Blokinho Aê 2025 teve o projeto inscrito no Programa Goyazes desclassificado pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC) por não ter apresentado plano de segurança para eventos de grande porte. Parecer do CEC do dia 31 de janeiro aponta que a empresa Have Fun Entretenimento Ltda havia solicitado R$ 300 mil por meio do programa estadual de incentivo à cultura, o que foi negado pela ausência do plano de segurança e outro ponto referente à gratuidade do ingresso.

Despedida

O corpo de Nero foi velado e enterrado nesta segunda-feira (24), no Cemitério Campo da Esperança, em Taguatinga (DF). O portal g1 do Distrito Federal registrou que ele residia na região administrativa e era técnico na empresa de trio elétrico. Ele deixa esposa e seis filhos. Nesta segunda, a reportagem também mostrou que a sobrinha da vítima definia o tio como "responsável" e "meticuloso" com o trabalho. "É difícil ver as pessoas colocando-o como irresponsável, como se ele estivesse fazendo aquilo de qualquer jeito, ou como se ele não tivesse noção do que estava fazendo. A gente está sofrendo muito. É inenarrável a dor da gente", disse.

Fiação atrapalhou bloco de rua no ano passado

No pré-carnaval de Goiânia no ano passado, outro bloco de rua também encontrou dificuldade para transitar pelas ruas da capital e não conseguiu finalizar o percurso. O motivo: árvores, fiação baixa e semáforos nos quais o veículo encostava. A reportagem mostrou à época, no início de fevereiro, que as intercorrências impediram que o grupo completasse a rota até a Avenida Mutirão por questões de segurança. Por isso, o público esperou em vão o show de Ara Ketu na avenida, durante a Liga dos Blocos.

Na ocasião, Thiago Carrijo, sócio do Blokinho Uai, explicou que o grupo se apresentou por alguns minutos no Setor Marista, onde ocorreu a concentração. Em seguida, o trio seguiria à Mutirão para o encontro com outros integrantes da Liga de Blocos. "Logo na saída, encontramos muita dificuldade em relação às árvores nas ruas, que precisariam ser podadas. Nosso trio ficou parado por alguns minutos por conta disso", disse.

Após resolver o problema com as questões, o trio começou a ter problemas com fiações baixas e com semáforos na Avenida 136. "Mesmo assim, conseguimos contornar e seguir com o trajeto até a Avenida 85", contou. Já na via, contudo, mais desafios. "O trio começou a encostar em fios de alta tensão e nos semáforos da via", elencou.

Além dos desafios físicos, a organização preferiu não completar a rota do bloco diante de novas dificuldades para passar pelo Carnaval dos Amigos, cuja organização é distinta da Liga dos Blocos. "Diante disso, prezando pela integridade física e segurança de todos os presentes, conversamos com a Polícia Militar e com a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) --renomeada como Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET) -- e decidimos permanecer na Avenida 85", complementou.

Geral

Siamesas unidas pelo abdômen morrem uma semana após nascerem em hospital de Goiânia

Nathaly e Rhadassa tiveram uma sequência de paradas cardíacas e não resistiram

Modificado em 22/02/2025, 21:30

Gemeas siamesas Nathaly e Rhadassa (Reprodução/Redes sociais)

Gemeas siamesas Nathaly e Rhadassa (Reprodução/Redes sociais)

As gêmeas siamesas que nasceram unidas pelo tronco e abdômen morreram na sexta-feira (21), uma semana após nascerem no Hospital Estadual da Mulher (Hemu), em Goiânia. Nathaly e Rhadassa tiveram uma sequência de paradas cardíacas e não resistiram. O médico Zacharias Calil, cirurgião pediátrico que acompanhou o caso, publicou uma nota de pesar.

Com profundo pesar, recebo a notícia do falecimento das pequenas Nathaly e Rhadassa. Desde o nascimento, enfrentaram desafios que fazem parte da complexidade dos casos de gêmeos siameses, e, apesar de todos os esformos, infelizmente não resistiram. Meu coração está com a família neste momento de dor. Que Deus conforte a todos", escreveu o médico.

Nascimento

As gêmeas eram filhas de Valdinéia Satil Camargo Buiarski, de 23 anos, que é de Rondônia e veio para Goiânia em busca de tratamento com Zacharias Calil, que referência na área. O parto, realizado no dia 13 de fevereiro, foi considerado delicado e o quadro clínico das irmãs piorou no dia 18.

Nathaly e Rhadassa na UTI (Reprodução/ Zacharias Calil)

Nathaly e Rhadassa na UTI (Reprodução/ Zacharias Calil)

Caso extremamente complexo

Apesar do caso de Valdinéia ser classificado como extremamente complexo, a mãe da jovem encarou a situação com gratidão devido as dificuldades para percorrer de um estado para o outro e encontrar tratamento de qualidade. Nas redes sociais, ela agradeceu a todos que acompanharam o caso e disse que as pequenas partiram "deixando um legado de amor e força".

Valdinéia Satil Camargo Buiarski, será mãe das gêmeas Nathaly e Rhadassa (Arquivo Pessoal/Rosiane da Paixão)

Valdinéia Satil Camargo Buiarski, será mãe das gêmeas Nathaly e Rhadassa (Arquivo Pessoal/Rosiane da Paixão)

Geral

Empresário e fundador do Colégio Delta morre após levar choque em fazenda

Sinomar sofreu um acidente elétrico em sua propriedade rural

Modificado em 14/01/2025, 14:48

Morre Sinomar Pereira de Freitas, fundador do Colégio Delta em Goiânia

Morre Sinomar Pereira de Freitas, fundador do Colégio Delta em Goiânia (Divulgação)

Morreu nesta segunda-feira (13), em sua fazenda Aguapé, no município de Mairipotaba, na região sul de Goiás, o empresário e produtor rural, Sinomar Pereira de Freitas. Ao lado da esposa, Elaine Magalhães, que morreu em 2020, ele fundou o Colégio Delta, em Goiânia em 1982.

Sinomar sofreu um acidente elétrico em sua propriedade rural. Ele era um reconhecido agropecuarista na região de Mairopotaba.

O empresário deixa seis filhos: Marcelo, Rodrigo, Leonardo, Gisele, Diego, João Paulo. Seu corpo será velado no cemitério Parque Memorial, na GO-020. A família ainda não tem informações do horário do sepultamento porque o corpo de Sinomar está sendo trasladado para Goiânia.

Em uma nota publicada na nas redes sociais da instituição, o Colégio Delta destacou a importância do trabalho de Sinomar, ressaltando que seu legado será eternamente lembrado. "Um homem que deixou um legado na educação, se dedicou e demonstrou comprometimento enquanto teve vida! Seu legado será carregado e transmitido por gerações e seguirá inspirando e transformando histórias através da educação", afirma a nota.